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AERibeirão

Dia Internacional da Língua Portuguesa A data de 5 de Maio foi oficialmente estabelecida em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - uma organização intergovernamental, parceira oficial da UNESCO desde 2000, que reúne os povos que têm a língua portuguesa como um dos fundamentos da sua identidade específica - para celebrar a língua portuguesa e as culturas lusófonas. Em 2019, a 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO decidiu proclamar o dia 5 de Maio de cada ano como "Dia Mundial da Língua Portuguesa". A língua portuguesa é não só uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de falantes espalhados por todos os continentes, como é também a língua mais falada no hemisfério sul. O português continua a ser, hoje, uma das principais línguas de comunicação internacional, e uma língua com uma forte extensão geográfica, destinada a aumentar. Os Dias consagrados às línguas faladas em todo o mundo celebram anualmente o multilinguismo e a diversidade cultural, e constituem uma oportunidade para sensibilizar a comunidade internacional para a história, a cultura e a utilização de cada uma destas línguas. O multilinguismo, um valor central das Nações Unidas e uma área de importância estratégica para a UNESCO, é um fator essencial para uma comunicação harmoniosa entre os povos, promovendo a unidade na diversidade, a compreensão internacional, a tolerância e o diálogo.

África

Brasil

Cabo Verde

Angola

Moçambique

América do Sul

Guiné

Índia

Macau

Guiné Bissau

Timor Leste

Guiné Equatorial

S. Tomé e Príncipe

A LUSOFONIA NO MUNDO

Ásia

Portugal

Europa

Samba, também conhecido como samba urbano carioca ou simplesmente samba carioca, é um género musical brasileiro entre as comunidades afro-brasileiras urbanas do Rio de Janeiro no início do século XX.

Mia Couto, construtor da língua portuguesaAntónio Emílio Leite Couto, filho de emigrantes portugueses, nasceu a 5 de julho de 1955, na cidade moçambicana da Beira. Adoptou o nome Mia pela...Mia Couto, construtor da língua portuguesa

Ondjaki, prosador e poeta da urbe angolanaFilho do comandante Júlio de Almeida,[1] estudou em Lisboa onde se licenciou em sociologia, continuando ali os seus estudos. Fez o doutoramento em estudos africanos em Itália em 2010. Obteve o segundo lugar no prémio António Jacinto realizado em Angola, e publica o primeiro livro. Depois de estudar por seis meses em Nova Iorque na Universidade de Colúmbia, filma com Kiluanje Liberdade o documentário Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda.[2] Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura. Ele aproveitou sua estadia em Lisboa para cursar teatro amador, optando depois por uma especialização profissional. As suas obras foram traduzidas para diversas línguas, entre elas francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Como por exemplo "a bicicleta que tinha bigodes". Em 2000, o grande poeta conquistou a segunda posição no concurso literário angolano António Jacinto, e lançou seu primeiro volume poético, Actu Sanguíneu. Ele integra antologias de cunho internacional, publicadas no Brasil, Uruguai e em Portugal. Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2007, pelo seu livro Os da Minha Rua. Recebeu, na Etiópia, o prémio Grinzane por melhor escritor africano de 2008. Em Outubro de 2010 ganhou, no Brasil, o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Juvenil, com o romance Avó Dezanove e o Segredo do Soviético. O Jabuti é um dos mais importantes prémios literários brasileiros atribuído em 21 categorias.[3] Em 2013, recebeu o Prémio Literário José Saramago por seu romance Os Transparentes.[4] Atualmente, já não mora no Brasil, mas sim em Luanda, Angola

Timor-Leste, país no Sudeste Asiático que ocupa metade da ilha de Timor, é cercado por recifes de corais repletos de vida marinha. Monumentos na capital, Díli, contam as lutas do país pela independência de Portugal em 1975 e, posteriormente, da Indonésia em 2002. A famosa estátua do Cristo Rei de Díli, com 22 metros de altura, fica no topo de uma colina sobre a cidade, com vistas panorâmicas da baía ao redor. O país foi colonizado pelo Império Português no século XVI e era conhecido como Timor Português até a descolonização do país. No final de 1975, Timor-Leste declarou sua independência, mas no final daquele ano foi invadido e ocupado pela Indonésia e foi anexado como a 27ª província do país no ano seguinte. Em 1999, após um ato de autodeterminação patrocinado pelas Nações Unidas, o governo indonésio deixou o controle do território e Timor-Leste tornou-se o primeiro novo Estado soberano do século XXI, em 20 de maio de 2002. A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste.

Patuá macaense, também chamada Crioulo macaense, Patuá di Macau, Papia Cristam di Macau, Doci Papiaçam di Macau ou ainda de Macaista Chapado, é uma língua crioula de base portuguesa formada em Macau a partir do século XVI, influenciada pelas línguas chinesas, malaias e cingalesas. Sofre também de alguma influência do inglês, do tailandês, do japonês e de algumas línguas da Índia. Actualmente continua a ser ainda falado por um pequeno número de macaenses que vivem em Macau ou no estrangeiro, na sua maioria já com uma idade avançada.

Jorge Amado, capitão das letras Jorge Amado escreveu sobre o seu povo da Baía, denunciou injustiças, falou dos humildes...Jorge Amado, capitão das letras

O tétum (em tétum: tetun), também chamado de teto, é a língua nacional e co-oficial de Timor-Leste. É uma língua austronésia — como a maioria das línguas autóctones da ilha — com muitas palavras derivadas do português e do malaio. Se bem que o português fosse a língua oficial do então Timor Português, o tétum-praça serviu como língua franca, derivando grande parte do seu vocabulário do português. Quando a Indonésia invadiu e ocupou Timor-Leste em 1975, declarando-o a vigésima sétima Província da República, o uso do português foi proibido. Mas a Igreja Católica, em vez de adotar a língua indonésia (bahasa, como às vezes erradamente é chamada, é uma palavra indonésia que significa língua) como língua litúrgica, adotou o tétum, tornando-o num pilar da identidade cultural e nacional.

Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente Africano, banhado pelo oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Maláui e Zâmbia a noroeste; Zimbábue a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português. Entre o primeiro e o século V, povos bantus migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.A única língua oficial de Moçambique é o português, que é falado principalmente como segunda língua por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o tsonga, ndau, chuabo e o sena. A população de cerca de 30 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantus. A religião com o maior número de adeptos em Moçambique é o cristianismo (a denominação católica é a que reúne maior número de adeptos), mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo. O país é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia.

Mia Couto nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique. Adotou o pseudónimo de Mia Couto porque tinha uma paixão por gatos. Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal "Notícias da Beira" e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques, Moçambique (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante.[4] Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia. Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. A 25 de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[5] Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É.[6] Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.[7] Em 2013, foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos dos então presidentes de Portugal, Cavaco Silva, e do Brasil, Dilma Rousseff.[8] Em junho de 2022, recebeu o título de Doutor honoris causa da Universidade Estadual Paulista (Unesp).[9]

Cesária Évora (Mindelo, 27 de agosto de 1941 – Mindelo, 17 de dezembro de 2011) foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também apelidada de "rainha da morna".[1] Era conhecida como a diva dos pés descalços. O filme Tchindas presta tributo a sua música.[2]