Scaffolding

MALETA PEDAGÓGICA

Maleta Pedagógica visa ser um agregador de recursos concetuais e digitais, criados pelos professores bibliotecários dos Agrupamentos de Escolas do concelho de Cantanhede no âmbito do projeto "Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca", em desenvolvimento desde 2013, e tendo também em conta a sua intervenção nos respetivos Planos de Ação de Desenvolvimento Digital da Escola. O acesso a cada uma das Maletas é efetuado através do Aprendiz de Investigador (aprendizinvestigador.pt), no separador Sala de Aula, no qual estão alocados recursos especificamente dirigidos aos professores. A partir do seu enquadramento pedagógico, pretende-se facilitar o acesso a recursos digitais, muitas vezes dispersos e sem contexto. Cada Maleta está organizada em torno de um conceito central. O conceito é, por sua vez, contrastado com outros conceitos e são sugeridas ações para o professor, quer através da identificação de aprendizagens, estabelecidas a partir do Perfil dos alunos e do DigCompEdu, quer, quando aplicável, através de linhas de atuação para a planificação e implementação de atividades e envolvimento dos alunos. A seleção dos recursos digitais será ampliada, à medida que novos objetivos de informação forem sendo encontrados online. As Maletas dividem-se em duas categorias. Numa, estabelecem-se conceitos de base, tais como "recursos educativos abertos, "avaliação para as aprendizagens", "aprendizagem colaborativa", entre outros. Na outra categoria, apresentam-se conceitos associados a metodologias, tais como "aprendizagem com base em problemas", "aprendizagem com base em desafios", entre outras metodologias centradas nos alunos.

SCAFFOLGING

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o conceito

diferenças concetuais

o que temos aqui

Projeto literacias: formar os parceiros da biblioteca | aprendizinvestigador.pt

Perfil dos Alunos

DigCompEdu

Recursos digitais

O que sou?

O professor

A aula

Os alunos

Com esta Maleta Pedagógica clarifica-se o conceito de scaffolding. Estabelece-se diferenciação com o conceito de diferenciação pedagógica. Atendendo a que as orientações são definidas apenas para o professor, não se identificam aprendizagens enquadradas pelo Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e pelo DigCompEdu. Algumas referências bibliográficas... Center for Education Innovation (s/d). Scaffolding. University of Buffalo. http://www.buffalo.edu/ubcei/enhance/teaching/guiding-students/scaffolding.html Kurt, S. (2021). Scaffolding. Educational Technology. https://educationaltechnology.net/scaffolding/ Parent Lab (2019). What is scaffolding? https://youtu.be/rVaRdVt6Ihw Sager, R (2021). What is scaffolding in education.We are teachers. https://www.weareteachers.com/what-is-scaffolding-in-education/ Skidmore, J. (2019). Zone of proximal development. https://youtu.be/djk8aYPboLk

Este trabalho, da autoria de professores bibliotecários dos Agrupamentos de Escolas de Cantanhede, está licenciado com uma Creative Commons 4.0 e foi realizado no âmbito do projeto Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca e dos Planos de Ação de Desenvolvimento Digital de Escola. O projeto Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca, desenvolvido pelos referidos professores bibliotecários, foi Ideias com Mérito / RBE, em 2015, e serviu de âncora, em 2018/2019, para a implementação dos Ambientes Inovadores em Educação CIM RC / Câmara Municipal de Cantanhede. Concetualização e edição: Isabel Bernardo e Rui Abreu. Composição gráfica: Isabel Bernardo Maleta Pedagógica: scaffolding by Isabel Bernardo e Rui AbreuVer mais emAprendiz de Investigador

Cunhado em 1976 por David Wood, Gail Ross e Jerome Bruner, e por analogia com a função dos andaimes na construção de edifícios, scaffolding é um conceito que traduz o suporte temporário que o professor pode proporcionar à aprendizagem dos alunos, quer por modelação quer através da prática. Baseia-se no conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky. O suporte do professor deve colocar-se entre o desenvolvimento atual do aluno e o seu potencial de desenvolvimento e permitir que este alcance patamares mais elevados de aprendizagens. Dois aspetos-chave são fundamentais na implementação do scaffolding: a modelação (o professor mostra o processo e verbaliza-o na exemplificação) e a prática (o professor permite que os alunos trabalhem com outros alunos e com ele).

Scaffolding distingue-se de diferenciação pedagógica. Na diferenciação pedagógica, o professor encontra estratégias adaptadas às necessidades individuais dos alunos. Tipicamente, no scaffolding, há uma partição do percurso de aprendizagem, com assistência do professor ao longo do processo, antes de se avançar para a etapa seguinte. Por exemplo, antes da leitura extensa de uma obra, uma parte é estudada com o apoio do professor e só depois os alunos avançam para a leitura integral.

(clique nos elementos a negrito para aceder à ligação) iTEC (Innovative Technologies for Engaging Classrooms) - Desenvolver atividades de ensino e aprendizagem com scaffolding a partir da metodologia de cenários de aprendizagem. Edutopia - exemplos para introduzir o scaffolding em diferentes níveis de ensino e diferentes áreas curriculares. Web Quest - exemplo de uma webquest com scaffolding.

Planificação

• Planificar intencionalmente todo o processo de ensino e aprendizagem.
• Dividir as aprendizagens em segmentos e incorporar momentos de monitorização.
• Definir rubricas que digam claramente ao aluno o que se pretende que aprenda.
• Criar situações de trabalho colaborativo.
• Criar situações de apresentação e discussão que envolvam grupos pequenos e a turma.

Implementação Ativar o conhecimento prévio necessário para as novas aprendizagens.Proporcionar o acesso multimodal à informação. Segmentar a aprendizagem de conceitos, capacidades, competências e estratégias. Apoiar os alunos na realização de tarefas que não conseguem realizar de modo autónomo. Dar tempo aos alunos para praticar, discutir e repetir. Apresentar explicações nos processos de aprendizagens mais desafiantes. Apresentar múltiplos exemplos. Verbalizar, com os alunos, os processos de resolução, modelizando o que se pretende que aprendam.

Atividades dos alunos Usar estratégias para manter o foco dos alunos. Incluir avaliação formativa e feedback. Criar situações que permitam aferir o progresso dos alunos.