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Transcript

janeiro | frasco de vidro

março | chave

novembro | par de luvas

fevereiro | bilha de segredo

dezembro | pote de mel

julho | conjunto de talheres de passeio

Designação: Conjunto de talheres de passeio N. Inventário: MMPNF/2015/13003 Medidas: Altura: 190mm Espessura: 20mm Largura: 43mm Local de produção: Irivo, Penafiel Material: Alumínio, inox e material sintético Descrição: Conjunto de talheres de passeio, composto por: garfo, colher, faca e respetivo estojo. O estojo é em material sintético preto, com forma paralelepipédica, tendo num topo a abertura onde encaixam os cabos dos talheres. Estes foram produzidos através de molde pela fábrica João Abrantes Ferreira. Os cabos têm secção retangular com extremidade ovalada, sem decoração. Este conjunto corresponde ao modelo “Passeio”. A lâmina da faca é o único elemento em inox e apresenta a marca da fábrica: “JOÃO ABRANTES/ INOX/ PENAFIEL” dentro de uma moldura em elipse. No exterior do estojo, pintado a letras brancas pode ler-se num dos lados “JOÃO A. FERREIRA/ PENAFIEL” e no outro “BRINAC” (correspondendo provavelmente à instituição que o encomendou, para distribuir como brinde).

agosto | triciclo

Designação: Triciclo N. Inventário: MMPNF/2012/10326 Medidas: Comprimento: 550mm Largura: 275mm Espessura: 360mm Material: Madeira e metal Descrição: Triciclo de criança com selim em madeira tendencialmente rectangular, plano, que apresenta na parte frontal um recorte arredondado para colocação das pernas. O selim, na parte frontal, é cortado transversalmente por uma peça tubular que faz a ligação entre as pegas no topo e a estrutura que sustinha originalmente a roda dianteira, que estaria ligada aos pedais (elementos que se encontram em falta), na parte inferior. As pegas têm forma cilíndrica e são de madeira. Na parte traseira uma estrutura em metal, fixa ao selim, sustinha originalmente as rodas traseiras (também em falta). A parte metálica apresenta vestígios de pintura amarela. O selim é decorado com uma linha vermelha que o contorna a toda a volta.

abril | biface

junho | fogão de brincar

setembro | banco do Jardim Público do Calvário/Penafiel

Designação: Banco do Jardim Público do Calvário/ Penafiel N. Inventário: MMPNF/2015/10510 Medidas: Altura: 965mm Largura: 1520mm Profundidade: 530mm Materiais: ferro e madeira Descrição: Banco de jardim recolhido, juntamente com outros seis, no decorrer das obras de implementação do projecto arquitectónico designado Conceção, Construção e Concessão de Exploração do Bar do Jardim do Calvário – Penafiel, em 2013. Trata-se de um exemplar de mobiliário urbano possivelmente coevo da construção do jardim, que dispõe de uma estrutura em ferro fundido em forma de ramos de árvore e duas tábuas de madeira, uma a servir de assento e outra de encosto. Este banco integrava o Jardim Público do Calvário, inaugurado a 29 de Julho de 1883, de acordo com a planta idealizada por Simão Júlio de Almeida da Mota Barbosa, da Casa de Louredo, então administrador do concelho substituto, e segundo as orientações do amador hortícola Luís Barbosa Braga. O espaço verde à francesa, com regulamento próprio, onde não era permitida a entrada a pessoas descalças ou com varapaus, dispunha ainda de um pavilhão de música, ou coreto, produzido pela Fundição de Massarelos (Porto), onde tocava a banda militar do quartel, um lago com cisnes, árvores exóticas, algumas oferecidas pelo Visconde de Villar d’Alen, da Quinta de Vilar d’ Allen, no Porto, e uma avenida de tílias ladeada por gradeamento em ferro a marginar o campo da feira. O coreto, os gradeamentos e os bancos foram transportados por via-férrea até à estação de Novelas e em carros de bois até ao centro da cidade. Alguns dos bancos terão sido removidos de um jardim mais antigo, o Passeio da Bela Vista (onde mais tarde foi construído o Cine-Teatro São Martinho). O que serve de objecto a este mês é um modelo presente no catálogo da francesa Société Anonyme dês Hauts-Fourneaux & Fonderies du Val d’Osne, onde a Fundição de Massarelos muitas vezes se inspirava.

outubro | corredor

maio | pente de tear

Designação: Pente de tear N. Inventário: MMPNF/2009/7981 Medidas: Comprimento: 845mm Largura: 96mm Espessura: 13mm Material: Cana, algodão e madeira Descrição: Pente de tear, de formato paralelepipédico, feito de cana. O pente é constituído por tiras laminadas de cana (designadas puas), interligadas e fixas, em cada uma das extremidades, a duas talas de cana (as costas) por fios de linho ou linho e algodão, distribuídas a espaços médios próprio para tecer estopa e tomentos. As puas são reforçadas lateralmente por um forçal, que consiste num segmento de madeira de secção oval, disposto paralelamente às puas. A servir de auxílio à tecedeira para a contagem dos liçóis (cadilhos ou caminhos) durante a operação de urdir a teia, existem uns pontos em algodão que atravessam as puas, na extremidade destas, e próximo das costas. Num dos forçais laterais está gravada a seguinte inscrição XXXXX (em numeração romana), que indica o número de caminhos do pente. No lado oposto ao da incisão com o número de linhóis, apresenta a marca do penteeiro José Pereira Cairrão (penteeiro de Resende). Tem puas ou caminhos, com distribuição média própria para tecer estopa e tomentos.

1 objeto | 1 minuto

CONTACTOS

Rua do Paço, s/n4560 - 485 Penafiel +351 255 712 760 museu.penafiel@cm-penafiel.pt www.museudepenafiel.com

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Designação: Bilha do segredo N. Inventário: MMPNF/1998/1869 Medidas: Altura: 265mm Largura: 140mm Espessura: 133mm Material: Cerâmica (barro cozido em atmosfera redutora, resultando na tonalidade do barro preto) Descrição: Bilha de segredo rodada e polida, com base troncocónica, com o bojo ovóide com decoração geométrica e vegetalista incisa e pontilhada, colo alto tendencialmente cónico, ligeiramente estrangulado, apresenta quatro aberturas verticais vazadas ladeadas por decoração incisa. Próximo do bordo apresenta uma fiada de orifícios vazados que, juntamente com os rasgos, fazem parte do segredo. Apresenta bordo boleado com um orifício bocal oposto à pega vertical de rolo, tendo na parte superior do lado de dentro o orifício que tem de ser tapado para completar o circuito de circulação da água fazendo resultar o “segredo”. Se este orifício não for tapado a água sai pelas aberturas e pelos orifícios próximos do bordo, quando tapado a água sobe pelo interior da pega e pelo interior do bordo e sai unicamente pelo orifício bocal, localizado no lado oposto à pega. A bilha possui uma tampa circular tendencialmente cónica, polida com decoração pontilhada, formando grinaldas, no topo apresenta uma pega esférica com decoração em relevo.

Designação: Chave N. Inventário: MMPNF/1993/853 Medidas: Comprimento: 198mm Largura: 82mm Espessura: 23mm Material: Ferro Descrição: Chave constituída por braço de secção paralelepipédica, oco, decorado no topo superior com molduras, estreitando daí até ao topo onde adquire secção circular, que remata com argola formada por dois círculos colocada transversalmente em relação ao braço. O "dente", de forma rectangular, apresenta decoração que consiste em cruciformes e duas reentrâncias. A extremidade do dente é constituída por duas tiras, encurvadas num dos lados e planas no outro.

Designação: Par de luvas N. Inventário: MMPNF/2020/14352 Medidas: Comprimento: 155mm Largura: 60mm Espessura: 5mm Material: Lã Descrição: Par de luvas de criança. A zona dos dedos está confeccionado em ponto liso e a zona das costas/palma da mão e punho são em canelado. O punho é alto e justo, inicialmente, alargando depois um pouco.

Designação: Pote de mel N. Inventário: MMPNF/2002/2275 Medidas: Altura: 295mm Largura: 275mm Diâmetro do bordo: 170mm Material: Cerâmica Descrição: Pote vidrado para guardar o mel. Bojo ovóide, boca larga, bordo extrovertido boleado, duas pegas simétricas horizontais localizadas na parte superior, base circular rasa. Apresenta vidrado no interior e marmoreado verde no topo superior. "Quase todas as casas possuíam algum cortiço, para auto-abastecimento, sendo o mel, depois de coado, guardado em local fresco e seco, dentro de latas ou de potes de barro vidrado e recipientes de vidro, bem tapados com rolha de cortiça reforçada por um pano de estopa ou mesmo lacrada com cera, para evitar a fermentação provocada pelo contacto com o ar." SOEIRO, Teresa - Em busca do doce sabor, Portugália, Nova Série, Vol. XXVII-XXVIII. Porto, 2006-2007, p. 137 e p. 156.

Designação: Biface N. Inventário: MMPNF/2021/10456 Medidas: Largura: 80mm Comprimento: 160mm (segundo o eixo morfológico) Espessura: 65mm Materiais: Seixo de quartzito Descrição:Instrumento talhado sobre seixo de quartzito, que terá sido usado há cerca de 200.000 anos, durante o Paleolítico Inferior, como ferramenta polivalente, para p. ex. exemplo partir e esmagar alimentos, por populações nómadas de caçadores e recolectores. É o único objeto deste género e seguramente o mais antigo utilizado por humanos no atual território de Penafiel, tendo sido descoberto durante a atualização da Carta do Património numa área montanhosa, entre Valpedre e Lagares, curiosamente, e por isso intrigante, longe dos ambientes geológicos onde normalmente são descobertas, ou seja, em terraços pleistocénicas nas margens de grandes rios, como sejam o Tejo, o Douro ou o Minho. Não obstante o enquadramento arqueológico, este biface entra para a galeria da mais universal e duradoura ferramenta humana, sabendo nós que outros exemplares idênticas começaram a ser usados há já cerca de um milhão e meio de anos atrás em África!

Designação: Fogão de brincar N. Inventário: MMPNF/1997/1786 Medidas: Comprimento: 215mm Largura: 110mm Altura: 260mm Material: Esmalte, folha-de-flandres, alumínio, plástico Descrição: Fogão de duas bocas em esmalte pintado de bege e preto com forno, estufa e três botões. Na fornalha encontra-se uma assadeira de alumínio com um frango de barro, sobre o fogão apresenta uma chaleira e um tacho em alumínio. Pendurados na parte superior do fogão possui pequenos utensílios de cozinha em alumínio como uma concha da sopa e uma escumadeira e em folha-de-flandres duas formas para bolos e um raspador. Na parte superior do fogão apresenta também um relógio com indicação das horas, marcando 9:05.

Designação: Corredor N. Inventário: MMPNF/2002/2317 Medidas: Altura: 105mm Largura: 110mm Diâmetro: 30mm Material: Folha-de-flandres Descrição: Corredor utilizado para fazer a transferência entre recipientes de bens sólidos como: feijão, cereais, café, entre outros. Designado localmente por "corredor" ou "corrimão" apresenta o corpo cónico, com base circular plana e com abertura oblíqua, apresenta asa lateral vertical.

Designação: Frasco de Tinta N. Inventário: MMPNF/2021/893 Medidas: Altura: 155mm Largura: 105mm Espessura: 80mm Material: Vidro, tinta, cortiça e papel Descrição: Frasco de vidro com secção oval, que apresenta na parte superior em relevo a marca: “MENDES PEREIRA F º L DA/LISBOA”, com gargalo tendencialmente cilíndrico, tapado por rolha de cortiça. Na face frontal apresenta um rótulo em papel colado com as seguintes inscrições ao centro no topo “CIZNE” com a figura a negro de um cisne e por baixo “REGISTRADA” na lado esquerdo “TINTA PARA ESCREVER INALTERÁVEL” e no lado direito “MENDES PEREIRA/ LISBOA”, na lateral esquerda “FÁBRICA INDUSTRIAL PORTUGUEZA DE/ ARTIGOS PARA ESCRIPTÓRIO/ FUNDADA EM 1896” e na lateral do lado direito “MEDALHAS DE COBRE, PRATA E OURO EM/ DIVERSAS EXPOSIÇÕES NACIONAIS/ E ESTRANGEIRAS”. Na parte traseira apresenta um rótulo mais pequeno com a inscrição: “Tinta Cisne/ M.P. F.º Lda./n.º 26 -1/2 L.” O frasco ainda apresenta no interior tinta vermelha.