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Aos oito anos, a Juçara tem o palmito adequado para o consumo. Para retirá-lo, corta-se o caule 
e sacrifica-se a árvore toda.
Palmito
coquinho
Semeando
invólucro das flores
Infografia: Ben Ami Scopinho
ben.scopinho@nsc.com.br
Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina
3m entre as árvores
A juçara possui três a quatro vezes mais o antioxidante antocianina que o açaí do Norte,  A antocianina age defendendo o corpo contra a ação dos radicais livres.
A polpa pode ser vendida pura ou processada com a mistura tradicional 
de banana e guaraná.
No máximo até 
um dia depois, 
elas são levadas para a despolpadeira.
A polpa fica só na camada superficial
Após a colheita,  separa-se as bagas maduras. Verde não pode, pois amarga o suco.
O sabiá adora o açaí, 
e as sementes
em meio às fezes 
gerarão novas palmeiras.
Quando está bem roxa e brilhando
a fruta está madura.
As mudas preferem áreas de sombras durante os dois primeiros anos.
Infância
A frutificação começa a partir do sexto ano, e a produção continua por cerca de duas décadas. Pode-se ter até 1 mil plantas por hectare.
Adulta
O período de colheita vai de fevereiro a agosto. Só se colhe em dias de sol, pois a polpa 
estraga com a umidade.
COLHEITA
20m
14m
Juçara
Euterpe edulis
um único caule
Açaí do Norte
Euterpe oleracea
de 6 a 8 caules
A palmeira juçara já cobriu um terço do território catarinense. Cobiçada até há pouco tempo por causa do palmito, 
hoje está ameaçada de extinção.
Frutos
Diferente do Pará, onde 
os coletores escalam o açaizeiro para colher os cachos, por aqui se usa uma foice 
com 15 metros 
de cabo, feita em alumínio.
Cada árvore produz cerca de 5 kg por ano. 
flores
O tucano contribui para a proliferação da Juçara
Foice
JUÇARA
Dá um fruto de igual sabor, cor e tamanho em relação ao açaí da Amazônia, vendido em tigelas generosas com banana e guaraná.  
Palmeira da fartura