Composição Fotográfica - Inês Belo Gomes
Inês Belo Gomes
Created on June 26, 2023
More creations to inspire you
STAGE2- LEVEL1-MISSION 2: ANIMATION
Presentation
TANGRAM PRESENTATION
Presentation
VALENTINE'S DAY PRESENTATION
Presentation
HUMAN RIGHTS
Presentation
LIBRARIES LIBRARIANS
Presentation
IAU@HLPF2019
Presentation
SPRING IN THE FOREST 2
Presentation
Transcript
iNÊS bELO goMES
Principais Regras e Técnicas
Composição Fotográfica
Indíce
Equilíbrio & simetria
Regra dos Terços
ESPAÇO NEGATIVO
REGRA DAS METADES
FRAMING / MOLDURAS NATURAIS
ponto de fuga
Linhas Orientadoras
Proporção Áurea
READ MORE
rEGRA DOS TERÇOS
READ MORE
Proporção Áurea
READ MORE
READ MORE
Linhas Orientadoras
READ MORE
Ponto de Fuga
READ MORE
Equilíbrio & siMETRIA
READ MORE
Framing / Molduras naturais
READ MORE
Regra das metades
READ MORE
Espaço negativo
Lorem ipsum dolor
Consectetur adipiscing elit
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua.Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore.Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do.
- Lorem ipsum dolor sit amet.
- Consectetur adipiscing elit.
- Sed do eiusmod tempor incididunt ut.
- Labore et dolore magna aliqua.
A segunda imagem recorre a elementos do mundo natural para obter a sensação de que a fotografia se divide em duas metades. É particularmente interessante que o fotógrafo o tenha feito ao fotografar submersamente uma das porções da imagem, sendo a linha de água o elemento que cria a distinção entre as duas partes.
Regra das Metades
A Regra das Metades pressupõe que a imagem seja dividida a partir de uma linha criada pelos elementos da fotografia. A primeira imagem apresentada representa o Coliseu de Roma justaposto ao céu. As linhas arquitectónicas do Coliseu facilitam a tomada da fotografia e a separação da imagem em metades. Em termos de melhorias possíveis, teria apenas alargado a porção do céu para se enquadrar mais simetricamente com a do Coliseu.
A segunda fotografia comunga das mesmas premissas que a primeira. Mas ao contrário da última, esta é algo mais desafiante: no sentido que o espaço negativo é composto por uma imagem em pano de fundo, com cores vivas e formas discerníveis. Ao contrário da crença de que o espaço negativo necessita estar realmente vazio, esta fotografia demonstra que, ao esbater-se um fundo pleno de informação, conseguimos obter a mesma dicotomia entre espaço negativo/espaço positivo explanada na primeira imagem.
Espaço Negativo
Na premissa do Espaço Negativo, há sempre que existir um Espaço Positivo. No caso da fotografia, o espaço negativo serve para rodear o assunto principal da narrativa, portanto, o espaço positivo. O espaço negativo trata-se de um "vazio" ou de uma "área neutra" que, compondo a maior parte da imagem, faz sobressair o espaço positivo/assunto principal da fotografia.A primeira fotografia apresentada representa uma figura humana em andamento. Como podemos verificar, o espaço negativo, apesar de ocupar uma porção maior da imagem, não consegue subsumir o espaço positivo: sobressai-o.
A primeira imagem joga muito literalmente com os conceitos, onde a figura humana se equilibra numa rocha, ao mesmo tempo que a água em baixo serve de espelho e reflecte em simetria a imagem de cima. A segunda imagem, arquitéctónica, sugere essa procura pela simetria em todas as coisas. Ao espelhar-se a imagem, encontramos beleza num edifício que, se analisado mais ao pormenor, sugere um desenho mais brutalista. Em termos de equilíbrio, percebemo-lo na relação visual entre o peso do edifício e a leveza do céu em panorama.
Equilíbrio & Simetria
As duas imagens apresentadas trabalham tanto a regra do Equilíbrio como a da Simetria. O Equilíbrio é uma prática almejada em todos os trabalhos fotográficos, por trazer coesão e agradabilidade à imagem. Já, a Simetria, acontece quando as partes de um todo se repetem. Aliás, há uma busca humana pela procura de simetria nas coisas, já que a simetria é propaladora de um ideal de beleza (diz-se, por exemplo, que uma face simétrica é mais bela do que aquela que não o é). Ao trabalharem em conjunto, Equilíbrio & Simetria propiciam imagens mais agradáveis ao olhar.
Já, na segunda imagem, o ponto de fuga é perfeitamente discernível devido ao efeito de longa exposição. As linhas deixadas em foco pelas luzes do trânsito permite-nos perceber que o ponto de fuga se encaminha para a secção direita da fotografia. De facto, o olhar do espectador é inadvertidamente guiado narrativamente por essas linhas.
Ponto de Fuga
O Ponto de Fuga é utilizado em várias áreas artísticas, como na pintura, no desenho ou na fotografia, para criar a sensação de profundidade através da captação de linhas paralelas. Adiciona tridimensionalidade às imagens e guia o olhar do espectador para um ponto, ou pontos, específicos.Na primeira fotografia apresentada, a imagem parece sugerir a existência de dois pontos de fuga imaginários a partir do prédio ao centro, em direção às ruas adjacentes.
A segunda imagem, de uma paisagem, apropria-se da sinuosidade do rio enquanto linha orientadora, para encaminhar o olhar para as montanhas ao fundo. Esta fotografia é interessante para reiterar a ideia de que, nem sempre, temos de pensar as linhas orientadoras numa perspectiva totalmente linear e/ou escorreita.
Linhas Orientadoras
A regra das Linhas Orientadoras é utilizada para encaminhar o olhar do espectador para um lugar específico. Diferentes tipos de linhas, tais como as diagonais, as horizontais ou as verticais, entre outras, conseguem criar diferentes efeitos na composição.A primeira imagem apresentada representa dois prédios, altos e direitos, confluindo no espaço. As linhas orientadoras conferem-lhes uma sensação de força, de verticalidade e de profundidade.
De maneira proposital, ou não, as janelas do terraço da Casa Milá são um bom exemplo de como se pode enquadrar uma fotografia a partir dos preceitos da regra do Framing.Acontece o mesmo com a segunda fotografia, que representa um jardim tradicional japonês enquadrado por duas portas de papel de arroz (Shoji). Aliás, tanto a janela da Casa Milá como as portas de papel de arroz cumprem o propósito de enquadrar uma porção de cenário e de destacar aquilo que deve ser realmente visto.
Framing / Molduras Naturais
A primeira fotografia foi tirada pelo seu autor a partir do terraço da Casa Milá/La Pedrera, em Barcelona. Antoni Gaudí (1852-1926), o famoso arquitecto que desenhou a Casa Milá, também o santuário da Sagrada Familia, projectou o terraço do primeiro edifício com duas janelas: uma, emoldurando a Sagrada Família (como se pode discernir pela imagem) e, a outra, emoldurando a igreja de Tibidabo. A premissa de Gaudí era a de criar e de salientar uma conexão visual entre a Casa Milá e os outros dois edifícios, que dominaram a paisagem de Barcelona durante o tempo de vida do arquitecto.
Regra dos Terços
A Regra dos Terços é a regra básica para trazer harmonia às imagens fotográficas, através da utilização de uma grelha imaginária formada por nove quadrados, onde se posiciona nos pontos de cruzamento o assunto que se quer destacar. Esta forma de composição descentralizada permite obter imagens equilibradas e estitacemente apelativas.A primeira imagem apresentada, onde está representada uma criança, foge aos parâmetros da Regra dos Terços. Segundo os preceitos desta regra, quando existe um retrato (sem outro ponto de interesse na fotografia em questão), a figura humana deve estar sempre destacada nos pontos superiores da grelha.
Não é o que acontece neste exemplo, onde o retrato está posicionado nos pontos inferiores. Todavia, continua a ser uma fotografia bem conseguida e equilibrada, provando-se que, por vezes, as regras não têm de ser sempre "levadas à letra".A segunda imagem está completamente dentro dos preceitos da Regra dos Terços. Com dois pontos de interesse na imagem, a fotografia equilibra a narrativa ao descentralizar o cenário e a dar enfoque aos dois elementos (o forno e a figura humana).
A primeira imagem é do fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004), com extenso trabalho balizado no quotidiano. Várias fotografias de Cartier-Bresson trabalham a Proporção Áurea.A segunda imagem, bastante semelhante à primeira, representa a escadaria em espiral de um edifício. As duas imagens remetem às espirais das conchas, numa passagem para a arquitectura e depois captadas pela fotografia.
Proporção Áurea
A Proporção Áurea é utilizada há vários séculos por artistas, cientistas, músicos, matemáticos, etc. Talvez porque a proporção aparente estar em todos os lugares, atraíndo o olho humano pelos seus resultados — nomeadamente, estéticos.As duas imagens apresentadas, de viés arquitectónico, materializam quase perfeitamente a Proporção Áurea. Encontrada com eficiência no meio natural — em flores, na espiral das conchas, nas curvas das ondas — a proporção passa exemplarmente para estas fotografias.