Restauração de amalgama posterior com recobrimento de cuspides
Maria Silva
Created on March 29, 2023
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Transcript
Especialidades de Medicina DentáriaProf. Pedro Conceição
Iara Mosca | 21395Maria Silva | 21927
Restauração de amálgama posterior com recobrimento das cúspides
Bibliografia
Conclusão
7.
6.
5.3.
Controlo e manutenção periodontal
Conselhos ao paciente logo após o tratamento
Quando recomendar ao paciente
5.1.
5.2.
5.
Cuidados a ter pelo Higienista Oral no controlo do paciente
Riscos para o paciente
2.3.
Técnicas de abordagem
2.2.
Introdução
1.
Conceitos gerais
2.
Descrição
2.1.
Beneficios para o paciente
Estrutura e apresentação
4.2.
Caso clínico
4.
Relevância da escolha
4.1.
Diferentes protocolos de abordagem
3.2.
3.
Materiais, equipamentos e as suas funções
3.1.
Índice
A preservação da estrutura dentária ganhou uma grande importância na atualidade. A restauração em amálgama com recobrimento de cúspides é apresentada como um tipo de restauração direta que permite reforçar a estrutura dentária de um dente posterior sujeito a tratamentos. Este tipo de restaurações são conhecidas como opções de tratamento de qualidade inegável em termos de longevidade e resistência.
Introdução
Uma restauração em que o material restaurador cobre uma ou mais cúspides, na sua totalidade ou parcialmente, de um molar ou pré-molar, designa-se de restauração com recobrimento de cúspide. O recobrimento das cúspides é considerado como uma opção clínica capaz de devolver à estrutura remanescente do dente as suas propriedades mecânicas. A amálgama de prata é usada na medicina dentária há mais de 150 anos. A amálgama é formada pela mistura de mercúrio liquido com partículas solidas de uma liga contendo prata, estanho, cobre e zinco. Este material é reconhecido pelas suas características de longevidade, baixo custo e técnica de reduzida sensibilidade que reforçam a sua segurança e eficácia como material restaurador
Descrição
2. Conceitos gerais
Falhas na técnica podem vir a causar reações associadas ao insucesso destes procedimentos restauradores, como:
- Microinfiltração
- Sensibilidade pós-operatória
- Cárie secundária
- Reforço da estrutura dentária
- Preservação da estrutura dentária
- + Longevidade da restauração
- + Resistência a forças oclusais
Riscos para o paciente
Beneficios para o paciente
2. Conceitos gerais
- Broca cilíndrica diamantada
- Brocas de retenção
- Brocas contraangulo em tumesteno
- Colher de dentina
- Porta matriz
- Tira de matriz
- Seringa de ar/água
- Cunhas de madeira
- Gel de ácido ortofosfórico
- Sistema adesivo dentário
- Fotopolimerizador
- Adesivo de amalgama
- Amalgama dentária
- Retentores
- Condensador de amalgama
- Brunidor de amalgama
- Polidor de amalgama
- Micromotor
- Pasta de polimento
- Aspirador cirúrgico
- Dique de borracha
Material, equipamentos
3. Técnicas de aboragem
Diferentes protocolos de abordagem
- Coroa
- Restauração em resina
- Espigão com amálgama
- Retenção dos canais com amálgama
- Onlay
3. Técnicas de abordagem
Ortopantomografia inicial
Um paciente com 20 anos, do sexo feminino, que de acordo com a história clínica era saudável, apresentou-se numa clínica dentária privada com objetivo de proceder a diversos tratamentos dentários de modo a recuperar algumas peças dentárias com cáries.
Relevância do caso
4. Caso Clinico
Foi proposto à paciente o tratamento endodôntico do dente 26 e posterior reabilitação coronária. O tratamento endodôntico foi realizado.
Radiografia bite-wing pré-operatória do dente 26
Entre outras situações, apresentava o dente 26 com um tratamento endodôntico previamente iniciado e restaurado com material de restauração provisório.
4. Caso Clinico
10
Extrutura de apresentação
Abertura coronária da primeira abordagem endodôntica realizada
Fotografia inicial do dente 26 ainda com restauração provisória da abordagem endodôntica prévia.
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4. Caso Clinico
11
Obturação dos quatro canais pulpares
Abertura coronária rectificada e quatro canais pulpares instrumentados
4. Caso Clinico
12
Radiografia periapical final da endodontia do dente 26
Com base na estrutura dentária remanescente foi recomendado o recobrimento cuspídeo. Para tal, foi proposta a reabilitação dentária com uma coroa cerâmica, com onlay (cerâmico ou de resina) ou com uma coroa de amálgama. Por motivos económicos, a paciente optou por realizar a última opção
4. Caso Clinico
13
Remoção da restauração provisória e avaliação da estrutura dentária remanescente
Vista pré-operatória da reabilitação coronária com coroa de amálgama
Avaliação da relação intermaxilar prévia à reabilitação. Anestesia infiltrativa no vestíbulo e no palato, na região do dente 26, seguida pelo isolamento do campo operatório com dique de borracha. Usou-se um retentor B1 no dente 27 e retentor n.º 2 no dente 24
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4. Caso Clinico
14
Preparação cavitária com redução de cúspides e retenções adicionais (pins em amálgama e espigões em amálgama)
Preparação dentária com redução total das cúspides de 1,5 mm a 2 mm, realização de uma cavidade distal, realização de retenções em amálgama usando uma broca cilíndrica diamantada de diâmetro 0,8 mm ou 0,9 mm e respeitando uma profundidade de 0,5 mm a 1 mm.A localização destes deve respeitar a disponibilidade da estrutura dentária remanescente.Seguidamente, realizaram-se espigões em amálgama em cada canal, através da desobturação da entrada dos canais, respeitando uma profundidade e diâmetro de 1 mm.
4. Caso Clinico
15
Colocação de matriz e cunhas
Colocação de um porta matriz universal, com matriz metálica universal de 6 mm de altura por 0,45 mm de espessura. Uma vez adaptada a matriz, colocou-se uma pequena tira de matriz apenas na zona vestibular, por dentro da matriz principal, e duas cunhas de madeira nas faces interproximais.
4. Caso Clinico
16
Condicionamento ácido
Aplicação de um sistema adesivo dentinário num só frasco, de 5.ª geração e fotopolimerização durante vinte segundos, seguido pela aplicação de um adesivo de amálgama.
Aplicação e polimerização do adesivo
4. Caso Clinico
Condicionamento ácido durante 20 segundos com gel de ácido fosfórico a 37 %, lavagem e secagem.
17
Condensação da amálgama
Escultura final
Inserção e condensação do amálgama dentário, seguidos da escultura e acabamentos.
4. Caso Clinico
18
Radiografia final da restauração coronária
Polimento da restauração, decorridas 72 horas. O polimento foi feito com taças de borracha específicas para o efeito sob refrigeração e aspiração cirúrgica.
4. Caso Clinico
19
Vista oclusal da coroa de amálgama do dente 26 após polimento
Vista vestibular da coroa de amálgama do dente 26 após polimento
Vista palatina da coroa de amálgama do dente 26 após polimento
Vista frontal da coroa de amálgama do dente 26 após polimento
4. Caso Clinico
20
- Tratamento endodôntico
- Cáries de grande extensão
- Modificações na oclusão
- Reforço de cúspides
- Riscos de fratura
- Aumento da dimensão vertical
Quando recomendar ao paciente
5. Cuidados a ter pelo Higienista Oral
21
- Não comer durante 1h após o procedimento
- Durante 24h comer alimentos moles
- No dia, usar fio dentário com cuidado (inserir no espaço interproximal e puxar por vestibular)
- No caso do dente estar vivo o paciente pode sentir sensibilidades aumentadas na 1º semana, pois a amálgama é uma restauração termocombustora, podendo aconselhar evitar alimentos frios e quentes, mas é algo normal e em caso de persistência indicar um anti-inflamatório
- Polimento no mínimo 24h após o procedimento
Conselhos ao paciente logo após o tratamento
5. Cuidados a ter pelo Higienista Oral
22
Controlo e manutenção periodontal
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- Amálgama causa reação inflamatória maior nos tecidos gengivais do que a resina, por isso há tendência a haver gengivite, podemos indicar um gel com clorohexidina
- Risco de restauração debordante (aceitável), ensinar o paciente a higienizar a zona
5. Cuidados a ter pelo Higienista Oral
23
O recobrimento cuspídeo é uma opção clínica que pode reforçar a estrutura dentária sendo que têm cada vez mais sido indicadas para vários tipos de tratamentos. A amalgama apesar de não ser a melhor opção estética é uma opção económica e que cumpre com as características físicas necessárias para o restabelecimento da função da peça dentária.
Conclusão
Hatrick, C., Eakle, S., & Bird, W. (s.d.). Dental materials - clinical applications for dental assistants and dental hygienists (2a ed.). Sunders Elsevier
Ribeiro, J., (2019). Restaurações com recobrimento de cúspide: diretas ou indiretas [em linha]. rcaap. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/30889/1/Ribeiro_João_Rodrigues.pdf
- Restaurações com recobrimento de cúspide: diretas ou indiretas
Bibliografia
- Dental materials - clinical applications for dental assistants and dental hygienists
Canta, J., Martins, J. e Coelho, A., (2011). Recobrimento total de cúspides com amálgama de prata em dentes com tratamento endodôntico – caso clínico [em linha]. elsevier. [Consultado em 19 de março de 2023]. Disponível em: https://www.elsevier.es/en-revista-revista-portuguesa-estomatologia-medicina-dentaria-330-pdf-S1646289011700176
- Recobrimento total de cúspides com amálgama de prata em dentes com tratamento endodôntico – caso clínico
Alguma questão?