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Trabalho feito por: Bruna Maciel

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Poeta do século XX

Sophia de mello breyner

6. Análise da forma

5. Análise do contéudo

4. Poema selecionado

7. Conclusão

3.Poemas da autora

2. Biografia

1. Introdução

ÍNDICE

O meu nome é Sophia de Mello Breyner Andresen, nasci no dia 6 de novembro em 1919 no Porto e estudei Filosofia Clássica na Universidade de Lisboa. Fui uma das mais importantes poetisas portuguesas comtemporâneas e fui a primeira mulher a receber o Prêmio Camões, o maior prêmio literário da literatura portuguesa e também participei ativamente da oposição do Estado Novo. Sou autora de diversos livros de poesia mas também escrevi contos, artigos, ensaios e peças de teatro. Faleci em Lisboa, no dia 2 de julho de 2004.

Biografia

Há mulheres que trazem o mar nos olhos Não pela cor Mas pela vastidão da alma E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos Ficam para além do tempo Como se a maré nunca as levasse Da praia onde foram felizes Há mulheres que trazem o mar nos olhos pela grandeza da imensidão da alma pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens… Há mulheres que são maré em noites de tardes… e calma

O mar dos meus olhos

Poemas de Sophia de Mello Breyner

Esta é a madrugada que eu esperavaO dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo

25 de Abril

Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não.

Porque

Há mulheres que trazem o mar nos olhos Não pela cor Mas pela vastidão da alma E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos Ficam para além do tempo Como se a maré nunca as levasse Da praia onde foram felizes Há mulheres que trazem o mar nos olhos pela grandeza da imensidão da alma pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens… Há mulheres que são maré em noites de tardes… e calma

O mar dos meus olhos

Neste poema, é explorado uma relação entre o eu lírico e o mar, utilizando-o como uma metáfora para os sentimentos humanos e a busca pela liberdade. Começa com essa metáfora para transmitir a amplitude e a imensidão dos sentimentos presentes dentro de si.O mar, como símbolo da vastidão e da força da natureza, reflete os anseios e as emoções do eu lírico. Ao longo do poema, o sujeito poético descreve o mar como algo poderoso e misterioso, capaz de encantar e seduzir com sua beleza e grandeza.Além disso, explora a ideia de que o mar dos olhos é um lugar de liberdade, também ao mergulhar nesse mar interior, o eu lírico pode se libertar das amarras do cotidiano e alcançar um estado de plenitude e conexão com o divino. O mar dos olhos torna-se, assim, um espaço de introspecção e autoconhecimento.

Análise do conteúdo do poema

  • Este poema é constituído por quatro estrofes;
  • Cada estrofe tem quatro versos, versos são decassílabos;
  • O esquema rimático é ABC DEFG ACHI JC;
  • Utiliza uma linguagem poética rica em imagens sensoriais e metáforas, criando um diálogo entre o mar físico e o mar interior, representando os sentimentos e as emoções do eu lírico.

Análise da forma do poema

"O mar dos meus olhos" é um poema que mergulha profundo na alma humana, utilizando o mar como metáfora para os sentimentos mais profundos, explora também a conexão entre o indíviduo e a natureza e a busca pela liberdade.O poema convida-nos a refletir sobre o nosso interior e a explorar o mar dos seus próprios olhos.

Conclusão