MODERN ZEN PRESENTATION

Poema

Alexandre O'Neillcecilia n8 7b

portugal

5. os apetos em comum

4. apresentação do documento

3. jutificação/poema

2. leitura do poema

1. autor

íNdice

• nasceu no dia 19 de dezembro 1924/ faleceu 21 de agosto de 1986

AlexandreO'Neill

Doceiras de amarante, barristas de barcelos, rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,não há "papo-de-anjo" que seja o meu derriço, galo que cante a cores na minha prateleira, alvura arrendada para o meu devaneio, bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,golpe até ao osso , fome sem entretém,perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,rocim engraxado,feira cabisbaixa,meu remorso,meu remorso de todos nós...

Ó Portugal, se fosses só três sílabas,linda vista para o mar,Minho verde, Algarve de cal,jerico rapando o espinhaço da terra,surdo e miudinho,moinho a braços com um ventotestarudo, mas embolado e, afinal, amigo, se fosses só o sal, o sol, o sul,o ladino pardal,o manso boi coloquial,a rechinante sardinha,a desancada varina,o plumitivo ladrilhado do estio, dos estilos,o ferrugento cão asmático das praias,o grilo engaiolado, a grila no lábio,o calendário na parede, e o emblema na lapela,Ó Portugal, se fosses só três sílabasde plástico, que era mais barato!

PORtugal

Porque eu gosto do meu país, e Alexandre O'Neillcriou um poema com metáforas lindissímas e ao mesmo tempo nos faz viajar .

Este poema retrata Portugal como se fosse um postal para os turistas. Na realidade Alexandre O'Neill fala com um tom crítico porque na realidade em 1965, o país na realidade vivia sob a ditadura salazarista, onde existia pouca liberdade, fome e alfabetismo uma grande taxa. Talvez este poema ainda seja válido hoje, pois quando se apresentam as belezas de portugal lá fora, escondem-se os problemas sociais...

relato

este video é uma mensagem que promove o turismo, falando sobretudo dos símbolos de Portugal, e tal como a crítica do poeta Alexandre O'Neill, na realidade Portugal não é só isto.