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Os bugios colaboram com a regeneração das matas através da dispersão de sementes, por meio das fezes ou restos de alimentos que são jogados no solo.
INTERAÇÃO ECOLÓGICA
Emite forte vocalização para se comunicar com outros bandos para marcar ou defender território. O som
se propaga por quilômetros.
Roncador
Indivíduos com alta produção de testosterona liberam uma secreção com pigmentos alaranjados, o que torna os pelos avermelhados conforme os animais os esfregam. As fêmeas também podem produzir bastante testosterona e ficarem ruivinhas.
Suor vermelho
Pode ter cerca de 12 indivíduos, onde ambos os sexos podem migrar para outros grupos.
A fêmea dá à luz um filhote por gestação.
Grupo

Sob a barba fica
o osso hióide, responsável pela vocalização dos bugios. Esse osso
é bem grande nos machos, por isso a barba se destaca. Já o das fêmeas é menor e, assim sendo,
a barba é menor
e a vocalização também é
mais fraca.
Barba proeminente
Mão
do bugio
Mão humana

Por se locomover na copa de árvores, as mãos e pés possuem dedos bastante estendidos, o que facilita a locomoção e apreensão nos galhos.
Mãos e pés
4 a 7 kg
56 a 92 cm
Entre os primatas neotropicais, o gênero alouatta é o único onde ambos os sexos enxergam como os humanos.
Visão
À base de folhas, mas também se alimenta de flores, frutos e até caule e raízes. Possui preferência especial pelas lianas.
Dieta

Sustenta o peso e auxilia o animal a se pendurar, agarrar para locomoção
e aquisição
de alimento.

É uma espécie de primata com hábitos diurnos, de comportamento discreto e que vive em grupos no topo das copas das árvores.
ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS
8 indivíduos
em três solturas
42,7 km2
Parque Municipal
da Lagoa do Peri
9 indivíduos
em três solturas
57,55 km2
Parque Estadual
do Rio Vermelho
e Refúgio de Vida Silvestre Municipal Meiembipe

No primeiro semestre de 2024, o programa Silvestres SC planejou seis solturas de bugios em áreas de preservação da Ilha de Florianópolis.
NOVA CHANCE
Florianópolis

Em Misiones,
na Argentina, os bugios estão em situação crítica.
Cauda
O bugio habita
a porção leste
da Mata Atlântica, desde o rio Doce
no Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, além
da província
de Misiones,
na Argentina.
Fonte: Vanessa Kanan e Raiane Guidi, pesquisadoras do Silvestres SC, www.icmbio.gov.br
Infografia: Ben Ami Scopinho
Apoio Ilustrações: Aurora Ribas

DISTRIBUIÇÃO
O Alouatta guariba clamitans, popularmente conhecido como bugio-ruivo ou barbado, esteve extinto das matas da Ilha de Florianópolis (SC) por 260 anos.
O RETORNO DO BUGIO
