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Transcript

Avaliar... para quê?

EBI Vila de Capelas

Objetivo da avaliação pedagógica

Avaliação formativa Avaliação sumativa

Avaliação e classificação

Feedback e processos de recolha de informação

Diversificação ao serviço do rigor da avaliação

Critérios e rubricas de avaliação

Critérios de avaliação e critérios de classificação

FichaTécnica

Ana Rita Raposo Carina Correia Carmen Raposo Gonçalo Filipe B. Busca Hugo FerreiraMaria José Rodrigues Mariano Pereira Nuno Pacheco Vítor Arruda Vítor Simão

A oficina de formação “Avaliar para quê?” surgiu no âmbito da Ação Concertada estabelecida entre a Direção Regional da Educação e sete Unidades Orgânicas do Sistema Educativo Regional. Esta foi encarada pela EBI de Capelas como uma oportunidade formativa de extrema importância, para clarificar e aprofundar conceitos e práticas avaliativas de forma a que a avaliação possa contribuir para a melhoria das aprendizagens, garantindo um verdadeiro sucesso educativo. Para esta oficina formativa, a escola optou por envolver as principais lideranças, departamentos e grupos disciplinares, de modo a que esta possa chegar a um grupo mais alargado de docentes. O recurso que se apresenta como resultado do trabalho desenvolvido pelos participantes na oficina tem como objetivos: - Divulgar, junto de todos os docentes da escola, informação que esclareça, exemplifique ou aprofunde os conceitos da avaliação pedagógica, orientando as decisões das lideranças pedagógicas e o trabalho desenvolvido na sala de aula; - Priorizar os aspetos da avaliação pedagógica a melhorar nas práticas da escola.

Objetivos/Princípios daAvaliação Pedagógica

O propósito fundamental da avaliação pedagógica que acontece nas salas de aula (da inteira responsabilidade dos docentes e da escola) é contribuir para que os alunos aprendam.

A avaliação pedagógica está ao serviço de quem aprende e de quem ensina.

Apesar de a avaliação ser subjetiva - uma vez que os professores formulam juízos de valor a partir da informação recolhida - não nos impede de ser justos e rigorosos.

Necessitamos de melhorar a avaliação, tornando-a mais articulada com o ensino e com as aprendizagens.

O feedback é fundamental, visto que é a partir deste que os professores conseguem comunicar aos alunos o que pretendem deles, em que patamar se encontram e como fazer para atingirem as metas traçadas.

A avaliação deve orientar as aprendizagens e só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do discente.

A qualidade da avaliação tem de ser assegurada, para tal deve ser rigorosa, transparente, exequível, integrada nas aprendizagens, útil e adequada.

Deve haver recolha, análise, registo da informação, mas deve também assegurar-se que haja diversificação e a partilha ao longo deste processo.

A qualidade da avaliação tem de ser assegurada, para tal deve ser rigorosa, transparente, exequível, integrada nas aprendizagens, útil e adequada.

A Escola tem de assumir a responsabilidade de que todos os alunos sejam bem-sucedidos, deve colocar no centro de toda a ação pedagógica o aluno e as aprendizagens que este tem de desenvolver.

Avaliação Formativa

A avaliação formativa é um processo contínuo que implica a participação ativa dos alunos nas tarefas propostas pelos professores.

A avaliação formativa exige uma forma de trabalhar nas salas de aula, em que os alunos sejam mais ativos e participativos na resolução das tarefas, havendo uma maior e melhor interação entre alunos e professores.

Este tipo de avaliação que permite dar feedback durante o processo de ensino aprendizagem, pois avalia para as aprendizagens. 

Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa é pontual (após o processo ensino aprendizagem), classifica e formula um juízo sobre o aluno.

Permite a tomada de decisões sobre a progressão académica e a certificação do aluno. 

Avalia as aprendizagens.

Atesta o estado da aprendizagem do aluno, coloca-o num determinado patamar.

É uma forma muito pobre de fornecer feedback aos alunos.

Não acrescenta muito ao processo de ensino e aprendizagem.

Avaliação e Classificação

A avaliação é condição da classificação. Esta, por sua vez, sendo considerada mais objetiva, é a forma mais pobre e injusta de "prestar contas" do trabalho do aluno e do professor (por ex.: ignora as diferenças individuais que valorizam cada um dos sujeitos). Quando o docente fala de avaliação é frequente estar a referir-se à classificação, a primeira é condição da segunda, mas as duas não podem ser confundidas.

A classificação é seletiva, posiciona os alunos numa escala de valores e permite seriá-los. Utiliza códigos rápidos e simples que são facilmente entendidos por todos (ex.: resultado obtido nos testes).A avaliação procura dar conta do progresso dos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem e saber qual a próxima etapa de aprendizagem.

FEEDBACK E RECOLHADE INFORMAÇÃO

FEEDBACK

Informação que resulta da avaliação do desempenho dos alunos e sugere o que fazer para atingir os objetivos pretendidos.

"O feedback é uma das competências centrais e mais poderosas que o professor deve dominar para garantir uma avaliação formativa com impacto positivo nas aprendizagens dos alunos." (Eusébio André Machado)

AUMENTA A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS PROMOVENDO A APRENDIZAGEM.

POSSIBILITA QUE OS ALUNOS RECEBAM INFORMAÇÃO FACE AO DESEMPENHO ESPERADO.

FEEDBACK AVALIATIVO

Transmite uma classificação ou avaliação qualitativa com indicação das resposta corretas e informação sobre a forma adequada de responder.

FEEDBACK DESCRITIVO

Dá informação sobre a forma correta de responder e apresenta atividades para melhorar o resultado.

FEEDBACK E RECOLHA DE INFORMAÇÃO

Técnicas de FEEDBACK

Feedback "Sanduíche"

PROCESSOS DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO

Pausa de 3 minutos

Códigos de Correção

Listas de Verificação

Grelha de Observação

Rúbrica de Tarefas

Troca de perguntas

Ponto mais importante

Kahoot

Quizizz

Plickers

Mentimeter

Microsoft Forms

Leva os alunos a identificar os pontos mais importantes da aula, permitindo ao docente perceber a importância que os alunos atribuem para a sua aprendizagem aos conceitos explorados na aula. 1) No final da aula, os alunos descrevem o PMI, o que mais contribuiu para a sua aprendizagem; 2) O professor recolhe as respostas ou pede a alguns alunos para partilharem o seu PMI; 3) O professor pode registar no quadro um texto que funciona como sistematização do trabalho da aula. EXEMPLO

DIVERSIFICAÇÃO AO SERVIÇODO RIGOR DA AVALIAÇÃO

1) Diversificar os processos de recolha de informação

Este propósito obriga à apresentação de propostas de trabalho diversificadas.

OBJETIVO Aferir as aprendizagens de forma mais rigorosa e mais justa.

Comofazê-lo?

A. Através do recurso a variados meios, com planeamento e orientação por parte do professor (ex: textos de tipologias diversas, relatórios, simples observações ou comentários, diálogos, questionamento oral, resoluções de problemas, ...).

Tendo em conta a subjetividade da avaliação (comprovada pela diversidade de alunos e pela incontrolável probabilidade do erro), conclui-se que:

“é necessário diversificar para incluir.”(Domingos Fernandes)

B. Com a realização da avaliação em contextos e períodos de tempo diferentes, permitindo:

iii. propiciar momentos formativos com feedback e consequente possibilidade de melhoria da avaliação sumativa.

i. reduzir a realização de tarefas de avaliação sumativa somente nos momentos previamente definidos;

ii. evitar a avaliação com base apenas no teste tradicional;

Com a diversificação, poderemos:

DIVERSIFICAÇÃO AO SERVIÇODO RIGOR DA AVALIAÇÃO

2) Incluir as perspetivas dos diferentes intervenientes no processo de avaliação

Para que a avaliação das competências e aprendizagens dos alunos se revista de mais rigor, mais qualidade e menos subjetividade, há que contemplar no percurso avaliativo a triangulação:

Professores

- conferir mais rigor a todo o processo avaliativo.

- potenciar o ensino e a aprendizagem dos nossos alunos;

Alunos

Encarregados de Educação

CONCLUSÃO

Ler mais

Critérios e rubricas de avaliação

"(...) os critérios definem algo que é desejável que todos os alunos saibam ou sejam capazes de fazer"(Domingos Fernandes)

Critérios DE AVALIAÇÃO

São elaborados a partir das AE e PASEO;

Orientam o trabalho do docente;

Clarificam o que é importante ensinar e aprender;

Orientam o trabalho do aluno;

Devem ser simples, claros e observáveis;

Não são ponderações;

Cada critério permite descrever níveis de desempenho;

Devem estar articulados com as tarefas solicitadas e a avaliação formativa e sumativa.

Ver exemplos

Critérios e rubricas de avaliação

“(...) desde a apresentação oral de trabalhos, passando por qualquer trabalho escrito até ao desempenho na manipulação de uma máquina, de uma viola ou de um qualquer instrumento, as rubricas podem ser excelentes auxiliares para ajudarem quer os alunos, quer os professores a avaliar a qualidade do que é necessário aprender e saber fazer.” (Domingos Fernandes)

RUBRICAS DE AVALIAÇÃO

Podem ser usadas para avaliar qualquer tipo de trabalho (pesquisas, trabalhos de grupo, apresentações orais, vídeos, portefólios, etc.);

Permitem o envolvimento do aluno em todo o processo, contribuindo para a auto, co e heteroavaliação;

Possibilitam um melhor feedback, ao serviço da avaliação formativa/sumativa;

Reduzem a subjetividade da avaliação;

Não devem ser usadas apenas como instrumento de classificação, mas sim como ferramenta reguladora.

Ver exemplos

FERRAMENTAS

Banco de rubricas

Conjunto de critérios e níveis de desempenho associados a uma escala

Ferramentas para criar rubricas: http://rubistar.4teachers.org/index.php https://www.quickrubric.com https://rubric-maker.com

Critérios de Avaliação e Critérios de Classificação

Da avaliação com os Perfis de Aprendizagens Específicas à classificação – Como operacionalizar?

Definidos os critérios de avaliação e respetivos descritores de desempenho (Perfis de Aprendizagens), os mesmos devem ser considerados na preparação das tarefas de avaliação, incluindo as sumativas.

Em cada tarefa de avaliação, devem ser identificados os critérios de avaliação que se pretende avaliar e os itens/grupos que avaliam cada um dos critérios.

Em cada tarefa de avaliação, além da classificação final, devem ser atribuídas classificações ou menções por critérios.

No final do período ou semestre teremos classificações para cada um dos critérios dos Perfis de Aprendizagens.

Depois, basta calcular as ponderações atribuídas a cada um dos critérios para se chegar à “média”.

Não esquecer que a classificação final do período ou semestre deve assentar num “juízo globalizante” do desempenho do aluno!

Critérios de Avaliação e Critérios de Classificação

nota importante!Nem tudo o que é avaliado tem de ser classificado!

EXEMPLO 1: Tarefa de avaliação sumativa por critérios/domínios:

EXEMPLO 2: Tarefa de avaliação sumativa e ponderação por critérios/domínios:

cd

dht

Critérios de Avaliação e Critérios de Classificação

EXEMPLO 3 Final do Período ou Semestre:

“As notas têm um significado mais claro e positivo quando os alunos tomam conhecimento dos critérios através dos quais se avalia a qualidade do seu trabalho e são efetivamente avaliados através desses critérios.” (Domingos Fernandes)

“A avaliação sumativa deve traduzir uma apreciação globalizante sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens, a qual não se esgota na média das classificações obtidas nos instrumentos de avaliação, de modo a valorizar a evolução do aluno e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo.” (art.º 8.º) (Portaria n.º 59/2019, de 28 de agosto)