PROJECTION PRESENTATION
Bruna Maciel
Created on May 24, 2023
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Transcript
Trabalho feito por: Bruna Maciel
Start
Poeta do século XX
Sophia de mello breyner
6. Análise da forma
5. Análise do contéudo
4. Poema selecionado
7. Conclusão
3.Poemas da autora
2. Biografia
1. Introdução
ÍNDICE
O meu nome é Sophia de Mello Breyner Andresen, nasci no dia 6 de novembro em 1919 no Porto e estudei Filosofia Clássica na Universidade de Lisboa. Fui uma das mais importantes poetisas portuguesas comtemporâneas e fui a primeira mulher a receber o Prêmio Camões, o maior prêmio literário da literatura portuguesa e também participei ativamente da oposição do Estado Novo. Sou autora de diversos livros de poesia mas também escrevi contos, artigos, ensaios e peças de teatro. Faleci em Lisboa, no dia 2 de julho de 2004.
Biografia
Há mulheres que trazem o mar nos olhos Não pela cor Mas pela vastidão da alma E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos Ficam para além do tempo Como se a maré nunca as levasse Da praia onde foram felizes Há mulheres que trazem o mar nos olhos pela grandeza da imensidão da alma pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens… Há mulheres que são maré em noites de tardes… e calma
O mar dos meus olhos
Poemas de Sophia de Mello Breyner
Esta é a madrugada que eu esperavaO dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo
25 de Abril
Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não.
Porque
Há mulheres que trazem o mar nos olhos Não pela cor Mas pela vastidão da alma E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos Ficam para além do tempo Como se a maré nunca as levasse Da praia onde foram felizes Há mulheres que trazem o mar nos olhos pela grandeza da imensidão da alma pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens… Há mulheres que são maré em noites de tardes… e calma
O mar dos meus olhos
Neste poema, é explorado uma relação entre o eu lírico e o mar, utilizando-o como uma metáfora para os sentimentos humanos e a busca pela liberdade. Começa com essa metáfora para transmitir a amplitude e a imensidão dos sentimentos presentes dentro de si.O mar, como símbolo da vastidão e da força da natureza, reflete os anseios e as emoções do eu lírico. Ao longo do poema, o sujeito poético descreve o mar como algo poderoso e misterioso, capaz de encantar e seduzir com sua beleza e grandeza.Além disso, explora a ideia de que o mar dos olhos é um lugar de liberdade, também ao mergulhar nesse mar interior, o eu lírico pode se libertar das amarras do cotidiano e alcançar um estado de plenitude e conexão com o divino. O mar dos olhos torna-se, assim, um espaço de introspecção e autoconhecimento.
Análise do conteúdo do poema
- Este poema é constituído por quatro estrofes;
- Cada estrofe tem quatro versos, versos são decassílabos;
- O esquema rimático é ABC DEFG ACHI JC;
- Utiliza uma linguagem poética rica em imagens sensoriais e metáforas, criando um diálogo entre o mar físico e o mar interior, representando os sentimentos e as emoções do eu lírico.
Análise da forma do poema
"O mar dos meus olhos" é um poema que mergulha profundo na alma humana, utilizando o mar como metáfora para os sentimentos mais profundos, explora também a conexão entre o indíviduo e a natureza e a busca pela liberdade.O poema convida-nos a refletir sobre o nosso interior e a explorar o mar dos seus próprios olhos.