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Jogo de Fuga

Reflexão do Poeta do Canto VIIIde Os Lusíadas, de Luís de Camões:o poder corruptor do ouro

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Os Lusíadas, Canto VIII, estâncias 96-99: Reflexão sobre o poder corruptor do ouro

Contextualização desta reflexão do poeta:. Vasco da Gama e os seus homens estão em Calecute, na Índia. Depois de ter sido retido, como refém, pelo Catual, Gama é libertado a troco de um resgate.. O episódio desencadeia uma reflexão do Poeta sobre a avidez pelo ouro. . Vasco da Gama precisa agora de partir da costa indiana e regressar a Portugal.

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  • Imagina que és Vasco da Gama e que tens de encontrar a rota que trará as naus portuguesas de volta a Portugal.
  • Vais realizar quatro missões, respondendo, em cada uma, a quatro questões sobre a reflexão do Poeta do Canto VIII de Os Lusíadas.
  • Ao completares cada missão, receberás um número. Quando terminares a quarta missão, terás quatro números, que são os dois pares de coordenadas que te indicam a rota para Portugal. Os quatro algarismos são a senha que deves usar no final, quando te for pedida.

Jogo de fugasobre a reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas

97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.

96 Nas naus estar se deixa, vagaroso,Até ver o que o tempo lhe descobre; Que não se fia já do cobiçoso Regedor, corrompido e pouco nobre. Veja agora o juízo curioso Quanto no rico, assi como no pobre, Pode o vil interesse e sede imiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.

Lê as estâncias 96 a 99 do Canto VIIII de Os Lusíadas.

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Vv. 3-4: Acriso, rei mitológico de Argos, sabe pelo oráculo que será morto pelo seu neto. Como a sua única filha não tem ainda filhos, encerra-a numa torre. Contudo, Zeus entra no quarto da princesa em forma de chuva de ouro, fecunda-a e, assim, nasce Perseu, que virá a matar acidentalmente o avô.

Tarpeia: segundo a tradição latina, Tarpeia foi uma romana que traiu Roma, permitindo que os militares sabinos entrassem na cidade durante uma guerra entre os dois povos. Tarpeia esperava que o seu ato fosse recompensado com ouro; no entanto, os sabinos pagaram-lhe a traição, esmagando-a com os seus escudos de metal dourado. avaro: ganancioso.

A Polidoro mata o Rei Treício: durante a Guerra de Troia, o rei da Trácia, Polimnéstor, recebeu na sua corte Polidoro, príncipe troiano, que trazia consigo um tesouro. Para se apropriar destas riquezas, o "Rei Treício" mantou o seu convidado.

cobiçoso: invejoso.

Regedor: referência ao Catual, o governante indiano que enganou Vasco da Gama.

verso 1: referência a Vasco da Gama, que se encontra no navio e reflete sobre o que lhe sucedeu.

imiga: inimiga.

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

Lê as estâncias 96 a 99 do Canto VIIII de Os Lusíadas.

98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

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Luís de Camões, Os Lusíadas, pref. de Álvaro J. da Costa Pimpão, 4.ª ed., Lisboa, MNE – Instituto Camões, 2000.

perjúrios: juramentos falsos; mentiras.

vilezas: ações degradantes.

tredores: traidores.

deprava: prever-te; corrompe.

rende: leva à rendição. munidas: bem defendidas; bem fortificadas.

96 Nas naus estar se deixa, vagaroso,Até ver o que o tempo lhe descobre;Que não se fia já do cobiçosoRegedor, corrompido e pouco nobre.Veja agora o juízo curiosoQuanto no rico, assi como no pobre,Pode o vil interesse e sede imiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.

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Início da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: estância 96

ETAPA 1

verso 1: referência a Vasco da Gama, que se encontra no navio e reflete sobre o que se passou.

cobiçoso: invejoso.

imiga: inimiga.

Regedor: referência ao Catual, o governante indiano que enganou Vasco da Gama.

Na frase «Fernando Pessoa sabia que os seus amigos seus amigos o esperava»

1. Na introdução desta reflexão (vv. 5 a 8), o Poeta __________ a ideia que irá demonstrar nas estâncias seguintes.

a) anuncia

Em cada item, clica na opção que completa corretamente a frase.

b) conclui

c) comprova

2. Segundo os versos 5 a 8, a reflexão que o Poeta iniciou centra-se no problema

a) dois pronomes relativos.

b) de haver pessoas abastadas e pessoas pobres no mundo.

c) uma conjução subordinativa e um pronome relativo, respetivamente.

Na frase «Fernando Pessoa sabia que Mário de Sá-Carneiro Santa Rita Pintor, que eram seus amigos, o esperavam, no Martinho da Arcada,», as palavras destacadas são

a) sujeito simples.

3. Na expressão “sede imiga / Do dinheiro” (vv. 7-8), está presente

c) modificador apositivo do nome.

b) complemento direto.

De novo na frase «Fernando Pessoa sabia que Mário de Sá-Carneiro Santa Rita Pintor, que eram seus amigos, o esperavam, no Martinho da Arcada,», a palavra destacada desempenha a função sintática de

Hipérbole: expressão que representa um exagero de quantidade ou de intensidade. Metáfora: expressão que associa (ou compara) dois termos de diferentes realidades sem usar uma palavra ou expressão comparativa (como, parece, etc.). Por ex.: Ela tinha mãos de vidro. Personificação: expressão em que se atribuem a animais, plantas, objetos, entidades abstratas (etc.) traços ou comportamentos próprios do ser humano.

4. Na oração final da estância, "que a tudo nos obriga", encontramos

a) uma antítese, que marca o contraste entre o dinheiro ser inimigo e escravizar-nos.

b) uma metáfora, que refere expressamente que o dinheiro nos escraviza.

c) uma hipérbole, que enfatiza a ideia de que, os homens tudo fazem por avidez do dinheiro.

96 Nas naus estar se deixa, vagaroso,Até ver o que o tempo lhe descobre;Que não se fia já do cobiçosoRegedor, corrompido e pouco nobre.Veja agora o juízo curiosoQuanto no rico, assi como no pobre,Pode o vil interesse e sede imigaDo dinheiro, que a tudo nos obriga.

A antítese é o recurso expressivo que representa o contraste entre dois termos numa frase ou em duas frases próximas: Ex. A alegria desmedida conduz-nos, por vezes, à tristeza.

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Estância 96 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas

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Fim da missão 1Ideias-chave da estância 96 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro

  • Nos quatro primeiros versos da estância 96, encontramos Vasco Gama na sua nau a pensar na traição do Catual, homem "cobiçoso" que se corrompeu por dinheiro.
  • O episódio que aqui termina é o pretexto para a reflexão sobre o poder corruptor do ouro, que se inicia no verso 5.
  • Os versos 5 a 8 servem de introdução às considerações do Poeta, onde se refere que o ouro todos seduz ("ricos" e "pobres") e que os homens tudo fazem para o ter.

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Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: a estância 97

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97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.

MISSÃO 2

A Polidoro mata o Rei Treício: durante a Guerra de Troia, o rei da Trácia, Polimnéstor, recebeu na sua corte Polidoro, príncipe troiano, que trazia consigo um tesouro. Para se apropriar destas riquezas, o "Rei Treício" matou o seu convidado.

Vv. 3-4: Acriso, rei mitológico de de Argos, sabe pelo oráculo que será morto pelo seu neto. Como a sua única filha não tem ainda filhos, encerra-a numa torre. Contudo, Zeus entra no quarto da princesa em forma de chuva de ouro, fecunda-a e assim nasce Perseu, que vem a matar acidentalmente o avô.

Tarpeia: segundo a tradição latina, Tarpeia foi uma romana que traiu Roma, permitindo que os sabinos entrassem na cidade durante uma guerra entre os dois povos. Tarpeia esperava que o seu ato fosse recompensado com ouro; no entanto, os sabinos pagaram-lhe a traição, esmagando-a com os seus escudos de metal dourado. avaro: ganancioso.

1. Na frase «Fernando Pessoa não sabia onde podia apanhar o elético para a Praça do Comércio.», a oração iniciado por «onde» é subordinada

1. Na estância 97, o Poeta alude a episódios da mitologia e da tradição clássicas a fim de

a) substantiva relativa.

b) substantiva completiva.

c) adjetiva relativa restritiva.

3. Na frase «Pessoa, que era um grande poeta, pretendia contribuir para o país onde ele nascera.», não está presente uma oração subordinadada

1. Na estância 97, o Poeta alude a episódios da mitologia e da tradição clássicas a fim de

a) adjetiva relativa explicativa.

b) adjetiva relativa restritiva.

c) adjetiva relativa restritiva.

97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro,Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.

2. Nos três episódios referidos nesta estância, que envolvem Polidoro, Acrísio e Tarpeia, o ouro foi a causa ________ destas personagens.

a) da tristeza

b) da morte

c) da determinação

97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro,Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.

3. A causa comum das mortes de Polidoro e de Tarpeia foi

a) a riqueza que ambas possuíam.

b) a cobiça, sua ou alheia.

c) o ódio que sentiam por elas.

97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro,Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.

4. A expressão "metal luzente e louro" (v. 6) é

a) uma antítese, que coloca em contraste duas características do ouro.

b) uma personificação, que atribui dois traços humanos ao ouro.

c) uma perífrase, que caracteriza o ouro com traços que deslumbram os homens.

A perífrase é o recurso expressivo em que referimos por várias palavras a um conceito ou a uma ideia que pode ser identificado(a) por uma palavra: Ex. Em cada casa há uma caixa que mudou o mundo. (Referência à televisão)

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Estância 97 reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas

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Fim da missão 2Ideias-chave da estância 97 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro

  • Na estância 97, o Poeta inicia a demonstração das consequências da avidez do ouro, ilustrando-a com três exemplos da mitologia greco-romana. A cultura clássica serve de autoridade a esta fundamentação.
  • Evocam-se os casos de Polidoro, de Acriso e de Tarpeia, cujas mortes estiveram, direta ou indiretamente, associadas ao ouro: no primeiro e no terceiro casos, o fim trágico das personagens deveu-se à ganância.
  • Deste modo se prova que a sede do dinheiro e dos bens materiais remonta aos tempos primordiais da humanidade.

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98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: a estância 98

MISSÃO 3

rende: leva à rendição. munidas: bem defendidas; bem fortificadas.

tredores: traidores.

vilezas: ações degradantes.

deprava: prever-te; corrompe.

98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

1. O pronome demonstrativo “Este”, repetido no início de quatro versos da estância 98 (anáfora), refere-se

a) ao ouro.

b) ao povo português.

c) a diferentes heróis mitológicos.

98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

2. Com a longa enumeração iniciada na estância 98, pretende-se comprovar que o ouro deslumbra

a) um elevado número de indivíduos e grupos.

b) apenas as classes privilegiadas.

c) apenas os indivíduos que o não conseguem ter.

98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

3. Segundo os quatro primeiros versos da estância 98, o ouro pode ser muitas vezes responsável

a) por conseguir comprar a paz numa guerra e comprar novos amigos.

c) pela traição na guerra e na amizade e por corromper os homens de caráter.

b) por criar falsas amizades e falsas ideias de nobreza.

98 Este rende munidas fortalezas;Faz trédoros e falsos os amigos;Este a mais nobres faz fazer vilezas,E entrega Capitães aos inimigos;Este corrompe virginais purezas,Sem temer de honra ou fama alguns perigos;Este deprava às vezes as ciências,Os juízos cegando e as consciências.

4. Com a anástrofe do verso final da estância 98, o Poeta sugere a sua surpresa ao constatar que o ouro leva os sábios a

a) abandonarem a sua investigação para se dedicarem a atividades lucrativas.

b) esquecerem tudo o que aprenderam e passarem a valorizar os bens materiais.

c) perderem a integridade e o discernimento na sua atividade de busca do conhecimento.

A anástrofe é o recurso expressivo que se refere à alteração violenta e surpreendente da ordem dos constituintes na frase: Ex. "Este a mais nobres faz fazer vilezas". (Este faz a[os] mais nobres fazer vilezas.) A alteração da ordem dos constituintes sugere frequentemente a perturbação ou a estranheza da situação representada.

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Estância 98 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas

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Fim da missão 3Ideias-chave da estância 98 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro

  • Na estância 98, encontramos a primeira parte da enumeração de situações intemporais (formas verbais do presente) em que a ganância do ouro corrompeu certos indivíduos.
  • O Poeta dá conta de que a sede pelo "vil metal" pode conduzir à traição dos soldados (vv. 1 e 4), à traição na amizade, à corrupção da virtude e da nobreza de carácter (vv. 3 e 5-6) e à perversão das consciências e dos princípios morais (vv. 7-8).
  • Atente-se na personificação do ouro ("Este"), que o torna responsável por estas "vilezas".

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Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: estância 99

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

MISSÃO 4

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perjúrios: juramentos falsos; mentiras.

a) social, moral e político.

1. A enumeração iniciada na estância 98 e concluída na 99 elenca as consequências da avidez material nos domínios

b) económico, moral e social.

c) social, religioso e psicológico.

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

2. Para comprovar a sua posição acerca do problema da avidez material, em lugar da argumentação, o Poeta opta pela

a) narração de casos ilustrativos.

b) descrição de casos ilustrativos.

c) demonstração de casos ilustrativos.

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

3. Segundo os dois primeiros versos da estância 99, o dinheiro (o ouro) pode condicionar, negativamente, o modo como

a) se interpretam os textos literários e se governa o país.

b) se distorcem os textos e como se escrevem e manipulam as leis.

c) se escreve a legislação e se governa um país.

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

4. Nos versos 5 a 8 da estância 99, o Poeta censura, pela sua ganância material,

a) os membros do clero.

b) os políticos.

c) os banqueiros.

99 Este interpreta mais que sutilmenteOs textos; este faz e desfaz leis;Este causa os perjúrios entre a genteE mil vezes tiranos torna os Reis.Até os que só a Deus omnipotenteSe dedicam, mil vezes ouvireisQue corrompe este encantador, e ilude;Mas não sem cor, contudo, de virtude!

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Estância 99 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas

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Fim da missão 4Ideias-chave da estância 99 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro

  • Na estância 99, o Poeta conclui a identificação de situações em que o ouro preverte indivíduos de diferentes grupos sociais.
  • Por cobiça material, os juristas e os magistrados (vv. 1-2) manipulam as leis, os reis tornam-se tiranos (v. 4), os membros do clero traem os seus votos e princípios (vv. 5-8).
  • Quando o Poeta se refere aos religiosos através de uma perífrase (vv. 5-6), sublinha a hipo-crisia no modo como estes saciam a sua sede material: "não sem cor, contudo, de virtude!".
  • O ouro seduz ("ilude"), "corrompe", conduz à mentira ("perjúrio"); mas, quando necessário, oculta-se a culpa e o pecado com a hipocrisia.

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Completaste a quarta missão.

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Boa viagem!

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Fontes

Bibliografia breve Camões, Luís de, Os Lusíadas, pref. de Costa Pimpão, 4.ª ed., Lisboa, MNE – Instituto Camões, 2000. Reis, Carlos, Rimas e Os Lusíadas, Luís de Camões, Porto, Porto Editora, 2015. Silva, Vítor Aguiar e (coord.), Dicionário de Luís de Camões, Lisboa, Caminho, 2011. Fontes das imagens https://commons.wikimedia.org https://www.inverso.pt/lusiadas/Lusiadas.htm