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Proporções microscópicas

8. Vibrio cholerae

Sífilis.

Escarlatina.

5. Staphylococcus aureus

Febre tifoide.

Pneumonia, meningite e outras.

2. Escherichia coli

Tétano.

Cólera.

7. Treponema pallidum

6. Streptococcus pyogene

Intoxicações alimentares e infecções de pele.

3. Streptococcus pneumoniae

Infecções urinárias, diarreia e outras.

4. Salmonella typhi

1. Clostridium tetani

Bactérias

B3.4. Mastócitos (Inflamações)

B3.1. Neutrófilos (Bactérias, fungos)

B1. Linfócitos (Células B, T, NKT)

B2. Monócitos (Macrófagos, Células de Kupffer)

B3.3. Basófilos (Inflamações)

B3.2. Eosinofilos (Parasitas maiores, alergias, inflamações)

B3. Granulócitos (atuação)

B. Leucócitos (Glóbulos Brancos)

A. Hemácias (Glóbulos Vermelhos, Eritrócitos)

Células sanguíneas

COVID-19

Ébola

Raiva Humana

Herpes

Sarampo

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Hepatite

5. Poliovirus humano

Caxumba

Varíola

Febre Amarela

Dengue

12. Coronavírus SARS-CoV-2

11. Ebolavirus

10. Lyssavirus

9. Herpes-vírus

7. Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV

6. Vírus da hepatite

Poliomielite

4. Paramyxovirus

3. Orthopoxvirus variolae

2. Vírus Amarílico YFV

8. Morbillivirus

1. Dengue virus DENV

Vírus

10-3 mmili

100 mmetro

10-2 mcenti

10-1 mdeci

Do Metro ao Milímetro

1 m / 1.0001 milímetro (mm)1 mm

1 m / 1001 centímetro (cm)10 mm

1 m1 metro (m)1.000 mm

1 m / 101 decímetro (dm)100 mm

10-6 mmicro

10-3 mmili

Do Milímetro ao Micrômetro

10-5 m

10-4 m

1mm / 1.0001 m / 1.000.0001 micrômetro (µm)

1 mm/ 1001m / 100.00010 µm

1 milímetro (mm) 1 m / 1.0001.000 µm

1 mm / 101m / 10.000100 µm

10-6 mmicro

10-9 mnano

Do Micrômetro ao Nanômetro

10-8 m

10-7 m

1 µm/ 1.0001 m / 1.000.000.0001 nanômetro (nm)

1 micrômetro (µm)1m / 1.000.0001.000 nm

1 µm/ 1001 m / 100.000.00010 nm

1 µm / 101 m / 10.000.000100 nm

Onde vivem: normalmente se multiplicam na pele e em mucosas da voca, nariz e do sistema digestório.

SAIBA MAIS

(micrômetros)

Nome científico: Staphylococcus aureus

Medidas: Diâmetro: de 0,5 a 1,5

Forma: A bactéria tem forma esférica e sua colônia se assemelha a um cacho de uvas.

Doenças: Bactéria causadora de intoxicações alimentares e infecções de pele e olhos.

Microorganismo: Bactéria

doença

História: A bactéria foi descoberta em Aberdeen, Escócia, em 1880, pelo médico cirurgião Alexander Ogston em pacientes com feridas ulceradas.Doença: Pode provocar infecções da pele e do trato urinário, infecções associadas à formação de biofilme, endocardite, mastite, meningite, osteomielite, intoxicação alimentar, septicemia e síndrome do choque tóxico.Tratamento: É feito com medicamentos a base de penicilina.Vacinação: Em 2023, a Immunethep deu início aos ensaios clínicos em humanos da vacina Paragon Novel Vaccine (PNV) - para prevenção de infecções provocadas por 5 bactérias, incluindo a Staphylococcus aureus.

Staphylococcus aureusBactéria causadora de intoxicação alimentar e infecções na pele e olhos.O que se senteNo caso de intoxicação alimentar, diarreia, dor de barriga e vômito.No caso de infecção na pele, aparecem furúnculos na área infectada pela Staphytococcus aureus.Como se pegaPrincipalmente por alimentos mal conservados ou mal cozidof, como carnes, cremes e maionese.Como evitarEvite comer alimentos crus,principalmente carnes e fora de validade.

SAIBA MAIS

Onde vivem: faz parte da flora intestinal humana. É encontrada no intestino grosso, sem causar doenças. Mas, em contato com outros órgãos, pode causar infecção urinária, inflamação do intestino delgado (enterite) e também meningite.

(micrômetros)

Nome científico: Escherichia coli

Medidas Diâmetro: 1,0Comprimento: 3,0 a 5,0

Forma: Bacilo ciliado em forma de bastão. Cilíndrica.

Nome comum: E. coli

Microorganismo: Bactéria

doença

TratamentoAntibióticos, dependendo do local da infecção e do teste de sensibilidade.

História:Foi isolada das fezes de crianças por Theodor Escherich (1857-1911) em 1885. Em 1920, passou a denominar-se Escherichia coli. Em 1940, foi identificado o papel de E. coli como bactéria patogénica entérica e foram definidas medidas para o seu controle.

VacinaçãoO Instituto Butantan trabalha em um imunizante dontra a Escherichia coli entopatogênica.

DoençaCostuma habitar o trato gastrintestinal, no entanto, algumas cepas podem causar infecções intestinais, urinárias, pulmonares e outras.

Escherichia coliBactéria causadora de infecção urinária, enterite (Inflamação intestino delgado) e meningite.O que se senteNo caso de enterite: diarreia, cólica, enjôo, vômito, febre e, em casos graves, diarreia com sangramento.Como se pegaPor alimentos, pela água, de uma pessoa para outra e em contato com animais contaminados com Eschericha coli.Como evitarDeve-se manter uma boa higiene pessoal, limpeza correta após ir ao banheiro, lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer. Evitar comer alimentos crus ou mal cozidos. Utilizar sempre água tratada (fervida ou clorada).

SAIBA MAIS

Onde vivePode se movimentar e não sobrevive em ambientes com oxigênio. Encontrado emlocais com pouco oxigênio como o solo e fezes de animais.ReproduçãoReprodução assexuada, produzindo esporos.

(micrômetros)

Nome científico: Clostridium tetani

MedidasLargura: de 0,3 a 0,6Comprimento: de 3 a 8

FormaBacilo vegetativo e esporulado.Sua forma esporulada tem forma semelhante a uma raquete ou palito de fósforo.

Nome comum: Bactéria do tétano.

Microorganismo: Bactéria

doença

TratamentoManutenção de uma ventilação adequada, e o uso precoce e apropriado de imunoglobulina tetânica humana para neutralizar as toxinas produzidas pela bactéria.

HistóriaO bacilo C. tetani foi descrito por Arthur Nicolaier em 1894, como agente causador do tétano. A bactéria foi isolada de amostras de solo, fezes de animais e humanas e de feridas tetanigenas.

VacinaçãoFaz parte integrante da Vacina Tríplice.

DoençaSe manifesta por aumento da tensão muscular geral e rigidez muscular progressiva, são atingidos os músculos reto-abdominais e os do diafragma, o que leva à insuficiência respiratória.

Clostridium tetaniBactéria causadora do tétanoO que se senteIrritação, dificuldade de engolir, mudança nos batimentos do coração, aumento de suor e da salivação, convulsões e contrações involuntárias dos músculos. Os sintomas surgem de 5 a 10 dias após a bactéria entrar no corpo.Como se pegaA bactéria na forma de esporos entra no corpo por feridas. Os esporos são encontrados na terra, em espinhos de planta, poeira ou em algum material pérfuro-cortante, como pregos, peças de metal enferrujadas e facas.Como evitarA vacinação é o melhor método de se prevenir contra a doença e deve ser reforçada a cada dez anos. Pessoas que já tiveram a doença podem tê-la novamente. No caso de ferimetos, mantê-los sempre limpos, usando água oxigenada para evitar a entrada da bactéria no corpo.

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(micrômetros)

Nome científicoStreptococcus pneumoniae

Medidas Diâmetro: de 1 a 1,5

FormaDiplococos (par de formas esféricas)

Nome comumPneumococoOnde viveVive em colônias que podem chegar a 3 milímetros de diâmetro. Consegue viver em ambientes sem oxigênio.Encontrada no sistema respiratório humano, é responsável por doenças respiratórias, incluindo a pneumonia.

Microorganismo: bactéria

doença

TratamentoAntibioticos a base de penicilina

HistóriaDescoberta pelos pesquisadores em 1881: George Miller Sternberg (E.U.A.) e Louis Pauster (França), por meio do isolamento da bactéria em coelhos inoculados com saliva humana. Inicialmente foi denominada de ”Micrococcus Pasteuri Sternberg” em homenagem aos descobridores.

VacinaçãoPrograma Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a vacina pneumocócica 10-valente conjugada no Calendário Básico de Vacinação em 2010.

DoençasOtite média, sinusite, artrite, pneumonia, doença pneumocócica invasiva, meningite entre outras.

Streptococcus pneumoniaBactéria causadora de doenças respiratórias, como pneumoniaO que se senteCalafrios, febre alta, dor no peito, aceleração dos batimentos do coração, enjôo, vômito e dor de cabeça.Como se pegaDe uma pessoa para a outra.Como evitarPela vacinação contra a bactéria pneumococo.Saiba maisExistem outras bactérias e vírus que causam pneumonia. Mas as pneumococos são as mais frequentes.Fumantes, alcóolatras e pessoas com baixa imunidade são mais propensas a desenvolver a doença,

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(micrômetros)

Medidas Diâmetro: 0,7 a 1,5Comprimento: 2,0 a 5,0

FormaBacilo flagelado, tubular, cilíndrico.

Nome comum: SalmonelaOnde viveEncontrada na maioria dos animais. Pode se movimentar e não sobrevive fora do hospedeiro. Causadora da febre tifóide.

Microorganismo: Bactéria

Nome científicoSalmonella enterica (sorotipo typhi)

doença

TratamentoEm geral, o paciente é tratado em nível ambulatorial, com uso de antibióticos específicos e reidratação. Em raras exceções, o caso pode ser mais grave e ser necessária uma internação.

HistóriaEm 1880, o patologista Carl Joseph Eberth (1835-1926) descreveu a bactéria, o “bacilo de Eberth”. "Salmonella" homenageia Daniel Elmer Salmon (1850-1914), que caracterizou o agente doparatifo suíno em 1885.

VacinaçãoA vacina atualmente disponível não possui um alto poder imunogênico e a imunidade é de curta duração, sendo indicada apenas em situações específicas.Existe para a salmonella em aves.

Doença: Febre Tifoide.

Salmonella enterica (sorotipo typhi)Bactéria causadora da febre tifoideO que se senteFebre alta, dores de cabeça, na barriga e no corpo; falta de apetite, cansaço, enjôo e prisão de ventre. Os sintomas aparecem de 7 20 diass após a infecção pela bactéria.Como se pegaPela água e alimentos contaminados com fezes ou urina da pessoa doente. A contaminação de alimentos ocorre quando são manipulados por pessoas doentes, com poucos ou nenhum sintôma.Como evitarEm casa, ferver ou clorar a água antes de usá-la para beber ou cozinhar; lavar bem os alimentos e as mãos antes de come. Cobrar da Prefeitura um bom sistema de saneamento básico e água de boa qualidade.A vacinação existe, mas não é muito eficiente.Saiba maisA febre tifóide ocorre no mundo todo. Está ligada à populações que vivem em más condições de saneamento e higiene.

Onde viveConsegue sobreviver em ambientes sem oxigênio. Vive em grupos que podem chegar a 2 milímetros de diãmetro.Reprodução: assexuada.

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(micrômetros)

Nome científicoStreptococcus pyogenes

Medidas Diâmetro: cerca de 1,0

FormaStreptococcus - pequenas esferas agrupadas em pares ou enfileiradas.

Nome comumBactéria da Escarlatina.

Microorganismo:Bactéria

doença

TratamentoUso de antibiótico específico, com dose e duração apropriadas para erradicar o microorganismo a partir da faringe.

HistóriaChristian Albert Theodor Billroth (1829-1894), cirurgião, descreveu, em 1874, uma infecção estreptocócica, ao relatar uma erisipela e a infecção de uma ferida. Ele descreveu pequenos microorganismos encontrados aos pares, em fileiras ou até mesmo isolados.

Vacinação: Em fase de testes. A Vacina pneumocócica conjugada VPC-10 atua em 10 sorotipos da S. pneumoniae.

DoençaO S. pyogenes é responsável por 30-40% das faringoamigdalites agudas e a escarlatina pode surgir como complicação da faringite estreptocócica.

Streptococcus pyogenesBactéria causadora da escarltinaO que se senteFebre, dor de garganta e de cabeça, concentração de sangue na faringe, manchas vermelhas no corpo, língua de cor vermelho brilhante.Como se pega.A transmissão da bactéria ocorre de uma pessoa para outra.Como tratarSão utilizados antibióticos quando os primeiros sintomas da doença aparecem.

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(micrômetros)

Nome científicoTreponema pallidum

Medidas Diâmetro: de 0,1 a 0,2Comprimento: de 6 a 15

FormaEspiroquetas: forma helicoidal (espiral de 10 a 20 voltas) com um movimento ondulante semelhante ao de uma hélice.

Nome comumBactéria causadora da Sífilis

Microorganismo: Bactéria

doença

TratamentoInjeção de penicilina benzatina que pode ser encontrada na unidade básica de saúde.

HistóriaA sífilis teve seus primeiros registros em 1495 pelos médicos Marcellus Cumano e Alexandri Benedetto.A descoberta e isolamento do agente etiológico da sífilis, só foram realizadas em 1905 por Fritz Richard Schaudinn.

VacinaçãoAinda não existe vacina.

DoençaFeridas profundas, indolor e sem crosta no órgão genital, febre, ínguas e erupções na pele. Na fase final afeta ossos, coração, olhos e grandes vasos sanguíneos e causa sintomas neurológicos.

Treponema pallidumBactéria causadora da Sífilis O que se senteFebre, mal estar, dor de cabeça e de garganta, perda de apetite e peso.Feridas na vagina, pênis ou na boca que nornalmente não doem, coçam ou ardem.sintomas aparecem de 12 a 30 dias após infecção pela bactéria. Se não tratada, pode se tornar crônica, causando problemas no sistema nervoso.Como se pegaPrincipalmente por relações sexuais, ms também pelo beijo ou contato com as feridas. Mulheres grávidas podem passar a doença para o bebê.Ocorre no mundo todo, sendo uma das principais Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).Como evitarA melhor forma é usando camisinha. Em caso de suspeita da doeça, procurar um médico imediatamente.

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(micrômetros)

Nome científico: Vibrio choleraeNome comum: Bactéria da CóleraOnde vive: Consegue se movimentar e viver em ambientes com ou sem oxigênio. É encontrada na superfície de água salobra ou doce. No ser humano, se aloja no intestino delgado.

Medidas Diâmetro: de 0,5 a 0,8Comprimento: de 2,0 a 4,0

Forma:Tem o formato de bastonete curvo (em forma de vírgula).

Microorganismo:Bactéria

doença

TratamentoRápida reidratação do paciente, com ingestão oral de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos, dependendo da gravidade do caso.

HistóriaDurante a quinta pandemia de cólera (1881–1896), Robert Koch observou ao microscópio e isolou em fezes de paciente com cólera, uma bactéria que descreveu como “bacilos curvos”.

VacinaçãoExiste vacina para a cólera,mas é indicada apenas para populações de áreas com cólera endêmica.

DoençaA infecção é assintomática ou causa diarreia leve. Mas, em sua forma grave, causa diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e cãibras.

Vibrio choleraeBactéria causadora da Cólera O que se senteDiarréia forte, vômito, cansaço, câimbras, pele enrugada e olhos fundos. Os sintomas aparecem algumas horas ou até 5 dias após a infecção pela bactéria.Como se pegaPrincipalmente pela água, mas pode ser transmititda por alimentos (verduras, peixes, ostras, mexilhões e caranguejos) quando crus ou mal cozidos. Esses alimentos podem ser contaminados pela água, por moscas ou por doentes, se o mesmo não manter uma higiene adequada.Como evitarSaneamento básico e coleta de lixo adequados; beber água apenas cloradas ou fervida; lavar bem frutas e verduras com água tratada e as mãos após ir ao banheiro e antes das refeições. Não jogar lixo e esgoto em lagoas, rios ou mar.

Código Genético:Vírus de RNA, fita simples, envelopado.

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(nanômetros)

FormaEsférico com envelope de proteína em formato icosaédrico.

Agente infeccioso: VírusNomeDengue virusSorotipos: DENV 1, 2, 3, 4 e 5.

Medidas Diâmetro: 40 a 60Nucleocapsídeo: 25 a 30

doença

TratamentoUso de analgésicos e antitérmicos em casa, com retorno ao serviço de saúde.

HistóriaEm 1906, foi confirmada a transmissão por mosquitos do gênero Aedes. Em 1907, foi demonstrado que a dengue é causada por um vírus, a segunda doença, depois da febre amarela, de etiologia viral confirmada.

Vacinação: Já aprovada no país, a vacina japonesa QDENGA.O instituto Butantan está desenvolvendo uma vacina nacional.

DoençaFebre alta (39°-40°C),de início abrupto, seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele. E pode evoluir até quadros mais graves, como hemorragia e choque.

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2019Domínio: RiboviriaReino: OrthornaviraeFilo: KitrinoviricotaClasse: FlasuviricetesOrdem: AmarilloviralesFamília: FlaviviridaeGênero: FlavivírusEspécie: Vírus da dengueVariaçõesDEN-1DEN2DEN-3DEN-4

DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4Vírus causador da Febre Dengue O que se senteFebre, dores de cabeça e no corpo, manchas na pele, coceira, cansaço, enjôo, vômito, diarreia e tontura. Em casos mais graves pode evoluir para a fase hemorrágica.Como se pegaOcorre pela picada de mosquitos Aedes (Aedes aegypti, Aedes albopictus), infectados pelo flavivírus.Como evitarO combate ao mosquito transmissor pois não existe vacina geral contra a dengue, evitando que ele se reprozuda em água limpa e parada.Não acumular água em garrafas, vasos de plantas, pneus e fechar bem caixas d'água.Saiba maisAtualmente são conhecidos quatro sorotipos do vírus da Dengue (1, 2, 3 e 4). Os tipos DEN-2 e DEN-4 são os mais graves.

(nanômetros)

Código Genético:Vírus RNA, fita simples, envelopado.

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NomeVírus da febre amarela,Vírus amarílico

Medidas Diâmetro envelope: 40 a 50

FormaCapsídeo esférico com envelope de proteína icosaédrico.

Agente infeccioso: vírus

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2019Domínio: RiboviriaReino: OrthornaviraeFilo: KitrinoviricotaClasse: FlasuviricetesOrdem: AmarilloviralesFamília: FlaviviridaeGênero: FlavivirusEspécie: Vírus da Febre Amarela

História A febre amarela foi um problema de saúde pública grave desde o final do século 17 até quase meados do século 20. Ainda hoje temos casos endêmicos em regiões de florestas. Osvaldo Cruz liderou a pesquisa e o comabate à doença, identificando os mosquitos transmissores.DoençaSintômas iniciais repentinos: febre alta, calafrios, cansaço, dores de cabeça e muscular, náuseas e vômitos por cerca de 3 dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um período de bem-estar de até 2 dias, quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, olhos e pele amarelados, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.Tratamento:Não existe tratamento antiviral. É apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente, podendo chegar à hospitalização.VacinaçãoPossui vacinação em dose unica recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Flavivírus da Febre AmarelaVírus causador da Febre Amarela O que se senteFebre alta, dores de cabeça e nas costas, cansaço, mal-estar, enjôo, calafrios, vômitos, diarreia. pele e olhos amarelados. Se a doença não for tratada, fígado e rins podem parar de funcionar, levando à morte. Os sintomas começam a aparecer de 3 a 6 dias após a picada do mosquito infectado pelo flavirírus da febre amarela.Como se pegaNo ser humano ocorre pela picada de mosquitos Aedes (também transmissores da Dengue) em áreas urbanas e Haemagogus e Sabethes infectados pelo flavivírus. Hoje, é mais comum em regiões rurais e próximas às florestas.Como evitarA vacinação é o melhor método de prevenção, além do combate a mosquitos transmissores.Saiba maisAinda ocorre um grande número de casos em países da África, América Central e América do Sul.

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(nanômetros)

Medidas Comprimento: 300 a 400Largura: 250 a 270

FormaSemelhante a um "tijolo", ao microscópio eletrônico parece com um retângulo arredondado. Material genético tem forma de "infinito".

Agente infeccioso: VírusNome científicoOrthopoxvirus variolaeNome comum: Vírus da VaríolaOnde habitaEm células da pele, é resistente ao calor, frio e sêca.Código genético: dupla fita de DNA, envelopado.

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2019.Domínio: VaridnaviriaReino: BamfordviraeFilo: NucleocytoviricotaClasse: PokkesviricetesOrdem: ChitoviralesFamília: PoxviridaeSubfamilia: ChordopoxvirinaeGênero: OrthopoxvirusEspécie: Variola virus

TratamentoNão existia tratamento efetivo contra a varíola, e a vacina foi praticamente a única forma de combatê-la.

HistóriaA varíola foi uma das grandes pestes da história.Os chineses foram pioneiros na tentativa de gerar imunidade para a doença. Mas foi no final do século 18, que o médico Edward Jenner desenvolveu a vacina contra a varíola.

VacinaçãoExiste vacina, produzida em pequena escala atualmente pois a Campanha da Erradicação da Varíola garantiu ao Brasil o certifficado de erradicação da doença em 1973.

DoençaEm sua forma mais grave, causa erupções na garganta, rosto e outros locais do corpo que evoluíam para bolhas com pus, provocando coceira intensa e dor. O risco de cegueira era alto, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma grave inflamação.

Orthopoxvirus variolaeVírus causador da Varíola O que se senteFebre alta, mal-estar, dores de cabeça e nas costas, cansaço, coceira, manchas e feridas no corpo (principalmente na boca, pernas e braços). Os sintomas começam de 7 a 17 dias após a contaminação do Orthopoxvírus varíola.Como se pegaDe uma pessoa para outra.Como evitarVacinação contra o vírus. Saiba maisA varíola é considerad atualmente pela Organização Mundial da Saúde, uma doença não mais existente no mundo. Hoje, o vírus só existe em 2 laboratórios, um na Rússia e outro nos Estados Unidos da América.

Código genéticoVírus de uma fita única de RNA, envelopado.ReplicaçãoEle precisa infectar uma célula viva, colocando seu RNA para a célula produzir novos vírus.

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(nanômetros)

Medidas Diâmetro: de 150 a 300

FormaMaterial genético envolvido por capa que dá ao vírus um formato esférico.

Agente infeccioso: vírusNome científicoParamyxovirus da caxumbaNome comum: Vírus da caxumba Vírus da papeira

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: Riboviria Reino: Orthornavirae Filo: Negarnaviricota Subfilo: Haploviricotina Classe: Monjiviricetes Ordem: Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Rubulavirinae Gênero: Orthorubulavirus Espécie: Orthorubulavirus da caxumba

DOENÇA

HistóriaA Caxumba foi descrita por Hipócrates (460 - 370 a.C.) no século 5 a.C., considerada uma doença que afetava militares durante os períodos de mobilização. Em 1934, Johnson e Ernest William Goodpasture mostraram que a caxumba pode ser transmitida para macacos rhesus pela saliva de pessoas contaminadas. O agente foi posteriormente identificado como um vírus.VacinaçãoMaurice Hilleman começou a cultivar uma versão enfraquecida do vírus retirado da garganta da filha.Em 1967, a vacina estava pronta e revelou-se eficaz para prevenir a doença.

Paramyxovírus da caxumbaVírus causador da Caxumba O que se senteFebre, inchaço das glândulas de saliva, falta de apetite, mal-estar, dores de cabeça, muscular e de ouvido.Jovens e adultos podem ter inflamação nos testículos, ovários, pâncreas, mamas, nervos, coração e articulações. Os sintomas aparecem de 2 a 3 semanas após a entrada do vírus no corpo.Como se pegaA transmissão do vírus Paramyxovírus da caxumba ocorre pelo ar.Como evitarA vacina é a melhor forma de se prevenir.Saiba maisA caxumba é comum em crianças entre 5 e 9 anos.Em adultos, pode ser mais séria do que em crianças.A inflamação dos testículos pode deixar o homem estéril.

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(nanômetros)

Medidas Diâmetro: 22 a 30

FormaAproximadamente esférico.

Agente infeccioso: vírus

Nome científicoEnterovirus CNome comumPoliovirus humanoCódigo genéticoPossu uma fita única de RNA, não envelopado.ReplicaçãoPrecisa infectar uma célula viva, para que a célula produza novos vírus.

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2021.Domínio: RiboviriaReino: OrthornaviraeFilo: PisuviricotaClasse: PisoniviricetesOrdem: PicornaviraisFamília: PicornaviridaeSubfamília: EnsavirinaeGênero: Enterovírus Espécie: Enterovírus C

DOENÇA

HistóriaA poliomielite é conhecida desde a antiguidade.Mas, ao final do século 19, epidemias começaram a aparecer na Europa. Jakob Heine (1800-1879) fez uma primeira descrição clínica da doença em 1840. Em 1887, Karl Oskar Medin (1847-1927) observou uma grande epidemia e descreveu as diversas formas clínicas da doença.DoençaO vírus se desenvolve na garganta ou no intestino e é disseminado pela corrente sangüínea. Ao chegar ao sistema nervoso central, o vírus ataca neurônios e provoca a paralisia dos membros inferiores e superiores. Nos casos mais raros, a doença pode levar à morte.Tratamento: Não existe tratamento específico para a poliomielite. O tratamento dos sintomas é feito de acordo com o quadro clínico do paciente.Vacinação: A melhor forma de prevenir é a vacina, segura e não tem contra-indicações. Em 2024, o Sistema Único de Saúde vai substituir a Vacina Oral Poliomielite (VOP, de gotinhas) pela versão injetável inativada (VIP).

Enterovirus C Vírus causador da Poliomielite humanaO que se senteOs sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. De 2 a 10 dias após a infecção viral, a pessoa se recupera. Mas, nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.Como se pegaDe uma pessoa para outra. A transmissão acontece quando fezes infectadas entram em contato com a boca, ou por meio de água e alimentos contaminados. Mas, em casos raros, o contágio também acontece pelo ar. Como evitarA vacinação é a melhor forma de prevenir. Deve-se começar a vacinação a partir de 2 meses de idade.Saiba maisNo Brasil, a campanha de vacinação contra a Paralisia Infantil acontece todo ano com o mascote o Zé Gotinha,

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(nanômetros)

Agente infeccioso: vírus

Nome científico : Enterovirus (gênero)Nome comum: Vírus da Hepatite (A, B, C, D e E)Código genéticoA,C, D e E: fita simples de RNA.B: fita simples de DNA.Replicação: precisa infectar uma célula para que ela produza novos vírus.Onde habita: É encontrado no sistema digestório da pessoa doente.Forma: icosaédrica (A, E) ou esférica (B,C, D).Medidas:Diâmetro A 27Diâmetro B 42Diâmetro C 60Diâmetro D 32 a 37Diâmetro E 32

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2019Hepatite HAVDomínio: Riboviria Reino: Orthornavirae Filo: Pisuviricota Classe: Pisoniviricetes Ordem: Picornavirales Família: Picornaviridae Subfamília: Heptrevirinae Gênero: Hepatovirus Espécies: Hepatovirus A (HAV humano), não envelopado.HBV. Família Hepadnaviridae, envelopado.HCV. Família Flaviviridae, envelopado.HDV. Família Deltaviridae, envelopado.HEV. Família Caliciviridae, não envelopado.

DOENÇA hep-a

DOENÇA hep-C

HistóriaO vírus da hepatite A só foi descoberto em 1973. Até a década de 1960, nenhum dos principais vírus da hepatite havia sido identificado. Na época, sabía-se que os pacientes tinham inflamação no figado, mas a causa era desconhecida.VacinaçãoAs crianças de 12 meses até 2 anos de idade devem ser vacinas contra a hepatite A.A vacina contra a hepatite B, administrada em 3 doses, está disponível para todas as faixas etárias e deve ser aplicada nas crianças logo após o nascimento. As vacinas são seguras, estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde e integram o Calendário Nacional de Vacinação.

EnterovírusVírus causador da Hepatite AO que se senteFebre, mal-estar, falta de apetite, enjôo, dores de barriga, pele e olhos amarelados, vômito, urina cor escura e fezes esbranquiçadas. Os sintômas começam a aparecer de 10 a 50 dias após a infecção. O fígado é o principal órgão afetado pela hepatite.Como se pegaPela água ou alimentos contaminados (principalmente ostras e mexilhões); de uma pessoa para outra e por mãos sujas em contato com a boca.Como evitarExiste vacina contra a Hepatite A e Hepatite B.Um bom sistema de esgoto e tratamento de água, comer alimentos bem cozidos e sempre lavar as mãos antes das refeições.Saiba maisA Hepatite A ocorre no mundo todo, muito comum em llocais com saneamento básico ruim ou poluídos e praias impróprias para o banho.

EnterovirusVírus causador da Hepatite CO que se senteA maioria das pessoas infectadas pelo vírus da Hepatite C não possui sintômas, mas há casos de infecção aguda em que se sente mal-estar, vômitos, enjôo, dores musculares e a pele fica amarelada. Mais da metade dos doentes desenvolvem Hepatite C crônica que pode causar cirrose e câncer de fígado.Como se pegaO vírus da hepatite C é transmitido principalmente por sangue contaminado, como durante compartilhamento de seringas, agulhas ou de instrumentos de manicure, pedicure, tatuagem e colocação de piercing. A infecção também pode ser transmitida pelo contato sexual e por via perinatal (da mãe para filho), durante a gravidez e o parto, mas essas são vias muito menos frequentes.Como evitarPelo alto controle de qualidadedos sangues doados para o banco de sangue; não reutilizar nem compartilhar seringas e o uso de camisinha também é recomendável.

SAIBA MAIS

(nanômetros)

Medidas Diâmetro: 100 a 140Proteínas spike: 9 nm

Agente infeccioso: vírus

Nome científicoRetrovirus (Gênero)Nome comumHIV - Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1, HIV-2)Código genético: dupla fita de RNA iguais, envelopado.Replicação: com ajuda de uma proteína, seu RNA produz uma molécula de DNA que entra no núcleo celular e comanda a produção de novos vírus.Forma: esférico, envelopado

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of VirusesSistema ICTV, 2019Domínio: RiboviriaReino: Pararnavirae Filo: Artverviricota Classe: Revtraviricetes Ordem: Ortervirales Família: Retroviridae Subfamília: Orthoretrovirinae Gênero: LentivirusEspécies: HIV-1, HIV-2.

DOENÇA

HistóriaEm 1980, o conhecimento sobre a AIDS era muito incipiente. Quando o vírus HIV-1 foi isolado em 1983 e 1984, informações como a sua alta variabilidade genética foram reveladas e incitaram pesquisas.Tratamento Hoje, os tratamentos se baseiam no uso de antirretrovirais. Eles não matam o vírus HIV, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico.Vacinação A Sociedade Brasileira de Imunização para vacinação de pessoas com HIV recomenda as seguintes vacinas: BCG, Tríplice viral, Febre amarela, Dupla Adulta (Difteria, tétano e coqueluche), Haemophilus influenzae tipo b, Influenza e antipneumocócica, Hepatite B, Hepatite A e HPV.Devido a alta variabilidade do vírus é difícil desenvolver uma vacina eficiente. Em 2022, uma nova vacina, ainda em fase experimental, contra o HIV induziu resposta imunológica em 97% dos participantes de um ensaio clínico de fase 1.

HIV1, HIV2Vírus causador da AIDS/SIDAO que é: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é causada pelo HIV que afeta o sistema imune do corpo, podendo levar à morte. O vírus reduz a resistência do organismo contra diferentes germes (bactérias e outros vírus). O que se senteFraqueza, febre, emagrecimento, diarreia. Os sintomas podem demorar anos para aparecer.Como se pegaA. Por contato sexual (anal, vaginal ou oral), sangue, agulhas infectadas, leite materno e durante a gravidez.O vírus não é transmitido pelo ar, beijo, abraço, mordidas de mosquito, água ou comida.Como evitarA AIDS não tem cura. A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Informe-se, use sempre camisinha, não reutilize agulhas e manuseie com cuidado materiais que possam estar contaminados com o vírus.

SAIBA MAIS

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Nome científicoMorbillivirus (gênero)Nome comum: Vírus do SarampoCódigo genéticoFita simples de RNA, envelopado.Onde habita: encontrado em células humanas e de macacos.

Medidas Largura pode variar de 300 a 1000.Diâmetro médio: 120 a 250

FormaÉ um vírus grande. O vírus do sarampo é pleomórfico, isto é, não assume uma forma constante.

Agente infeccioso: vírus

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: Riboviria Reino: Orthornavirae Filo: Negarnaviricota Subfilo: Haploviricotina Classe: Monjiviricetes Ordem: Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Orthoparamyxovirinae Gênero: Morbillivirus Espécie: Morbillivirus sarampo

DOENÇA

HistóriaA primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963. Em 2007 e 2011 ocorreram surtos por vários países da Europa, em Israel e no Canadá. Pessoas que se recusaram a ser vacinados foram os mais afetados.O Brasil recebeu a certificação de país livre do sarampo pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), em 2016. Entretanto, passou a registrar, nos últimos anos, o avanço da doença em todo o território nacional.VacinaçãoCriada em 1963, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a tríplice viral contra o sarampo, caxumba e rubéola; e a tetra viral, contra o sarampo, caxumba, rubéola e catapora. A tríplice viral é uma vacina que contém vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba.

MorbillivirusVírus causador do SarampoO sarampo é uma doença altamente contagiosa e muito comum na infância, causada por um vírus do gênero Morbilllivirus.O que se senteFebre alta, dor de cabeça, mal-estar, manchas na pele, tosse seca, conjuntivite, coriza. Os sintomas aparecem de 8 a 14 dias após a entrada do vírus no corpo.Como se pegaDe uma pessoa para outra, por secreções liberadas ao tossir, espirrar ou falar.Como evitarA vacinação é a única forma de se prevenir a doença, porém não é recomendada para mulheres grávidas.Saiba maisEm grávidas, o sarampo pode provocar aborto. Em países pobres, como Índia e países africanos, o sarampo é uma das principais causas de morte entre crianças de 1 a 5 anos de idade.

SAIBA MAIS

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Nome científicoAlfaherpervírus humano 1, 2Nome comum: Vírus da Herpesodem provocar Herpes Labial e Herpes Genital.Código genético:Fita dupla de DNA, envelopado.Replicação: Seu DNA entra no núcleo da célul e comanda a produção de novos vírus.FormaAproximadamente esférico.

Medidas Diâmetro: 120 a 200

Agente infeccioso: vírus

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: DuplodnaviriaReino: Heunggongvirae Filo: Peploviricota Classe: Herviviricetes Ordem: Herpesvirales Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesvirinae Gênero: SimplexvirusEspécies:Alfaherpesvírus Humano HSV1Alfaherpesvírus Humano HSV2Gênero: VaricellovirusEspécie:Vírus tipo 3: Herpes-Zóster HHV3 (mesmo da catapora-varicela, VVZ)

DOENÇA

HistóriaO pesquisador Joel O. Wertheim descobriu que o vírus da herpes do tipo 1 infectou hominídeos antes que a espécie se diferenciasse dos chimpanzés, há cerca de seis milhões de anos. O vírus do tipo 2 provavelmente foi passado para os humanos em tempos mais recentes, há cerca de 1,6 milhão de anos.Atualmente, o vírus da herpes do tipo 1 é a causa mais comum para feridas ao redor da boca, enquanto o tipo 2 causa feridas na área genital. Ambos os vírus podem infectar qualquer parte do corpo.VacinaO vírus pode ser reativado várias vezes quando a pessoa tem, febre, menstruação, tensão emocional ou algum tipo de supressão do sistema imunológico. Os vírus que causam a herpes comum estão em circulação de forma endêmica há mais de quatro décadas.Em 2022, a Herpes-Varicela Zoster, mesma causadora da catapora, teve 2 vacinas aprovadas e outras estão em desenvolvimento.

HerpesviruaVírus causador da Herpes Labial e GenitalO que se senteEm geral, a pessoa não tem nenhum sintoma, mas algumas pessoas podem ter febre, mal-estar e feridas (nos lábios ou nos órgãos genitais). No caso de herpes labial, as feridas podem aparecer devido a calor, frio, luz solar ou baixa imunidade.Como se pegaO Herpesvirus é transmitido de uma pessoa para outra, mesmo que não existam feridas. A principal forma de transmissão é pelo contato sexual. A mãe pode passar o vírus para o bebê durante o parto.Como evitarO uso de camisinha é uma das principais formas de se prevenir. Além disso, evitar contato com feridas aparentes.Saiba maisO herpes não tem cura. Mesmo que as feridas sarem, o vírus continua no corpo da pessoa.

Agente infeccioso: vírus

SAIBA MAIS

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Medidas Diâmetro: 60-80Comprimento: 120-380

Formaquase cilíndrico, em forma de bala de revólver.

Nome científico: Lyssavirus raivaNome comum: Vírus da raivaCódigo genético: fita simples de RNA, envelopado..Replicação: Precisa infectar uma célula, colocando seu RNA dentro da mesma para a célula produzir novos vírus.

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: RiboviriaReino: Orthornavirae Filo: Negarnaviricota Subfilo: Haploviricotina Classe: Monjiviricetes Ordem: Mononegavirales Família: Rhabdoviridae Subfamília: Alpharhabdovirinae Gênero: Lyssavirus Espécie: Lyssavirus raiva

DOENÇA

HistóriaA raiva foi descrita pelo menos há 4 milênios e é uma das zoonoses mais antigas que se tem conhecimento.O período histórico da raiva é longo, pois desde Aristóteles essa doença já era considerada como enfermidade contagiosa e, devido à mordedura de cães, era temida e conhecida como uma doença letal.É uma doença descrita e temida por poetas e filósofos em muitas culturas.VacinaçãoAs pesquisas e teorias sobre a transmissão de doenças de Louis Pasteur proporcionou enorme progresso á saúde e alcançou seu ponto culminante com a primeira vacinação de um ser humano em 1885, bem como a criação do Instituto Pasteur de Paris, em 1888.

Vírus causador da RaivaÉ uma doença que ocorre principalmente em animais, mas que pode atacar o ser humano também.O que se senteFebre, dor de cabeça, sensação de angústia, mal-estar, paralisia, delírios, convulsões, agressividade e medo de água (hidrofobia). Os sintomas começam em cerca de 2 semanas após a entrada do vírus no corpo.Como se pegaPela mordida de animais com a doença, como cães, gatos e morcegos. Como evitarA melhor forma de prevenir é a vacinação de cães e gatos.Saiba maisNo caso de alguém ser atacado por algum animal suspeito, deverá tomar a vacina o mais rápido possível pois a doença pode causar a morte em poucos dias após os sintomas surgirem.

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Agente infeccioso: Vírus

FormaLongo tubo com extremidades curvas. Grande e comprido comparado a outros vírusMedidasComprimento: até 14.000diâmetro: 80

Nome científicoEbolavirus (gênero)Nome comumVírus da Febre EbolaCódigo genético: fita simples de RNA, envelopado, filamentoso.Replicação: precisa infectar uma célula viva, fazendo a célula produzir novos vírus.

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: RiboviriaReino: Orthornavirae Filo: Negarnaviricota Subfilo: Haploviricotina Classe: Monjiviricetes Ordem: Mononegavirales Família: Filoviridae Gênero: EbolavirusEspécies: Bombali ebolavirus Bundibugyo ebolavirus Reston ebolavirus Sudan ebolavirus Tai Forest ebolavirus Zaire ebolavirus

DOENÇA

HistóriaO Ébola foi descoberto em 1976 perto do Rio Ébola no território atual da República Democrática do Congo. Desde então, ocorrem surtos esporádicos em África.Ainda se desconhece o reservatório hospedeiro natural dos vírus Ébola. Com base em provas e na natureza de vírus semelhantes, os investigadores acreditam que o vírus é veiculado por animais e que os morcegos são os hospedeiros mais prováveis. Quatro das cinco subespécies surgem em animais hospedeiros originários de África.VacinaçãoA vacina rVSV-ZEBOV é aprovada para uso em adultos pela U.S.A. Food and Drug Administration, para prevenção da doença pelo vírus Ebola causada pela espécie de vírus Ebola do Zaire. Ela confere proteção apenas contra a espécie de vírus Ebola do Zaire e não protege contra outras espécies do vírus Ebola ou Marburg. Outra vacina, Ad26.ZEBOV/MVA-BN-Filo, é uma combinação de duas vacinas. Esta vacina não é aprovada para uso nos Estados Unidos, mas ela foi usada durante um surto de Ebola na República Democrática do Congo.

Ebolavirus (5 espécies)Vírus causador da Febre de EbolaO que se senteFebre alta, dor de cabeça, musculares e nas costas, mal-estar, náuseas, vômitos, diarreia, sangramentos, problemas nos rins, fígado, pâncreas e, às veze, no sistema nervoso e coração. Em casos graves, pode ocorrer hemorragia interna. Os sintomas aparecem uma semana após a pessoa ter sido infectada pelo vírus Ebola.Como se pegaDe uma pessoa para outra por meio de secreções, por agulhas reutilizadas ou contato sexual.Como evitarAinda não existe uma vacina geral que ajude na preveção. Deve-se evitar locais em que haja casos da doença. Existem 2 vacinas licenciadas para espécies de ebolavírus do Zaire (2020).Saiba maisA Febre de Ebola é uma doença de maior incidência na África.

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Nome científicoSARS-Cov2Nome comumVírus da COVID-19Código genéticoFita simples de RNA, envelopado.

Medidas Diâmetro: 120 a 160

FormaVirião esférico, grandes vírus de RNA. Envelopados e decorados com grandes (15-20 nm) projeções de superfície.

Agente infeccioso: vírus

Classificação de VírusInternational Committee on Taxonomy of Viruses(ICTV, 2019)Domínio: RiboviriaReino: Orthornavirae Filo: Pisuviricota Classe: Pisoniviricetes Ordem: Nidovirales Subordem: Cornidovirineae Família: Coronaviridae Subfamília: Orthocoronavirinae Gênero: Betacoronavirus Subgênero: Sarbecovirus Espécie: Coronavírus SARS-Cov2(Síndrome Respiratória Aguda Grave)

HistóriaDiversos casos de pneumonia foram identificados na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019. Estudos identificaram que a doença era causada por um tipo de vírus desconhecido, hoje denominado covid-19.No entanto, apesar da pandemia instaurada mundialmente nos anos de 2020 e 2021, o coronavírus não é recente, sendo os primeiros coronavírus humanos identificados em 1937. Porém, foi somente em 1965, que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do seu formato, que é similar ao de uma coroa.VacinaçãoOs ensaios clínicos começaram em 2020 com previsão de um imunizante disponível em um ano e meio, no mínimo. Mas, nove meses antes do previsto, começam a ser divulgados resultados positivos de testes realizados em seres humanos. E, no mês seguinte, a vacina alemã BioNTech, em parceria com a americana Pfizer, é a primeira do mundo a ser aprovada para uso, desenvolvida pelo projeto batizado de Lightspeed (Velocidade da Luz).

DOENÇA

Vírus causador da SARS-COV2O que se senteOs sintomas são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado comum: febre de início súbito, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Alguns podem apresentar ainda sintomas gastrointestinais.Em casos mais graves, podem causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os sintomas aparecem de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus.Como se pegaA infecção pode ocorrer caso você inale o vírus quando estiver perto de alguém que tenha COVID-19 ou se você tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. O vírus se espalha com mais facilidade em locais fechados e em multidões.Como evitarO modo mais seguro de prevenir a forma grave da doença é a vacinação. Como também lavar bem as mãos e com frequência, usando álcool em gel ou água e sabão. Manter distanciamento de qualquer pessoa que tossa ou espirre. Evitar tocar nos olhos, nariz e boca.

DicionárioMicroscópico

A NTICORPOS

A NTIBIÓTICO

ÁGUA SALOBRA

AEDES AEGYPTI

ÁCAROS

BACTERIÓFAGO

BACTÉRIA

COLÔNIA (de bactérias)

CATAPORA

DST (atual IST)

DNA

ESPOROS

ESTÉRIL

FLAVIVÍRUS

HOSPEDEIRO

HEMORRAGIA

HAEMAGOGUS

MICRÔMETRO

NANÔMETRO

NÚCLEO DA CÉLULA

OMS (WHO)

OPISTÓTONO

PROTEÍNA

RNA

REPRODUÇÃO ASSEXUADA

SANEAMENTO BÁSICO

SOROTIPO

SISTEMA DIGESTÓRIO

TOXINA SHIGA

TÉTANO

VÍRUS

VERTEBRADOS

Design original

Sergio Amarante de Almeida Magalhães

Créditos

Concepção

Maria Paula de Oliveira BonattoPaulo Henrique ColoneseFábio Castro GouveiaSônia Maria Figueira Mano

Consultoria

Prof. Dr. Maulori Curié Cabral (UFRJ)

Equipe

Maria Paula de Oliveira BonattoLucia BallesterPaulo Henrique ColoneseClaudia Souza Silva

Proporções Microscópicas V1.0

FINEP - Financiadora de Estudos e ProjetosCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorPADCT - Programa de Desenvolvimento Científico e TecnológicoEMBRATEL - Empresa Brasileira de Telecomunicações VITAE - Fundação Vitae: Apoio à Cultura, Educação e Promoção SocialFURNAS - Furnas Centrais Elétricas

Museu da Vida, Casa de Oswaldo CruzFiocruz - Fundação Oswaldo CruzMinistério da Saúde

Patrocinadores

Realização

Proporções Microscópicas V1.0

Sônia Maria Figueira ManoMaria Paula de Oliveira Bonatto

Supervisão

Paula BarjaFábio de Castro Gouveia

Adaptação Design Gráfico

Adriana RivasIzabella Menezes

Engenharia de Produto

Maria Ramos

Revisão de texto

Monika Barth

Consultoria

Créditos

Revisão de Pesquisa

Paula Barja

Proporções Microscópicas V2.0

FINEP - Financiadora de Estudos e ProjetosCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorPADCT - Programa de Desenvolvimento Científico e TecnológicoEMBRATEL - Empresa Brasileira de Telecomunicações VITAE - Fundação Vitae: Apoio à Cultura, Educação e Promoção SocialFURNAS - Furnas Centrais Elétricas

Museu da Vida, Casa de Oswaldo CruzFiocruz - Fundação Oswaldo CruzMinistério da Saúde

Patrocinadores

Realização

Proporções Microscópicas V2.0

Consultoria

Prof. Dr. Maulori Curié Cabral (UFRJ)

Seleção de Imagens

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Plataforma Genial.ly

Paulo Henrique Colonese

Bolsista

Pablo Jorge Vianna de Souza

Concepção

Maria Paula de Oliveira BonattoMiguel Ernesto Gabriel Couceiro de OliveiraWaldir da Silva RibeiroPaulo Henrique Colonese

Créditos

Proporções Microscópicas V3.0 - 2023

Museu da Vida FiocruzCasa de Oswaldo CruzFiocruz - Fundação Oswaldo CruzMinistério da Saúde

Realização

Proporções Microscópicas V3.0 - 2023