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Apoio a Vítima de Violência

Support All Lives

Agradecimentos.

Bibliografia;

Apresentação do Instagram;

Apresentação do Site;

Conclusão;

Abordagem Educacional;

Abordagem de Apoio às Vítimas;

Abordagem Preventiva;

Abordagem Punitiva;

Formas de Globalização que afetam a Violência;

Violência Doméstica Global;

Desenvolvimento;

Ciclo da violência doméstica;

Tipos de Violência;

Desenvolvimento;

Objetivo;

Introdução;

índice

Violência, algo de extrema importância, presente e relevante, porem continua a ser ignorado pela sociedade. A violência trata-se de um problema global que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, seja violência física ou emocional.

Support All Lives

O meu objetivo é consciencializar a sociedade sobre a importância de apoiarmos as vítimas de violência, contribuindo para a prevenção da mesma. Desta forma, procuro garantir que as pessoas que são afetadas recebam a ajuda necessária por meios de plataformas digitais.

All Lives Matter

Support All Lives

A consciencialização sobre a violência doméstica começou a aumentar significativamente na década de 60, com o surgimento de um movimento feminista nos EUA.

Support All Lives

Só na década de 80 a 90 é que a violência doméstica começou a ser reconhecida como um problema social que requer uma resposta coletiva.

Violência Financeira:Ex: Qualquer comportamento que pretenda controlar o dinheiro do outro.

Violência sexual:Ex: Qualquer ato que obrigue, através da força a realizar qualquer tipo de ato sexual ao qual a vítima não deseja.

Violência social:Ex:Não deixar que o companheiro saia com amigos ou até mesmo com familiares, isto pode ocorrer tanto presencialmente como online.

Violência Psicológica ou Emocional: Ex: Sentimento de medo, ou inutilidade.

Violência Física:Ex: Pontapear, agredir, esmurrar, empurrar entre outros

Tipos de violência

2- A chamada fase do ataque violento, onde depois da tensão o agressor começa a maltratar físicamente e psicológicamente a vítima.

Habitualmente, a violência doméstica funciona como um processo que geralmente consiste em três fases:

1-A chamada fase aumento da tensão, onde existe um aumento acumulado ao longo dos dias, todas as ameaças ditas pelo agressor criam na vítima uma sensação de perigo.

3- A chamada fase lua de mel, onde o agressor da a vítima carinho e atenção, desculpando-se pelas agressões e promentendo mudar o comportamento.

A Violência doméstica não se limita apenas a estes tipos específicos e pode ser qualquer comportamento abusivo ou controlador dentro de um ambiente íntimo ou familiar

Ciclo da Violência Doméstica

Em outros países, a consciencialização sobre a violência doméstica pode ter crescido em momentos diferentes.

Em Portugal a primeira lei específica para lidar com a violência doméstica veio em 1991 Lei n°61/91.

Esta lei trouxe medidas de proteção as vitimas, difiniu formas de prevenção e punição aos agressores e criou serviços de apoio as vítimas.

A Violência doméstica é um problema social grave.Esta questão so começou a ser debatida ao longo do século XX.Devemos de salientar que essas atitudes de violencia variam ao longo dos tempos e variam consoante as diferentes culturas.

Aqui em Portugal, de acordo com o artigo 144. O, quem mutilar genitalmente, total ou parcialmente, pessoa do sexo feminino através de clitoridectomia, de infibulação, de excisão ou de qualquer outra prática lesiva do aparelho genital feminino por razões não médicas é punido com pena de prisão de 2 a 10 anos.

Mas certos países continuam a ter práticas inacreditáveis de violência doméstica onde ainda não existe um fim. A chamada mutilação genital feminina é praticada em algumas regiões da África, do Oriente Médio e da Ásia. Na Somália é onde existe uma das taxas mais altas de mutilação genital feminina, com estimativas que indicam que cerca de 98% das mulheres entre os 15 e os 49 anos passaram por essa prática.

Partindo deste conceito podemos ainda distinguir a violência doméstica entre: -Violência doméstica em sentido estrito. (Os atos criminais enquadráveis no art.o. 152: maus-tratos físicos; maus tratos psíquicos; ameaça; coação; injúrias; difamação e crimes sexuais). -Violência doméstica em sentido lato que inclui outros crimes em contacto doméstico. [Violação de domicílio ou perturbação da vida privada; devassa da vida privada (imagens; conversas telefónicas; emails; revelar segredos e factos privados, violação de correspondência ou de telecomunicações; violência sexual; subtração de menor; violação da obrigação de alimentos; homicídio: tentado/consumado; dano; furto e roubo)];

É importante consciencializar que as vítimas podem ser casadas ou não, do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar, qualquer um pode ser vítima de violência doméstica. As vítimas não têm um rótulo, elas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual ou estado civil.

A globalização tem contribuído para o aumento da violência doméstica. De acordo com o site da ONU, globalmente, cerca de 30% dos homicídios de mulheres são cometidos por um parceiro íntimo. E estima-se que uma em cada três mulheres ao redor do mundo já sofreu violência física ou sexual por parte de um parceiro íntimo durante a sua vida. Para além da violência contra as mulheres, a violência doméstica também afeta negativamente as crianças que testemunham ou são vítimas de abuso.

Violência doméstica global

De acordo com o site da ONU, estudos mostram que crianças expostas à violência doméstica têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental, dificuldades académicas e comportamentos agressivos. Caso a violência doméstica não seja consciencializada, ela pode continuar de gerações para gerações, dificultando a prevenção da mesma. A violência doméstica também tem muitos fatores globais que são mais notórios em países subdesenvolvidos, como por exemplo, a desigualdade de gênero, a pobreza, a falta de educação, o abuso de substâncias, os conflitos familiares e algumas normas culturais.

2-Normas culturais As normas culturais em relação à violência doméstica variam de país para país. A globalização pode, em alguns casos, levar à transmissão de normas culturais que toleram ou apoiam a violência doméstica. Por exemplo, quando as pessoas emigrantes mantêm fortes laços culturais com os seus países de origem, podem trazer normas que justificam a violência doméstica.

Com isto vou apresentar várias formas de como a globalização tem afetado a violência doméstica:

1-A migração A globalização tem facilitado a migração de pessoas de um país para outro. Isto pode levar a um aumento da violência doméstica, pois as pessoas podem enfrentar desafios culturais, linguísticos e econômicos ao se adaptarem a um novo ambiente.

3-Tecnologia Um assunto bastante importante a mencionar sobre o porquê de haver uma continuação de abusos é a evolução da tecnologia. As redes sociais oferecem várias formas para os agressores exercerem controle e violência emocional sobre as vítimas. Pode incluir por exemplo, assédio, ameaças, intimidação, difamação e divulgação não autorizada de informações pessoais. Os agressores chegam até a criar perfiles falsos para perseguir as vítimas. Podem usar mensagens diretas, comentários ou postagens públicas para envergonhar ou até mesmo denegrir as vítimas. Outro aspeto preocupante é a disseminação de imagens ou vídeos íntimos não consensuais, conhecidos como "revenge porn" (pornografia de vingança), por meio das redes sociais. Isso não apenas viola a privacidade da vítima, mas também pode ter consequências devastadoras, como danos à reputação, assédio adicional e trauma psicológico duradouro.

1- Abordagem Punitiva

Abordagens que ajudam a reduzir a violência doméstica e que precisam ser melhoradas

Uma das principais questões a ser considerada é a abordagem punitiva. Acredito que a punição é uma maneira importante de garantir que os agressores sejam responsabilizados pelo seu comportamento violento. Isso pode incluir a prisão ou outras formas de pena. Assim, a penalidade pelos crimes é uma mensagem clara que a violência doméstica não é tolerada na sociedade.Porém, a punição não é a única solução para a violência doméstica e não é suficiente para prevenir o abuso porque a abordagem também deve ser centrada na ajuda das vítimas, promovendo a prevenção da violência e a promoção de relacionamentos saudáveis e igualdade de gênero.

A punição não é eficaz na redução da violência doméstica a longo prazo, porque a maioria dos agressores já sabe que a violência é ilegal e que há possíveis consequências legais. O Programa para Agressores de Violência Doméstica (PAVD) explicita que os agressores que nunca tiveram qualquer punição vão continuar a cometer atos de violência. Se forem presos, a exclusão social e a prisão podem aumentar a raiva e a frustração de um agressor, levando a uma maior incidência de violência. Visto que a abordagem punitiva não incide sobre as questões emocionais e psicológicas, para reduzir a violência doméstica a longo prazo, é importante encontrar formas de trabalhar com agressores, oferecendo-lhes ajuda para lidar com questões subjacentes, como saúde mental, uso de drogas ou álcool e problemas de relacionamento. A abordagem punitiva também não tem em conta a diversidade cultural e as diferenças socioeconómicas que afetam a violência doméstica. Por exemplo, a violência pode ter maior peso em comunidades com altos níveis de desemprego, pobreza, violência e desigualdades. De acordo com o artigo do Observador, Afeganistão é um dos países com mais crimes envolvendo violência doméstica contra as mulheres por causa do papel rígido de géneros e crenças. Neste país em particular, as medidas punitivas podem não ser suficientes para lidar com o problema.

A abordagem preventiva tende a abordar as causas do abuso e reduzir a probabilidade que esse ocorra. Esta abordagem ajuda a mudar as atitudes culturais em relação à violência doméstica e encorajar as pessoas a relatarem abusos e procurar ajuda quando necessário. Também pode ajudar a fornecer às vítimas os recursos necessários para se proteger e sair da situação de abuso. Ao educar as pessoas sobre os efeitos prejudiciais da violência e promover relacionamentos saudáveis, pode-se trabalhar para prevenir a violência que ocorre. No entanto, ela pode ser difícil de implementar e avaliar em países com muita violência. Neste contexto, segundo a APAV, em Portugal, a cultura e a educação ainda criam mitos sobre a violência doméstica como culpar a vítima fazendo-a acreditar que a violência doméstica é um assunto privado entre o casal. Esses mitos podem levar à minimização ou à justificação da violência, dificultando a denúncia e a procura de ajuda por parte das vítimas. Além disso, muitas das vezes é difícil obter dados precisos sobre a violência doméstica, pois muitas vítimas não denunciam a violência devido a vários fatores, incluindo medo, vergonha e falta de confiança nas autoridades. A falta de dados precisos pode dificultar a implementação de medidas de prevenção eficazes, pois é difícil avaliar o impacto das intervenções.

2-Abordagem Preventiva

A falta de recursos financeiros e humanos não são o suficiente. Embora existam inúmeras propostas de programas de prevenção contra a violência doméstica como a Resolução de Conselho n. o52/2019 feita em Portugal, a prevenção eficaz da violência doméstica requer investimento financeiro. A falta de pessoal qualificado também prejudica a implementação eficaz de medidas de prevenção, pois os profissionais que trabalham na área de prevenção da violência doméstica precisam de uma formação específica para lidar com as suas complexidades. Tal como a abordagem punitiva, a abordagem preventiva também não leva em conta as diversidades culturais. Por exemplo, de acordo com a ONU, em Países Subdesenvolvidos como Timor-Leste ou Sudoeste Asiático, mais de 36% da população concorda que a violência doméstica nas mulheres é aceitável para a resolução de conflitos, o que dificulta a implementação de medidas de prevenção. Embora a prevenção seja importante para evitar a violência futura, é preciso garantir que as vítimas recebam proteção e apoio imediatos.

3-Abordagem do apoio às vítimas

O apoio às vítimas é visto como uma forma de empoderamento das vítimas, permitindo-lhes tomar decisões informadas e recuperar o controle das suas vidas. Isso envolve a necessidade de serviços especializados e recursos para ajudar as vítimas a recuperarem do trauma da violência doméstica e a reconstruir as suas vidas. Esses serviços podem incluir aconselhamento, abrigo seguro, assistência jurídica e suporte emocional. Um dos maiores problemas no apoio às vítimas de violência doméstica é a escassez de abrigos seguros. De acordo com o artigo Amnistia, na Rússia, muitos abrigos em todo o país foram forçados a fechar temporariamente no auge da pandemia porque não foram oficialmente reconhecidos como serviços essenciais. Para além do mais, o número de instituições que poderiam fornecer assistência às vítimas de violência doméstica são muito poucas para atender às necessidades reais da população na Rússia. Isto coloca em risco a segurança e a vida das vítimas, impedindo-as de escapar de ambientes abusivos.

4- Abordagem educacional

A última abordagem é sobre a educação pública e a sensibilização. Esta abordagem inclui a educação de jovens sobre relacionamentos saudáveis e respeitosos, bem como a consciencialização pública sobre os sinais de abuso e a importância de reportar a violência doméstica. Através da educação, as pessoas aprendem sobre a importância do consentimento, do respeito aos limites pessoais e da resolução pacífica de conflitos. Esses conhecimentos ajudam a criar uma cultura de relações baseadas no respeito e não na violência. Ao educar desde cedo, nas escolas e em outros ambientes, pode-se influenciar positivamente as gerações futuras, criando uma sociedade mais igualitária e menos tolerante à violência doméstica.

5- Conclusão das abordagens de uma perspetiva pessoal

Concluindo, defendo que a sociedade ainda está longe de saber lidar corretamente com a violência doméstica. Mas acredito que ao aplicar uma abordagem educacional, as futuras gerações a partir de uma educação nas escolas e campanhas, vão ter mais sensibilização e consciencialização, poderá haver ainda mais formações de profissionais (estudos de gênero, psicologia, serviço social, direito, sociologia e saúde pública), mais integração de programas de prevenção e melhoramento de certas comunidades patriarcais. Para sustentar, de acordo com o filósofo Francis Bacon “O conhecimento avança firme e cumulativamente, descobrindo leis e tornando invenções possíveis, permitindo que as pessoas façam coisas que não poderiam ser feitas – o conhecimento é poder!”.Acredito que a luta contra a violência doméstica exige o envolvimento de todos os setores da sociedade: governos, instituições, organizações não governamentais, profissionais de saúde, educadores e indivíduos. Somente com um esforço conjunto e contínuo pode-se criar uma sociedade segura, livre de violência doméstica onde todos possam viver com dignidade e respeito.

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site:

Por ultimo temos a pagina do instagram criada para divulgação de conteúdo, como inspirar as vítimas a sair dos braços de um agressor

https://instagram.com/supoort_all_lives?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ==

https://apav.pt/apav_v3/images/pdf/Lei_83_2015.pdf https://apav.pt/apav_v3/index.php/pt/legislacao Violência Doméstica: Falta de proteção exacerbada por crises e “supostos valores tradicionais” - Amnistia Internacional PortugalViolência doméstica: Conhecer o lado dos agressores - Notícias FCSH (unl.pt)Violência Doméstica (apav.pt)ONU: 25% das mulheres a partir de 15 anos são vítimas da violência de gênero | ONU NewsMulheres no Afeganistão – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)Resolução do Conselho de Ministros n.o 52/2019, de 6 de março | DREA educação como ferramenta de combate à violência doméstica. – IASCVIOLÊNCIA DOMÉSTICA | Partido Socialista (ps.pt) Proteger-as-Mulheres-da-Violencia_EN.pdf (amnistia.pt)Intervenção com mulheres vítimas de violência doméstica: uma revisão bibliométrica (bvsalud.org)Violência doméstica: Intervenção em grupo com mulheres vítimas (cig.gov.pt)OMS: uma em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência | As Nações Unidas no Brasilhttps://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/17100.pdfhttps://pt.usembassy.gov/pt/tag/violencia-domestica/https://instagram.com/apav_online?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ==https://instagram.com/maselenuncamebateu?igshid=NTc4MTIwNjQ2 YQ==https://instagram.com/cantinho_lunarr?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ==https://instagram.com/contraviolenciacontramulher?igshid=NTc4MTI wNjQ2YQ==

Bibliografia

Inês Maurício

Obrigada pela atenção