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As mais belas coisas do mundo estão nos livros

Projeto de Leitura e Escrita

No âmbito do Plano 21|23 Escola +

Ano letivo 2022/2023

Projeto da Biblioteca Escolar

Público –alvo – alunos do 2º ciclo e 4º Ano do 1º Ciclo

Projeto de leitura – As mais belas coisas do mundo estão nos livros No âmbito do Plano 21|23 Escola+, que visa a recuperação das aprendizagens, especificamente nos domínios da leitura e escrita, apresenta-se este projeto de leitura tem como principais objetivos:

  • Despertar e incentivar o interesse pela leitura;
  • Aproximar o aluno do livro para que possa manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões;
  • Enriquecer o vocabulário;
  • Desenvolver competências de leitura e escrita;
  • Contribuir para formação de leitores autónomos e competentes;
  • Melhorar a expressão escrita;
  • Incentivar a frequência da Biblioteca Escolar e a requisição de livros.
O seu público-alvo são os alunos do 2º ciclo da escola-sede do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres e os alunos do 4º Ano. A atividade será dinamizada, semanalmente, em dois tempos letivos por uma docente da equipa da Biblioteca Escolar. Uma vez que ler para as crianças, desde cedo, é fundamental para a formação de bons leitores, este projeto iniciar-se-á com visitas às salas de aula (por cerca de 10 a 15 minutos) ou encontros no exterior da escola nos quais a docente apresenta um livro, selecionado previamente, e lê um excerto em voz alta. Em seguida os alunos são convidados a refletir sobre a sua mensagem e a escrever um pequeno apontamento. Posteriormente, haverá uma exposição na Biblioteca Escolar e no seu site com os textos que forem lidos e as refleções realizadas. Nestes encontros a docente incentivará os alunos a irem à Biblioteca Escolar e requisitarem livros falando-lhes das novidades que vão sendo adquiridas.

Os alunos do 5º Ano estão a ler o livro Bicicleta à chuva no projeto da BE “Cinco Minutos a Ler” e refletiram sobre o tema Bullying. Responderam à seguinte questão:

Existe um tema central neste livro, o Bullying. Parece-te importante falar sobre isto? Porquê?

Veja aqui as suas respostas

Sim, devemos falar sobre Bullying, porque é praticado por vários jovens e isso é errado.

Introduction here

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Introduction here

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Sim, porque há pessoas que sofrem e por vezes não dizem (escondem).

Eu acho importante falar sobre bullying porque é algo que não se deve fazer. Não façam bullying!

Sim, porque o tema central do livro é bullying.

Sim, porque assim pode ser que as pessoas que fazem bullying, pensem um bocadinho naquilo que estão a fazer e parem uma vez por todas. E quem sofre de bullying pode vir a dizer às outras pessoas.

Sim, porque o Jaime não parava de sofrer.

Sim, porque cada vez mais pessoas fazem bullying e temos que incentivar essas pessoas a não o fazerem.

Sim, porque o bullying não se deve praticar.

Sim, porque o bullying é uma ação que não devemos praticar nos outros, porque nós também não queremos ser gozados.

Sim, porque cada vez há mais violência e discriminação. É também a causa de mais mortes e pessoas depressivas; por isso parece-me importante falar sobre isso e tomar medidas.

Sim, porque cada vez mais isto acontece e devemos informar as pessoas que não é correto e quando se sofre de bullying deve-se contar aos adultos.

Sim, porque se falarmos sobre o assunto, as pessoas vão pensar melhor e não vão praticar. bullying.

Sim, o bullying é mau; quando alguém sofre bullying virtual, psicológico ou físico, devemos sempre ajudar. E é importante, pois hoje em dia é muito utilizado e devemos ajudar quem mais precisa.

Sim, porque muitas crianças precisam de ajuda para conseguirem ultrapassar e não ficarem sozinhas. Não devemos praticar bullying, mas sim ajudar.

Sim, porque há sempre muitas crianças e jovens que sofrem de bullying e ficam calados, sem contar nada.

Sim, porque é para nós refletirmos como o bullying é mau; para nós não o praticarmos com os outros, porque também não gostaríamos que o praticassem connosco.

Sim, porque bullying não é brincadeira. Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti. Sofrer de bullying não é bom.

Sim, porque nós temos de aprender a não gozar com os outros nem os outros gozarem connosco, porque há uns mais fortes do que os outros.

O bullying é a prática a de atos violentos como bater, chamar de nomes falar mal das pessoas através da internet ou dos telemóveis.Bullying não é brincadeira.

Sim, porque quando uma pessoa está a sofrer é sempre bom contar a um amigo.

Clica na ilustração e descobre um pouco mais desta obra.

Pediu-se aos alunos que comentassem a seguinte frase relacionada com a obra "Bicicleta à chuva": De acordo com o que leste, qual o papel de “… uma bicicleta verde, encostada a um muro, entrelaçada na hera…” e na vida de Jaime?

Algumas respostas estão a seguir:

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Jaime, uma das personagens principais da obra, estava à espera do autocarro quando viu uma bicicleta verde encostada ao muro e decidiu desenhá-la. Apareceu o Joaquim, que era o dono e conheceram-se. A história decorre à volta da bicicleta, porque deu inspiração ao Jaime, ajudou-o a resolver o problema que tinha de bullying, feito pelos Alcaides, grupo de bairro. Como a bicicleta é verde, e esta é cor da esperança, também o Jaime nunca desistiu dos seus sonhos, tendo-o conseguido com a ajuda dos familiares, dos professores, da Junta de Freguesia e dos próprios “inimigos” pois estes, por causa da corrida das bicicletas, deixaram a agressão de parte e contribuíram para a organização da corrida, terminando assim tudo em bem.Bernardo Ventura – 5º A

Pois, a bicicleta é o motivo pelo qual se dá o início da história, no qual Jaime e Joaquim se encontram e se fazem amigos. A partir desse momento, Jaime encontrou um protetor. Vai ser o Joaquim que o vai proteger dos Alcaides, grupo de bairro que fazia bullying conta ele. Também é com uma bicicleta, que Joaquim lhe oferece que Jaime encontrou o seu alívio e se torna livre pois, em vez de ir no autocarro, passou a andar de bicicleta, não necessitando de enfrentar os Alcaides. Com mais bicicletas do mesmo tipo organizaram uma corrida, envolveram os Alcaides na organização e assim baixou a violência no bairro.António – 5º A

A bicicleta foi importante porque o Jaime, quando saía das aulas e estava à espera do autocarro, pegou num bloco e num lápis e começou a desenhá-la. Também é importante porque foi aí que ele conheceu o Joaquim, um jovem que vai ajudá-lo a ultrapassar as suas dificuldades. No final, há uma corrida de bicicletas que muda o desenrolar da história: os Alcaides, um grupo de bairro violento, mudaram a sua atitude, e Jaime fez novas amizades, deixando de haver tantas preocupações. Afonso – 5ºA

No dia em que viu aquela bicicleta, por incrível que pareça, também conheceu o Joaquim, e a amizade deles durou muito tempo. Tal como o título diz, “Bicicleta à chuva”, toda a história “gira” em redor da bicicleta. Aquela bicicleta, que estava ali parada, era do Joaquim. O Jaime começou a gostar de bicicletas e o Joaquim ofereceu-lhe uma, que fez com que a sua vida mudasse, pois passou a ir todos os dias de bicicleta para a escola e assim não teve de ir de autocarro e enfrentar os Alcaides, grupo violento no bairro.Mais tarde, organizaram uma corrida de bicicletas, que foi um sucesso, pois conseguiu unir os habitantes do bairro. Os Alcaides deixaram de ser violentos e Jaime deixou de ser agredido e superou as suas dificuldades.Benedita -5º A

Clica na capa e lê um excerto desta obra

A narradora é uma menina que aprecia tudo o que a rodeia e dá a sua opinião.

Nesta apresentação vamos encontrar reflexões e depoimentos de alunos do 5º Ano.

Vê nas páginas seguintes essas reflexões.

EXCERTO DA OBRA O PARAÍSO SÃO OS OUTROS de Valter Hugo Mãe Reparei desde pequena que os adultos vivem muito em casais, mesmo que nem sempre sejam óbvios porque algumas pessoas têm par, mas andam avulsas como as solteiras, há casais de mulher com homem, há de homem com homem e outros de mulher com mulher. Há também casais de pássaros, coelhos, elefantes, besouros, pinguins – que são absurdamente fiéis –, quero dizer: há casais de pinguins e até golfinhos que podem ser casais. Tudo por causa de amor. O amor constrói. Gostarmos de alguém, mesmo quando estamos parados durante o tempo de dormir, é como fazer prédios ou cozinhar para mesas de mil lugares. Mas amar é um trabalho bom. A minha mãe diz. (página 17)

Acerca do título:

"O paraíso são os outros"

O que pensam os alunos acerca deste título?

Nós precisamos dos outros e os outros precisam de nós. A nossa felicidade depende de alguém. Não somos felizes sozinhos.

-E estar só, é bom?

Sim, mas q.b. (quanto baste/o necessário)

-Então, o que é melhor?

Compartilhar. Encontrar alguém: um amigo, o pai, a mãe, alguém a quem falar o que sentimos; a quem recorrer quando estamos confusos ou inseguros.

- É melhor ter alguém com quem falar: um amigo, o pai, a mãe...- Por vezes também é preciso estar só. - Sim, precisamos estar sós para pensarmos na nossa vida. - Não é bom estarmos sós; a solidão muitas vezes transforma-se em tristeza. - Não é bom estarmos sós; é melhor termos amigos com quem compartilhar. - É melhor compartilhar.

- Os outros é que nos dão alegria.- A nossa felicidade depende de alguém. - Se os outros estiverem felizes nós também estamos. - Nós precisamos dos outros e os outros precisam de nós.

-Amar dá trabalho?

-Porquê?

-O que é para ti um casal?

-Porque temos de estar muito atentos à pessoa que amamos: os nossos pais, irmãos, amigos...-Temos de fazer tudo para que eles sejam felizes.-Porque a nossa felicidade depende também deles.

Duas pessoas que se amam.Mas também casais de animais, uns mais fiéis do que outros, tal qual os casais de seres humanos.

Sim

(Em construção)

Clica no livro e lê mais um excerto da obra

Nas páginas seguintes vamos observar as reações dos alunos do quarto ano às questões que se lhes foram colocadas a respeito do tema do texto.

Projeto da Biblioteca Escolar: As mais belas coisas do mundo estão nos livros Promoção da leitura Eu adoraria ver jacarés, ursos brancos ou cobras de dez metros. Uma vizinha da nossa rua tem uma vaidosa galinha d'Angola. Eu gosto de animais e mais ainda dos esquisitos e invulgares, até dos que parecem feios por serem indispostos.Os bichos só são feios se não entendermos seus padrões de beleza. Um pouco como as pessoas. Ser feio é complexo e pode ser apenas um problema de quem observa.Eu uso óculos desde os cinco anos de idade. Estou sempre por detrás de uma janela de vidro. Não faz mal, é porque eu inteira sou a minha casa. Sou como o caracol, mas muito mais alta e veloz.A minha mãe também acha assim, que o corpo é casa. Habitamos com maior ou menor juízo.O jacaré é um bicho indisposto, eu sei. Gosto muito dele, mas não devo chegar perto. Nunca vi, jádisse. Tenho pena. Talvez seja pior para o jacaré, por não o amar. Eu gosto dele, mas não sei se constrói.Estou a ser sincera. Ainda tenho que ler sobre isso. Talvez os bichos ferozes construam coisas às quais nãosabemos dar valor. É importante pensarmos no valor que cada coisa ou lugar tem para cada bicho. Só assimvamos compreender a razão de cada coisa ser como é. Depois de entendermos melhor, a beleza comparece. Valter Hugo Mãe, O Paraíso são os Outros - excerto

Os alunos do 4º Ano de Fornos de Algodres ouviram ler e exploraram excertos da obra e reagiram muito bem. Comentaram todas as questões com muita maturidade.Juntamos algumas fotografias.

À questão:

A narradora refere que gosta de animais. E tu? Gostas de animais esquisitos ou daqueles mais comuns?Escreve um pouco sobre o teu animal favorito.

Responderam:

(Esperamos as s uas respostas)

Encontra aqui as suas respostas

Animais favoritos do 4º Ano:

E em relação à questão:

E em relação à beleza? Concordas com a narrador quando diz que “Ser feio é complexo e pode ser apenas um problema de quem observa.”? Há animais feios? Há pessoas feias? O que achas?

Responderam:

(Esperamos as suas respostas)

Ilustração em "O paraíso são os outros"

Clica na ilustração ao lado e lê mais um excerto da obra de Valter Hugo Mãe

"O Paraíso são os Outros"

Também podes lê-lo em suporte papel na nossa Biblioteca Escolar.

Os casais, de todo modo, não são fechados, têm amigos e outra família, alguns têm filhos. Filhos que eles próprios geraram ou que adotaram para criar. Os filhos, conseguidos de uma forma ou de outra, são invariavelmente valiosos. Mães e pais, juntos ou separados, são sempre mães e pais, e não perdem o amor. Apenas as doenças fazem mães e pais perder o amor. Cientistas de todo o mundo procuram urgentemente uma cura. Mas não parece nada fácil. Creio que só uma esperança qualquer pode curar. A esperança parece inventada pela espera. Eu não sei esperar. Todos os dias me assusto por não ter esperança. Quero muito ter. A minha mãe manda fazer um esforço. Ela diz: acredita sempre. Eu acredito, só não estou certa de saber ficar à espera. Quando for maior vou seguramente melhorar neste desafio. Os casais têm muitos processos para se consumarem. Alguns vestem-se de cores bonitas ou de branco muito limpo, assinam papéis, convidam gente para ver. Outros comem para engordar e também convidam gente para engordar com eles. Quem casa, normalmente, engorda de qualquer jeito. Há casais que se conhecem num transporte público, numa praça ou no trabalho e ficam. Ficam casais, quero dizer. Dão abraços, trocam número de telefone, assistem a filmes a preto e branco, comem doces, reluzem. Embora existam os que fazem festas, há uma infinidade de casais que não as têm, e outros que nem dizem nada a ninguém. Vão viver juntos ou não. São casais, mas só eles sabem. Gostam um do outro, mas só eles sabem. Muitos amores são discretos. Deve ser como construir um prédio em algures onde ninguém nunca foi para poder construir em segredo. (…) A coisa mais divertida de perceber: os casais não eram família antes. Eles eram gente desconhecida que se torna família. Mesmo que os filhos julguem que pai e mãe se conhecem desde sempre, isso não precisa de ser verdade. Os adultos apaixonam-se ao acaso, ainda que façam um esforço para escolher muito ou com muita inteligência. Já aprendi. O amor é um sentimento que não obedece nem se garante. Precisa de sorte e, depois, empenho. Precisa de respeito. Respeito é saber deixar que todos tenham vez. Ninguém pode ser esquecido. (…) Descubro cada vez mais que o paraíso são os outros. Vi num livro para adultos. Li só isso: o paraíso são os outros. A nossa felicidade depende de alguém. Eu compreendo bem. Mães, pais, filhos, outra família e amigos, todas as pessoas são a felicidade de alguém, porque a solidão é uma perda de sentido que faz pouca coisa valer a pena. Na solidão, vale só a pena pensar tentar encontrar alguém. O resto é a tristeza. A tristeza a gente respeita e deita fora. A tristeza a gente respeita e, na primeira oportunidade, deita fora. É como algo descartável. Precisamos usar, mas não é bom ficar guardada. Os casais formam-se para serem o paraíso. Ao menos assim devia ser. Há casais que vivem no Inferno, mas isso está errado. Pertencer a um casal tem de ser uma coisa boa. Eu, quando for adulta e encontrar quem vou amar, quero ser feliz. Não vou sequer ter paciência para quem mo impedir. Precisamos de fugir de toda maldade antes que deixemos de saber fugir. A maldade deve ser eliminada logo na primeira situação. A minha tia viveu com o meu antigo tio até ao dia em que ele bateu nela. Depois, fez a mala e foi procurar apaixonar-se outra vez. Quem bate é burro e estúpido. A polícia deve prender. Ela casou novamente. O meu novo tio é brincalhão, conta anedotas e todos gostamos mais dele. A minha tia até ficou mais bonita. Não sei o que lhe deu. (…) Valter Hugo Mãe, O Paraíso são os Outros – excerto

Os alunos foram convidados a refletir sobre o conceito de felicidade. Em que medida a nossa felicidade depende dos outros. Solicitou-se aos alunos que relatassem casos reais ou imaginários que comprovem essa afirmação.

(Esperamos as suas respostas)