

Para manter a efervescência por mais tempo, abra sem estourar a rolha, servindo o espumante com a garrafa e taça inclinadas, com a temperatura entre 6oC e 8oC.

Com a borda levemente fechada, é considerada como a ideal, pois permite uma boa percepção dos aromas enquanto mantém a efervescência.
Tulipa
Alta e estreita, preserva as borbulhas, realçando o aroma e sabor. O formato alongado permite que as bolhas subam lentamente, criando uma apresentação visual atraente.
Flute




Primeira taça desenvolvida para o champagne, teve como molde o seio. O design amplo dispersa as bolhas rapidamente, reduzindo a experiência de degustação.
Coupé
A escolha da taça pode influenciar significativamente na experiência de degustação.
taça
Destaca a coloração da bebida, mas não proporciona proteção à luz.
Cor predominante, elimina entre
30% e 60% da incidência de luz.
É a mais eficiente, evitando até 90% da luz ambiente.
Transparente
Verde
Ambar

Com o vidro mais espesso para suportar a pressão do gás, a variedade nas cores protege a bebida
da luz solar em diferentes níveis.
a garrafa
gargalo
gaiola
Cortiça aglomerada para fora
da garrafa.
Cortiça natural em contato com o espumante.
A parte externa é moldada pela gaiola.
Cortiça aglomerada para fora da garrafa.


A rolha é feita tradicionalmente de cortiça, material retirado da casca do Sobreiro, árvore cultivada em países como Espanha e Portugal.
a rolha
Nos primórdios, com 150gr/l,
o espumante era extremamente doce.
3
3,1
a 8
8,1
a 15
15,1
a 20
20,1
a 60
150
extra
brut
nature
brut
seco
demi-
sec
doce

Foi no século seguinte, por volta de 1850, que o teor de açúcar foi reduzido para se adaptar ao gosto do mercado inglês.
PROPORÇÃO DE AÇÚCAR (gramas/litro)
É colocada
a rolha, a garrafa é lavada e rotulada.
É adicionado o licor de expedição, cuja quantidade varia
de acordo com o tipo de champagne.
bebida limpa
licor de expedição (açúcar)
gelo
remoção da borra
A garrafa é aberta e o resíduo cristalizado é expulso pela própria pressão interna na garrafa.
O gargalo, onde agora está depositado a borra, é congelado rapidamente.




2
Expulsão da borra congelada.
Dégorgement
borra acumulada
Então, ainda nos cavaletes,
por 15 dias, as garrafas vão sendo inclinadas progressivamente,
até ficar em 900.


As garrafas são colocadas em cavaletes, onde descansam de dois a três dias, quase na horizontal.
1
Transfere a borra para o gargalo da garrafa.
remuage
Foi no século XVIII que Nicole Ponsardin, viúva de Felipe Clicquot, encontrou uma solução para a inconveniente borra.
UM SÉCULO DEPOIS...

Apesar dos problemas, o processo de dupla fermentação foi conquistando fama, continuou sendo aprimorado
e passou a ser copiado mundo afora.
um método tradicional
Optou-se em condicionar as garrafas em adegas subterrâneas no solo calcário de Champagne para manter a temperatura estável. O objetivo era as garrafas não explodirem com tanta frequência.
Mesmo com tais cuidados, dependendo da safra, entre 20% e 90% do vinho engarrafado explodia. Diante de tanto prejuízo, Pérignon sempre quis evitar a segunda fermentação.
Além disso, os vinhos ficavam turvos devido
à borra que
se formava com a morte
das leveduras
na segunda fermentação.
INSTABILIDADE II
Nas caves, era comum o uso de capacete e roupas mais resistentes para evitar cortes devido aos estilhaços das garrafas que explodiam.
Mas o vidro não era resistente e as garrafas explodiam devido à pressão gerada pelo gás.
Nova fermentação
Assim, optou-se em uma segunda fermentação, agora dentro de garrafas. O resultado foi uma bebida cheia de borbulhas geradas pelo gás carbônico.

Nos barris, isso não era um problema. Mas o exigente
Dom Pérignon alegava que os vinhos perdiam os aromas se não fossem engarrafados com antecedência.

Os vinhos da região tendiam a parar de fermentar com a chegada do frio no outono, para recomeçar a fermentação somente na primavera.
INSTABILIDADE I
O ESPECIALISTA
No século XVII, Dom Pierre Pérignon, monge beneditino e tesoureiro da abadia, também tinha como funções o controle das vinhas e vinhos.
Foi na abadia de Hautvillers, em Champagne, que se desenvolveu o método tradicional de produção da bebida, que posteriormente passou a ser copiado por outras nações.
origem
O registro histórico mais antigo
do espumante é do ano de 1531, na abadia beneditina de Saint-Hilaire, em Limoux (Languedoc).
LIMOUX
No século XVII, os vinhos preferidos pela corte eram os tintos borgonheses da região
do Beaune.
beaune
Paris
FRANÇA
Os vinhos tintos produzidos não eram páreos para os da concorrência, mas Champagne esforçava-se para produzir um
branco de alto nível.
Champagne
NA FRANÇA


Fonte: Silnei Alberto Furlani, sócio e enólogo da Vinícola San Michele, www.wine.com.br
e revistaadega.uol.com.br
Infografia: Ben Ami Scopinho
ben.scopinho@nsc.com.br
É o vinho branco efervescente, com gás carbônico. A origem data de 1693, e o nome está diretamente relacionado à região da Champagne, na França. Os vinhos elaborados fora desta localidade são denominados Espumantes.
CHAMPAGNE



Taça de vinho branco,
mas ressalta os aromas e não prejudica as borbulhas.
Chardonnay