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Escrita criativa

Transcript

No âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, os alunos leram alguns textos do livro "O vício dos livros, de Afonso Cruz". Foi proposto que cada aluno elaborasse um texto de opinião sobre os livros e/ou a leitura, como o autor fez neste livro.O resultado pode ser visto nesta imagem interativa.

Escrita criativa

8.º B - disciplina de português

Agrupamento de Escolas André Soares

Redes sociais, inimigas dos livros? Na minha opinião, as redes sociais não são de todo inimigas dos leitores. Penso que, se as pessoas gerirem bem o seu tempo, conseguem ler e estar nas redes sociais, por exemplo, à noite antes de ir dormir, podem disponibilizar um pouco de tempo para a leitura, nem que seja cinco páginas por noite assim, no final de alguns dias, já terminaram de ler o livro. Claro que, às vezes, não é só ter tempo para ler, é também ter interesse pelo que estamos a ler, pois estar a ler por ler só para agradar aos outros não vale a pena. Eu acho que os livros foram criados para ensinar as pessoas, daí ser tão importante lê-los. Matilde Branco nº23 8ºB

Redes sociais, inimigas dos livros? Hoje em dia, as redes sociais são usadas em todo o mundo, nas mais diversas situações. Algumas pessoas deixam os livros para segundo plano, de parte, mesmo sendo uma fonte de conhecimento e aprendizagem muito eficaz. Mas então, as redes sociais são inimigas dos livros? Na minha opinião, quem gosta de ler não vai parar só porque as novas tecnologias são uma tentação. Ler continua a ser muito importante tanto para crianças, como para adultos ou idosos. Embora as redes sociais sejam mais usadas atualmente, não significa que os livros já não se leiam. Em escolas, empresas, bibliotecas, cafés, restaurantes, em todo o lado, há sempre alguém com livros, que gosta de ler, que passa mais tempo com um livro na mão do que com um telemóvel. Se isso é mau? Não! Significa que as pessoas ainda amam ler e interagir com os livros. Em todo o mundo há pessoas com ideias e gostos diferentes. Esta é a minha opinião: não, as redes sociais não são inimigas dos livros. Diana Rebelo, nº11, 8ºB

Redes Sociais, Inimigas dos Livros? No mundo atual em que vivemos, o aparecimento da internet, das redes sociais e das aplicações fez com que a maneira como comunicamos se tornasse mais rápida, prática e eficiente. Mas será que a internet só apresenta benefícios? É bastante evidente a forma de como os jovens de hoje em dia estão viciados nas redes sociais, deixando de parte tarefas que deviam ser prioritárias como o estudo escolar e a leitura de livros. Na minha opinião, a invenção das redes sociais foi algo que revolucionará o mundo para sempre, pois aumentam a possibilidade dos relacionamentos interpessoais, facilitam o acesso a informação e permitem a fuga da nossa rotina diária, a distração e o lazer. Porém, apesar dos benefícios, as redes sociais apresentam desvantagens como a perda de concentração, a dependência e, consequentemente, podem ter um impacto negativo na nossa saúde mental. Apesar de tudo, penso que todo o individuo que pretenda ser culto ou ter conhecimento em várias áreas, consegue arranjar tempo para concretizar todas as tarefas prioritárias e ainda utilizar as redes sociais. Gabriela Andrade nº15 8ºB

“Era uma voz…” ou “Era uma vez…”? A pequena junção de palavrinhas mágicas que ouvimos ao longo da nossa vida! Lembro-me de ler os livros de princesas, de dinossauros e ficar completamente perdida a imaginar os personagens, os cenários ou até mesmo a imaginar que eu própria fazia parte da história. Mas os meus momentos favoritos foram aqueles em a minha mãe falava sobre a sua infância, a juventude ou até mesmo sobre alguns momentos recentes. Lembro-me de ficar a ouvir aquela voz e a imaginar tudo o que a mesma dizia, a pensar se algum dia eu poderia sentir as mesma emoções que aquela voz mágica transmitia ao contar e recontar peripécias, histórias, umas reais, outras imaginárias…. A minha avó contava-me contos clássicos para eu adormecer, adormecer a ouvir aquela voz era a melhor sensação! Quando chegava à escola, era a minha vez de recontar essas histórias… Para mim, o “Era uma vez” tornou-se num “Era uma voz”. Sara Miranda, 8º B

“Era uma voz” A Joana cresceu rodeada de livros, dos mais complexos aos mais simples, a sua mãe fê-la apaixonar-se pela a leitura! Quando Joana era mais nova, a sua mãe contava-lhe histórias todas as noites, mas ela não entendia o facto de todas as histórias começavam com “Era uma vez…”. Ela achava ridículo, para ela devia começar-se por “Era uma voz…”, pois as histórias eram sempre lidas com uma voz doce, amigável e carinhosa. O sonho dela era que existissem livros que começassem com “Era uma voz…”. Então, implorou à mãe para irem a uma biblioteca procurar livros que começassem como ela queria. Deu voltas e voltas e nada. Joana pediu para irem a outra biblioteca, mas a mãe que não valia a pena, seria uma perda de tempo. O tempo foi passando, Joana cresceu sem nunca encontrar um livro cuja história começasse com “Era uma voz…”. Até que ela pensou- e se eu mesma o criasse? Contou a ideia à mãe que a adorou. Então, Joana, empenhada escreveu, escreveu e escreve. Quando finalmente terminou, o seu livro foi lançado e, felizmente, foi um sucesso! Erica Malho, nº12, 8ºB