Full screen

Share

Show pages

Professora: Rosalina Sampaio
Disciplina: Cidadania e Desenvolvimento
Ano letivo: 2020/2021
Turma: 9.º F
Trabalho realizado por:
Afonso Marta
Frederico Silva
Jorge Mateus
Maria Rocha


Marcas da interculturalidade nos poemas de Camões
Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Over 30 million people create interactive content in Genially

Check out what others have designed:

Transcript

Professora: Rosalina Sampaio Disciplina: Cidadania e Desenvolvimento Ano letivo: 2020/2021 Turma: 9.º F

Trabalho realizado por: Afonso Marta Frederico Silva Jorge Mateus Maria Rocha

Marcas da interculturalidade nos poemas de Camões

Presença serena Que a tormenta amansa; Nela, enfim, descansa Toda a minha pena. Esta é a cativa Que me tem cativo; E pois nela vivo, É força que viva.

Pretidão de Amor, Tão doce a figura, Que a neve lhe jura Que trocara a cor. Leda mansidão, Que o siso acompanha; Bem parece estranha, Mas bárbara não.

U~a graça viva, Que neles lhe mora, Pera ser senhora De quem é cativa. Pretos os cabelos, Onde o povo vão Perde opinião Que os louros são belos.

Nem no campo flores, Nem no céu estrelas Me parecem belas Como os meus amores. Rosto singular, Olhos sossegados, Pretos e cansados, Mas não de matar.

Aquela cativa Que me tem cativo, Porque nela vivo Já não quer que viva. Eu nunca vi rosa Em suaves molhos, Que pera meus olhos Fosse mais fermosa.

Endechas a Bárbara:

Desenho feito por: Frederico Silva

Estrofe 4 Pretidão de Amor//Tão doce a figura, Que a neve lhe jura//Que trocara a cor. (Camões enaltece a beleza africana)

Estrofe 2 Rosto singular e olhos sossegados e pretos (Camões enaltece a beleza africana)

Estrofe 3 Pretos os cabelos//Onde o povo vão Perde opinião//Que os louros são belos. (Camões iguala a beleza africana e a beleza europeia)

Estrofe 1 cativa (Bárbara, escrava africana) cativo (Camões, escravo por amor)

Marcas da Interculturalidade

Endechas a Bárbara

Ah! minha Dinamene

Ah! minha Dinamene! Assim deixaste Quem não deixara nunca de querer-te! Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te, Tão asinha esta vida desprezaste! Como já pera sempre te apartaste De quem tão longe estava de perder-te? Puderam estas ondas defender-te Que não visses quem tanto magoaste? Nem falar-te somente a dura Morte Me deixou, que tão cedo o negro manto Em teus olhos deitado consentiste! Oh mar! oh céu! oh minha escura sorte! Que pena sentirei que valha tanto, Que inda tenha por pouco viver triste?

Desenho feito por: Jorge Mateus

Ah! minha Dinamene

Neste poema, Luís Vaz de Camões, escreve sobre Dinamene, a mulher chinesa com quem ele viveu e de quem tem saudades.Dinamene morreu num naufrágio e deixou um grande vazio em Camões, que preferiu salvar "Os Lusíadas".Camões celebra o seu amor dedicando-lhe poemas.

Next page

genially options