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Prisões Políticas do Estado Novo

recurso educativo digital | proxecto25 | 10.ºH2 2022-2023 Com base num documento audio (História | Biblioteca da escola), é proposto um quiz sobre as prisões políticas do Estado Novo (regime de tipo fascista que vigorou em Portugal entre 1926 e 1974).

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Música:Mundo do avesso, a garota não

QUESTÃO 1 de 20

Sede da PIDE em Lisboa: a sede da polícia política – de nome de código Moscovo – situava-se na:

Rua Pinheiro Chagas, n.º 22

Rua Almirante Reis, n.º 22

Rua António Maria Cardoso n.º 22

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Correto!

QUESTÃO 2 de 20

Sede da PIDE em Lisboa: no dia 25 de abril (depois das 13:30 e das 20 horas) atiradores da PIDE/DGS reagiram ao Movimento das Forças Armadas atacando a multidão com rajadas de metralhadora e granadas de mão

de que resultaram 45 feridos e quatro mortos

de que resultaram 45 feridos

de que resultaram quatro feridos e 45 mortos

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Correto!

QUESTÃO 3 de 21

Seda PIDE em Lisboa: O edifício, onde funcionou a sede da PIDE até ao 25 de Abril de 1974, foi transformado:

num empreendimento habitacional (condomínio de luxo)

num Museu para a perservação da memória histórica

em jardim urbano

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Correto!

QUESTÃO 4 de 21

Sede da PIDE no Porto: A sede da polícia política no Porto situava-se na:

Rua dos Aliados

Rua da Cedofeita

Rua do Heroísmo

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Correto!

QUESTÃO 5 de 21

Sede da PIDE no Porto: Nos gabinetes de interrogatório-tortura (do tamanho de uma despensa), além da tortura da água e do sono, havia o chamado carrossel, em que

se descia as escadas em caracol que conduzem à cave

quatro ou cinco guardas se punham em roda e o preso era espancado.

se subia as escadas em caracol que conduzem ao terceiro andar

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Correto!

QUESTÃO 6 de 20

Prisão Política do Aljube: Durante o período do Estado Novo passaram pela cadeia do Aljube

Cerca de 20 mil homens

Cerca de 10 mil homens

Cerca de 30 mil homens

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Correto!

QUESTÃO 7 de 20

Prisão Política do Aljube: os presos políticos eram fechados em celas minúsculas de

dois metros por três, apenas com um catre basculante como cama de palha, sem lençóis, quase na escuridão total.

três metros por dois, apenas com um catre basculante como cama de palha, sem lençóis, com luz natural.

metro e meio por dois e vinte, apenas com um catre basculante como cama de palha, sem lençóis, quase na escuridão total.

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Correto!

QUESTÃO 8 de 20

Prisão Política do Aljube: Antes da brutalidade dos interrogatórios, a tortura começava por ser psicológica, nesses espaços asfixiantes que ficaram conhecidos como:

gavetas ou gaiolas

gaiolas ou curros

gavetas ou curros

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Correto!

QUESTÃO 9 de 20

Prisão Política do Aljube: O edifício do Aljube - que conta a história da natureza dos regimes fascistas e dos crimes terríveis que se cometeram contra quem resistiu e lutou pela liberdade - é atualmente Museu:

do Aljube Resistência e Democracia

do Aljube Liberdade e Democracia

do Aljube Resistência e Liberdade

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Correto!

QUESTÃO 10 de 20

Prisão Política de Caxias: Durante o período do Estado Novo foi a prisão que:

libertou os presos políticos antes da revolução

só acolheu os réus de crimes comuns

acolheu mais presos políticos

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Correto!

QUESTÃO 11 de 21

Prisão Política de Caxias: A tortura a que eram sujeitos, com maior frequência, os presos políticos da prisão de Caxias foi:

a banheira

Garfo dos Hereges

a tortura do sono

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Correto!

QUESTÃO 12 de 20

Prisão Política de Caxias: A libertação não foi imediata, só aconteceu dois dias depois da revolução (a 27 de abril de 1974), sendo a resposta dos presos políticos no dia da libertação:

"Só se libertam os detidos por motivos ideológicos"

"Só se libertam os réus de crimes comuns”

“Ou saiem todos ou não sai ninguém”

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Correto!

QUESTÃO 13 de 20

Prisão Política do Forte de Peniche: O regime instituiu na Fortaleza de Peniche, em 1934, o Depósito de Presos de Peniche, sob a direção da PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) e em 1945 da PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado). O Fortim Redondo no Forte de Peniche - utilizado como cela disciplinar e castigo violento - ficou conhecido como:

a "Frigideira"

o "Parlatório"

o “Segredo”

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Correto!

QUESTÃO 14 de 20

Prisão Política do Forte de Peniche: Um dos presos da fuga mais célebre do Forte de Peniche que abalou o regime, foi:

Octávio Pato

José Pedro Soares

Álvaro Cunhal

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Correto!

QUESTÃO 15 de 20

Prisão Política do Forte de Peniche: Os presos políticos do Forte de Peniche foram libertados em:

25 de abril de 1974 (libertados no próprio dia da revolução)

25 de Abril de 1975 (libertados um ano depois da revolução de 25 de abril de 1974)

27 de Abril de 1974 (libertados dois dias depois da revolução de 25 de abril)

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Correto!

QUESTÃO 16 de 20

Prisão Política do Forte de Peniche: José Pedro Soares, ex-preso político do regime do Estado Novo (jovem submetido a 21 dias em tortura de sono e mais de 800 horas em interrogatório), estava entre:

os 30 presos da cadeia de Peniche libertados em abril de 1974

já não se encontrava preso em abril de 1974

os 50 presos da cadeia de Peniche libertados em abril de 1974

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Correto!

QUESTÃO 17 de 20

Prisão Política do Tarrafal: A prisão política do Tarrafal (campo de concentração) foi inaugurada

26 de Abril de 1946

26 de Abril de 1956

26 de Abril de 1936

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Correto!

QUESTÃO 18 de 20

Prisão Política do Tarrafal: O campo de concentração do Tarrafal localizava-se

Cabo Verde, Ilha de São Vicente

Cabo Verde, Ilha de São Nicolau

Cabo Verde, Ilha de Santiago

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Correto!

QUESTÃO 19 de 20

Campo de Tortura

Campo da Corredoura

Campo da Morte Lenta

Prisão Política do Tarrafal: A prisão política do Tarrafal ficou conhecida como o

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Correto!

QUESTÃO 20 de 20

Prisão Política do Tarrafal: Estiveram presas no Tarrafal até dia 1 de maio de 1974 (dia da libertação do campo de concentração Tarrafal)

cerca de 300 pessoas

cerca de 180 pessoas

mais de 500 pessoas

Obrigada por participar! Para terminar, siga para a reflexão na próxima página.

Correto!

“A memória que cada um de nós, enquanto indivíduo e enquanto comunidade, carrega consigo é o que cria a nossa identidade. (...) Quem escolhe dizer que “Abril é evolução”, julga que a ditadura, o esmagamento de direitos, a opressão, a violência e a tortura, se devem superar lenta e gradualmente, esperando que quem oprime reconheça voluntariamente ser necessário deixar de o fazer. Quem, pelo contrário, se lembra de “Abril [como] Revolução”, defende que não cabe ao opressor definir quando deixa de o ser, mas que há que impedi-lo de o continuar a ser.”Manuel Loff, Historiador

Conhecer como se vivia e como se resistia nas prisões políticas do Estado Novo obriga-nos a refletir e dar valor ao dia 25 de abril de 1974, quando a sociedade portuguesa pôs fim a uma ditadura de 48 anos, o Estado Novo.A revolução, desencadeada por militares em 25 de abril de 1974, rapidamente teve o apoio popular. As pessoas tomavam as praças, as ruas, ofereciam cravos, cantavam “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso, falavam de Liberdade (essa palavra proibida)…

Celebrar, comemorar ou evocar o 25 de abril - a “Revolução dos Cravos” - é um imperativo histórico na defesa dos Direitos Humanos. É um dever de reconhecimento a todos aqueles que resistiram, que foram torturados e assassinados pelo Regime do Estado Novo, é a preservação da memória de todos aqueles que viveram na miséria, com fome e na pobreza extrema, que foram obrigados a emigrar ou jovens mobilizados para uma guerra colonial sem sentido. É a memória de todos os que lutaram e deram a vida no combate ao fascismo português pela democracia e pela nossa liberdade.