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O Panoptismo

Foucault (1975). Vigiar e Punir

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Margarida Ferreia, nº 1; Maria Matias, nº 12; Maria Almeida, nº 22 - 10º B

Uma luz que vem do exterior do edifício permite que os indivíduos que se encontram na torre vejam "pequenas silhuetas (...) nas celas da periferia"; mas não permite que os prisioneiros tenham uma visão nítida da torre, muito menos das pessoas que lá estavam.

A torre de vigia encontrava-se no meio do edifício em forma de anel onde estavam indivíduos que observavam e controlavam o comportamento dos prisioneiros. Estes vigias, devido ao efeito da contraluz, poder-se-iam ausentar, sem que os prisioneiros notassem. Estes teriam receio de fazer algo errado pois seriam penalizados.

Os prisioneiros encontram-se em celas que não os deixam comunicar com os outros, com janelas que deixam entrar a luz. Como não conseguem ver se alguém se situa na torre mantêm o seu comportamento de forma correta para não serem punidos.

O panoptismo baseia-se, de acordo com a teoria da Panóptica de Michel Foucault, em poder impor comportamentos em toda a população com base na ideia de que estamos a ser observados. Isto acontece no nosso quotidiano em situações em que achamos que estamos sobre vigia mantendo o nosso comportamento correto. Por exemplo na escola, em espaços públicos e com a Internet.

Jeremy Bentham Foucault inspirou-se na prisão criada por Bentham (1748-1832) para representar o Panoptismo.