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Treinamento de voo: após anos numa gaiola, as aves não desenvolvem a musculatura ou perdem a capacidade de voar.
São poucas as aves que ficam residentes no Parque Nacional das Araucárias. Vivendo em liberdade, elas têm o padrão de se deslocar entre os municípios da região.
500
papagaios em 14 anos
A outra metade
não foi aprovada nas avalições e foi encaminhada para zoológicos, criadores e mantenedores de fauna
50%
foram soltos no
Parque Nacional das Araucárias
Dos papagaios-de-peito-roxo que passaram pelo Projeto Silvestres SC...
Quando as aves são soltas, começa o monitoramento. Entre as diversas técnicas, 
a que apresenta melhor resultado é a ciência cidadã, que engaja a comunidade para relatar os avistamentos das aves. 
4
Por dias, os papagaios ainda retornam ao viveiro buscando alimentação suplementar.
Quando os papagaios estão adaptados, 
o viveiro é aberto para que possam entrar e sair. 
3
Os papagaios recebem microchip e um colar com uma medalha numerada 
para identificação à distância.
2
Passam um período em um viveiro de ambientação para se habituarem aos sons, cheiros, ambiente e ao clima da floresta.
1
Uma vez aptos, os papagaios são levados para o Parque Nacional das Araucárias, localizado nas cidades de Passos Maia e Ponte Serrada.
ETAPAS DO PROCESSO: NO PARQUE
3
A reabilitação inclui sementes como o pinhão, para que possam reconhecê-lo e aprender a segurar com o pé os alimentos que depois encontrarão na natureza.
Os papagaios de cativeiro são acostumados com alimentos macios, como sementes de girassol. Então, ao longo do tempo, perdem a capacidade de romper alimentos mais duros.
Reabilitação comportamental: 
As aves aprendem a reconhecer e manipular os alimentos que encontrarão nas matas. 
Exames para garantir que as aves são saudáveis. Se não for o caso, toma-se as medidas cabíveis necessárias.
2
1
As aves são provenientes do tráfico ilegal, resgate e/ou transferidas de zoológicos, criadouros ou mantenedouros de fauna. 
Passam pelas seguintes fases:
Florianópolis
. recepção das aves
. exames clínicos
. reabilitação          comportamental
2
1
. adaptação
. soltura
. monitoramento
. educação ambiental
. projeto de geração de renda para comunidade  
Parque Nacional das Araucárias
O projeto Silvestres SC visa reabilitar, soltar e monitorar os papagaios-de-peito-roxo vítimas de ações humanas.
DE VOLTA À CASA VERDE
Podem fazer grandes deslocamentos até as áreas de alimentação. Comem em grandes grupos,
mas um indivíduo geralmente permanece de vigia no alto das árvores.
São barulhentos por natureza, mas quando se alimentam permanecem em silêncio
Após o nascimento, a nova família se junta a outras, formando grandes bandos na época em que as araucárias estão produzindo o pinhão.
AUMENTANDO O BANDO
O casal usa o mesmo oco de árvores a cada reprodução. Se a árvore cair ou for ocupada por outra espécie, o casal poderá não gerar filhotes até encontrar outro local seguro.
São 4 ovos, incubados por cerca de 30 dias
Enquanto
a fêmea
está chocando,
o macho a alimenta e permanece
em vigia
Necessitam de buracos ocos em troncos
de árvores 
O casal permanece junto no período de procriação, que ocorre entre setembro e janeiro.
CASAL E FILHOTES
Roxo
Distribuído pelo peito e em torno do pescoço
Acima do bico, em parte das asas e na cauda
30cm
Essas aves não possuem dimorfismo sexual, ou seja, não apresentam diferença física entre macho e fêmea.
CARACTERÍSTICAS
Em Santa Catarina, são encontrados nas matas
de araucárias
Fonte:  Vanessa Kanan, pesquisadora do Silvestres SC, www.institutofaunabrasil.org.br
Infografia: Ben Ami Scopinho
ben.scopinho@nsc.com.br
Vermelho
O papagaio-de-peito-roxo habita matas secas, pinheirais e orlas de capões, da Bahia ao Rio Grande do Sul, e com registros no Paraguai e Argentina.
DISTRIBUIÇÃO
Na região do atual Parque Nacional das Araucárias, em Santa Catarina, é onde o 
papagaio-de-peito-roxo ocorria naturalmente, mas foi extinto na década de 1980 por causa do desmatamento e retirada dos filhotes da natureza.
PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO
ETAPAS DO PROCESSO:
FLORIANÓPOLIS
É fundamental que as aves retornem saudáveis à natureza. Assim, há maiores chances de não desenvolver alguma doença e nem contaminar os animais que já estão na área de soltura. 
O estímulo parte de algo que elas não gostem, como um puçá. Assim, eles vão de um ponto a outro, desenvolvendo as condições físicas para voar.