Rubrica "1 objeto 1 minuto" - objetos 2023
mmpnf48
Created on November 28, 2023
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Transcript
fevereiro | cântaro
Designação: Cântaro N. Inventário: MMPNF/2001/2181 Medidas: Altura: 340mm Diâmetro da base: 140mm Diâmetro da boca: 85mm Materiais: folha-de-flandres - folha de ferro estanhado Descrição: Cântaro em metal, constituído por um corpo bicónico, gargalo cilíndrico e asa lateral. A base era revestida com pequenas tábuas de madeira das quais não resta nenhuma. Era utilizado para transporte e venda de leite porta a porta como era habitual até aos meados do século XX, quando o leite era adquirido diretamente na casa do agricultor ou às leiteiras nos meios urbanos.
março | painel votivo
Designação: Painel votivo N. Inventário: MMPNF/1993/7936 Medidas: Comprimento: 682m Largura: 474mm Espessura: 35mm Materiais: madeira policroma Descrição: Painel votivo ou ex-voto, assim designado popularmente, vem do latim "por força da promessa de um voto", trata-se de um objeto com intenção votiva, religiosa. Servem como promessa ou em agradecimento de uma graça alcançada. Misto de devoção, fé e também de manifestação artística, de arte popular. Painel votivo dedicado à Senhora das Neves apresenta à esquerda Maria Joana enferma deitada na cama, no lado direito aparece novamente Maria Joana com quatro crianças à sua esquerda (possivelmente os seus filhos), todos estão prostrados a rezar, perante a Nossa Senhora das Neves (que aparece coroada, ostentando um manto azul, elevada sobre uma nuvem, com o braço direito esticado como que a conceder o pedido). Na parte inferior, sobre fundo amarelo, destaca-se a seguinte inscrição: "M. Q. Fes N. Snrª das Neves Agui teria / Mª Ianna Mª ME de Ant. Alves da Freg.ª de S. Mamede de/Canelas estando com huma enfermidade grande balendo-se da D.ª Snr.ª logo se achv Sam". Bibliografia: Coelho, Ferreira (1987) - "Ex-voto. Painéis Gratulatórios Penafidelenses" Temas Penafidelenses, Vol. II, Penafiel. No cadastro antigo do museu surge referido como "quadro em madeira – votivo Séc. XVIII", sem qualquer indicação quanto à proveniência.
novembro | alambique
Designação: Alambique N. Inventário: MMPNF/1998/1854 Medidas: Altura: 2180mm Diâmetro: 900mm Largura: 950mm Materiais: Cobre Descrição: Alambique em cobre, formado por cinco elementos. Na parte inferior, a caldeira com formato esférico, que apresenta na parte de baixo uma saída cilíndrica para esgoto. No topo apresenta três pegas dispostas na horizontal e termina com pescoço cilíndrico que encaixa na coluna. A coluna é formada por dois elementos cilíndricos que apresentam o fundo perfurado e duas pegas verticais. O capacete semiesférico, encaixa no topo da coluna, e no topo deste apresenta uma pega e ao centro o tubo de refrigeração que liga à serpentina, tubo metálico retorcido em hélice. Este alambique era usado para o fabrico de aguardente vínica ou de bagaço.
dezembro | candeeiro de azeite
Designação: Candeeiro de azeite N. Inventário: MMPNF/1993/470 Medidas: Altura: 440mm Largura: 135mm Diâmetro: 120mm Materiais: latão Descrição: Candeeiro de azeite, em latão amarelo, com três bicos com bocais. Apresenta base circular e orla periférica moldurada em ressalto, do centro emerge a haste, com extremidades molduradas, encimada por pega em argola formada por duas volutas. O depósito tem forma esférica muito achatada e tampa ou cobertura de formato tendencialmente cónica, acentuadamente moldurada. Na parte superior está suspenso o porta-acessórios, composto por: balde; espevitador (pinça) que serve para ir puxando o pavio para fora, à medida que vai se queimando e para retirar os seus restos, que se colocam no balde; apagador, para apagar a chama; e o morranzeiro que é encurvado e termina de forma bífida, para se ajustar aos bicos, servindo para empurrar o pavio para o seu interior. O quebra-luz ou reflector está suspenso por cima do porta-acessórios e é composto por uma peça encurvada, em forma de gancho e uma chapa com formato piriforme. Na parte inferior ao depósito apresenta a chave que permite regular a altura do depósito. Este tipo de candeeiro era usado para iluminação e para velar os mortos, sendo neste último caso, usado em pares a ladear o crucifixo quanto os velórios decorriam em casa particular, quando estes passaram a ser realizados nas igrejas esse uso foi-se perdendo.
julho | óculos de aviador
Designação: Óculos de aviador N. Inventário: MMPNF/2020/14629 Medidas: Comprimento: 175mm Largura: 60mm Profundidade: 37mm Materiais: vidro, metal, algodão, elástico, fibra sintética Descrição: Óculos de aviador de vidro transparente, contornado por aros metálicos, guarnecidos com malha de algodão castanho, rematada por pelo tipo carpélio castanho, correspondendo à parte em contato com o rosto. Ajusta atrás com tira elástica castanha, aselha e ilhós metálicos.
agosto | caixa registadora
Designação: Caixa Registadora N. Inventário: MMPNF/2022/15867 Medidas: Altura: 350mm Largura: 400mm Profundidade: 370mm Materiais: Metal, madeira e plástico Descrição: Dispositivo mecânico, da marca “RIV”, produzida em Itália usado em estabelecimentos comerciais para calcular e registar transações comerciais de venda de produtos. Na parte superior, em metal, apresenta o mecanismo de seleção dos números através de alavancas, na parte imediatamente inferior apresenta mostruário com a indicação dos números selecionados. Na parte traseira apresenta um mostruário idêntico, com a mesma informação para o cliente. No lado direito apresenta a ranhura para a saída da fita de papel com o recibo para o consumidor e, por baixo desta, uma etiqueta, metálica, com a marca e o número de série “9680204001/50/ RIV 1070819603”. Na lateral esquerda apresenta a fechadura, que permite a abertura da gaveta e o acesso para colocação da bobine de papel. No lado aposto apresenta a manivela para a realização das operações e abertura da gaveta. A parte inferior, em madeira, dispõe de uma caixa com gaveta dividida em compartimentos para o dinheiro (para facilitar a realização do troco), que por segurança, só abre após o registo da venda ou com chave.
abril | relógio
junho | faqueiro de brincar
Designação: Faqueiro de brincar N. Inventário: MMPNF/1997/1791 Medidas: Comprimento: 160mm Largura: 95mm Altura: 72mm Materiais: Cartão, papel, alumínio Descrição: Faqueiro de brincar composto por estojo, em cartão amarelo, revestido com o mesmo material e com papel castanho relevado, imitando pele de crocodilo, no exterior. No interior apresenta quatro tabuleiros com talheres de alumínio, em miniatura: o primeiro é constituído pela concha da sopa, espátula de servir bolos, e duas colheres escumadeiras; o segundo por doze facas; o terceiro tabuleiro doze garfos e o quarto doze colheres. Cada talher ostenta decoração designada por “Pérola”, que consiste num rebordo ao longo de toda a extremidade do cabo preenchido com as ditas “pérolas” – semiesferas salientes, o cabo termina em ogiva. Os talheres apresentam o símbolo da marca, um trevo e a indicação do material: “ALUMINIUM”, e junto ao cabo a indicação do país de fabrico: “GERMANY”. Nas facas as referidas inscrições estão presentes na lâmina e nos restantes talheres na parte traseira do cabo. A base do estojo ostenta uma etiqueta com a seguinte inscrição: “GRANDE/ BAZAR DO PORTO/[agjh5.30] S.TA CATARINA/192”, fazendo referência ao estabelecimento onde este objeto era comercializado. “(…) os talheres de alumínio em miniatura - colher, garfo e faca - que se vendiam, pelo menos desde a década de cinquenta, para as crianças brincarem às casinhas. Replicam modelos conhecidos, embora o hábito de comer usando as três peças fosse apanágio apenas de alguns grupos sociais. Os exemplares a que tivemos acesso (falta a faca, mas existia) têm a decoração Pérola e eram obtidos por estampagem, nas unidades industriais que se dedicavam à louça de alumínio.” In SOEIRO, Teresa (Coord.) – A indústria do alumínio no concelho de Penafiel, Penafiel: Museu Municipal de Penafiel, 2020, (Caderno do Museu n.º 16/17), p. 116.
setembro | carteira escolar
Designação: Carteira escolar N. Inventário: MMPNF/1993/1409 Medidas: Altura: 710mm Largura: 1085mm Comprimento: 780mm Materiais: Madeira, metal Descrição: Carteira escolar, modelo semelhante ao desenhado em 1943 pelo Arq. Alberto Silva Bessa, da antiga Direção dos Monumentos Nacionais do Norte [1], integrava o mobiliário tradicional da escola primária, dos meados do séc. XX, em pleno Estado Novo. Em madeira, com dois lugares, tampo fixo e ligeiramente inclinado, com dois encaixes para colocação das penas e duas aberturas para a colocação dos tinteiros (que seriam de porcelana ou de vidro) de cada aluno. Por baixo do tampo existe uma prateleira para guardar o material escolar. O banco é fixo à carteira, e apresenta encosto. [1] MENDES, Agostinha Maria Ferreira Madureira - A Construção do Parque Escolar do Ensino Primário na cidade de Portalegre, Uma perspetiva através dos documentos locais. Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, edição policopiada, 2008, p. 105.
outubro | prato
Designação: Prato N. Inventário: MMPNF/2022/15205 Medidas: Altura: 46 mm Diâmetro: 280 mm Largura (com as asas): 295 mm Materiais: cerâmica (barro) Proveniência: Castro de Monte Mozinho, sepultura n.º 21 da necrópole de incineração escavada em 2004. Descrição: Prato de barro com asas salientes e muita fuligem na parede exterior, aspeto que denuncia a sua utilização à fogueira na confeção de alimentos. Simultaneamente, este recipiente podia ser utilizado como prateira, para servir as refeições. A sua última função, contudo, foi integrar o espólio funerário de uma sepultura de incineração de época romana no Castro de Monte Mozinho. Do mesmo enterramento faziam parte outros objetos: um jarro trilobado, mais dois pratos, um também muito queimado e outro com engobe vermelho, um jarro, um copo e uma taça de imitação de sigilata, cronologicamente atribuíveis ao final do século I. O cemitério romano que este prato integrava foi descoberto em 2004, durante a construção do Centro Interpretativo do Castro de Monte Mozinho e, nessa ocasião, alvo de escavação de emergência, que teve a colaboração de vários arqueólogos e estudantes de arqueologia. O estudo do contexto e espólio funerário foi publicado em 2008, pela então diretora científica do Castro de Monte Mozinho, Teresa Pires de Carvalho, na OPPIDUM, revista de Arqueologia, História e Património editada pela Câmara Municipal de Lousada. Este prato estava fragmentado quando foi recolhido e integrou o acervo arqueológico do Museu Municipal, tendo sido necessário proceder à sua limpeza para posterior estudo e eventual colagem que, neste caso, foi realizada pelo técnico Pedro Mendes, estagiário da licenciatura em Gestão do Património, da Escola Superior de Educação do Porto, em 2022.
maio | prato
Designação: Prato N. Inventário: MMPNF/1993/501 Medidas: Altura: 27mm Diâmetro: 180mm Materiais: Faiança Descrição: Prato circular de aba lisa levemente inclinada. Produzida em faiança com decoração policroma sobre fundo branco que combina estampagem e pintura manual. No centro apresenta figuração de galo em cores ocre, amarela e verde, sobre chão verde. A contornar o centro dois filetes, a preto. A aba é decorada com cercadura composta por triângulos com outro no interior.
1 objeto | 1 minuto
CONTACTOS
Rua do Paço, s/n4560 - 485 Penafiel +351 255 712 760 museu.penafiel@cm-penafiel.pt www.museudepenafiel.com
janeiro | raspadeira
Designação: Raspadeira N. Inventário: MMPNF/2021/10456 Medidas: Largura: 20mm Comprimento: 20mm Espessura: 10mm Material: Quartzo Descrição: Instrumento de morfologia tendencialmente circular talhado sobre lasca de quartzo local, com zona funcional definida por retoque oblíquo, possivelmente obtido por pressão com punção orgânico. O bordo apresenta desgaste acentuado, facto que revela uma utilização reiterada do objeto. Pela forma e tamanho aproximados a uma unha, designa-se este tipo particular de ferramenta como “raspadeira unguiforme”. Eram geralmente talhadas sobre quartzo ou sílex, encabadas ou usadas diretamente com a mão para raspar essencialmente osso, madeira ou peles. Tendo sido descoberta sem contexto estratigráfico durante a atualização da Carta do Património Municipal em 2021, não lhe é possível atribuir uma data precisa, embora a proximidade da necrópole megalítica da Brenha permita um enquadramento cronológico genérico (entre o Neolítico e o Calcolítico), no contexto de eventual exploração sazonal do território montanhoso envolvente. IIIº ao Vº milénio a. C. Local: Carvalhos, Croca - Penafiel
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Designação: Relógio N. Inventário: MMPNF/2022/15866 Medidas: Diâmetro: 384m Profundidade: 115mm Materiais: madeira, metal Descrição: Relógio de parede de caixa circular, com numeração árabe e ponteiros em metal. A parte inferior da caixa apresenta uma abertura para acesso ao mecanismo. A porta desta abertura apresenta pintado a dourado, na parte exterior: “A BOA REGULADORA/ FAMALICÃO”. Na parte interna da porta apresenta uma etiqueta verde colada, com o seguinte texto, a letras azuis: “RELOJOARIA FEIJÓ/ PENAFIEL” e a indicação manuscrita: “25-11-944” relativa ao local e data de aquisição. Na parte traseira apresenta duas etiquetas coladas, uma na parte superior, com letras azuis: “TAVIRA/ N. 111”, relativa à marca e ao número de série; e na da parte inferior com letras a preto, informação relativa ao ano de fabrico, à fábrica e às instruções: “27. OUT. 1944”/ “1944/ BOA REGULADORA/ FÁBRICA DE RELÓGIOS/ FUNDADA EM 1892/ J.CARVALHO & IRMÃO. L.DA/ VILA NOVA DE FAMALICÃO/ TELEFONE, 37/ (NOME REGISTADO) (SISTEMAS PRIVILEGIADOS) / PREMIADA COM MEDALHA D’OURO E DIPLOMAS DE HONRA NAS EXPO-/SIÇÕES A QUE TEM CONCORRIDO EM PORTUGAL, BRASIL E ESPANHA/ Os relógios desta fabrica não estão sujeitos, pela sua/ construção, a trocar as horas pois acertam o bater das panca-/ das, automaticamente./ Para os acertar, pode andar-se com o ponteiro grande para qualquer lado, não sendo preciso esperar o bater de todas as horas, para os deixar certos./ INSTRUÇÕES/ Desprender a suspensão com o máximo cuidado e pen-/durar a pêndula no gancho da mesma./ Dar corda até ao enrolamento total da mola, todos os/ 8 dias./ O relógio deve ficar nivelado de maneira que a pancada de escape fique certa./ REGULAMENTO/ Antes de pendurar a pêndula verificar que a lentilha/ esteja bem encostada às porcas de afinação./ Se o relógio se atrasa, sobem-se as porcas, e adiantan-/do-se fazem-se descer, firmando-as bem uma contra a outra”. Este relógio encontrava-se em uso receção do Museu Municipal de Penafiel, nas instalações da rua Conde Ferreira.
Designação: Carteira escolar N. Inventário: MMPNF/1993/1409 Medidas: Altura: 710mm Largura: 1085mm Comprimento: 780mm Materiais: Madeira, metal Descrição: Carteira escolar, modelo semelhante ao desenhado em 1943 pelo Arq. Alberto Silva Bessa, da antiga Direção dos Monumentos Nacionais do Norte [1], integrava o mobiliário tradicional da escola primária, dos meados do séc. XX, em pleno Estado Novo. Em madeira, com dois lugares, tampo fixo e ligeiramente inclinado, com dois encaixes para colocação das penas e duas aberturas para a colocação dos tinteiros (que seriam de porcelana ou de vidro) de cada aluno. Por baixo do tampo existe uma prateleira para guardar o material escolar. O banco é fixo à carteira, e apresenta encosto. [1] MENDES, Agostinha Maria Ferreira Madureira - A Construção do Parque Escolar do Ensino Primário na cidade de Portalegre, Uma perspetiva através dos documentos locais. Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, edição policopiada, 2008, p. 105