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NOS BASTIDORES DA HISTÓRIA

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Sem cultura não há liberdade!

Viva o 25 de Abril!

25 de Abril de 1974

A Revolução dos Cravos aboliu quase cinquenta anos de uma ditadura. O povo português foi censurado, oprimido e ensinado a acreditar nos ideais patrióticos do regime de Salazar.

Paulo de Carvalho - «E depois do adeus» [Refrão]Quis saber quem souO que faço aquiQuem me abandonouDe quem me esqueciPerguntei por mimQuis saber de nósMas o mar, não me trazTua voz[Estrofe 1]Em silêncio, amorEm tristeza e fimEu te sinto em florEu te sofro em mimEu te lembro assimPartir é morrerComo amarÉ ganharE perder![Refrão]Tu vieste em florEu te desfolheiTu te deste em amorEu nada te deiEm teu corpo, amorEu adormeciMorri neleE ao morrerRenasciE depois do amorE depois de nósO dizer adeusO ficarmos sósTeu lugar a maisTua ausência em mim[Ponte]Tua paz, que perdiMinha dor, que aprendiDe novo vieste em florTe desfolhei[Outro]E depois do amorE depois de nósO adeusO ficarmos sós!

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LUGARES DE CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

TRABALHO DÁ PÃO, REPRESSÃO NÃO!

O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!

generalidades

MUSEU DO ALJUBE

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MÚSICAS DE INTERVENÇÃO PARA OUVIR NO 25 DE ABRIL

  1. Zeca Afonso, “Cantigas do Maio” (1971)
  2. Zeca Afonso, “Venham Mais Cinco” (1973)
  3. Filhos da Madrugada cantam José Afonso (1994)
  4. José Mário Branco, “Queixa dos Jovens Censurados” (de “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, 1971)
  5. Sérgio Godinho, “Liberdade” (de “À Queima Roupa”, 1974)

CANTIGAS DE MAIO (lírica)

Eu fui ver a minha amadaLá p'rós baixos dum jardimDei-lhe uma rosa encarnadaEu fui ver o meu benzinhoLá p'rós lados dum passalDei-lhe o meu lenço de linhoQue é do mais fino bragalMinha mãe quando eu morrerAi chore por quem muito amargouPara então dizer ao mundoAi Deus mo deu Ai Deus mo levouEu fui ver uma donzelaNuma barquinha a dormirDei-lhe uma colcha de sedaPara nela se cobrirEu fui ver uma solteiraNuma salinha a fiarDei-lhe uma rosa vermelhaPara de mim se encantarMinha mãe quando eu morrerAi chore por quem muito amargouPara então dizer ao mundoAi Deus mo deu Ai Deus mo levouEu fui ver a minha amadaLá nos campos eu fui verDei-lhe uma rosa encarnadaPara de mim se prenderVerdes prados, verdes camposOnde está minha paixãoAs andorinhas não paramUmas voltam outras nãoMinha mãe quando eu morrerAi chore por quem muito amargouPara então dizer ao mundoAi Deus mo deu Ai Deus mo levou

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Mostra Documental José Afonso: menino d'oiro!Sala de Leitura Infantil da Biblioteca Municipal José Saramago em Loures

Sugestões Musicais

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Uma viagem pela vida e obra de Zeca Afonso, um dos rostos incontornáveis do 25 de Abril. A obra discográfica de um dos cantores e autores mais emblemáticos da música portuguesa do século XX. A sua intervenção social e política em momentos que marcaram uma geração. Poeta, cantor e compositor… um homem de poemas e canções. Terminamos a viagem ao som de "Grândola, Vila Morena", "Canção de Embalar", "Venham Mais Cinco", "Traz Outro Amigo Também" e muito mais músicas!

José Afonso: menino d’oiro! Mostra documental realizada na sala de leitura infantil da BMJS em homenagem aos 90 anos de José Afonso.

Para aceder aos discos, consulte o Catálogo das Bibliotecas de Loures em: https://bibliotecas.cm-loures.pt/nyron/Library/Catalog/

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Mostra DocumentalCaminhar em Liberdade!25 de Abril de 1974Sala de Leitura Infantil

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O 25 de Abril de 1974 contado aos mais novos de forma lúdica e dinâmica. Como era antes do 25 de Abril, a organização da revolução, a cronologia dos acontecimentos, os dias a seguir ao 25 de Abril e a Revolução dos Cravos aos olhos do mundo foram alguns dos temas desenvolvidos. O registo fotográfico também não faltou e as crianças deliciaram-se com imagens, músicas e personagens que marcaram uma história.

Para aceder aos livros, consulte o Catálogo das Bibliotecas de Loures em: https://bibliotecas.cm-loures.pt/nyron/Library/Catalog/

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"E Depois do Adeus”, Paulo de Carvalho

A segunda senha do 25 de Abril de 1974 é cantada por Paulo de Carvalho.

“Pedra Filosofal”, Manuel Freire

Eles não sabem que o sonhoÉ uma constante da vidaTão concreta e definidaComo outra coisa qualquerComo esta pedra cinzentaEm que me sento e descansoComo este ribeiro mansoEm serenos sobressaltosComo estes pinheiros altosQue em verde e oiro se agitamComo estas árvores que gritamEm bebedeiras de azulEles não sabem que sonhoÉ vinho, é espuma, é fermentoBichinho alacre e sedentoDe focinho pontiagudoQue fuça através de tudoEm perpétuo movimentoEles não sabem que o sonhoÉ tela é cor é pincelBase, fuste, capitelQue é retorta de alquimistaMapa do mundo distanteRosa dos Ventos InfanteCaravela quinhentistaQue é cabo da Boa-EsperançaOuro, canela, marfimFlorete de espadachimBastidor, passo de dançaColumbina e ArlequimPassarola voadoraPára-raios, locomotivaBarco de proa festivaAlto-forno, geradoraCisão do átomo, radarUltra-som, televisãoDesembarque em foguetãoNa superfície lunarEles não sabem nem sonhamQue o sonho comanda a vidaQue sempre que o homem sonhaO mundo pula e avançaComo bola coloridaEntre as mãos duma criança

"A Cantiga é uma Arma”, Vozes Na Luta

Esta música de protesto, lançada em 1975, foi um importante veículo de comunicação que passou a mensagem de liberdade para o país. Mais uma canção a não perder nesta viagem no tempo.

“O Que Faz Falta” Zeca Afonso

Interpretada pela primeira vez para um grupo de trabalhadores em protesto contra o lock-out promovido pelo patrão de uma fábrica, ainda antes do 25 de Abril de 1974, é mais um dos trabalhos revolucionários de Zeca Afonso.

Música

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CELEBRANDO OS 40 ANOS DO 25 DE ABRIL

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“Lembro-me” de João Pedro Mésseder

"LEMBRO-ME"

  • PUBLICAÇÃO: Coimbra: Lápis de Memórias, 2013
  • DESC.FÍSICA: 56, [8] p. : il
  • ISBN: 978-989-97852-7-4
  • DATA PUB.: 2013

“Liberdade: 10 coisas que precisas de saber para não te sentires preso” de Isabel Zambujal e Inês Fonseca

Liberdade : 10 coisas que precisas de saber para te sentires livre / Isabel Zambujal; ilustrações de Tenório]

  • PUBLICAÇÃO: [S.l.]: Alêtheia, cop. 2014
  • DESC.FÍSICA: [20] p. : todo il
  • COLECÇÃO: Vou pensar nisto
  • ISBN: 978-989-622-624-4
  • DATA PUB.: 2014

Livros

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SINOPSE: Em Lembro-me o autor remete-nos para um exercício de memória. A memória de alguém que, em 25 de Abril de 1974, tinha acabado de fazer 18 anos.Dirige-se, desta forma, a um público já nascido e crescido num país onde as liberdades democráticas são uma realidade - cada vez mais ameaçadas, é certo, apesar de duramente conquistadas pela luta do povo ao longo de quarenta e oito anos de ditadura salazarista e machista.

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“Os rapazes dos tanques” de Alfredo Cunha e Adelino Gomes

Os rapazes dos tanques / [fotografias de] Alfredo Cunha; [textos de] Adelino Gomes

  • PUBLICAÇÃO: Porto: Porto Editora, 2014
  • DESC.FÍSICA: 184, [3] p. : numerosas fot. p. & b.
  • ISBN: 978-972-0-04634-5
  • NOTAS: Editada no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril de 1974. Histórias na primeira pessoa dos cavaleiros que em 1974 derrubaram a ditadura
  • DATA PUB.: 2014

Voando sobre um Vulcão LIVRO de Jaime Fernandes

25 de abril : 45 anos / fotografias de Alfredo Cunha; texto de Adelino Gomes

25 de abril : 45 anos / fotografias de Alfredo Cunha; texto de Adelino Gomes

  • PUBLICAÇÃO: Lisboa: Tinta da China, 2019
  • DESC.FÍSICA: [96] p. : il
  • ISBN: 978-989-671-485-7
  • DATA PUB.: 2019

“Zeca Afonso - Livra-te do Medo” de José A. Salvador

Zeca Afonso : livra-te do medo / José A. Salvador

  • PUBLICAÇÃO: Porto: Porto Editora, 2014
  • DESC.FÍSICA: 303, [1] p. : il
  • ISBN: 978-972-0-07224-5
  • DATA PUB.: 2014

Livros

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Uma verdadeira homenagem aos homens que levaram ao fim do regime ditatorial anterior a Abril de 1974, este libro apresenta imagens e testemunhos exclusivos dos homens (oficiais, sargentos e praças) que estiveram frente a frente no Terreiro do Paço e no Carmo no dia da Revolução. As fotografias de Alfredo Cunha e as entrevistas conduzidas por Adelino Gomes conduzem-nos por uma viagem do dia em que Portugal viu a luz da liberdade, e faz-nos reviver as horas de receios, de ansiedade, de tensão, de esperança, e de alegrias vividas pelos cidadãos. Os Rapazes dos Tanques simboliza em Salgueiro Maia e em todos eles a homenagem que Portugal presta a todos os homens que derrubaram a ditadura.

SINOPSE Uma dramática relação amorosa, entre dois irmãos, desenrola-se num cenário polí­tico revolucionário, em Portugal, entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975. São referenciados os momentos polí­ticos mais importantes, assim como as lutas entre as várias facções do Movimento das Forças Armadas e as várias formações polí­ticas. Um padre integra-se no processo revolucionário, relata as suas actividades antifascistas, de antes do 25 de Abril de 1974 e mantém uma relação amorosa.São descritas várias viagens: Ilhas do Pico e do Faial, com a subida ao Pico; Península de Setúbal, com a ida à Arrábida e ao Cabo Espichel; Oeste, de Peniche à Nazaré; norte de Espanha, com passagem pela Galiza, subida aos Picos da Europa e uma longa estada nos Pirenéus, com situações emocio­nantes e histórias de contrabando, de bandoleiros e da Guerra Civil de Espanha.São ainda descritos alguns passeios: por Santarém, onde é realçado o seu património; pelo cais do Ginjal, em Almada; e por Barcelona, onde é descrito um concerto, no Palácio da Música, em que participa José Afonso.

As icónicas fotografias do maior acontecimento histórico do século XX em Portugal, pela lente de Alfredo Cunha. Para celebrar os 45 anos do 25 de Abril de 1974, a Tinta‑da‑china lança um livro composto pelas imagens que fazem parte da memória histórica, política e afectiva de toda uma geração.Alfredo Cunha, autor do célebre retrato de Salgueiro Maia no Largo do Carmo e de muitas outras imagens que eternizam a Revolução de Abril, reúne agora em livro as fotografias que fez no dia em que o destino de Portugal começou a mudar. Inclui um texto de Adelino Gomes.

Após 50 anos de «Grândola, Vila Morena» e os 40 anos do 25 de Abril, acaba de ser lançado um livro que retrata a vida de José Afonso, numa biografia única e exclusiva, quem contém dados novos sobre a vida do cantor, incluindo o que encontrou documentado da perseguição pela PIDE. A obra de José A. Salvador é uma compilação de histórias ilustrada com fotografias e vários documentos inéditos dos arquivos da polícia política anterior ao 25 de Abril de 1974.

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CINEMA

"Bom Povo Português", Rui Simões (1981)

Bom Povo Português, Rui Simões, 1981, 135’.“Porquê que as pessoas morrem?Porque trabalharam muito.” Esta foi a resposta de um menino numa sala de aula. Filho de uma revolução e de um povo com fome e cheio de esperança. A ditadura é hipócrita e a necessidade cala-nos sutilmente até dar lugar à revolta. E diante da revolta, sobra a estranheza de não saber lidar com a liberdade e é quando tudo acontece. “Este filme procura traçar a história dos acontecimentos entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, tal como ela foi sentida pela equipa que, ao longo deste processo, foi ao mesmo tempo espectador, actor, participante, mas que, sobretudo, se encontrava comprometida com o processo revolucionário em curso.”.

"Um Adeus Português", João Botelho (1986)

Poucos filmaram a resignação e o fatalismo perante a perda com a emoção de João Botelho. Ao seu segundo filme, o realizador arregimentou Ruy Furtado, Isabel de Castro, Maria Cabral, Fernando Heitor, Cristina Hauser e João Perry para o elenco do que é a primeira longa-metragem de ficção sobre os efeitos da guerra colonial na sociedade e nos portugueses em particular.

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"'Non', ou A Vã Glória de Mandar", Manoel de Oliveira (1990)

Manoel de Oliveira foi outro realizador que não fugiu ao confronto com a memória da guerra. Neste filme construído em quadros, episódios da história militar portuguesa são contados por um oficial aos seus soldados em missão de combate em África, um ano antes do 25 de Abril. Luís Miguel Cintra, Diogo Dória e Miguel Guilherme interpretam as principais personagens desta espécie de fábula sobre a história de um país agarrado a um sonho de passado e hesitante sobre o futuro.

"Cinco Dias, Cinco Noites", José Fonseca e Costa (1996)

O clima de opressão política que se vivia em Portugal é bastante bem retratado neste filme de José Fonseca e Costa, adaptado do texto homónimo de Manuel Tiago – o pseudónimo literário de Álvaro Cunhal. Ao contrário de Até Amanhã, Camaradas, Cunhal, com muita fidelidade e apoio de Vítor Norte e Paulo Pires, não esmiúça a vida aventurosa e perigosa de um funcionário político clandestino, mas antes a fuga, a salto, para o estrangeiro, de um militante perseguido pela PIDE.

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O 25 de ABRIL contado e recontado

• Entrevistas aos escritores João Pedro Mésseder e Manuel António Pina, José Jorge letria • Inquérito aos ilustradores Alex Gozblau, André Letria, António Modesto, João Caetano, José Manuel Saraiva, Susana Oliveira • Texto de abertura de Abril, Abrilzinho • Sugestões de leitura • Bibliografia variada • Links para saber mais • 2 ensaios de Ana Margarida Ramos: Memórias da Revolução de Abril na Literatura para a Infância: diferentes formas de contar a mesma história A literatura para a infância e a construção da memória: uma leitura de Romance do 25 de Abril em prosa rimada e versificada, de João Pedro Mésseder

História

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As Portas Que Abril Abriu - José Carlos Ary dos Santos

A Rapariga do País de Abril - Manuel Alegre

Poesia

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