Esteja presente | Para a psicóloga Rebeca Fontgalland, a escuta e o acolhimento dos sofrimentos da criança são fundamentais para ela reconhecer o que sente e aprender a lidar com isso. “A família precisa estar atenta ao tempo de presença e de atenção. A depressão muda a forma como o indivíduo vê o mundo e ele acaba engolindo o choro, a raiva, um vulcão quase em erupção”, afirma.
Cuidado com o uso de telas e redes sociais | O crescente acesso a telas, internet e redes sociais traz exposições, às vezes precoces, a um universo de informações e interações. “As crianças podem ter contato com situações para as quais não estão preparadas e com ciberbullying, por exemplo”, alerta Jéssica.
Crie espaço para brincadeiras e descanso | Atividades lúdicas fazem parte do desenvolvimento saudável, tanto quanto uma alimentação adequada, esportes e aulas. Ao mesmo tempo, é preciso descanso — uma rotina de muitos compromissos é estressante e pode ser um fator prejudicial.
Observe | Mudanças de comportamento são naturais e esperadas, tanto na infância quanto na adolescência. Entretanto, quando a mudança é brusca ou comportamentos negativos duram por longos períodos, é um sinal de alerta.
Mostre seus sentimentos | Expressar que você também fica preocupado, sente saudade, experimenta tristeza e alegria etc fará com que a criança não se sinta só e entenda que as oscilações são naturais. ”Além disso, você está ensinando o que é cada sentimento e também abrindo espaço para que ela conte o que está sentindo”, explica a psicóloga Jéssica Rosa.
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