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DESCOBRIR O MUSEU...

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Conheces os nossos núcleos?Hoje, vamos explorar o Castro de Monte Mozinho.

NÚCLEOS | museu de penafiel

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castro de monte mozinho

castro de monte mozinho

SÍTIO E CONTEXTO

LOCALIZAÇÃO

ESCAVAÇÃOARQUEOLÓGICA

INVESTIGAÇÃO

CENTRO INTERPRETATIVO

ÍNDICE

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LOCALIZAÇÃO

ESCAVAÇÃOARQUEOLÓGICA

INVESTIGAÇÃO

CENTRO INTERPRETATIVO

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LOCALIZAÇÃO

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LOCALIZAÇÃO

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LOCALIZAÇÃO

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INVESTIGAÇÃO

CENTRO INTERPRETATIVO

ÍNDICE

CASTRODE MONTE MOZINHO

PORTUGAL PENAFIEL

castro demonte mozinho

concelho de penafiel

Trata-se de um povoado castrejo fundado em época romana, entre o final do século I a. C. e o início do século I d. C., mas com uma ampla cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o século V. Sendo fortificado com duas linhas de muralhas, o castro possui uma extensa área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, podendo observar-se vários tipos de construções, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas, de planta quadrada ou retangular.

sítio e contexto

+ INFO

MAQUETES

OBJETOS

O Centro Interpretativo foi inaugurado em 2004. Nesta estrutura de acolhimento ao público, o visitante tem ao seu dispor um conjunto de painéis informativos, maquetes de casas e algum espólio cerâmico proveniente das escavações da necrópole. Dispõe ainda de um vídeo com a reconstituição em 3D da parte superior do Castro de Monte Mozinho que nos transporta até aos séculos I-II, realizado em 2019 na V Maratona e Simpósio Internacional de Arqueologia Virtual, que decorreu no âmbito das comemorações do centenário da divulgação do Castro de Monte Mozinho, e que vos convidamos a ver. O Centro dispõe ainda de edifícios de apoio às escavações, um pequeno auditório, parque de estacionamento, sanitários públicos e parque de merendas.

CENTRO INTERPRETATIVO

jarro

taça

prato

lucerna

Usada na iluminação das casas.

Cerâmica importada, conhecida por sigilata, usada para servir alimentos.

Usado para cozinhar à lareira mas no qual também se podia comer.

Usado para servir líquidos.

INVESTIGAÇÃO

+ INFO

+ INFO

A última escavação no Castro de Monte Mozinho realizou-se em 2019 e foi motivada pela necessidade de restaurar um muro situado na parte mais alta do povoado.Tratou-se de uma sondagem arqueológica com 9X3 metros com a qual se pretendia conhecer melhor a ocupação desta zona que ainda não tinha sido escavada. Os dados e o espólio estão em fase de estudo e, tal como todas as intervenções arqueológicas realizadas no país, serão alvo de relatório científico enviado às entidades que tutelam o património para aprovação.

escavação
RELATÓRIO

+ INFO

relatório científico dos trabalhos arqueológicos

A reconstituição virtual em preparação...

A Arqueologia descobriu os vestígios deixados pelos antigos habitantes do castro, mas as novas tecnologias permitiram a reconstituição virtual do povoado e do seu quotidiano para que todos possamos usufruir de imagens deste passado longuínquo.

maratona de arqueologia virtual

maratona de ARQUEOLOGIA virtual

sketch 3d-modelscastro de monte mozinho

A arqueologia é a ciência que estuda o passado dos seres humanos através dos vestígios materiais que nos deixaram.

Escavaçãoarqueológica

Escavaçãoarqueológica

Há quem diga que uma escavação arqueológica é “um livro que se vai destruindo à medida que se vão lendo as folhas”. Antes de dar início à escavação, delimita-se a área a escavar com cordas e estacas formando as quadrículas. As quadrículas servem para localizar o lugar exato em que se encontraram os objetos arqueológicos. Depois das quadrículas marcadas no terreno começa-se a escavar, ou seja, a retirar a terra por camadas ou estratos (que se distinguem por variações no solo, alterações da cor, da textura, entre outros aspetos). As camadas são as "folhas do livro"... à medida que as escavamos são destruídas, sendo impossível repô-las.As camadas correspondem a momentos de ocupação humana de um sítio arqueológico e, geralmente, as que se encontram a maior profundidade são as mais antigas.

As ferramentas utilizadas numa escavação arqueológica são muito diversificadas: colherim, picareta, pá, espátula, pincel e baldes (para remover terra), crivo ou peneira (para crivar ou peneirar a terra para que não se perca nenhum fragmento pequenino). São também utilizados materiais técnicos como a bússola, o nível óptico, fio-de-prumo e fitas métricas para auxiliarem no registo arqueológico.Ao longo do trabalho, o arqueólogo vai registando em fichas descritivas todos os detalhes da escavação que complementa com desenho, em papel milimétrico, e fotografia de todas as camadas e estruturas descobertas.O espólio arqueológico, quase sempre em "cacos", é recolhido dentro de sacos etiquetados com referências ao sítio, ano da escavação, quadrícula e camada. No laboratório, os fragmentos cerâmicos são lavados e marcados com os mesmos dados e alguns são colados para restaurar a forma original das peças. Da escavação e estudo das estruturas e do espólio resulta um relatório e por vezes a publicação em revistas científicas. O espólio fica guardado na Reserva de Arqueologia do Museu Municipal e as peças mais representativas estão nas montras da Sala da Arquelogia para que todos as possam observar. No Centro Interpretativo do Castro de Monte Mozinho estão expostos alguns objetos encontrados na escavação da necrópole romana descoberta em 2004.

Escavação arqueológica

Papel milimétrico

Vassoura

Enxada

Bússola
Máquina Fotográfica
Balde

Colherim

Pincel

Fita métrica

Fio de prumo

Peneira

Picareta

ferramentas utilizadas numa escavação arqueológica

https://www.museudepenafiel.com/

#MUSEUMUNICIPALPENAFIEL

museu.penafiel@cm-penafiel.pt

+351 255 712 760

Rua do Paço, s/n 4560 - 485 Penafiel

CONTACTOS

Visite o Castro...

até à próxima descoberta...

As intervenções arqueológicas só podem ser realizadas mediante autorização da entidade do Estado que tutela a área do património. Os pedidos, assinados por arqueólogos credenciados, devem obedecer ao estipulado pelo Regulamento de Trabalhos Arqueológicos, publicado em Diário da República (Decreto-Lei n.º 164/2014, de 4 de Novembro). Concluídos os trabalhos, o arqueólogo responsável analisa os dados e espólio recolhidos e produz um relatório científico que também é enviado à tutela para aprovação e que deve contemplar os seguintes elementos: georreferenciação em Carta Militar à escala 1:25000 e ortofotomapa; caracterização do trabalho, participantes e meios; enquadramento histórico; descrição dos objetivos e metodologia; descrição e análise da estratigrafia e das estruturas; inventário e estudo do espólio; documentação gráfica e fotográfica, etc.

Planta realizada por António Carlos Moreira, da secção técnica da Câmara Municipal de Penafiel, entre 1963 e 1964, a pedido da Comissão Municipal de Cultura que pretendia completar o levantamento de Lacerda Machado. O objetivo final era retomar a investigação no Castro de Monte Mozinho, interrompida cerca de uma década antes. As primeiras escavações arqueológicas, devidamente autorizadas, tinham decorrido entre 1943 e 1954, promovidas pela Junta de Província do Douro Litoral, sob a direção de Elísio Ferreira de Sousa. Contudo, as escavações apenas foram retomadas em 1974, dirigidas pelo professor Carlos Alberto Ferreira de Almeida, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), com o apoio da Câmara e do Museu Municipal, e nas quais colaboraram estudantes de arqueologia e membros da associação juvenil "Centro Cultural Penafidelis". Seguiram-se outros investigadores que se dedicaram ao estudo deste sítio arqueológico, nomeadamente Teresa Soeiro, também professora na FLUP, entre 1981 e 1999, e Teresa Pires de Carvalho, entre 2000 e 2012. Já se escreveram muitos artigos científicos sobre o castro, mas muito haverá ainda a dizer…

Este sítio arqueológico foi divulgado pela primeira vez por Francisco Soares de Lacerda Machado, militar e investigador, que teve conhecimento das ruínas por intermédio de José Monteiro de Aguiar, visitando-as em 1919. Desta visita resultou uma importante conferência no Instituto Histórico do Minho (Viana do Castelo), dada ao prelo na Imprensa da Universidade de Coimbra em 1920, sob o título "Uma cidade Morta no Monte Mòsinho ou Castro de Santo Estevão de Oldrões", constituindo este o primeiro artigo escrito sobre o Castro do Monte Mozinho.

A construção deste povoado terá ocorrido no tempo do imperador Octávio César Augusto, com muralhas e, dentro do seu perímetro, as típicas casas-pátio onde predominam a planta circular e as ruas lajeadas.As construções castrejas vão dando lugar aos modos de construir e à cultura romanos, em particular a partir de meados do século I d. C., tendência que atinge o seu auge no governo da dinastia Flávia, entre as décadas finais do século I e meados do II d. C.. Adopta-se a planta com ângulos nas habitações e, no topo do povoado, é construído um espaço elíptico, vazio de casas, possivelmente destinado ao uso público da comunidade que aí vivia. A parte mais alta do castro terá sido abandonada até ao século III d. C., embora as plataformas inferiores estejam arqueologicamente documentadas com ocupação até ao século V, com as necrópoles localizadas fora da muralha exterior.