História - AULA

Tema l

O nascimento e a expansão da Comunidade EuropeiaPortugal adere à Comunidade Europeia Adesão de Portugal à União Europeia

Vamos consolidar o que vimos até agora com alguns vídeos da escola virtual

A união europeia O QUE FOI APROVADO NO TRATADO DE MAASTRICHT?Em fevereiro de 1992, OS Estados-membros assinaram o Tratado de Maastricht , transformando a CEE na União Europeia (UE). A integração de novos países continua, contando atualmente a UE com 28 Estados-membros, que englobam cerca de 507 milhões de pessoas, tendo 19 adotado o euro como moeda oficial. QUAIS AS PRINCIPAIS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA UE? À medida que a UE foi crescendo, orientada para as questões económicas, foi alargada a áreas, como:

• a saúde pública, através de um programa coordenado a nível comunitário para responder a problemas como a luta contra o tabagismo e contra a droga, a segurança alimentar, etc.;
• o ambiente;
• a defesa, a segurança e a ajuda, procurando instaurar e manter a paz em zonas de conflito;
• a cultura, visando preservar o património comum da Europa e a educação que, com o programa Erasmus, promove a mobilidade de estudantes entre as universidades dos países da UE.

A União Europeia, empenhada num projeto de paz e de bem-estar, está assim, a adquirir uma dimensão política que reforça o seu papel de grande potência económica.

As dificuldades económicas e sociais QUAL A SITUAÇÃO DE PORTUGAL NA DÉCADA DE 70, A NÍVEL POLÍTICO, ECONÓMICO E SOCIAL? A crise económica mundial dos anos 70, provocada pela subida do valor do dölar e do preço do petróleo, também afetou Portugal. A instabilidade revolucionária vivida após o 25 de Abril contribuiu, por outro lado, para agravar as dificuldades económicas, passando o pais a depender cada vez mais, da ajuda estrangeira. O acentuado crescimento da dívida externa levou Portugal a recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que concedeu empréstimos financeiros ao pais, impondo, no entanto, condições económicas muito duras, nomeadamente restrições aos salários e consumo. O desemprego não parava de aumentar devidoà diminuição da emigração e à chegada de muitos portugueses das ex-colónias, enquanto a inflação, sempre crescente, atingiu valores próximos dos 30% anuais em 1977. Portugal adere à Europa comunitária A QUE SE DEVIA A ISTABILIDADE POLÍTICA ? A primeira metade da década de 80 caracterizou- se pela tentativa de estabilização económica do pais, tarefa dificultada pela instabilidade política, uma vez que se sucediam os governos, sem maioria absoluta. Apesar disso, iniciaram-se negociações com vista à entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE), QUANDO ADERIU PORTUGAL À CEE? Em junho de 1985, Portugal assinou o tratado de adesão à CEE. A partir de 1 de janeiro de 1986, Portugal tornou-se membro efetivo desta comunidade, o que obrigou o pais a modernizar-se com vista à concretização do Mercado Único Europeu, que viria a constituir-se em 1993. Este, como já sabes, implicava a livre circulação de produtos, capitais e pessoas no espaço comunitário. QUAIS FORAM AS VANTAGENS DA ADESÃO DE PORTUGAL À CEE? A CEE transferiu, então, avultadas verbas para Portugal, o que aliado à estabilidade política entretanto alcançada e à acentuada baixa do valor do dólar e do preço do petróleo, permitiu que a economia portuguesa crescesse a uma média superior à média europeia. A inflação diminuiu, o crescimento da divida externa foi menor, e as exportações, o investimento estrangeiro e o poder de compra dos portugueses aumentaram. Contudo, a integração de Portugal na Europa comunitária provocou, como irás estudar, alguns problemas, nomeadamente ao nível da agricultura e das pescas, setores que enfrentaram uma forte competição por parte de alguns países da comunidade.

Pagina 211A adesão de Portugal à Europa comunitária QUE PROBLEMAS ENFRENTAVA PORTUGAL APÓS O 25 DE ABRIL? Como sabes, a instabilidade revolucionária vivida após o 25 de Abril de 1974, o acentuado crescimento da divida externa, o aumento do desemprego e a inflação foram problemas com que Portugal se viu confrontado no final dos anos de 70 e inícios dos anos 80. Perante estas dificuldades Portugal integrou a Comunidade Económica Europeia, a 1 de janeiro de 1986. A CEE transferiu então verbas para Portugal que foram investidas, em grande parte, na modernização das infraestruturas do pais. COMO FORAM APLICADAS AS VERBAS ENVIADAS PELA CEE/UNIAÕ EUROPEIA ?Para facilitar as ligações com a Europa e melhorar as redes nacionais rodoviárias, ferroviárias e portuárias, construíram-se milhares de quilómetros de autoestradas, pontes, melhoraram-se vias-férreas e portos. A nível ambiental, construíram-se, por exemplo, estações de incineração de resíduos sólidos, centros de tratamento de aguas residuais e centrais termoelétricas e eólicas. Para apoiar a industria, o comércio e o turismo, promoveu-se a formação profissional. incentivou-se a criação de novas empresas e empreendimentos turísticos. QUAIS OS ASPETOS NEGATIVOS DA ADESÃO DE PORTUGAL À CEE/UE? A integração de Portugal na Europa comunitária provocou, no entanto, graves problemas, nomeadamente a nível da agricultura e das pescas, que enfrentaram forte concorrência por parte de outros países da CEE/UE. O desemprego aumentou nestes dois setores, poisabateram-se embarcações de pesca e arrancaram-se olivais e vinhas em troca de subsídios europeus (doc. 3).QUE PROBLEMAS AFETAM A ECONOMIA PORTUGUESA? Apesar de todos os apoios recebidos, a economia portuguesa continua a enfrentar grandes dificuldades: a economia paralela representará um quarto da economia nacional, o que prejudica a concorrência e diminui os recursos públicos disponíveis, a morosidade dos tribunais dificulta o combate à corrupção, à fraude fiscal ao crime económico e financeiro contribui para afastar investimento; a concorrência de produtos estrangeiros mais baratos, nomeadamente chineses. A nível energético, a economia continua muito dependente do estrangeiro. Potencialidades de Portugal COMO PODERÁ PORTUGAL DESENVOLVER A SUA ECONOMIA? Portugal possui recursos que, se forem devidamente explorados, poderão contribuir para melhorar a economia portuguesa: a longa costa marítima que permite a produção de energia marinha e o turismo marítimo, a pesca e os transportes marítimos, o turismo, que apesar de representar uma das maiores riquezas nacionais, ainda poderá ser melhor aproveitado, e a capacidade incentiva/científica dos portugueses, que tem sido reconhecida internacionalmente com a atribuição de vários prémios ( temos no doc. 4 um exemplo).

Página 167 O nascimento e a expansão da Comunidade Europeia Após a ll Guerra Mundial a reconstrução da Europa foi incentivada pelo o plano Marshall que, se por um lado reabilitou a indústria europeia, por outro reforçou a hegemonia dos EUA. A europa sentiu, então, necessidade de reafirmar o seu prestígio e influência combatendo a hegemonia dos EUA e o expansionismo soviético. ANTES DE CONTINUARMOS VAMOS ANALIZAR O DOCUMENTO 1 O QUE PERCEBEMOS? QUAIS AS RAZÕES QUE LEVARAM À PROPOSTA DE UNIÃO DE ALGUNS PAÍSES EUROPEUS? Em 1950, Jean Monnet (comissário do plano de reconstrução e recuperação económica da frança) e Robert Schuman (Ministro francês dos Negócios Estrangeiros) propuseram a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), com o objetivo de criar um mercado destas duas matérias- primas, livre de impostos. A CECA foi confirmada pelo o tratado de paris, com a adesão da França, Republica federal da Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O QUE FOI APROVADO PELO O TRATADO DE ROMA? QUAIS OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS? Na sequência do tratado de Paris, os "seis" (pais fundadores da CECA) aprovaram através do tratado de Roma, a formação da Comunidade Económica europeia (CEE), que tinha como objetivos o desenvolvimento económico, a criação de empregos e o desenvolvimento da cooperação a nível económico. A partir de 1970, a CEE tornou-se no mercado mundial mais importante, o que levou outros países a requererem aderir.

D-DAY

1944

NORMANDY

The Normandy landings, codenamed Operation Overlord, was the military operation carried out by the Allies during World War II which culminated in the liberation of Western European territories occupied by Nazi Germany. The operation began on 6th June 1944, better known as D-Day, with the Allied invasion of 50km of the Normandy coast.