ROBERT NOZICK
Rafael Brito
Created on May 22, 2023
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trabalho realizado por: Miguel Tibiurcio N19 Martim Paiva N18 Rafael Brito N22
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Índice
Um filósofo norte-americano
ROBERT NOZICK
- Sobre
- Obras
- Teorias
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íNDICE
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SOBRE
Filósofo estado-unidense de origem judaica e ascendência russa, nascido em Nova lorque. Frequentou escolas publicas em Brooklyn e licenciou-se em filosofia na Universidade de Columbia, em 1959. Depois de passar por varias instituições de ensino superior, foi professor na Universidade de Harvard até ao final da sua vida, onde foi colega de John Rawls. Dedicou o seu trabalho também a outras disciplinas filosóficas, como a ética, a epistemologia e a metafísica.
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Nozick não foi somente um filósofo político, os seus interesses eram extremamente variados e iam desde a filosofia das ciências à metafísica, ou da teoria da racionalidade à filosofia existencial. Robert Nozick ganhou fama assim que, em 1974, escreveu ''state anarchy and utopia'' três anos depois de ''A Theory of Justice'', lá defende um liberalismo radical que considera absolutos direitos individuais como a liberdade e a propriedade. Este opõe-se ao conceito de justiça social de Ralws defendendo um Estado mínimo.
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SOBRE
obras
- Anarchy, State, and Utopia (1974)
- Philosophical Explanations (1981)
- The Examined Life (1989)
- The Nature of Rationality (1993/1995)
- Socratic Puzzles (1997)
- Invariances: The Structure of the Objective World (2001/2003)
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Nozick criou o experiencia de pensmento do "utility monster" para mostrar que o utilitarismo poderia levar a uma situação em que as necessidades da grande maioria fossem sacrificadas por um indivíduo. Ele também escreveu uma versão do que era essencialmente uma experieca de pensamento previamente conhecida como máquina de experiência, em uma tentativa de mostrar que o hedonismo ético era falso. Este pergunta-nos, se tivéssemos escolha, escolheríamos uma experiência induzida por uma máquina de uma vida maravilhosa em vez da vida real? Nozick diz que não, depois pergunta se temos motivos para não ligar a máquina e conclui que como desejamos ficar realmente impressionados com as coisas e não apenas sentir algo prazeroso, não parece ser racional liga-la, portanto o hedonismo ético deve ser falso.
utilitarismo
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Será, então, possível (re) fundar racionalmente a escolha da democracia liberal? Sim, é o que pensam Rawls e Habermas, cada um à sua maneira A sedução exercida pela resposta que Rawls propõe deriva do modo como li ga intimamente três temáticas inéditas: 1) por um lado, sugere que se rompa explícita e deliberadamente com a teoria utilicarista da moral e da politia que considera, decididamente, como o seu único adversário plausível - por uma razão central e decisiva: ao propor que se maximize a felicidade de maior número, não acolhe favoravelmente o princípio da separação das per-soas, nem objecta, portanto, ao sacrifício de alguns poucos a favor de um número maior, o que, no entanto, é para nós moralmente insuportável 2) para além disso, Rawis reabilita o instrumento conceprual representado pelas teorias do contrato social, consideradas inadequadas desde o século XVI. interrogando-se acerca das instituições que seriam escolhidas por individuas racionais, homens económicos comuns, colocados sob um «véu de ignoran-cia», ou seja, que ignorassem que lugar ocupariam na sociedade para a qual estão encarregados de definir as instituições centrais; 3) e conclui, finalmen te, que, para se precaverem contra o risco de ocupar o pior lugar e de que este seja insuportável, estes indivíduos racionais, animados por uma lógica de minimização do risco (dito maximin), devem escolher instituições que ar segurem a todos. e, logicamente, também aos mais carenciados, a dignidade c a estima de si. Tais instituições toleram as desigualdades apenas na medida em que permitem melhorar a sorte dos menos favorecidos (principio da di-ferença). É possível criticar este tipo de argumentação com fundamentos diversos. Essas críticas, evidentemente, não faltaram, quer de um ponto de vista mais radicalmente liberal ou «anarco-capitalista» por parte de Robert Nozick e dos hayekianos, quer de um ponto de vista «comunitaristas, aliás muito dis perso e diversificado, nomeadamente por Michael Sandel, Alasdair Macinty. re, Charles Taylor e Michael Walzer. Aliás, o próprio Rawls, nas subsequentes edições do seu livro e nas suas obras ulteriores, não deixará de modificar contínua e gradualmente a sua argumentação num sentido cada vez menos racionalista e atribuindo cada vez mais capacidades morais fundamentais aos indivíduos, para além de reavaliar o alcance do seu projecto. Permanecerá sem dúvida, pelo menos, a intuição central de que não é possível falar de justiça senão raciocinando a partir do ponto de vista dos menos bem tratados pela natureza ou pela sociedade. Mas não era já esta a inspiração que se encontrava no cerne do cristianismo e do marxismo?
debate americano
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