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Júlia Braz
Created on May 28, 2023
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Transcript
Capítulo vi "O jantar no hotel central"
Eça de Queirós
Os Maias
Recursos Estilísticos
A intenção crítica do autor
As questões sociais discutidas
As personagens intervenientes
Situar o episódio na estrutura
índice
CAPÍTULO VI
Situar o episódio na estrutura
01
O jantar no Hotel Central
"Críticas de Costumes"
Carlos avista Maria Eduarda novamente
Capítulo VII
O jantar no Hotel Central
Capítulo VI
Reencontro de Carlos com Ega, seu melhor amigo
Capítulo V
CONTEXTO
EPSÓDIO
CONTEXTO
As personagens intervenientes
02
Jacob Cohen
O médico e o observador crítico
O promotor da homenagem e representante do realismo/naturalismo
O homenageado, simboliza as finanças
O poeta Ultrarromântico
O novo-rico, representante dos vícios do novo-riquismo burguês
O britânico, representante da cultura artística britânica.
Tomás de Alencar
Dâmaso Salcede
João da Ega
Craft
Carlos da Maia
CAPÍTULO VI
aS PERSONAGENS
As questões sociais discutidas
03
Confronto entre ideias ultra-românticas e ideias modernas (realismo/naturalismo).
Literário
de tomar qualquer atitude e afirma que Portugal vai para a bancarrota (falência).
Cohen é um calculista cínico, ou seja, um interesseiro petulante. Apesar da posição que ocupa como diretor do banco de Portugal e das responsabilidades que possui, desiste
Portugal tem necessidade de fazer um empréstimo de países estrangeiros
Período com tensões relacionadas a economia de Portugal
As finanças
"Lisboa é Portugal! Fora de Lisboa não há nada!”
-Considera os portugueses a raça mais covarde e infeliz:
joão da ega
- Enaltece as afirmações de Cohen, sempre concordando com elas;- Critica a decadência do país;- Afirma desejar a bancarrota, acreditando ser um determinante da ação revolucionária;
Portugal encontra-se em decadência
A história e a política
Portugal encontra-se em decadência
Tomás de Alencar
- Receia a invasão espanhola - É a favor do romantismo político - Esquece a falta de atitude/latência geral do país
A história e a política
Portugal encontra-se em decadência
Jacob Cohen
- Considera haver pessoas diligentes a comandar o país- Acha Ega um grande exagerado
A história e a política
Portugal encontra-se em decadência
Dâmaso Salcede
- Afirma que fugiria para Paris em caso de invasão espanhola- Afirma também que toda a gente faria o mesmo: fugiria
A história e a política
- Há uma notável falta de personalidade das personagens. Alencar muda de opiniãoquando Cohen pretende, e Ega muda de opinião sempre que Cohen quer;- Dâmaso, que afirma ser forte, aponta para o caminho fácil, de fuga, quando em uma situação decisiva;- Acima de tudo: a incultura e a falta de civismo governa as classes mais altas, tendo somente Craft e Carlos como exceções.
CONCLUSÕES
Portugal encontra-se em decadência
A história e a política
A intenção crítica do autor
04
- Ega delira com a bancarrota como determinante da agitação revolucionária;
- Acredita que a falência levaria as pessoas à revolta;
- A revolta levaria à revolução e, por fim, à mudança;
- Defende a invasão espanhola e critica o povo português como covarde;
- Eça também defende a catástrofe nacional como forma de acordar o país.
- Cohen é o diretor do banco de Portugal e deveria se preocupar com o estado financeiro do país;
- "Lava as mãos" e não demonstra sensibilidade;
- Afirma alegremente que o país vai para a bancarrota.
- Confronto de ideias entre; naturalismo e ultrarromantismo
- Críticas de Ega ao ultrarromantismo por ser ultrapassado e passadista;
- Críticas de Alencar ao naturalismo/realismo por ser imoral;
- Representação do confronto na sociedade portuguesa da época;
- Ega como representante do naturalismo e da modernidade.
Finanças
Literário
História e Política
Capítulo vi
cRÍTICAS DE COSTUMES
- Autor critica a imoralidade e o parasitismo da sociedadeImoralidade relacionada ao caso extraconjugal entre Raquel Cohen e João da Ega;
- Parasitismo evidenciado no casamento de Raquel Cohen por interesse financeiro;
- Raquel Cohen é considerada uma "parasita" censurável.
OUTRAS CRÍTICAS
Recursos Estilísticos
05
Dupla adjetivação: “um verde feio e triste”.Tripla adjetivação: “um chaletzinho retirado, fresco, assombreado”.Personificação: “as duas janelas em cima, abertas, mostrando o reps verde das bambinelas, bebiam à larga todo o ar do campo e o sol de inverno”.Ironia: “o país ia alegremente e lindamente para a bancarrota”.Uso do gerúndio: “e pousando a garrafa outra vez''.
QUE ESTÃOPRESENTES NO CAPÍTULO VI
OS RECURSOS ESTILÍSTICOS DE EÇA DE QUEIRÓZ
Excerto
Cohen interveio, declarou que o soldado português era valente, à maneira dos turcos - sem disciplina, mas teso. O próprio Carlos disse, muito sério: - Não senhor... Ninguém há de fugir, e há de se morrer bem. Ega rugiu. Para quem estavam eles fazendo essa pose heróica? Então ignoravam que esta raça, depois de cinquenta anos de constitucionalismo, criada por esses saguões da Baixa, educada na piolhice dos liceus, roída de sífilis, apodrecida no bolor das secretarías, arejada apenas ao domingo pela poeira do Passeio, perdera o musculo como perdera o carácter, e era a mais fraca, a mais covarde raça da Europa?... - Isso são os lisboetas, disse Craft. - Lisboa é Portugal, gritou o outro. Fora de Lisboa não há nada. O país está todo entre a Arcada e S. Bento!... - A mais miserável raça da Europa! continuava ele a berrar.
- Se as coisas chegassem a esse ponto, se pusessem assim feias, eu cá, à cautela, ia-me raspando para Paris... Ega triunfou, pulou de gosto na cadeira. Eis ali, no lábio sintético de Dâmaso, o grito espontâneo e genuíno do brio português! Raspar-se, pirar-se!... Era assim que de alto a baixo pensava a sociedade de Lisboa, a malta constitucional, desde El-Rei nosso Senhor até aos cretinos de secretaria!... - Meninos, ao primeiro soldado espanhol que apareça à fronteira, o país em massa foge como uma lebre! Vai ser uma debandada única na história! Houve uma indignação, Alencar gritou: - Abaixo o traidor!
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O jantar no Hotel Central
os maias
Obrigada