
Padre Eugênio – Irmã Dulce tinha uma vida doada. Quando fiz essa experiência, os hospitais de Salvador, particulares e públicos, estavam em greve. Mandavam todos os enfermos para a porta lá do hospital e ela dizia: “Não volta ninguém”. E mandava colocar colchão para acolher todo mundo. Era uma mulher de corpo frágil, mas de alma forte. Você via Deus agindo naquela mulher. Ela dormia com um balão de oxigênio do lado, porque tinha problema de pulmão. Dormia três horas por noite em uma cadeira. Era de uma disponibilidade, de uma sabedoria, de amor... Tímida, ela não olhava para você, fruto da formação que ela teve. Era uma santa alegre. Tocava acordeom. Irmã Dulce quebrou paradigmas na igreja, na própria congregação. O santo é um ousado. Na sua fragilidade, se joga sem medo no coração do pai.