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Upsilon de Libra Nomenclatura astronômica: Upsilon de Libra. Código astronômico: υ Librae (υ Lib) Cor: Estrela alaranjada. Distância: 227,7 anos-luz. Diâmetro: 60,8 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela marca a posição do prato esquerdo da balança. Estrela Upsilon de Libra no alto, após o nascimento da constelação. Ela indica o prato mais ao sul do hemisfério celeste. Planetário Stellarium. Zoom na Estrela Upsilon de Libra. Planetário Stellarium. Estrela Upsilon de Libra. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Estrela Teta de Libra Nomenclatura astronômica: Theta Librae, 46 Librae. Código astronômico: θ Librae (θ Lib). Tipo: Estrela dupla. Cor: amarelada Distância: 168 anos-luz. Diâmetro: 12 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela marca a posição do prato esquerdo da balança. A estrela Teta de Libra nascendo, vista de Rio de Janeiro. Planetário Stellarium. Estrela Teta de Libra. Planetário Stellarium. Estrela Teta de Libra. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Alfa de Libra Nomes culturais: Zubenelgenubi I, Zuben Elgenubi, Kiffa Australis, Elkhiffa australis Etimologia cultural: Seu nome tradicional Zubenelgenubi é derivado do árabe e significa "garra sul do Escorpião" - o que evidencia que a região na época era considerada uma região de Escorpião. Nomenclatura astronômica: Alpha1 Librae. Código astronômico: α1 Librae / α1 Lib Tipo: estrela azulada Distância: 75,8 anos-luz. Diâmetro: 1,47 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela marca a posição do fiel (topo da haste central) da balança. Localização das estrelas Zubenelgenubi I e II de Libra, no alto do "fiel da balança" (haste vertical). Planetário Stellarium. Zoom na localização das estrelas Zubenelgenubi I e II de Libra, no alto do "fiel da balança" (haste vertical), já podendo visualizar as duas estrelas separadamente. Planetário Stellarium Imagem das estrelas Zubenelgenubi I e II. Planetário Stellarium. Imagem das estrelas Zubenelgenubi I e II. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Gama de Libra Nome cultural: Zubenenelhakrabi (Zuben Elakrab, Zuben(el)Hakrabi, Zuben Hakraki) Etimologia cultural: Seu nome tradicional é derivado do árabe e significa "as garras do Escorpião". Isso indica que a região atual do prato da balança era considerado na época uma região de Escorpião. Essa é uma região que sofreu mudanças em seu mapeamento ao longo da história, com alterações envolvendo Libra, Escorpião e Ofiúco. Nomenclatura astronômica: Gamma Librae. Código astronômico: γ Librae (γ Lib) Cor: Estrela amarela Distância: 163,2 anos-luz. Diâmetro: 13 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela está um pouco acima do prato esquerdo (mais ao sul do hemisfério celeste) do asterismo de Libra. Zubenenelhakrabi, estrela Gama de Libra. Planetário Stellarium. Zubenenelhakrabi, estrela Gama de Libra. Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Beta de LibraNome cultural: Zubeneschamali (Zuben Eschamali, Zuben el Chamali, Zubenesch, Zubenelg, Kiffa Borealis, Lanx Australis) Etimologia cultural: Seu nome tradicional Zubeneschamali é derivado do árabe e significa "garra norte de Escorpião". Nomenclatura astronômica: Beta Librae Código astronômico: β Librae , β Lib. Tipo: Estrela azulada Distância: 185 anos-luz. Diâmetro: 4,5 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela marca a posição da ponta direita do travessão da balança, apontando para a direção do hemisfério celeste Norte. Localização da estrela Zubeneschamali. Planetário Stellarium. Estrela Zubeneschamali nascendo, vista de Rio de Janeiro, 24 de abril de 2023. Planetário Stellarium. Observe que ao nascer, a balança está de cabeça para cima para o hemisfério sul. E com seu braço direito apontando para o NE e seu braço esquerdo para o SE. Estrela Zubeneschamali se pondo, vista de Rio de Janeiro, 24 de abril de 2023. Planetário Stellarium. Observe que ao se por, a balança está de cabeça para baixo para o hemisfério sul. E com seu braço direito apontando para o NO e seu braço esquerdo para o SO. Estrela Zubeneschamali. Planetário Stellarium. Estrela Zubeneschamali. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Sigma de Libra Nome cultural: Brachium (Cornu, Zuben el Genubi, Zuben Hakrabi, Ankaa) Etimologia cultural: Seu nome tradicional Brachium é derivado do latim e significa "braço". A versão árabe do nome também tem o mesmo significado: "braço [garra] do escorpião". Nomenclatura astronômica: Sigma Librae. Código astronômico: σ Librae (σ Lib). Tipo: Estrela amarela Distância: 239,6 anos-luz. Diâmetro: 3,9 vezes o diâmetro do Sol. Localização: A estrela marca a posição da ponta direita do travessão da balança. Localização da Estrela Sigma de Libra na constelação. Planetário Stellarium. Estrela Sigma de Libra. Planetário Stellarium. Estrela Sigma de Libra. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database.

Eclíptica Solar: o caminho anual do Sol O Sol é visto da Terra na esfera celeste. Cada dia do ano solar, ele ocupa uma posição ao longo de uma região da esfera celeste, percorrendo um arco completo ao longo de um ano solar. As regiões da esfera celeste onde ele é observado foram nomeadas de constelações zodiacais. Nas imagens abaixo, veja a trajetória aparente do Sol pela constelação zodiacal de Libra. Sol entrando na região da Constelação de Libra em 31 de outubro. Planetário Stellarium. Sol entrando na região da Constelação de Libra em 31 de outubro. Planetário Stellarium. Marte e Mercúrio estão próximos, bem perto das estrelas Zubenelgenubi I e II. Sol nascendo na direção de Libra, visto de Rio de Janeiro, no início de novembro. Planetário Stellarium. Sol se pondo na direção de Libra, visto de Rio de Janeiro, no início de novembro. Planetário Stellarium. Sol saindo da região da Constelação de Libra em 23 de novembro de 2023. Planetário Stellarium. Sol saindo da região da Constelação de Libra em 23 de novembro de 2023. Planetário Stellarium. Observe Marte próximo ao Sol, mas ambos na direção da base da balança. Observe que a constelação da Balança tem sua haste central bem próxima ao caminho do Sol na esfera celeste. Sol nascendo na direção da base da Constelação de Libra, visto de Rio de Janeiro. Planetário Stellarium. Sol se pondo na direção da base da Constelação de Libra, visto de Rio de Janeiro. Planetário Stellarium.

Galáxia NGC 5792 NGC 5792 é uma galáxia espiral barrada localizada próximo à linha do Equador Celeste, quase na fronteira entre Libra e Virgem. Está aproximadamente há 70 milhões de anos-luz de distância da Terra. Foi descoberta em 11 de abril de 1787 pelo astrônomo William Herschel. Faz parte do Grupo Virgo III, uma série de galáxias e aglomerados de galáxias espalhados a leste do superaglomerado de galáxias Virgo (na direção da Constelação de Virgem). Localização da galáxia NGC5792. Planetário Stellarium. Observe sua proximidade com a linha do Equador Celeste (em azul). Zoom na localização da galáxia NGC 5792. Planetário Stellarium. Galáxia NGC 5792. Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database. Galáxia NGC 5792. Fonte: Sloan Digital Sky Survey. Wikimedia Commons. Licença CC-BY-4.0. Observe que a Galáxia fica na mesma direção que uma estrela formando um belo par visual.

Galáxia NGC 5890 NGC 5890 é uma galáxia lenticular - um tipo de galáxia intermediária entre a elíptica e a espiral - sem barra. Sua localização na esfera celeste é próxima ao Equador Celeste e das estrelas Iota1 e Iota2 de Libra. É uma galáxia "satélite" da Via Láctea. Foi descoberta em abril de 1785 por Ormond Stone. Seu diâmetro tem cerca de 170 anos-luz e está localizada a cerca de 99,8 milhões de anos-luz da Terra. Localização da galáxia NGC 5890. Planetário Stellarium. Zoom na Localização da galáxia NGC 5890. Planetário Stellarium. Galáxia NGC 5890.Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Database

Aglomerado de Estrelas NGC 5897 NGC 5897 é um aglomerado globular de estrelas com cerca de 170 anos-luz de diâmetro. Localizado na constelação de Libra, esse aglomerado fica próximo às estrelas Iota1 e Iota2 de Libra. E está a uma distância de 24.000 anos-luz da Terra. Foi descoberto em 1785 pelo astrônomo William Herschel, que usava um telescópio refletor com abertura de 47,25 centímetros - um diâmetro razoável para a época. Devido à baixa diversidade de estrelas, o aglomerado forma uma imagem levemente apagada, dando uma impressão "fantasmagórica". Localização do aglomerado de estrelas NGC 5897. Planetário Stellarium. Zoom na localização do aglomerado de estrelas NGC 5897. Planetário Stellarium. Aglomerado de estrelas NGC 5897. Fonte Aladin Sky Atlas / SIMBAD Astronomical Databse.

A constelação ocidental de Libra Libra é a única constelação não-viva das Constelações Zodiacais que engloba as 13 constelações por onde o Sol passa ao longo de sua jornada anual pela linha da Eclíptica Solar. A Mesopotâmia, região geográfica entre os rios Tigres e Eufrates, abrigou grandes impérios, tais como: Assírios, Sumérios e Babilônicos. O império babilônico identificou vários ciclos astronômicos relacionados a planetas e estrelas. Eles apelidaram essa região celeste de Tashritu, que significa "a balança", e está associada ao sétimo mês do calendário babilônico (setembro/outubro) e indica o início da estação do outono boreal babilônico. Parte superior de um tablete (63) de argila, 3 peças, neo-assírio. Uma cópia do chamado Tablete de Vênus de Ammisaduqa. © The Trustees of the British Museum. Acervo Museu Britânico. Licença CC-BY-NC-SA-4.0. Nas civilizações mesopotâmica e grega antiga, essa região do céu fazia parte de Escorpião (como indicam os nomes das duas estrelas árabes mais brilhantes: Zubenelgenubi, que significa 'a garra sul do escorpião' e Zubeneschamali, que significa 'a garra norte de escorpião'; e Virgem. Atualmente, essas constelações são suas vizinhas zodiacais. Influenciada pela astronomia babilônica, a astronomia greco-romana separou essa região de Escorpião e a associou à “donzela" ou "virgem das estrelas” Astraea. Filha de Zeus (deus do Olimpo) e da titânide Têmis (deusa guardiã dos juramentos da humanidade e das leis), Astraea herda da mãe os atributos de deusa da justiça, da pureza e da precisão. Foi a última dos imortais a viver com os humanos durante a Idade de Ouro. No período seguinte, conhecido como Idade do Ferro, o caos se instalou no mundo. As pessoas cobiçavam bens materiais e não confiavam mais uns nos outros. De acordo com o poeta Ovídio, Astraea não suportando a natureza cruel da humanidade, optou por abandonar a Terra e ascender ao céu para se tornar a constelação de Virgem. Muito embora não tenha uma mitologia própria, a constelação de Libra (ou Balança) é descrita por uma associação simbólica com a constelação vizinha Virgem. No mito, a deusa grega carrega a balança em uma das mãos para fazer justiça aos homens, pensando seus atos durante a vida terrena e espiritual. De acordo com a mitologia, Astrea ainda voltará à Terra, trazendo consigo o retorno da utópica Idade de Ouro da qual foi embaixadora. Astraea deixa a Terra. Crédito Salvator Rosa, 1665. Acervo Museu Kunsthistorisches de Viena. Licença CC BY-NC-SA 4.0. Representação mitológica e asterismo de Libra no centro da imagem. Planetário Stellarium.

Observe, pinte e fique por dentro de tudo da constelação de Libra!

  • Pôster artístico.
  • Pôster para colorir.
  • Livro Os Mensageiros das Estrelas - Constelações, volume 10.
  • Livro Viagem ao Universo em 88 Constelações, volume 1.