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Transcript

Invasões francesas a Portugal

Trabalho realizado por: Daniel Santinhos Nº611ºG Escola Secundária Augusto Cabrita

Introdução

O trabalho que vão ver é sobre as invasões francesas a Portugal, mais concretamente os seus detalhes, onde, quando e como aconteceu. O objetivo deste trabalho é explicar do que se trataram as invasões e mostrar alguns videos e imagens que exemplifiquem o que realmente se passou aqui no nosso tão amado país.

A EUROPA

A situação da Europa

No início do Século XIX os exércitos napoleónicos invadem a Europa. Dominados por novos sentimentos imperialistas, tinham como objectivo o domínio da grande potência opositora: a Inglaterra. Com a superioridade naval Britânica a desaconselhar o desembarque em Inglaterra, Napoleão opta por outras frentes de batalha e decreta, em Novembro de 1806, o Bloqueio Continental, impondo o encerramento dos portos europeus aos navios ingleses.

França

Portugal

Mapa das invasões francesas a Portugal

Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington responsável por comandaar as tropas em Portugal durante as Invasões Francesas

3ª Invasão Francesa

2ª Invasão Francesa

1ª Invasão Francesa

Arthur Wellesley 1º Duque de Wellington

Arthur Colley Wellesley, 1.º Duque de Wellington, (Dublin, 1 de maio de 1769 — Castelo de Walmer, 14 de setembro de 1852) foi um marechal e político britânico, primeiro-ministro do Reino Unido por duas vezes. Wellesley foi nomeado como alferes no exército britânico em 1787. Serviu na Irlanda como ajudante-de-campo para dois sucessivos Lordes Tenentes da Irlanda, ele também foi eleito como membro da Câmara dos Comuns do parlamento irlandês. Como coronel em 1796, Wellesley esteve em ação na Holanda e depois na Índia, onde ele lutou na Quarta Guerra Anglo-Maiçor na batalha de Seringapatão. Ele foi nomeado governador de Seringapatão e Maiçor, em 1799, e como major-general recém-nomeado obteve uma vitória decisiva sobre a Confederação Marata na batalha de Assaye em 1803. Wellesley aumentou sua relevância como um general durante a Guerra Peninsular das Guerras Napoleônicas, e foi promovido ao posto de marechal de campo depois de liderar as forças aliadas na vitória contra os franceses na batalha de Vitória em 1813. Após o exílio de Napoleão Bonaparte em 1814, atuou como embaixador na França e foi-lhe concedido um ducado. Durante o Governo dos Cem Dias em 1815, ele comandou o exército aliado que, junto com um exército prussiano sob Blücher, derrotaram Napoleão na batalha de Waterloo. O registro de batalha de Wellesley é exemplar, em última análise, participou em cerca de 60 batalhas durante o curso de sua carreira militar.

França

Napoleão Bonaparte

Napoleão na Europa

Napoleão (15 de agosto de 1769 – 5 de maio de 1821) foi um estadista e líder militar francês que ganhou destaque durante a Revolução Francesa e liderou várias campanhas militares de sucesso durante as Guerras Revolucionárias Francesas. Foi imperador dos franceses como Napoleão I de 1804 a 1814 e brevemente em 1815 durante os Cem Dias. Napoleão dominou os assuntos europeus e globais por mais de uma década, enquanto liderava a França contra uma série de coalizões nas guerras napoleônicas. Ele venceu a maioria desses conflitos e a grande maioria de suas batalhas, construindo um grande império que governava grande parte da Europa continental antes de seu colapso final em 1815. É considerado um dos maiores comandantes da história e as suas guerras e campanhas são estudadas em escolas militares em todo o mundo. O legado político e cultural de Napoleão perdurou como um dos líderes mais célebres e controversos da história da humanidade. Ele nasceu na Córsega de uma família italiana relativamente modesta, da nobreza menor. Ele servia como oficial de artilharia no exército francês quando a Revolução Francesa eclodiu em 1789. Ele rapidamente subiu nas fileiras dos militares, aproveitando as novas oportunidades apresentadas pela Revolução e tornando-se general aos 24 anos. O Diretório Francês acabou por lhe dar o comando do Exército da Itália depois dele ter suprimido a revolta dos 13 Vendémiaire contra o governo dos insurgentes realistas. Aos 26 anos, ele iniciou a sua primeira campanha militar contra os austríacos e os monarcas italianos alinhados com os Habsburgos, sendo que venceu praticamente todas as batalhas e conquistou a Península Italiana em um ano, enquanto estabelecia "repúblicas irmãs" com apoio local tornando-se um herói de guerra na França. Em 1798, liderou uma expedição militar ao Egito que serviu de trampolim para o poder político. Ele orquestrou um golpe em novembro de 1799 e tornou-se o primeiro cônsul da República. Na primeira década do século XIX, o império francês sob comando de Napoleão se envolveu em uma série de conflitos com todas as grandes potências europeias, as Guerras Napoleônicas. Após uma sequência de vitórias, a França garantiu uma posição dominante na Europa continental, e Napoleão manteve a esfera de influência da França, através da formação de amplas alianças e a nomeação de amigos e familiares para governar os outros países europeus como dependentes da França. As campanhas de Napoleão são até hoje estudadas nas academias militares de quase todo o mundo. A Campanha da Rússia em 1812 marcou uma virada na sorte de Napoleão. Seu "Grande Armée" foi seriamente danificado na campanha e nunca se recuperou totalmente. Em 1813, a Sexta Coligação derrotou suas forças em Leipzig. No ano seguinte, a Sexta coligação invadiu a França, e forçou Napoleão a abdicar exilando-o na ilha de Elba. Napoleão escapou de Elba em fevereiro de 1815 e assumiu o controle da França mais uma vez. Os Aliados responderam formando uma Sétima Coalizão que o derrotou na Batalha de Waterloo, em junho. Os britânicos o exilaram para a remota ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde morreu seis anos depois, aos 51 anos.

A primeira Invasão

General Junot

A reação Portuguesa

Primeira Invasão a Portugal

Em Novembro de 1807 após ter recusado a adesão ao bloqueio de Napoleão a familia real Portuguesa realiza uma apressada saida de Lisboa dirigindo-se ao Brasil onde a corte vai ficar até 1821.

As tropas francesas, comandadas pelo General Junot, entram pela Beira Baixa a 19 de Novembro de 1807 e, sem enfrentar qualquer resistência organizada, chegam a Lisboa no dia 30 Novembro.

As tropas invasoras instalam-se na capital e ocupam todo país durante os meses seguintes. A resistência surge na forma de forças de guerrilha. Algumas revoltas locais são, maioritariamente, esmagadas pelas tropas francesas.

A situação só muda em Agosto do ano seguinte, quando uma esquadra britânica chega a Lavos e desembarca cerca de 16 mil homens, comandados pelo general Arthur Wellesley (futuro Duque de Wellington).

As tropas, reforçadas por cerca de dois mil portugueses, avançam para Lisboa pelo litoral. O primeiro confronto sério acontece na Roliça, a 17 de Agosto, onde os franceses, em inferioridade numérica perdem a batalha.

A 21 dá-se um novo reencontro, agora no Vimeiro. À frente dos franceses está o general Junot. Apesar de um maior equilíbrio de forças – 14 mil franceses contra 18 mil luso-britânicos – a vitória volta a pertencer a Wellesley. A rendição das forças francesas é efetivada na Convenção de Sintra.

As batalhas da Roliça e do Vimeiro

Jean-Andoche Junot

Jean-Andoche Junot nasceu em Bussy-le-Grand, Côte-d'Or, filho de Michel Junot (1739–1814, filho de François Junot, m. 1759, e esposa Edmée Laurain, nascida em 1703 e falecida em 1784) e esposa Marie Antoinette Bienaymé (1735–1806, filha de Guy Bienaymé e esposa Ursule Rigoley). Iniciou os seus estudos em Châtillon. Seguiu direito em Paris, quando, ao eclodir a Revolução Francesa, alistou-se no Exército (1791) no batalhão de voluntários da Côte-d'Or, onde foi ferido por duas vezes e conseguiu a patente de sargento. Durante o cerco de Toulon de 1793 foi escolhido como ajudante-de-ordens de Napoleão Bonaparte. Indicado como governador-geral de Portugal, foi feito duque de Abrantes em Março de 1808. Os ingleses desembarcaram em Portugal em Agosto de 1808 e, diante da ofensiva de Arthur Wellesley (depois duque de Wellington), que bateu as tropas francesas na batalha da Roliça (17 de Agosto) e na batalha do Vimeiro (21 de Agosto), Junot propôs aos ingleses um armistício que lhe permitiu a retirada: a Convenção de Sintra, assinada a 30 de Agosto. Na retirada, levou com ele todas as "armas e bagagens" que pôde, tornando famosa essa expressão em Portugal. Levado pela Royal Navy para a França, quase não escapava à corte marcial. Em 1810 voltou à Península Ibérica com as tropas do marechal André Masséna (terceira invasão francesa), sendo gravemente ferido. Durante a Campanha da Rússia (1812), Junot foi acusado de permitir a retirada do Exército russo após a batalha de Smolensk (17 de Agosto), embora tenha comandado competentemente o 8.º Corpo francês na batalha de Borodino (7 de Setembro). Em 1813 foi feito governador da Ilíria, mas mostrando sinais de demência regressou à França, tentando cometer suicídio, atirando-se por uma janela. Fraturou a perna, e depois tentou amputar-se com uma faca de cozinha. Morre alguns dias mais tarde, a 29 de Julho de 1813, devido a complicações por infeção.

Segunda Invasão a Portugal

A segunda invasão

Marechal Soult

A tragédia da ponte das barcas

Aproveitando uma vitória sobre o general britânico Moore, em território espanhol, os franceses liderados por Soult entram no país pela zona de Chaves e conseguem chegar ao Porto a 3 de Fevereiro de 1809

A forte resistência através de forças do exército luso-britânico e também de muitos populares, reunidos em grupos de guerrilha, obrigam os franceses a abandonar o país após a Segunda Batalha do Porto a 12 de Maio de 1809

Ao longo do percurso de entrada e saída do exército francês ficou um rastro de mortos, destruição e pilhagem pelo norte do país.

Em 29 de Março de 1809, durante a segunda Invasão Francesa, o marechal francês Soult entrou de forma inesperada na cidade do Porto A população assustada tentou cruzar o rio para a outra margem com o objetivo de criar alguma distância em relação aos invasores. Precipitaram-se para uma ponte do Douro, construída sobre uma vintena de barcas que acabou por ceder arrastando as pessoas para o rio. Calcula-se que tenham morrido cerca de quatro mil pessoas.

Nicolas Jean de Dieu Soult

Nicolas Jean-de-Dieu Soult (29 de Março de 1769, Tarn — 26 de Novembro de 1851) foi um general e estadista francês, nomeado Marechal do Império em 1804 e muitas vezes chamado de Marechal Soult. Soult foi um dos únicos seis oficiais na história francesa a receber a distinção de Marechal Geral da França. O duque também serviu três vezes como presidente do Conselho de Ministros, ou primeiro-ministro da França. Soult desempenhou um papel fundamental como comandante de corpo em muitas das campanhas de Napoleão, principalmente em Austerlitz, onde seu corpo fez o ataque decisivo que venceu a batalha. Mais tarde, as intrigas de Soult na Guerra Peninsular enquanto ocupava Portugal valeram-lhe o apelido de "Rei Nicolau", e enquanto era governador militar de Napoleão da Andaluzia, Soult saqueou 1,5 milhão de francos em arte. Um historiador o chamou de "um saqueador de classe mundial". Ele foi derrotado em suas últimas ofensivas na Espanha na Batalha dos Pirenéus (Sorauren) e pelos espanhóis de Freire em San Marcial. Soult acabou sendo perseguido fora da Espanha e em solo francês, onde foi manobrado para fora de várias posições em Nivelle, Nive e Orthez, antes da Batalha de Toulouse. Soult também foi responsável pela criação da Legião Estrangeira Francesa em 9 de março de 1831

Terceira Invasão a Portugal

A terceira invasão

André Masséna

Batalha do Buçaco

Conhecido como filho da vitória, por nunca ter sido derrotado, Massena entra em Portugal à frente de um exército com mais de 65 mil homens.

As forças invasoras entram por Almeida em Julho de 1810. A praça portuguesa rende-se depois da explosão de um paiol.

No percurso para a capital sofrem uma derrota pesada na batalha do Buçaco, mas prosseguem o caminho tentando entrar em Lisboa. São detidos frente às Linhas de Torres e meses depois abandonam o país.

Mais de cem mil homens ficaram frente a frente na batalha do Buçaco no dia 27 de Setembro de 1810. Dos cerca de 50 mil soldados aliados, metade são portugueses. O marechal Massena não consegue evitar a derrota, mas entende ter condições para prosseguir em direção à capital. A vitória dá às tropas de Wellington tempo para recuar para as Linha de Torres, onde irão deter o exército francês.

André Masséna

André Masséna (Nice, 6 de maio de 1758 — 4 de abril de 1817) foi um comandante militar francês durante as Guerras Revolucionárias Francesas e as Guerras Napoleônicas. Ele foi um dos 18 Marechais do Império originais criados por Napoleão I, com o apelido de l'Enfant chéri de la Victoire (o Querido Filho da Vitória). Muitos dos generais de Napoleão foram treinados nas melhores academias militares francesas e europeias, no entanto Masséna estava entre aqueles que alcançaram a grandeza sem o benefício da educação formal. Enquanto aqueles de posição nobre adquiriam sua educação e promoções como uma questão de privilégio, Masséna ascendeu de origens humildes a tal proeminência que Napoleão se referiu a ele como "o maior nome de meu império militar". Sua carreira militar foi igualada por poucos comandantes na história europeia. Além de seus sucessos no campo de batalha, a liderança de Masséna ajudou na carreira de muitos. A maioria dos marechais franceses da época serviu sob seu comando em algum momento.

Conclusão

Neste trabalho abordei o assunto das invasões francesas a Portugal e concluí que trouxe bastante dor para o nosso povo mas também permitiu a descoberta de novos gostos e contribuiu para a evolução do mundo. Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento e aprofundamento deste tema uma vez que me permitiu ficar a compreender melhor do que se tratou realmente este acontecimento, além de ter-me permitido aperfeiçoar competências de investigação, seleção, organização e comunicação de informação.

Webgrafia

https://youtu.be/7ea6jgBzxco

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-fuga-para-o-brasil-da-familia-real/

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-batalhas-da-rolica-e-do-vimeiro/

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-segunda-invasao-francesa/

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-desastre-da-ponte-das-barcas/

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-terceira-invasao-francesa/

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-batalha-do-bucaco/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Jean_de_Dieu_Soult

https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Mass%C3%A9na

https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Wellesley,_1.%C2%BA_Duque_de_Wellington

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Andoche_Junot