Antero de Quental
Noemi Alves
Created on May 25, 2023
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Transcript
Antero de Quental foi um proeminente poeta português do século XIX, conhecido por sua intensa e introspectiva poesia. Nascido em 1842, nos Açores, Antero teve uma educação privilegiada e destacou-se como um estudante brilhante durante seus anos na Universidade de Coimbra. No entanto, sua vida foi permeada por uma profunda inquietação e busca por respostas existenciais.
Antero de Quental
https://youtu.be/nAZ8WwE4ajY
Análise: Amor Vivo de Antero de Quental Amar! mas d'um amor que tenha vida...Não sejam sempre tímidos harpejos,Não sejam só delirios e desejosD'uma douda cabeça escandecida...Amor que vive e brilhe! luz fundidaQue penetre o meu ser — e não só beijosDados no ar — delírios e desejos —Mas amor... dos amores que têm vida...Sim, vivo e quente! e já a luz do diaNão virá dissipa-lo nos meus braçosComo névoa da vaga fantasia...Nem murchará do sol á chama erguida...Pois que podem os astros dos espaçosContra débeis amores... se têm vida? Análise da Estrutura interna do poema
Bibliografia A produção literária de Antero de Quental é marcada por um profundo lirismo e pela reflexão sobre os grandes temas existenciais. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos incluem: "Sonetos Completos" (1861-1886): Esta coletânea de sonetos é uma das obras mais importantes de Antero de Quental. Nela, o poeta aborda temas como o amor, a morte, a solidão e a busca pelo sentido da vida. "Odes Modernas" (1865): Nessa obra, Antero explora a angústia e a insatisfação com a sociedade e a política de seu tempo. São poemas marcados por uma linguagem vigorosa e crítica. "Prosas" (1892): Publicada postumamente, esta obra reúne escritos em prosa de Antero de Quental, incluindo ensaios filosóficos e reflexões sobre a condição humana.
- Sonetos de Antero (1861)
- Beatrice e Fiat lux (1863)
- Odes modernas (1865)
- Bom senso e bom gosto (1865)
- A dignidade das letras e as literaturas oficiais (1865)
- Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX (1865)
- Portugal perante a Revolução de Espanha (1868)
- Causas da decadência dos povos peninsulares (1871)
- Primaveras românticas (1872)
- Considerações sobre a filosofia da história literária portuguesa (1872)
- A poesia na atualidade (1881)
- Os sonetos completos (1886)
- A filosofia da natureza dos naturistas (1886)
- Tendências gerais da filosofia na segunda metade do século XIX (1890)
- Raios de extinta luz (1892)
Corrente Literária Antero de Quental é considerado um dos principais representantes do movimento literário conhecido como "Geração de 70" ou "Geração do Realismo". Essa corrente literária buscava uma renovação estética e ideológica da literatura portuguesa, afastando-se do Romantismo e aproximando-se de temas mais realistas e sociais.
Características da sua Obra Antero de Quental faz parte da chamada geração de 70 foi uma influência não só literária, mas também política em Portugal. Essa geração, de característica antirromântica, foi a introdutora do realismo no país. No entanto, alguns estudiosos apontam marcas do romantismo na poesia de Quental. Assim, o poeta apresenta a utopia romântica, que evolui para um realismo político e se encerra na introspecção filosófica. Por isso, em suas obras, é possível identificar a busca pela forma perfeita do soneto, mas também o pessimismo, a melancolia e a obsessão pela morte. Além disso, o autor possui poesias marcadas por idealização amorosa e misticismo, mas, também, dispõe de uma produção caracterizada pela crítica sociopolítica. A metafísica é uma sub-característica da sua obra, ou seja, aborda a essência das coisas, as primeiras causas, os primeiros princípios. O poeta filosofava na poesia as ideias do homem.
Biografia do Autor Antero Tarquínio de Quental nasceu em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, a 18 de abril de 1842. Vindo de uma família abastada e influente, Antero recebeu uma educação privilegiada. Em 1858, Antero de Quental matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se destacou como um estudante brilhante. Durante seus anos de faculdade, envolveu-se em atividades literárias e políticas, fundando a revista "A Folha" juntamente com outros estudantes. Essa revista tinha um caráter combativo e expressava as ideias e preocupações dos jovens intelectuais da época. Em 1861, Antero publicou a sua primeira obra poética significativa, intitulada "Sonetos Completos". Nessa obra, ele apresentou uma nova abordagem para a poesia, afastando-se do Romantismo e aproximando-se de uma linguagem mais realista e crítica. Seus sonetos são marcados por uma profunda angústia existencial, explorando temas como a solidão, a morte e a busca por um sentido na vida. Após concluir os estudos em Coimbra, Antero de Quental retornou a Ponta Delgada em 1864, onde começou a exercer advocacia. No entanto, sua vida profissional foi marcada por um sentimento de insatisfação e desilusão. Em 1865, fez parte das discussões literárias que ficaram conhecidas como a Questão Coimbrã, que opôs os jovens defensores do realismo e do naturalismo aos escritores românticos. Ele sentia que a advocacia era incompatível com suas aspirações intelectuais e seu desejo de encontrar respostas para as grandes questões da vida. Por volta de 1865, Antero de Quental começou a enfrentar uma crise pessoal e existencial profunda. Ele se afastou da prática jurídica e se dedicou intensamente à literatura e ao estudo de filosofia. Nesse período, suas obras refletiam cada vez mais a sua busca por um sentido na existência humana e sua insatisfação com a sociedade e a política da época. Em 1866, Antero viajou para a Alemanha, onde teve contato com importantes filósofos e correntes de pensamento da época, como o idealismo alemão e o positivismo. Essas influências filosóficas tiveram um impacto significativo em sua visão de mundo e em sua produção literária. Após retornar a Portugal, Antero de Quental mudou-se para Lisboa e passou a dedicar-se ainda mais à escrita. Ele continuou a publicar poemas e ensaios em periódicos e a participar ativamente do meio literário e intelectual. Em 1871, fundou o movimento literário e político chamado "Bom Senso e Bom Gosto", que tinha como objetivo promover a renovação estética e moral de Portugal. No entanto, a vida de Antero de Quental foi marcada por uma profunda melancolia e desespero. Em 1891, aos 49 anos, Antero de Quental cometeu suicídio.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antero_de_Quental https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$antero-de-quental?intlink=true https://pgl.gal/antero-de-quental-importante-literato-das-ilhas-acores/ https://pt.wikisource.org/wiki/Amor_vivo https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/antero-de-quental.htm https://www.studocu.com/pt/document/best-notes-for-high-school-pt/portugues/antero-de-quental/8946620