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Microcontos em 77 palavras sobre discriminação racial

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Transcript

A paz contra a discriminação racial

microcontos em 77 palavras

Bibliotecas Escolares

Biografía Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.

ano letivo 2017-2018

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prefácio

Prefácio Estes textos são o resultado de dois desafios: - Histórias em 77 palavras (https://77palavras.blogspot.com), um projeto da escritora Margarida Fonseca Santos, aberto a todos que nele queiram participar. - Concurso de conto em 77 palavras contra a discriminação racial, proposto pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM), em 2018. Assim, os desafios foram lançados a todo o Agrupamento, pela equipa das bibliotecas escolares, para que, quer alunos, quer professores dessem asas à criatividade e usassem as palavras pois, ainda que poucas, seriam poderosas como armas na luta por um mundo melhor, mais tolerante. Ana Paula Oliveira, professora bibliotecária

Diferenças

Ela nasceu num país de chão verde. Ele nasceu num país de chão negro. Ela tem olhos claros e cabelo de ouro. Ele tem olhos escuros e cabelo de carvão. Cobre-a pele acetinada, neve pura. Cobre-o pele robusta, terra fértil. Cruzaram-se algures. E a pretidão da noite desaguou na pálida madrugada. Nesse momento, o universo trovejou. Mas, ambos ousaram desafiar raios e trovões e furaram arames farpados. Faz sentido. Corre-lhes nas veias a mesma intensa cor vermelha. Ana Paula Oliveira, professora Menção honrosa no concurso de contos em 77 palavras contra a discriminação racial, 1ºescalão, promovido pelo ACM

Racismo

Racismo é a navalha espetada na História, a ignorância foi quem a cravou. De olhos vendados, escolhi a minha cor e lancei uma moeda ao ar para definir os meus gostos. Quem diria que esta cega decisão poderia afetar-me tanto? Racismo! A palavra, os atos, as convicções que nos fazem viver encalhados, quando há um mundo inteiro para descobrir. Quero o direito à diferença! São as nossas diferenças que nos tornam únicos! Eu sou única. E tu? Bruna Gomes, 10ºano Menção honrosa no concurso de contos em 77 palavras contra a discriminação racial, 3ºescalão, promovido pelo ACM

discriminação

Três cisnes nadavam quando chegou um pato. Os três começaram a fugir como se ele fosse alguma aberração. No dia seguinte, ele encontrou-os novamente e aproveitou para lhes perguntar porque tinham fugido na véspera. Eles disseram-lhe que é suposto patos e cisnes não serem amigos por terem diferentes penugens. Os cisnes avistaram uma linda pata e quiseram namorar com ela. Mas ela tinha ouvido o que tinha sido dito anteriormente e mandou-os pintarem-se pois estavam brancos demais. Isabel Gonçalves, 4ºano Menção honrosa no concurso de contos em 77 palavras contra a discriminação racial, 2ºescalão, promovido pelo ACM

Tão vaidosa!

A Juliana é muito vaidosa e foi a uma famosa chapelaria. Quando lá chegou, dirigiu-se à funcionária e disse-lhe que procurava um chapéu especial para levar a uma festa de luxo. A funcionária trouxe-lhe vários chapéus e, entre eles, havia um preto, muito requintado. Era o chapéu mais bonito da chapelaria! - Que horror! Não quero esse chapéu. Odeio tudo o que seja preto! - Imagine só, se o preto a odiasse a si! Como se sentiria, minha senhora? Filipa Almeida, 4ºano Texto vencedor no concurso de contos em 77 palavras contra a discriminação racial, 1ºescalão, promovido pelo ACM

um simples menino de cor

Era um simples menino de cor A quem outrora davas a tua mão E tratavas com amor. Fazia parte dos teus sonhos, Conversas, risos e brincadeiras. Enfrentávamos perigos e medos Trocávamos tantos segredos! Agora que cresceste, olhas-me com desdém… O que mudou? Não sei! Continuo a ser o que era. Cresci, tal como tu, Preciso de respeito, porém! Tenho saudades da tua pureza, Da tua mais profunda inocência, De quando olhavas para mim Sem marcar a diferença. Helena Freire, professora

discórdia

Certo dia, na minha gaveta Ouvi tamanha discussão! A meia branca foi dobrada com a preta E entre elas não havia aprovação. Porquê tanta discórdia Por uma mistura de cor, Quando tudo o que importa É a união e o amor? Entre nós, seres humanos, O mesmo acontece O que é de lamentar E muito me entristece… A diferença de cor Não deve ser alvo de discriminação Importa, sim, o interior Que cada um traz no coração. Helena Freire, professora

uma linha imaginária

Sempre houve esta linha, uma linha imaginária que me separa dos outros. Não interessa o que faço, digo ou sou. Só importa a minha aparência. Todos os dias sou magoada, humilhada, e a única coisa que posso fazer é ignorar, é aceitar. Se, por acaso, tentar defender-me, agravo tudo. A culpa será toda minha? Só por ter nascido assim?… Por ter esta cor?!... Gostaria que a minha cor não condicionasse a maneira como sou tratada pela sociedade… Catarina Oliveira, 11ºano

ser diferente

Negros, brancos, mulatos. Altos, baixos. Judeus, ciganos. Católicos, protestantes, ateus. Homossexuais, heterossexuais. Assim é o mundo, uma maravilhosa teia tecida de fios distintos. Porque nem todos são aceites? Porque têm todos de remar para o mesmo lado? Há, no ser humano, uma grande necessidade de excluir o que é diferente. Há coisas que nos diferenciam? Há! Eu sou eu. Tu és tu. Juntos somos nós. Ser diferente é ser original. E a vida fica tão mais saborosa! Lara Siborro, 8ºano

(con)viver)

Se a raça humana tivesse apenas uma cor, que triste e aborrecida seria!… A paleta do universo teria uma cor só. Tanta monotonia! Se todos os dias são diferentes, se há lua e há sol, por que motivo as pessoas não podem, também, ser diferentes? É na diversidade, na diferença, que a humanidade se enriquece, sem preconceito, sem estereótipos. A sociedade deve educar para o respeito à diferença. Todos temos direito a (con)viver sem muros, sem medos. Beatriz Reis, 8ºano

discriminação racial

Desde os primórdios da humanidade Inferiorizam-se pessoas Servos, mera mercadoria! Chamemos, então, o mundo à razão! Racismo? Tem de acabar! Igualdade de direitos é o que devemos promover. Matemos o preconceito que ameaça o futuro! Infestemos o presente com muitas cores! Não ao preconceito racial, Às atitudes discriminatórias! Cada um com a sua condição! Acabemos com este estigma. O mundo tem de mudar! Repudiemos a desagregação! Aclamemos união entre povos Construindo um mundo de Igualdade Amizade Lealdade Tomás Pereira, 8ºano

uma nova amiga

Hoje, entrou uma nova aluna na turma. É uma menina com um aspeto diferente do nosso. Tem a pele cor de chocolate, o cabelo muito encaracolado e um olhar bonito e envergonhado. Olhei muitas vezes para ela, durante a manhã, e ela parecia estar triste. No intervalo ninguém se aproximou. Então, decidi ir ter com ela para brincarmos. E divertimo-nos bastante! Voltamos juntos para a sala de aula e, agora, a minha nova amiga sorri, muito feliz! Martim Silva, 4ºano

palavra racismo

A palavra racismo Deriva de raça Raça há só uma É a humana e mais nenhuma. A discriminação social É o seu problema principal Vamos todos combater Para a podermos vencer. Adorava conhecer todas as raças Viajar pelo mundo em etapas Para mais rico me tornar E, depois, a todo o mundo contar. Tanto racismo! Cuidado para o mundo não cair no abismo! Toda a gente diz: “somos diferentes” Mas, para mim, somos todos da mesma raça. Martim Fernandes, 4ºano

os meninos são todos iguais

Os meninos são todos iguais Não há raça nem cor O mais importante É o nosso coração ter amor. Um dia joguei futebol E andei num cavalo de verdade Partilhei o meu rissol E já não vivo sem amizade. Tenho muitos amigos E não ligo ao seu passaporte Só me interessa a amizade E vivo cheio de sorte. Vamos ser todos amigos E abrir o nosso coração Vamos acabar com o racismo Que há na nossa geração. Martim Silva, 4ºano

igualdade?

- Igualdade?!! Desde que o mundo é mundo, há gentes diferentes. Há ricos e pobres, brancos e negros, fortes e fracos. Há gente que manda e gente que obedece. Uns servem, os outros são servidos. Deus fez o mundo assim, tão desigual, por algum motivo. E quem se atreve a contrariar Deus?!!! A ovação, no final do discurso, fê-lo acreditar na vitória. Mas, as eleições trespassaram-lhe o orgulho. A derrota fez o mundo acreditar que ainda tem salvação! Ana Paula Oliveira, professora

borboletas

Numa época onde tudo era diferente, e até o ar era limpo, existiam dois tipos de borboletas, umas brancas e outras pretas. Tudo era translúcido. As borboletas brancas passavam facilmente despercebidas na natureza tornando-se, assim, a espécie dominante. Contudo, as borboletas pretas não conseguiam esconder-se e, consequentemente, eram em número reduzido. Perseguidas por vários animais, dificilmente resistiam. Como a natureza é tão sábia! A primeira borboleta branca com manchas pretas nasceu. Confundindo ideias preconcebidas, a igualdade emergiu. Fabiana Santos, 11ºano

um sonho por realizar

Todos os dias acordo Com um sonho por realizar Mas não perdi ainda a esperança De o poder concretizar. Quero unir forças contigo, Lutar pela liberdade Mudar formas de pensamento Em prol de toda a Humanidade. Raiva, desprezo, receio, Lágrimas de tristeza e profunda solidão Jamais iriam cobrir O teu doce e delicado coração. Não haveria cor que se destacasse Pois juntas têm uma função Tornar infinito o arco-íris E pintar a tela de cor e emoção. Rita Silva, 6ºano

DOIS, O IDEAL PARa fazer a paz

Dois, o ideal para fazer a paz! Dois mundos poderão ser um só se a paz reinar. O mundo precisa de paz para todos serem muito felizes. Ideal é toda a gente unir-se contra as guerras mundiais, Para que haja fraternidade e união entre todos os Homens. Fazer guerra é próprio de alguém sem amor no coração. A paz traz felicidade, união e calma a todos nós. Paz, palavra tão pequena, mas com um significado tão grande! Tomás Pereira, 8ºano

com a paz construimos pontes

Com a paz construímos pontes no mundo. Com afeto acabamos com a guerra e nasce a harmonia. A todos cabe a tarefa de a cultivar. Sempre! Sempre! Paz é um direito universal, é importante de se preservar. Construímos apertados laços de afeto que combaterão violência e guerra. Pontes construídas na imaginação buscam o outro que está além. No grande sonho de uma vida pacífica, a alegria sobressai. Mundo perfeito onde as crianças querem crescer e viver, exige-se! Beatriz Reis, 8ºano

um sorriso apenas

Um sorriso apenas, pode trazer a paz Um mundo de paz seria muito melhor para a humanidade. Sorriso, a feição mais bonita de qualquer pessoa: homem, mulher. Apenas naqueles que têm um coração bondoso ele sempre vive. Pode acabar com injustiças, alegrar os dias de quem sofre. Trazer uma nova esperança sem medo do que poderá acontecer. A guerra, a revolta, o conflito, o ódio seriam inexistentes. Paz, uma das palavras mais bonitas, um mundo em harmonia. Íris Neves, 8ºano

paz no mundo

Paz no mundo para um mundo perfeito. Paz é uma coisa de que o mundo muito precisa. No futuro, espero que as guerras e os conflitos desapareçam. Mundo ideal é um mundo tranquilo e cheio de amizade. Para ser realmente bom, haja paz em todo o lado. Um lugar pacífico é um lugar perfeito, ideal para viver. Mundo perfeito é onde todas as pessoas vivem em harmonia. Perfeito seria um mundo em que a paz reinasse totalmente. Leonardo Leal, 8ºano

encontramos a paz ao lutar por ela

Encontramos a paz ao lutar por ela. Encontramos muitos corpos no chão após todas as guerras existentes. A máquina que estimula o mal origina as piores guerras. Paz é a melhor solução para haver harmonia na Terra. Ao matar alguém, só alimentamos o ódio que nos destrói. Lutar pela paz é essencial para a felicidade na Terra. Por estar ameaçada, isso não significa o fim da vida. Ela continua a existir, mesmo que não se consiga ver. Gonçalo Sousa, 8ºano