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Transcript

MALETA PEDAGÓGICA

Maleta Pedagógica visa ser um agregador de recursos concetuais e digitais, criados pelos professores bibliotecários dos Agrupamentos de Escolas do concelho de Cantanhede no âmbito do projeto "Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca", em desenvolvimento desde 2015, e tendo também em conta a sua intervenção nos respetivos Planos de Ação de Desenvolvimento Digital da Escola. O acesso a cada uma das Maletas é efetuado através do Aprendiz de Investigador (aprendizinvestigador.pt), no separador Sala de Aula, no qual estão alocados recursos especificamente dirigidos aos professores. A partir do seu enquadramento pedagógico, pretende-se facilitar o acesso a recursos digitais, muitas vezes dispersos e sem contexto. Cada Maleta está organizada em torno de um conceito central. O conceito é, por sua vez, contrastado com outros conceitos e são sugeridas ações para o professor, quer através da identificação de aprendizagens, estabelecidas a partir do Perfil dos alunos e do DigCompEdu, quer através de linhas de atuação para a planificação e implementação de atividades e envolvimento dos alunos. A seleção dos recursos digitais será ampliada, à medida que novos objetivos de informação forem sendo encontrados online. As Maletas dividem-se em duas categorias. Numa, estabelecem-se conceitos de base, tais como "recursos educativos abertos, "avaliação para as aprendizagens", "aprendizagem colaborativa", entre outros. Na outra categoria, apresentam-se conceitos associados a metodologias, tais como "aprendizagem com base em problemas", "aprendizagem com base em desafios", entre outras metodologias centradas nos alunos.

RUBRICAS DE AVALIAÇÃO

Clique nos elementos interativos para aceder a mais informação

o conceito

diferenças concetuais

o que temos aqui

Projeto literacias: formar os parceiros da biblioteca | aprendizinvestigador.pt

Perfil dos Alunos

DigCompEdu

O professor

A aula

Os alunos

Recursos digitais

O que sou?

Com esta maleta pedagógica clarifica-se o conceito de rubricas de avaliação. Estabelece-se a distinção entre avaliação normativa, avaliação criterial e avaliação ipsativa. Apresentam-se ainda orientações para a implementação de uma avaliação para as aprendizagens e o seu enquadramento no Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e no DigCompEdu. Algumas referências bibliográficas... Cid, M., & Fialho, I. (2011). Critérios de avaliação. Da fundamentação à operacionalização. In I. Fialho & H. Salgueiro (Orgs). TurmaMais e sucesso escolar. Contributos teóricos e práticos, pp. 109-124. Évora: Centro de Investigação em Educação e Psicologia - Universidade de Évora. Acessível em https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/4741/5/criterios_de_avaliacao_da_fundamentacao_a_operacionalizacao_%28pp._109-124%29.pdf Fernandes, D. (2021). Critérios de Avaliação. Texto de apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral de Educação. Acessível em https://apoioescolas.dge.mec.pt/sites/default/files/2021-02/folha_criterios_de_avaliacao.pdf Fernandes, D. (2021). Rubricas de avaliação. Folha de apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral de Educação. Acessível em https://afc.dge.mec.pt/sites/default/files/2021-04/Folha%205_Rubricas%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf RBE (2021). Criar rubricas de avaliação: o contributo da biblioteca escolar. https://blogue.rbe.mec.pt/criar-rubricas-de-avaliacao-o-2417082

Este trabalho, da autoria de professores bibliotecários dos Agrupamentos de Escolas de Cantanhede, está licenciado com uma Creative Commons 4.0 e foi realizado no âmbito do projeto Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca e dos Planos de Ação de Desenvolvimento Digital de Escola. O projeto Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca, desenvolvido pelos referidos professores bibliotecários, foi Ideias com Mérito / RBE, em 2015, e serviu de âncora, em 2018/2019, para a implementação dos Ambientes Inovadores em Educação CIM RC / Câmara Municipal de Cantanhede. Concetualização e edição: Isabel Bernardo e Rui Abreu. Composição gráfica: Isabel Bernardo Maleta Pedagógica: rubricas de avaliação by Isabel Bernardo e Rui AbreuVer mais emAprendiz de Investigador

Avaliação pedagógica - rubricas de avaliação Entendendo a avaliação como um juízo de valor, esta deve ser sempre fundamentada e sustentada num referencial criterial. As rubricas de avaliação são dispositivos de operacionalização dos critérios que apresentam um conjunto coerente de orientações para o trabalho dos alunos através de descrições de patamares de qualidade de desempenho em cada um dos critérios apresentados (Fernandes, 2019; Brookhart, 2012). Brookhart (2012) distingue dois tipos de rubricas: analíticas (parte), que descrevem o trabalho em cada critério separadamente, e holísticas (todo), que descrevem o trabalho com aplicação de todos os critérios em simultâneo, permitindo um juízo geral sobre as aprendizagens alcançadas. Em ambos os tipos, são critérios de qualidade a clareza, a relevância, a utilidade, a complementaridade e a usabilidade. As rubricas melhoram os processos de aprendizagem, de ensino, de avaliação e de classificação (Fernandes, 2021). Facilitam a autorregulação de desempenho por parte do aluno, viabilizando a melhoria e o aperfeiçoamento contínuos. Facilitam a regulação das aprendizagens de cada aluno por parte do docente, permitindo-lhe atuar de forma individualizada, eficaz e atempada no processo de ensino e aprendizagem, (re)orientando a sua ação pedagógica e respondendo a necessidades específicas, devidamente identificadas, mediante feedback personalizado de qualidade e em tempo útil. É aconselhável que o processo de construção de rubricas seja partilhado e negociado com os alunos e outros intervenientes para que se assegure a clareza e a transparência da avaliação. Às rubricas pode, ou não, estar afeta uma escala de classificação.

A avaliação por rubricas é criterial e ipsativa, não devendo ser normativa. A avaliação normativa operacionaliza-se quando o desempenho do aluno é comparado com o desempenho da turma, isto é, compara-se a média de ambos. A avaliação criterial operacionaliza-se quando o desempenho do aluno é comparado com um desempenho pré-definido no critério que funciona como norma-padrão de qualidade, sendo exemplo a avaliação externa. O critério pode apresentar-se sob a forma de asserções com sentido completo, como em expressões curtas ou palavras isoladas, apelando a características, formas de estar, áreas do saber, ou outras. Um bom critério tem de ser adequado, claro, observável, independente, completo e graduável em diferentes níveis de desempenho (Fernandes, 2021). A avaliação ipsativa operacionaliza-se quando o desempenho do aluno é comparado com outro desempenho anterior do mesmo aluno, aferindo-se a sua evolução ou regressão.

Quadro europeu de competências digitais (DigCompEdu) Usar tecnologias digitais para avaliação formativa e sumativa (não) classificatória, intencionando um feedback oportuno. Monitorizar os progressos dos alunos com recurso a tecnologias digitais, com vista a adaptar estratégias de ensino e aprendizagem. Fomentar no aluno o pensamento crítico e autorregulador de desempenhos e aprendizagens.

Enquadramento no Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória Avaliar desempenhos, produtos, processos e consequências das tomadas de decisão com base em critérios. Autorregular, com crescente autonomia e juízo crítico, as aprendizagens com base em resultados e feedback. Estabelecer metas de desenvolvimento pessoal para futuras aprendizagens.

Implementação da atividade

  • Usar as rubricas de avaliação para introduzir feedback regular (oral, escrito ou icónico), nomeadamente com uso das funcionalidades das ferramentas digitais selecionadas.

Ferramentas digitais para a criação de rubricas CoRubric iRubric Rubistar Rubric Maker Como utilizar o Rubistar IAVE - Para uma ecologia do ato de avaliar SAILS – Strategies for Assessment of Inquiry Learning in Science O projeto europeu SAILS (Strategies for Assessment of Inquiry Learning in Science), financiado pela UE, é um consórcio de 12 países e tem por objetivos: produzir materiais para professores incorporando estratégias de inquiry e de avaliação; trabalhar com os professores de modo a identificar e implementar a avaliação de competências chave; desenvolver programas de formação em IBSE e avaliação, suportando a partilha de experiências e de práticas; desenvolver e sustentar uma comunidade de prática. Ao longo de 4 anos (2012 a 2015) foram desenvolvidos e testados 49 módulos, dos quais se selecionaram 19 que constituem as SAILS UNITS, podendo a mesma unidade ser testada em vários países (dando lugar a case studies). Em Portugal os módulos foram produzidos no âmbito dos programas de formação, estabelecendo-se assim uma rede de professores que trabalharam em estreita ligação aos membros do projeto. Os professores apresentaram o seu trabalho num congresso em Dublin, em 2014 (SMEC). Todo o trabalho desenvolvido, em todos os países do consórcio, constará do website do projeto que se pretende um legado para a posteridade.

Planificação da atividade

  • Identificar as aprendizagens disciplinares e transversais que se pretendem observar.
  • Enunciar os descritores de avaliação em função das aprendizagens esperadas e do estádio de desenvolvimento dos alunos, observado em avaliações anteriores.
  • Criar (ou negociar com os alunos) rubricas de avaliação, aferindo se se pretende que sejam analíticas ou holísticas.
  • Aferir quais as tecnologias digitais que melhor suportam o processo de avaliação e de introdução de feedback em função do tipo de rubricas definido.
  • Associar os descritores de avaliação às atividades que os alunos vão desenvolver, tendo em conta a metodologia (por exemplo, debate, investigação guiada, escrita de texto de diferentes tipologias…) e os produtos a criar.

Atividades dos alunos

  • Negociar as rubricas de avaliação, em caso de ser solicitado.
  • Usar, intencional e explicitamente, as rubricas como instrumentos de autorregulação.
  • Melhorar as aprendizagens em função do feedback fornecido por professor e pares, com base nas rubricas.
  • Desenvolver estratégias de autorregulação a aplicar em situações futuras de aprendizagem, tendo por referência as rubricas.