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PALAVRA LIDA PALAVRA ESCRITA

O Legado, de Anne Patchett Sara Costa, 11º E No livro “O Legado”, de Anne Patchett, a autora fala-nos sobre o amor entre um pai com os seus filhos, mostra-nos os medos que temos em relação aos nossos filhos e o que um pai está disposto a fazer para proteger a sua família. Conta-nos sobre um pai que acabou de perder a sua mulher e que teve que de criar os seus dois filhos sozinho, com um segredo: os seus filhos eram adotados. Mostra-nos as escolhas que o pai teve de fazer e o sofrimento de um pai, após os seus filhos terem tido um acidente de carro. Este livro mudou-me a perspetiva sobre muitas coisas e ensinou-me que nem sempre o que nós achamos ser correto o é, que as mentiras nunca são uma boa escolha, que as coisas podem mudar de um momento para o outro, e que a vida são 5 segundos, num minuto podemos estar cá e noutro podemos já não estar. Uma frase que me marcou muito no livro foi: “Não é verdade o que dizem do passado, não podemos simplesmente enterrá-lo, tudo acaba por vir ao de cima.” Esta frase tocou-me muito porque foi a frase que Doyle disse no momento que Tip e Teddy souberam que não eram seus filhos biológicos. Eu aconselho muito a ler este livro porque é uma história comovente sobre as esperanças frágeis, um livro muito interessante e entusiasmante, triste e que nos prende à leitura desde a primeira página até à última.

O Agente Estrangeiro, de Brad Thor Afonso Rodrigues, 11º E O livro que andei a ler chama se “O Agente Estrangeiro”, cujo autor é Brad Thor, é um livro que vos aconselho a ler e vão já saber porquê. O autor Brad Thor foi formado pela Universidade da Califórnia do Sul, trabalhou no Departamento de Análise de Segurança Interna e, entre outros, é autor de “Uso da Força”, “Código de Conduta”, “Ato de Guerra”, “A Ordem Oculta”, “A Lista Negra”, “Matéria Negra” (um dos thrillers políticos do ano), “O Projeto Atena”, “Influência Externa”, “O Apóstolo”, “O Último Patriota” (melhor thriller do ano pela Associação Internacional de Escritores de Suspense e banido na Arábia Saudita) e “O Primeiro Mandamento”. Agora, quanto à história do livro, tudo começa com um ataque à casa segura da CIA no Iraque pelo ISIS, um grupo terrorista, onde morrem oficiais assim como três civis, o que provoca a revolta em Washington. Scot Harvath encontrava-se na Áustria a cumprir uma missão, quando descobre o que se passou, e é encarregue de descobrir como é que o ISIS descobriu a localização da casa segura, tendo em conta que fora ele que dera as informações para a missão da CIA. A partir desse momento, Harvath começa a desenrolar o novelo para chegar a quem orquestrou o ataque. Apesar de eu não ter gostado muito de, num momento crucial, o autor mudar o cenário, apetecia-me saltar aquela parte e ir ler o que ia acontecer, mas não há dúvida que cria tensão e curiosidade. Quanto às personagens, a personagem que gostei mais foi o Harvath, por causa das capacidades dele, bem como da sua experiência, e por ele ser muito engraçado. Em suma, gostei bastante do livro, foi uma excelente leitura, recomendo este livro para quem gosta de ler.

Todos os dias são para sempre, de Raúl Minh’Alma Bruna Ribeiro,11º E Para quem ainda não conhece este livro, ele é composto por textos incríveis que nos permitem ter experiências sobre diversos sentimentos. O livro consegue pôr-nos a rir ou a chorar de um texto para o outro, porque, em quase todos, conseguimos identificar um aspeto semelhante à nossa vida, como se o autor soubesse o que nos vai na alma. É incrível a capacidade dele nos fazer refletir após a leitura do livro. A vida, em algum momento, vai tentar convencer-nos de que não vale a pena acreditar, amar, tenta lutar e confiar. E, nessa mesma hora, vamos ter de nos convencer de que, enquanto acreditarmos, valerá sempre a pena. Dizem que as duas palavras mais complicadas de dizer são: obrigada e desculpa, mas há outras ainda com mais peso: já chega. Já chega de lutar, amar, confiar, insistir e tentar. Para dizer estas palavras é necessário uma bondade, humildade e coragem do tamanho do mundo. Não deixemos que nunca alguém nos impeça de viver o que quer que seja só porque sabemos que tudo vai acabar. Tudo é para ser vivido, pois tudo nos ensina, tudo nos acrescenta, nem que seja pela experiência passada. E, se nada podemos levar, pelo menos o ensinamento ninguém nos tira; por isso, é viver tudo até ao último momento. Se há livro que encoraje a acreditar, ter mais autoconfiança nas pessoas, é este. Pois além de saber muito bem quem somos e o que podemos ser no futuro, não vai dizer apenas aquilo que queremos ouvir, mas também o que precisamos de ouvir. Um livro que quer ser como um amigo para nós. Dar a mão quando nos desequilibrarmos, levantarmo-nos sempre que caímos e limpar as lágrimas quando chorarmos. Concluindo, o autor deste livro, garante que não nos importam os dias bons e dias maus, todos eles contam, todos importam. Porque um para sempre é feito, todo o dia e todos os dias são para sempre.

Isto Acaba Aqui, de Colleen Hoover, Ana Coelho, 11º E A violência doméstica é um padrão de comportamentos utilizado por um parceiro para manter o poder, o controlo e intimidar o outro parceiro num relacionamento. Neste tipo de violência, tendemos a dirigir os nossos pensamentos mais críticos para os que são vítimas de violência doméstica do que para os agressores da mesma. É mais fácil julgar e culpar a mulher que não sai de casa, que não abandona o marido, por mais que este seja violento, pensar nela como pouco inteligente por perdoá-lo sempre e por achar que será a única vez que o fará e que não haverá uma próxima, mas, enquanto o fazemos, estamos a dar razão aos agressores, estamos a deixar com que eles pensem que aquela VEZ, aquela BOFETADA ou aquele EMPURRÃO são coisas normais numa relação. Coisas mascaradas de amor e seguidas de um pedido de desculpas. O tema central do livro «Isto Acaba Aqui», de Colleen Hoover, é a violência doméstica. O livro está intitulado «Isto Acaba Aqui», porque retrata o fim de um ciclo de violência doméstica que se mantém de geração em geração até que a personagem principal o interrompe. A autora cria personagens dinâmicas e escreve sobre os conflitos internos da violência doméstica de uma forma em que nos envolve, que nos faz sentir que somos a vítima, que aquela poderia ser a nossa realidade e que podíamos ter de ser nós a tomar decisões que afetam a vida de qualquer um. Ainda assim, Colleen consegue deixar com que sintamos empatia pelos agressores, mostrando que eles também têm uma história e que, muitas vezes, o fazem por estarem em sofrimento ou por terem um passado marcante. No entanto, nunca nos deixa cair na armadilha de pensar que ter uma história de vida difícil, seja um motivo, uma desculpa ou uma justificação para tal. A autora afirma que de todos os seus livros este é o seu preferido por ser o mais pessoal e mais intenso que já havia escrito e sublinha ainda «Qualquer pessoa com um coração precisa de ler este livro». Concluindo, apresento a frase que mais me marcou do início ao fim do mesmo «Quando a vida é difícil, parecendo não haver solução, há que continuar a nadar. Nem que pareça que apenas flutuamos ou que estejamos a afundar, nunca podemos deixar de nadar. Chegaremos à margem.» Um livro tão pequeno, mas com tanto peso...

Ética Prática, de Peter Singer, Alexandre Dias, 12º A “Ética Prática”, escrito por Peter Singer, é um livro filosófico onde o autor apresenta vários temas que envolvem a ética/filosofia moral. O livro possui doze capítulos. Cada um deles aborda um tema diferente. O primeiro capítulo é o mais importante. É neste que apresenta a teoria moral que defende: o utilitarismo baseado em interesses. Segundo a mesma, devemos promover aquilo que aprofunda os interesses dos indivíduos afetados. Neste texto apresentarei uma crítica a esta teoria, que corresponde à fundação filosófica do livro. Nenhuma versão do utilitarismo consegue ter em consideração a intensidade de um interesse e a quantidade de pessoas com interesses ao mesmo tempo de forma justificada. Ou seja, qual é a relação entre o valor da quantidade e qualidade dos interesses? Consideremos que a intensidade de um interesse é mais importante. Devemos, portanto, considerar que é mais importante ajudar uma pessoa que está a sofrer mais do que um grupo de pessoas, independentemente do número de pessoas envolvidas no grupo. Consideremos, então, que a quantidade é mais importante. Devemos, portanto, considerar que é mais importante ajudar um grupo de pessoas do que ajudar uma pessoa que também está a sofrer, independentemente da intensidade do seu sofrimento. Também podemos considerar que ambas possuem o mesmo valor. Neste caso, desde que estejamos a ajudar alguém, independentemente do número de pessoas envolvidas ou da intensidade do interesse das mesmas, estamos a promover o bem igualmente. Nenhuma destas perspetivas é seriamente defendida devido à inconsistência entre estas e a nossa visão pessoal sobre o que é certo e errado. Ainda podemos considerar que o valor da quantidade em relação à qualidade varia. Ou seja, dependendo das circunstâncias, o valor de uma pode ser igual ou superior ao valor da outra. No entanto, sem existir uma razão para a existência desta variação, a mesma acaba por ser arbitrária. O utilitarismo baseado em interesses é a teoria moral que Peter Singer utiliza para avaliar os temas que apresenta no livro. Mesmo que esta perspetiva possua erros, o livro não deixa de ser importante. O filósofo aborda vários temas importantes e complexos, como o valor da vida, o aborto, as desigualdades sociais e muito mais. Também possui várias referências a investigações científicas. Por isso, considero que, de uma forma geral, é um bom livro.

A rapariga no comboio, de Paula Hawkins, Ânia Araújo, 10ºB Todos os dias, Rachel, uma mulher que após o divórcio se afundou na bebida e na depressão, apanha o comboio para ir para o trabalho. No trajeto, esta passa sempre pelas mesmas casas, mas há uma que ela aprecia particularmente. Nesta casa, vive um casal de quem Rachel idolatra a paixão. Mas um dia, Rachel constata que há algo de errado com o casal. Esta decide falar com a polícia. Mal sabia ela que se estaria a envolver num enredo de segredos, mistérios e crimes. Gostei imenso deste livro. Confesso que antes não gostava muito de ler, mas posso claramente afirmar que este livro fez-me olhar para o mundo da literatura com outros olhos. Todo este livro é digno de louvor, desde a sua estrutura e forma de escrita até ao desenvolvimento da sua história. A autora fez um ótimo trabalho. A sua maneira de escrever chamou imenso a minha atenção. Conseguimos caracterizar as personagens ao pormenor, uma vez que o discurso que a escritora lhes atribui é muito sentimental e melancólico. Conseguimos perceber e até viver cada emoção que as personagens transmitem e vivenciam. São exemplo as seguintes passagens: ‘’Fecho os olhos e deixo a escuridão crescer e espalhar-se, até se transformar de uma espécie de tristeza em algo bastante pior: uma recordação, um regresso ao passado.’’, ‘’Sinto o meu coração a bater descompassado. Consigo ouvir o som dos passos dele nas escadas, antes de chamar por mim. -Queres outro café, Megs? O feitiço quebrou-se, agora acordei.'', ‘’Tive um professor que me disse uma vez que eu era especialista em reinventar-me. Não percebi o que ele disse na altura, pensei que estivesse só a galar-me, mas depois habituei-me a gostar da ideia. Fugitiva, amante, esposa, empregada de mesa, diretora de uma galeria, ama-seca e o que mais houve pelo meio. Então, quem é que eu quero ser amanhã?’’ (Gostei particularmente deste excerto, porque mostra que podemos ser quem quisermos, quando quisermos.) e ‘’Só sei que num instante está tudo a correr bem, e a vida é bela, e nada me falta, e logo a seguir só me apetece fugir, completamente desnorteada, e sinto-me a afundar, em derrapagem.’’. A sentimentalidade e a entrega das personagens são muito interessantes. Este livro, publicado em 2015, foi um sucesso, um bestseller, na carreira da autora. Recomendo este livro a todos. Este capta muito a atenção. Encontrei-me presa nesta história e não consegui largar este livro sem saber o que iria acontecer depois. Este livro fez-me perceber que há muitas formas de escrita, e que a leitura (de qualquer tipo de livro), para além de ser uma atividade que nos traz paz, também nos traz sabedoria e cultura.

Siddhartha, de Hermann Hesse Luciana Martins, 12º. B O livro Siddhartha, de Hermann Hesse, envolve-nos numa viagem de autodescoberta e de procura de um sentido para a vida, de uma doutrina que preencha a alma e seja capaz de trazer paz e rejuvenescimento. Filho de um brâmane (membro da classe de sacerdotes de Brama, que constitui a primeira e mais elevada das quatro castas indianas), Siddharta provém de uma família abastada e de renome. Porém, é um inconformista que busca conhecer o mundo, as pessoas, e principalmente conhecer-se a si mesmo. Esta obra permite-nos meditar sobre o que é verdadeiramente importante: saber ouvir e refletir, procurar a paz, traçar objetivos e concretizá-los, ter força de vontade, aproveitar o momento, viver segundo a máxima carpe diem, e acima de tudo experimentar o novo, ir à procura de aprender, conhecer… - “Ninguém pode ver nem compreender nos outros o que ele próprio não tiver vivido.”. Esta leitura permite-nos acompanhar o crescimento de Siddharta e a sua libertação das doutrinas. Este vai percorrendo o seu próprio caminho, procurando algo indefinível e indefinido, algo espiritual, uma crença que só ele respire. Não posso deixar de salientar que esta viagem foi sublime e adorei abraçar esta leitura, que me cativou e me ensinou que não devo contentar-me com pouco (ou até com muito): simplesmente não me devo contentar, devo antes procurar ir além de mim e do que penso que sou capaz de fazer, de modo a atingir a minha melhor versão. Devemos indagar na nossa mente e decidir se o que realmente temos dentro de nós nos faz crescer e nos torna pessoas mais cultas e próximas da paz interior. Reconheço a dificuldade desta personagem ao deixar tudo para trás e entregar-se à doutrina budista, deixando-se levar pela crença, peregrinando e jejuando. No entanto, Siddhartha, mais tarde, abdica de todos os ensinamentos da mesma e desilude-me, não por seguir o que a sua alma lhe murmura, mas sim por se perder nos maiores pecados do ser humano. Deixa-se levar pelo materialismo e futilidades, deixa de se alimentar por uma causa. E de uma grandeza infinita passa a uma pequenez comum, vivendo de luxo e prazer. Por fim, regressa a uma vida simples, de barqueiro, encontrando paz na serenidade do rio, auxiliando outros a realizar a travessia. Navegando dentro das páginas de Siddhartha repletas de mensagens, percebi que o tempo pode ser uma ilusão (e é de referir que o tempo que demorei a ler esta bela história também me pareceu tratar-se de uma ilusão de tão rápido que passou) e que os nossos erros se tornam aprendizagens. Cresci então com a personagem e aprendi que devo experienciar tudo o que posso, que devo viver o presente, aceitar a minha evolução e viver a vida ao meu ritmo. E de todas as mensagens, a que mais me satisfaz e me faz mudar a minha forma de pensar e agir é sermos o nosso próprio guia, o “venerável”. E não, não creio que o ser humano deva deixar de acreditar em alguma religião e de ter as suas crenças. Apesar disso, somos aquilo em que acreditamos, porém devemos ter assente que ,antes de tudo, surge a nossa voz e aquilo que devemos amar: nós mesmos. E lembrar que: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”!

Viver para quê?, de Desidério Murcho Leonardo Fernandes, 12ºA Uma possível contracapa do livro “Viver para quê?” Desde a Grécia antiga aos tempos de hoje, existiram várias questões que ocuparam a nossa mente, umas tiveram resposta, mas outras não. Uma dessas questões é nada menos do que a dúvida em relação ao sentido da nossa vida, como unidade ou no plural, enquanto humanidade. Afinal, quem é que nunca se perguntou qual é objetivo de tudo isto? Qual o propósito de viver? Mais concretamente, qual o sentido da vida? Esta questão assume um caráter existencial, mas também metafísico, centrando-se na consciência que o homem tem da sua existência, na inquietação perante a sua finitude e no absurdo da morte. Deste modo, eu, Desidério Murcho, professor, licenciado e mestre de Filosofia, de forma a que os leitores ficassem a conhecer diferentes perspetivas e juízos de valor, decidi reunir opiniões e reflexões de diferentes filósofos contemporâneos acerca deste problema. Assim, neste livro, serão retratados alguns aspetos desta questão. Dentre estes, destacam-se a dúvida acerca do sentido da vida ser objetivo ou subjetivo; a relação entre a felicidade e o sentido da vida; a formulação da Teoria do Propósito que, centrada em Deus, define um valor para a vida, entre outros (perspetivas) que o leitor irá encontrar, assim como perspetivas a confrontar.

Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac André Igreja, 12º A Olá, colega leitor! Recentemente, acabei de ler o livro “Pela Estrada Fora”, de Jack Kerouac, e devo dizer que valeu a pena! Assim sendo, irei apresentar dez argumentos para convencer os meus amigos (e mesmo aqueles que não me são tão próximos) a ler esta clássica obra americana!

  • Ficarás a conhecer melhor o autor da obra, Jack Kerouac, do qual muito provavelmente nunca ouviste falar, sendo um dos precursores da contracultura americana nos anos 50 … Um bom motivo para continuares a aumentar a tua cultura literária!
  • As principais personagens do livro andam na casa dos vinte anos… Ainda falta algum tempo para lá chegares, mas estarás mais bem preparado para os problemas que a vida te poderá oferecer numa idade decisiva.
  • Atenção: com a idade todos nós mudamos e as personagens que outrora consideramos heróis (,) podem-nos levar a questionar as suas atitudes no futuro…
  • O livro aborda temas como as condições de trabalho precárias dos imigrantes mexicanos no Oeste, a misoginia, a homofobia e o racismo – temas que ainda hoje são bastante badalados e que nunca deveremos deixar de lado.
  • Este livro retrata uma juventude indefinida, perdida entre detenções, drogas, divórcios, casamentos e despedimentos, cuja realidade para nós é um cenário inconcebível.
  • Na sua dimensão e contexto histórico, é possível aprender um pouco sobre os EUA a partir da narrativa, situada no pós-II Guerra Mundial, quando o “sonho americano” ainda estava vivo para uma geração fortemente marcada pela Grande Depressão, reconhecendo os defeitos do seu país, mas exaltando-o em busca de um ideal que se revelou inalcançável.
  • Gostas de carros? São quilómetros de estrada para desfrutares!
  • Como qualquer obra literária de referência, podes aprender muito com a escrita de Kerouac, nomeadamente com a estruturação dos diálogos, vivos e realistas, e as descrições sensorialistas que retratam fielmente o frenesim das viagens à boleia nessa era!
  • É uma maneira de viajares à distância com Sal, Dean, Carlo, Marylou, Ed e companhia!
  • E o melhor conselho só pode ser este: a leitura é a melhor maneira de combatermos o “adormecimento” mental, o stress do dia a dia do qual somos reféns, e a ignorância, a mãe de todos os males!
Como vês, não tens desculpa para fugir à especialidade desta obra! Boa leitura! 😊

O Deus das Moscas, de William Golding Maria Leonor Coelho, 10º B Opinar sobre um prémio Nobel da Literatura é muito difícil, até porque simples palavras não conseguem representar a inovação que este livro trouxe. Pelo menos a mim mudou drasticamente a minha maneira de pensar, quer a nível crítico, quer social. Um livro portador deste prémio remete para muito trabalho prévio, cuidado e um vasto leque de conhecimentos compreendidos e bem utilizados. É sem dúvida um livro muito completo e intrigante, sendo os leitores confrontados com a fragilidade da espécie Humana e com as perturbações associadas à sobrevivência. Paralelamente, procura mostrar, com recurso à metáfora, o extremo do ser humano, sendo comparado a um mostro, quando levado ao limite. Como as personagens são crianças, esse terror torna-se mais alarmante e preocupante, levando-nos a refletir sobre a veracidade de certos ideais. Nesta história, um grupo de crianças abandonadas numa ilha deserta desfruta da liberdade e autonomia que agora começariam a ter. No entanto, o sentido frágil de liderança destes miúdos começa a colapsar, associado ao medo que começaram a sentir. De repente, o seu antigo eu perde-se no passado e estas crianças são obrigadas a sobreviver numa realidade mais urgente. É aí que o medo se transforma em algo horrível, levando-os a cometer loucuras, nas mais diversas e primitivas formas. Na minha sincera opinião, uns dos aspetos mais fascinantes deste livro é a capacidade das descrições revelarem estados de espírito e vivacidade. No início, a ilha era uma utopia, repleta dos mais bonitos pormenores. À medida que o medo consome estas personagens, a imagem de perfeição vai sendo destruída, dando lugar a uma paisagem tenebrosa e sinistra. Parece que a natureza sofreu uma metamorfose, assim como os meninos, que à medida que crescem despontam o seu lado sombrio. Em suma, defendo a qualidade deste livro e não consigo encontrar qualquer objeção para não o lerem; afinal de contas, revela-se muito apelativo e com um final completamente inesperado.

Um de nós mente, de Karen M. McManus Lara Silva, 10º B A MINHA PARTE DUAS VERDADES E UMA MENTIRA* Lara Domingo, 6 de fevereiro, 17h32 *1

  • Um de nós mente.
  • Todos estão a mentir.
  • Todos estão a dizer a verdade.
Ao contrário de Karen M. McManus, eu irei facilitar o jogo. Neste thriller que facilmente se tornou num bestseller, todos as personagens estão a dizer a verdade..., tirando o facto de que todos estão a mentir. “Toda a gente tem segredos ... Certo?” – foi o que Nate Macauley disse no desenrolar desta estória. E não é que ele tinha razão? Mas a verdadeira questão é: Que segredo é que vale a vida de alguém? Cinco alunos entram na sala de castigo: Bronwyn, o cérebro, Nate, o criminoso, Addy, a princesa, Cooper, o desportista e Simon, o narrador omnisciente. Meia hora depois, apenas quatro saem de lá vivos. Sendo Simon o autor do poderoso site de gossip da escola, não faltava quem o odiasse. Mas quem é que o odiava ao ponto de o matar? Irão os suspeitos culpar-se uns aos outros, ou poderão eles aliar-se para desvendar o verdadeiro culpado? Com o narrador fora da fotografia quem é que fica para contar a estória? Todas as perguntas e mais algumas que te irão deixar acordado a pensar até descobrires quem é o verdadeiro assassino. Um livro de amor, ódio, confiança, dúvida, descoberta e MUITO mistério, que nos lembra que nem tudo é o que parece. * referência ao formato do livro em que cada parte tem o nome de um jogo (verdade ou consequência, o jogo das escondidinhas, ...). Duas verdades e uma mentira é um jogo popular em que cada jogador deve dizer três frases, das quais duas devem ser verdades e a outra deve ser uma mentira; os outros jogadores devem descobrir quais as verdades e/ou qual a mentira. *1 referência aos capítulos do livro, os quais começam com o nome do narrador daquele capítulo e o dia e hora em que os acontecimentos narrados ocorreram

A tábua de Flandres, de Arturo Pérez Reverte Mafalda, 11º C Ler é viajar e explorar o impossível sem sair do lugar. Toda a atmosfera parece tão autêntica e verídica, que acabamos por pertencer, inconscientemente, à história. É, por isso, que recomendo ler “A tábua de Flandres”, da autoria de Arturo Pérez Reverte: um livro de mistério e sombras, união e divergência, amor e ódio…Uma obra perfeitamente capaz de fazer o leitor mergulhar num enredo de assassinatos e arte. Numa breve síntese, a história inicia-se com uma jovem restauradora de arte, cujo último trabalho é o restauro de uma valiosa pintura do século XV. Esta ilustra uma partida de xadrez entre dois cavalheiros da corte e, em segundo plano, uma dama de negro a ler. Aparentemente uma ilustração de uma simples cena doméstica, que se revela portadora de um mistério centenário, quando Júlia encontra um enigma: “Quem matou o cavaleiro?”. A investigação pela verdade acarretará profundas consequências para a vida de cada personagem, tornando a narrativa cada vez mais apaixonante e aliciante. Repulsa, desilusão, reviravoltas, vazio, perda, coragem, raciocínio, emoção, são algumas palavras aptas de resumir as sensações que as ações das personagens exalam. No meu ponto de vista, “A tábua de Flandres” é um dos melhores livros que já tive o prazer de folhear, uma vez que o enredo e a teia de intrigas estão muito bem conseguidos, de tal forma que as dúvidas derivadas dos enigmas, fizeram-me levar o livro até a última página. Este romance encantou-me e cativou-me na leitura de outras obras do mesmo género. Penso que todos deveriam dar uma oportunidade a este livro, pois para além da trama, são abordados os mais explosivos e vívidos sentimentos humanos e o desfecho é inesperado, assim como, surpreendente. Creio que não se arrependerão! Permite-te afundar neste mistério!

“O Jantar do Bispo”, de Contos Exemplares, de Sophia de Mello Breyner Andresen Tomás Sousa, 11º C O conto “O Jantar do Bispo”, da obra “Contos Exemplares”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, é um conto muito interessante que, apesar de não ser muito extenso, é de complexa interpretação e um belo desafio para aqueles que querem tentar compreender uma história desta complexidade. Para começar, o facto de ser um conto de curta extensão torna-o ideal para iniciantes na leitura, para além de ser de leitura relativamente fácil e possuir um vocabulário rico, perfeito para aqueles que querem alargar o seu conhecimento ao nível da escrita. Outro dos motivos pelos quais recomendo a história é o facto de esta possuir personagens interessantes, muito bem desenvolvidas e aprofundadas, que cumprem de forma exímia o seu propósito na história, além de representarem diferentes extratos da sociedade. Temos, como exemplos, o Homem Importantíssimo (símbolo do Diabo), o Dono da Casa (símbolo de autoridade e riqueza) e o Bispo, que são as três personagens com mais destaque ao longo da narrativa. Também relacionado a este tópico estão as intrigas e as discussões entre as personagens, que são o que realmente leva a história adiante e a tornam mais interessante. Normalmente, estas ocorrem por interesse e adicionam um pouco mais de profundidade à obra. Em seguida (e isto é um gosto pessoal), o detalhe ao qual eu mais prestei atenção e mais gostei foram as descrições do ambiente ao longo do conto. A forma como a chuva, a trovoada e todo o clima influenciam a história garantem ainda mais emoção à escrita e revelam de forma breve aquilo que se vai passar em seguida, sem o fazer de forma muito explícita e percetível. A descrição da casa, onde a maioria da ação se desenrola, é igualmente bem trabalhada e detalhada, e permite-nos imaginar como a casa seria se ela realmente existisse. Por fim, este conto, apesar de já possuir alguns anos, é bastante atual e constitui uma forte crítica à sociedade em que vivemos, no sentido desta ser muito materialista e apenas lutar pelos seus próprios interesses, em vez de “guerrear” pelo bem de todos. Em suma, gostaria apenas de frisar novamente o quão intrigante esta história é, devido à forma como a autora abordou este tema que é tão antigo, mas tão atual ao mesmo tempo e de recomendá-lo vivamente a todos aqueles que estiverem a ler este texto.

A rapariga da Falésia, de Rachel Abbott Ana Luísa Pereira, 11º C O livro “A rapariga da Falésia”, da autora Rachel Abbott, foi provavelmente o melhor livro que já li até ao momento. É uma história de estilo thriller psicológico, bastante vibrante, devido a todas as reviravoltas que ocorrem ao longo da sua ação, cativando a atenção do leitor. Trata-se de um enredo bastante intenso, envolvendo um amor obsessivo, mentiras com uma finalidade de vingança, devido a um passado trágico, e fundamentais para a necessidade de criar um ritmo perfeito. É uma história que contém personagens bem estruturadas. Com a interpretação dos acontecimentos narrados, compreende-se a vida de cada uma das personagens. Ao longo da ação, é criada uma forma de captar o interesse, através do suspense e o final deixa qualquer um espantado, devido ao jogo feito por uma mente do crime tecnicamente perfeito. É, sem dúvida, um livro que nos deixa sempre um pouco confusos no que se refere aos acontecimentos, às personagens e às suas intenções, aumentando a nossa curiosidade para chegar a uma conclusão do que realmente se passa nesta história tão sinistra. A autora escreve de uma forma bastante fluída, ajudando à compreensão da história e tornando-a bastante interessante. Ao longo de cada capítulo, são narrados vários acontecimentos que, sem dúvida, têm entre si uma ligação bem expressiva e compreensível. Todas as pontas soltas encaixam perfeitamente umas nas outras ao longo da narrativa, ajudando, quem está a ler, a fazer seus palpites e a ficar, no final, satisfeito se a sua teoria estiver realmente certa. “A rapariga da Falésia” tem um enredo bastante interessante e, apesar de ser um livro com mais de 300 páginas, lê-se bastante bem e posso afirmar que em nenhum momento me senti cansada de o ler por alguma parte estar menos interessante. Não conhecia a autora, mas, sem dúvida alguma, se tiver oportunidade, irei ler mais livros da sua autoria, sobre thrillers psicológicos.

Os últimos três dias de Fernando Pessoa, de António Tabucchi Ana Margarida, 11º C “Os últimos três dias de Fernando Pessoa” é uma obra escrita por António Tabucchi, um escritor italiano que mergulhou na literatura portuguesa por influência de Fernando Pessoa, depois de ler a “Tabacaria”. Este livro relata, essencialmente, um delírio por parte de Pessoa. Durante os seus últimos três dias de vida, ele conversa e desabafa com os seus heterónimos, um de cada vez, e também com uma das suas personagens místicas. De certa forma, Pessoa tenta resolver-se consigo mesmo antes de partir. Nas páginas finais do livro, encontram-se pequenas biografias e esclarecimentos acerca de cada heterónimo, da personagem mística e de Fernando Pessoa ortónimo, o que, na minha opinião, faz com que o livro fique ainda mais completo e interessante. É um livro que prende a atenção do leitor, dá-nos a conhecer uma perspetiva diferente do autor. Ficamos a conhecer a história e as características dos heterónimos e de algumas personagens do autor. Mesmo sem ter lido alguma obra de Pessoa ou sem conhecer bem o escritor, é um livro fácil de entender para quem está minimamente dentro do assunto, pois conseguimos ligar os pontos e os factos que vão sendo referidos; é uma forma de adquirir cultura acerca da literatura portuguesa. Foi um livro que me fez querer explorar mais este tipo de literatura e este tipo de obra, fez me querer aprender mais sobre Fernando Pessoa, despertou um bichinho dentro de mim, deu-me a conhecer, entre aspas, um escritor que eu menosprezava e que agora admiro e procuro saber mais. É um livro com sumo para espremer, gostei muito de ir ligando as ideias e ir desconstruindo as várias metáforas e espécie de códigos que encontramos no meio da narrativa, obrigou-me (num bom sentido) a ir pesquisar sobre o assunto e sobre Fernando Pessoa. Graças a este livro, passei a gostar de ler e passei a perceber também que livros são mais que folhas de papel com letras pequeninas e complicadas: são viagens escondidas que estão ao alcance de qualquer um. É um livro relativamente curto, mas que não deixa de nos fazer ter de estar focados na leitura para conseguirmos entender bem o rumo da história. Considero que seja uma boa recomendação para quem se interessa pelo tema e para quem gosta mais de biografias e de descobrir coisas novas sobre o mundo imaterial existente à nossa volta. Acrescenta material à nossa caixinha de cultura.

A distância entre nós, de Rachael Lippincott Ana Filipa Silva, 8º F O livro “A distância entre nós” é um romance que fala de dois adolecentes, Stella e Will, que têm fibrose quística e estão hospitalizados em Santa Grace. Stella acha que deve lutar contra a doença enquanto não chegam uns pulmões novos (o transplante), para ter mais anos de vida; mas o Will que tem mais complicações que a Stella (contraiu B. Cepacia que é uma bactéria bastante insistente) compreende que a doença é uma prisão e que é uma vida que não lhes dá liberdade para viver o que desejam, porque passam a maior parte do tempo num hospital. Mas foi nesse hospital que Will e Stella se conheceram, onde cada um aprendeu com o outro; Will tornou-se mais responsável e por causa da Stella decide começar a seguir os tratamentos à risca, e Stella compreende que nem tudo na vida pode ser controlado e que não pode carregar com o fardo de não fazer os pais sofrer. Ao longo das páginas do livro, a história de Will e Stella desenvolve-se e várias aventurars ocorrem, inclusive uma perda importante para Stella. Com esta leitura, passamos por um turbilhão de emoções, em que sentimos tristeza, mas ao mesmo tempo também muitas alegrias e esperança de que acabe num final feliz. A história de Will e Stella inspira pela força das duas personagens, pela determinação e pela coragem, assim como pela emoção do sentimento do primeiro amor.

A Alquimia do Amor, de Nicholas Sparks Cátia Cunha, 8º E Passado algum tempo após o casamento, Wilson começou a pensar que sua esposa Jane já não o amava há algum tempo. O trabalho profissional de Wilson era o de advogado; era tão atencioso no seu trabalho, tão profissional e brilhante, que acabou por não dar atenção, carinho e amor à sua família. Dedicava-se cem porcento, para realizar o seu trabalho perfeito, esquecendo-se da sua vida privada e afetiva. Preocupava-se, sim, em dar tudo à família para que não faltasse nada, ou seja, sustentá-la a todos os níveis físicos, dizendo mesmo que era sua obrigação sustentar a sua família. Tiveram três filhos, Anna, Joseph e Leslie. Anna, a mais velha, já com vinte e sete anos, foi uma rapariga triste durante a adolescência. Joseph, o segundo filho, de vinte e seis anos, era alto e magro. Leslie, a mais nova dos três irmãos, pretendia ser veterinária. Passados alguns bons anos, Jane disse a Wilsson que ia para Nova Iorque com Joseph, pois seu filho Joseph tinha passado a maior parte das férias de verão fora de casa. Wilson ligou quando Jane já estava em Nova Iorque e quem atendeu foi seu filho Joseph, começando por perguntar se era verdade que ele se tinha esquecido da data do seu casamento. Esqueceu-se e, claro, Jane ficou magoada. Passado três meses, Wilson resolveu falar com pai de Jane, chamado Noah Calhoun, para falar sobre Jane. Mas a conversa seguiu outro caminho, porque começaram a falar sobre como estavam os filhos, falaram de Allie, esposa de Noah Calhoun, que tinha acabado por adoecer de uma doença chamada Alzheimer, doença que Wilson começou a considerar “uma verdadeira invenção do demónio.”

Se me amas não te demores, de Raul Minh’alma Sara Brandão, 11ºB O romance “Se me amas não te demores” é da autoria de Raul Minh’alma. Este livro aborda dois temas muito importantes: o amor e o tempo. Estes dois temas, para além de serem muito importantes, estão bastante relacionados. Em muitos romances, incluindo vários deste mesmo autor, o tema é exclusivamente o amor, mas, desta vez, este apareceu relacionado com o tempo. O amor é um sentimento muito bonito que deve ser partilhado, como quando se fala no amor que sentimos pelos nossos amigos, família, parceiros, etc... Este sentimento quando sentido não deve ser escondido, pois todos os seres humanos sentem e não faz sentido nenhum ficarmos com os bons sentimentos guardados para nós. Quando se fala em amor não nos podemos esquecer do amor-próprio, pois, antes de amarmos quem quer que seja, temos que nos amar a nós mesmos e, assim, sim, conseguiremos amar o próximo. O amor próprio dá-nos autoestima, autoconfiança e autoconhecimento. Neste livro, o autor fala-nos de uma pessoa com uma doença que o faz envelhecer muito mais depressa, fazendo-nos perceber que o tempo passa por nós num piscar de olhos. O tempo não para, é algo que não podemos mudar por mais que queiramos. No amor, o tempo também não para, ou seja, se amarmos alguém, não vale a pena o escondermos, pois acabamos por perder momentos felizes ao lado de quem gostamos e pode até ser tarde de mais quando ganharmos a coragem de o expressar. Ao falar no tempo, este romance levou a outro assunto bastante importante: aproveitar a vida. Percebemos a importância de dar valor aos momentos mais simples das nossas vidas, seja a expressar o que sentimos, seja a experimentarmos coisas diferentes, fazermos o que gostamos. Viver é como um jogo em que temos de passar um nível de cada vez, um dia de cada vez. No jogo, continuamos porque gostamos de jogar e tem de acontecer o mesmo com a vida: cada dia que passa, temos de gostar mais de viver. Temos de aproveitar os momentos mais simples dela, criarmos boas memórias com as pessoas que nos fazem felizes, pois, no fim, é o mais importante. Concluindo, eu considero o livro “Se me amas não te demores” muito importante, visto que nos faz refletir sobre o amor e o tempo.

Um dia do nosso para sempre, de Maria Cunha e Silva Diana Barbosa, 12º B Carta para Maria Cunha e Silva, a autora Estimada autora, Penso que “Um Dia do Nosso Para Sempre” tenha surgido da vontade de escrever sobre um primeiro amor, de como ele é simples e inocente, tendo sido isso mesmo que queria mostrar através deste livro. Este amor é tão grandioso que ocupa todas as páginas do seu livro, preferindo dar mais relevo e importância às emoções sentidas pelos personagens principais em todos os instantes do que propriamente identificá-las, porque, afinal, (de contas) isso acaba por ser irrelevante para o tema central deste livro, que é o amor. Quis transmitir-nos que não importa quem somos ou o que já vivemos, mas sim a vida a partir do momento em que estamos com a pessoa querida, a história, os momentos vividos com ela e sem ela, o que é totalmente verdade na minha opinião. Penso neste livro como uma espécie de “desabafo”, ou até mesmo um diário. Talvez a personagem principal seja a Maria, a autora, com o propósito de dar a conhecer a mais pessoas pelo que passou, procurando também saber se haveria pessoas que também já tivessem a passado pelo mesmo ou até estivessem a passar. Em toda a história, a escolha de palavras é cuidada e sinto-a delicada, pois há palavras lindas e que me tocam, tendo tido isso como cuidado e objetivo para este livro, porque é importante que as pessoas consigam sentir e entender o que quer dizer e transmitir. Consegue caracterizar o amor como algo muito belo, sem o dizer diretamente, e é preciso um dom para o conseguir fazer, conseguir comunicar todos os sentimentos através de palavras acaba por ser uma tarefa difícil, mas a Maria, a cara autora, conseguiu fazê-lo na perfeição, conseguiu explicar que é natural certas coisas passarem pela nossa cabeça, ou acontecerem numa “relação”, mas que efetivamente as devemos expor e não as guardar para nós. Conseguiu tornar todos os momentos naturais e envolventes, mesmo os mais desconfortáveis. Talvez contados por outra pessoa, não o fossem. Comecei a ler este livro e prendeu-me do início ao fim, não queria que acabasse. Tão bem escrito e com uma história cativante, vou recomendá-lo vivamente, pois acredito que muita gente se identifique com ele; de certa forma, foi esse mesmo o intuito. Mal posso esperar para ler o seu outro livro. Continue a escrever para emocionar, maravilhar e transformar. Diana Isabel Gomes Barbosa

Mil Beijos, de Tillie Cole Mariana Gomes, 12º B “A vida é frágil. E nessa fragilidade há força. Há amor. A vida é curta. Vive intensamente e ama ainda mais. Vive uma vida bela.” Portugal, 15 de fevereiro 2022 Cara Tillie Cole, Dirijo-me a si com o maior gosto, gosto também que experimentei ao ler o seu livro e gostaria de exprimir os meus agradecimentos. Há tanta coisa que gostaria de dizer, mas nem sei por onde começar… A sua obra, classificada como romance, demonstra o amor entre dois belos meninos. Amar é amar. Apenas precisamos de entender a naturalidade do amor para nos tornarmos pessoas melhores. Na minha opinião, um bom livro não é aquele que não dá gosto em ler, aquele que fica arrumado num canto e que nunca vamos reler, o que não é o caso. O seu livro criou em mim sensações únicas, que nunca vivi antes. Agradeço-lhe imenso por fazer com que a minha vida passe a ter mais sentido. Poppy e Russ (as personagens principais apaixonadas) ensinaram-me (acredito que não só a mim, mas também aos outros leitores) que o amor também surge depois de muitos problemas e, acima de tudo, que o amor, além de paixão, é a força motriz e a compreensão do mundo. O amor tem muita importância na nossa vida, mesmo sem percebermos que precisamos muito dele, porque sem a presença deste belo sentimento, acredito que ficaríamos perdidos no mundo. É este sentimento que, nas horas difíceis, nos guia e não nos deixa desistir. É o sentimento mais profundo da vida e a experiência mais bonita que uma pessoa pode experimentar. Admiro verdadeiramente a forma como cada uma das suas personagens deste livro vive a vida e questiono-me como conseguiu recriá-las tão bem, personagens estas que marcam eternamente a vida de quem lê este livro. Se me responder, prometo que este será o nosso segredo. Agradar-me-ia muito que esta carta chegasse até si, mas sei que a probabilidade é mínima. Ainda assim e para todos aqueles que poderão interpretar esta carta, pretendo expor que este livro - “Mil Beijos” - foi muito intenso. Em mais de metade do livro pensei que Russ e Poppy ficariam juntos, mas, à medida que ia compreendendo a leitura, tinha a desgostosa certeza de que Poppy iria falecer e que iria doer, contudo nunca acreditei que fosse doer tanto. Acredito que o autor desejou que o seu espirituoso livro deixasse cada leitor completamente apaixonado pela sua escrita. Eu não imaginava (rIa) que o livro fosse (seria) tão bom, valeu a pena cada lágrima e cada momento destas personagens deslumbrantes. Agradeço-lhe verdadeiramente as horas que passou a escrever esta obra, contribuindo, com o seu talento, para o “progresso” de cada um dos seus leitores e concluo a escrita desta carta pedindo-lhe para nunca parar de escrever mais destas inacreditáveis obras, porque, para mim, é sem dúvida um dos melhores autores que alguma vez já li. Com admiração, Mariana Gomes

O Japão é um lugar estranho, de Peter Carey Cristiana Martins, 12º.B “O Japão é um lugar estranho” é um livro que trata a história da viagem de Peter Carey, autor e narrador, com o seu filho ao Japão. Desde muito cedo, Charley (filho do autor) dispunha de uma paixão enorme pela cultura japonesa, evidenciada pelo seu interesse por Mangá - banda desenhada japonesa, com personagens de olhos redondos enormes e expressividade exagerada- e por Anime- desenhos animados japoneses com origem nas obras Manga (e vice-versa). Peter viu nesta paixão do seu filho uma oportunidade para estabelecer uma ligação familiar mais forte, tal como uma oportunidade de trabalho- já que ele era jornalista. Assim sendo, partiram para uma viagem ao “lugar estranho” - Japão. Com esta viagem, Peter e Charley tinham como objetivo interagir com autores famosos de livros (de) Mangá. Mas no final, acabaram por realizar muito mais que isso: aumentaram o seu conhecimento e consciência em relação à cultura japonesa, com a qual ficaram surpreendidos. Perceberam que estamos todos “Enganados acerca do Japão” - que é o título original do livro (“Wrong about Japan”). Esta ideia pode remeter para o facto da cultura asiática ser vista com um certo preconceito pelos ocidentais, indicando que o livro pode conter uma crítica oculta a este tipo de ideologias. Aspetos ligados ao vestuário, à gastronomia e à educação encontram-se fora do habitual clichê, uma vez que esta cultura é regida por regras rigorosas que especificam tudo, desde o modo de fazer chá à profundidade das vénias. No livro, o narrador também aponta as diferenças de mentalidade e de hábitos sociais nas duas culturas, que tendem a flexibilizar-se no mundo global em que vivemos, e mostra-o quando ocorre uma despedida entre uma idosa japonesa e o Charley: esta deu-lhe um beijo na testa, que é um gesto de despedida comum no ocidente (no oriente é habitual a vénia), demonstrando assim um exemplo e até um apelo à globalização. Este livro apresenta uma mensagem bastante importante na atualidade, uma vez que a cultura japonesa tem vindo a crescer cada vez mais entre os mais jovens, que são os adultos do futuro; muitos Animes e Mangás nascem como um símbolo da destruição e sofrimento causados pela guerra (como “O Túmulo dos Pirilampos”), deixando uma mensagem de apelo à pacificação mundial, mensagem essa que, infelizmente, se enquadra no contexto em que vivemos…

PALAVRA LIDA PALAVRA ESCRITA

Um de nós mente, de Karen M. McManus Maria Raquel Dias, 8º E O livro que eu escolhi chama-se 'um de nós mente '; eu escolhi este livro, pois foi uma das minhas leituras favoritas.´ O livro fala sobre um crime na escola Bayview High que começa por Simon o criador da nova aplicação chamada Má-Língua; esta revela pormenores da vida privada dos alunos da escola, mas a história fica mais interessante quando Simon e outros quatro colegas estão na sala de castigo e Simon morre diante deles. A melhor aluna da escola, a estrela da equipa de basebol, o rebelde e a menina bonita são os principais suspeitos. Que segredos eles esconderiam para ter que fazer tal ato? Quem foi o culpado? Este livro é ótimo para quem gosta de resolver casos de crime, juntando as pistas; quanto mais folheias o livro e avanças na história mais curiosa se torna, tendo assim ao longo do livro vários suspeitos, factos e teorias. O livro também tem um romance que prende ainda mais os olhos contra as suas páginas misteriosas. O livro é muito conhecido entre os leitores mais virados neste assunto, que também é “famozinho” pelas suas duas continuações; apesar de serem histórias diferentes, são realmente muito boas. A nossa querida autora Karen M. McManus é americana e os seus livros são do tipo de ficção para jovens adultos; ela é conhecida pelo seu primeiro romance – “um de nós mente” - que passou mais de 200 SEMANAS! na lista dos mais vendidos do New York Times e que também foi nomeado como o melhor livro de 2019. Recomendo muito este livro!

Se eu ficar, de Gayle Forman Rita Torres, 11ºB A passagem “- Está tudo bem. – diz-me ele. - Se quiseres ir, está tudo bem. Toda a gente quer que fiques. Eu próprio quero que fiques, mais do que qualquer outra coisa na minha vida. - A sua voz vacila com a emoção. Para, aclara a garganta, inspira e continua. - Mas isso é o que eu quero e percebo que possa não ser aquilo que tu queres. Por isso, queria apenas dizer-te que compreendo se fores. Não faz mal se tiveres de deixar. Não faz mal se tiveres de parar de lutar.” faz parte do livro “Se eu ficar”, de Gayle Forman. A passagem que se encontra presente no primeiro parágrafo é a fala de um avô para a sua neta que esteve envolvida num acidente de carro com os seus pais e irmão mais novo. Nesse acidente os pais e o irmão faleceram e a única sobrevivente encontrava-se em estado crítico a lutar pela vida. O avô diz à sua neta que se quiser pode ir, ou seja, pode parar de lutar e passar para o outro lado, para junto dos seus pais e irmão, mesmo que ele e o resto da família fiquem devastados com a sua morte. Pois o avô sabe que, se a neta sobreviver, terá de ser informada sobre a morte dos seus pais e irmãozinho, o que é muito triste e, também, terá um longo caminho para recuperar dos danos causados pelo acidente. Eu selecionei esta passagem, uma vez que é um momento muito emocionante onde um avô diz à sua neta aquilo que ela queria ouvir, aquilo que ela precisava para saber se deveria continuar a lutar pela sua família ou desistir por si. Mesmo que seja difícil para um avô perder uma neta, ele disse que ela poderia ir, que ela podia parar de lutar. A passagem lembra-me também da minha bisavó que durante cinco anos sofreu de demência, alzheimer, e perdeu algumas capacidades motoras, o que a levou a sofrer durante esse tempo, e, quando se descobriu que tinha cancro no pâncreas, fizeram os possíveis no hospital, mas, como ela já tinha noventa e três anos, mandaram-na para casa para passar os seus últimos momentos com a sua família. É muito complicado ver alguém que nos é querido a sofrer, por isso, às vezes, é melhor dizer-lhes para pararem de lutar e, assim, acabarem com o seu sofrimento.

Um crime no expresso do oriente, de Agatha Christie Ana Vieira, 11º B O livro “Um crime no expresso do oriente”, da autoria de Agatha Christie, é o livro ideal para quem, assim como eu, gosta de casos criminais. Para além do livro, existe também um filme que relata a mesma história. O livro conta a história muito detalhadamente de um crime que aconteceu num comboio que partiu da Síria com destino a Istambul. Durante a noite um forte nevão atingiu o comboio e fez com que este ficasse imobilizado. Foi durante essa noite que aconteceu o crime que deu desenlace à história que o livro nos conta. Nesse comboio, estava um detetive chamado Hércule Poirot a quem foi entregue o processo-crime. Hércule foi recolhendo provas, dados, e entrevistou todos os que estavam naquele local para tentar descobrir quem realmente teria matado Mr. Ratchett, que morreu com 12 facadas, umas mais superficiais e outras mais profundas. Para além disso, umas aparentavam ter sido feitas por pessoas destras e outras por pessoas canhotas. Estes dados deixaram o inspetor muito confuso e cria, nos leitores, uma grande curiosidade para descobrir quem realmente o matou. Durante o decorrer do processo de investigação, veio a descobrir-se que Mr. Ratchett, na verdade, era um fugitivo que tinha cometido o crime de sequestro, seguido de morte de uma jovem norte-americana. Este dado justificou o porquê de o terem matado: vingança. Porém, não deu a justificação de quem seria o criminoso e, uma vez que os pais da menina se tinham suicidado, estes não poderiam ser os culpados. O livro é bastante detalhado, é necessário ser lido com bastante atenção para descobrimos antes de Poirot quem matou Mr. Ratchett. Quem será que afinal matou Mr. Ratchett? Têm de ler o livro para descobrir.

As aventuras de Sherlock Holmes”, de Arthur Conan Doyle Nuno Soares, 11ºB “As aventuras de Sherlock Holmes”, escrito por Arthur Conan Doyle, e editado pela primeira vez em 1892, reúne doze contos publicados inicialmente entre 1891 e 1892 na revista The Strand. Neste livro, podemos encontrar, entre outros casos, Um escândalo na Boémia, que gira à volta da astuta Irene Adler, uma das personagens principais desta literatura policial, As cinco sementes de Laranja, A coroa de berilos, O mistério do Vale Boscombe. Sempre coadjuvado pelo inestimável Dr. Watson, Sherlock nunca deixa por resolver os mais intrigáveis casos que lhe são apresentados. Graças ao seu método lógico-dedutivo, Holmes consegue sempre deixar os leitores perplexos com as suas incríveis deduções. Este é um livro que, apresentando características tão importantes, nem os que não apreciam tanto a literatura conseguem ficar indiferentes. É um livro pequeno, facilitando o transporte e, oferecendo também uma ajuda psicológica, encontra-se dividido em pequenos contos; o vocabulário, apesar de complexo, é de fácil aprendizagem, aumentando, assim, a nossa capacidade vocabular, promove a reflexão e o espírito crítico, o que, na altura em que vivemos, nos faz bastante falta; mas, principalmente, coloca-nos no centro da ação, permite-nos estar “lá” com as personagens, fazer parte da história… Acima de tudo, é um livro que nos “prende” logo nas primeiras páginas, pois todos nós pretendemos ser uma versão deste exótico detetive, tentamos acertar em todos os passos que este senhor do mistério toma, e só nos reencontramos com nós próprios quando viramos a última folha do livro e nos deparamos com a triste palavra “FIM”.

Tudo, Tudo... e Nós, de Nicola Yoon Ana Clara Antunes, 8º E Maddy tem 18 anos, é inteligente, curiosa e dotada de uma grande imaginação, mas há um problema, um suposto problema de saúde, devido ao qual não pode sair de casa por ser “demasiado frágil “. Olly é o seu vizinho. O seu novo vizinho que tinha acabado de se mudar para a casa ao lado. Ele é aventureiro, extrovertido…começaram a falar um com outro; falavam todos os dias, por mail é claro! Chegaram a ver-se algumas vezes frente a frente, mas com alguns metros de distância entre eles. E, realmente, gostavam muito um do outro. A doença da Maddy era como um muro, sem fim, que os separava. Sentia-se cansada, quer dizer, ela perdeu, praticamente, toda a sua infância e a sua adolescência por conta da sua doença. Certo dia, porém, decidiu arriscar, afinal, a única coisa que ela tinha a perder era a sua própria vida… deixou de ter medo. Pediu a Olly que a acompanhasse naquela aventura; no início, teve receio do que lhe poderia acontecer. Mas acabou por alinhar. Será que Maddy teve o melhor momento da sua vida? Será que lhe aconteceu alguma má? Estará ela realmente doente?

Mais um dia, de David Levithan Regina Silva, 8º E O verdadeiro amor não tem regras, nem género. Ela reconciliou-se com a vida. Convenceu-se de que não merecia mais do que um namorado, e admitiu novas regras para a sua vida. Até que uma manhã tudo se transforma. De repente, pela primeira vez, o Justin aparece a olhar para ela e aproxima-se… vivem um dia perfeito. Ele apaixonou se pela jovem. No dia seguinte, acorda feliz, porque vai estar com ela de novo. Sente-se uma nova pessoa. Ele vai fazer tudo para a menina ficar feliz todos os dias. E que o namoro dure para sempre.

Clara - A Menina que Sobreviveu ao Holocausto, de Clara Kramer Amanda Anele, 8ºF A Menina que Sobreviveu ao Holocausto é um livro baseado numa história real, a de Clara Kramer, autora do livro. É uma história tão tocante quando o diário de Anne Frank e A Lista de Schindler. No início de cada capítulo, encontra-se um excerto do diário de Clara, que o escreveu quando tinha quinze anos e os Nazis conquistaram a cidade polaca de Zolkiew, sua terra natal. Ela conta em detalhes como foi vivenciar a pior experiência de sua vida. De aproximadamente cinco mil judeus que viviam em Zolkiew, ela e os pais encontravam-se entre as menos de sessenta pessoas que sobreviveram. O livro também possui a árvore genealógica de sua família e a planta da casa em que ela se abrigou. Na nota ao leitor, Clara diz que os acontecimentos, apesar de terem acontecido há mais de sessenta anos, nunca a deixaram. Também conta que, desde que saiu do bunker, fez os possíveis para viver uma vida digna. Que o privilégio de sobreviver trazia consigo a responsabilidade de partilhar a história daqueles que não sobreviveram.

Um de nós mente, de Karen M. McManus Ana Carolina Soares, 8º F Escrevo sobre este livro, porque, quando me falaram dele, fiquei curiosa e quis descobrir os seus mistérios. Este livro tem sempre alguma coisa, algum acontecimento que me faz querer ler mais e mais e por esse motivo nunca me canso de o ler. O livro conta a história de quatro alunos que “acidentalmente” presenciam um assassinato. Numa tarde, cinco alunos ficaram de castigo e durante o castigo acontece um imprevisto que leva o professor a ausentar-se da sala de aula. Durante a sua ausência, um dos alunos acaba por morrer. A vítima do assassinato foi Simon, o criador de uma aplicação chamada “Má-Língua”. Esta aplicação consiste em revelar pormenores da vida pessoal de todos os alunos de Bayview High. Logo após este acontecimento, os quatro alunos: Bronwyn, a crânio, Cooper, o atleta, Nate o criminoso, e Addy, a princesa - como testemunhas, acabaram por se tornar suspeitos. Em qual deles devemos acreditar? Na minha opinião, este livro mostra que às vezes querer ser o centro das atenções, ser falado por todos e conhecido por todos, nem sempre traz coisas boas, pois também pode trazer coisas más. Mostra-nos também que as pessoas podem mudar, mas não de um dia para o outro e que nem sempre se deve confiar em toda a gente.

Viver depois de ti, escrito, de Jojo Moyes Joana Teixeira, 8º F “Viver depois de ti” foi um dos livros que mais me marcaram. É um romance que fala da vida de um jovem, chamado Will, que vivia a vida ao máximo, até ao trágico acidente, que mudou a vida dele por completo, tendo ele, ficado tetraplégico e a depender de enfermeiros para cuidarem dele. A atitude do Will mudou totalmente para com todos, pois sentia cada vez menos interesse pela vida. A família de Will contratou Louisa Clarke, uma jovem carinhosa, com uma imaginação incrível e com problemas financeiros, que aceitou ajudar a cuidar do Will e que tentou mudar a dedisão de Will, quanto a pôr fim à sua vida devido àquele sofrimento, acabando por se aproximarem. Eu recomendo-te a leitura deste livro, pois é uma história cativante, que nos incentiva a ler diariamente e a seguir a história em cada momento. Esta história ensina-nos a aproveitar todos os momentos da vida, porque não sabemos o dia de amanhã e o que pode acontecer daí em diante. “Estás marcada no meu coração, Clark. Desde o dia em que chegaste, com as tuas roupas ridículas, as tuas piadas más e a tua incapacidade de disfarçar o que sentes”. Esta é uma passagem, retirada do livro, que considerei importante. A personalidade e o estilo de Louisa estão aqui registadas. Também mostra o quanto Louisa se tornou especial para o Will e a razão pela qual ele se apaixonou por ela.

Um de nós mente, de Karen M. McManus Maria Carolina Lemos, 8º F Eu recomendo a leitura deste livro, porque, pelo menos a mim, me despertou grande interesse, na primeira frase. O livro é muito bom, porque ficamos com muita curiosidade para saber o que acontece a seguir. Tem muito mistério e quando nós pensamos que estamos perto da verdade, logo a seguir ficamos a saber que nem perto da verdade estamos. Ele fala sobre quatro estudantes que são suspeitos de um crime que ocorre dentro da escola. Simon, a vítima que infelizmente morre, era dono de uma aplicação chamada ``Má-Língua``, onde ele publicava os segredos de toda a gente da escola. Qual dos quatro seria capaz de matar para esconder o seu segredo? Será que todos, em conjunto, mataram Simon? Ou apenas dois deles é que partiram para a ação? Bronw Yn, Nate, Cooper ou Addy? Qual deles teve coragem?

A festa das bruxas, de Agatha Christie Catarina Soares, 12º B Agatha Christie foi a maior escritora policial de todos os tempos. Escreveu 93 livros, 17 peças teatrais e criou uma personagem que aparece em muitas das suas obras, Hercule Poirot, um detetive belga, de chapéu de coco e bigode militar (que se tornou um dos nomes mais célebres dentro da ficção policial), que tem como papel investigar os homicídios criados pela autora. Este ano iniciou-se na escola uma iniciativa de incentivo e gosto pela leitura, “Dez minutos a ler”, realizados em alguma aula, todos os dias. Consiste precisamente nisso, ler durante dez minutos, todos os dias, um livro à nossa escolha. Há uns tempos, a minha mãe começou a seguir uma série policial na TV, e todos os dias, àquela hora, lá estava ela, sentada no sofá, a vê-la. Um dia sentei-me com ela e simplesmente adorei! Adorei o facto de, enquanto a vemos, começarmos a “unir os pontos” para descobrir o assassino, e muitas vezes acabamos por nos surpreender com o final! Na altura da escolha do livro não hesitei e fui direta aos livros policiais e, como a minha mãe já me havia falado dos famosos livros de Agatha Christie, requisitei “A festa das bruxas”. Este livro não é nada mais nada menos que a resolução de um homicídio por Hercule Poirot. Ariadne Oliver, famosa escritora de livros policiais, personagem criada por Agatha Christie, foi convidada para celebrar a Noite das Bruxas em casa de uma amiga. Era uma festa para convidados de uma faixa etária entre os dez e os dezassete anos, sendo que foram mulheres adultas a tratar dos preparativos e as responsáveis pelas crianças/adolescentes presentes. Joyce, uma jovem fã de livros policiais, confessa ter assistido a um assassinato, mas a sua fama de contadora de histórias mirabolantes fez com que ninguém lhe prestasse atenção. Mais tarde, nessa mesma noite, Joyce é encontrada morta e Mrs. Oliver questiona se esta última história seria mesmo fruto da imaginação da jovem. Joyce morrera afogada, com a cabeça enfiada num balde de metal cheio de água (balde esse que continha maçãs por terem jogado ao “jogo das maçãs” durante a festa). A partir daí, muitas questões se levantaram: Quem poderia ter matado Joyce? Quem, de entre os convidados, quereria silenciá-la? Mrs. Oliver não conhecia ninguém melhor do que o seu amigo Hercule Poirot para descobrir a verdade. Mas, mesmo para ele, torna-se difícil encontrar o culpado. Poirot começa por fazer perguntas aos familiares sobre a rapariga e sobre quem poderia querer matá-la. De seguida questiona os vizinhos, amigos, professores, conhecidos, … E, depois de muito tempo a tentar unir os tais “pontos”, descobre finalmente quem matou a pobre miúda: alguém que não pensaríamos que o fizesse…, alguém que nos surpreendeu. E Agatha Christie é mesmo assim: surpreende-nos com os finais extraordinários e inesperados!

Estar vivo aleija e Boca do Inferno, de Ricardo Araújo Pereira Sérgio Barros, 12º B Neste ano letivo 2021/2022, decidiu-se, no nosso Agrupamento, implementar o projeto “10 minutos a ler”. Em anos anteriores já se havia programado e tentado levar este projeto avante, porém sem sucesso. Este ano praticamente todos os professores aderiram ao projeto, o que facilitou e incentivou os alunos a pelo menos lerem 10 minutos por dia alguma coisa (livros, jornais, revistas, entre outros) que lhes interessasse. Eu escolhi um livro de Ricardo Araújo Pereira intitulado “Estar vivo aleija”, que, diga-se de passagem, é bem verdade, pois a vida é feita de obstáculos e para os ultrapassarmos, por vezes, “aleijamo-nos”. Neste livro estão escritas as crónicas publicadas no jornal brasileiro “Folha de São Paulo”. Nelas, o autor fala-nos de coisas completamente inimagináveis e extraordinárias, uma vez que ele tanto fala de Cristiano Ronaldo como de Kierkegaard (um filósofo dinamarquês do século XIX), de Flaubert (um escritor francês do século XIX) e até do jogo Candy Crush, da escolha de ter filhos ou “ser feliz para sempre” e de alguns dilemas linguísticos que de certa forma o importunam. Foi um livro que eu gostei de ler, pois a sua escrita é acessível, as crónicas são curtas e bastante engraçadas, abordando temas variados - sociais, culturais ou pessoais-, de forma descontraída e marcadas pelo humor característico do autor. Quando acabei de ler o livro, “Estar vivo aleija”, comecei a ler o livro “Boca do Inferno” do mesmo escritor. Este é um livro mais antigo, publicado em 2007, no qual o principal tema é a política, sendo assim muito díspar do primeiro, publicado em 2018. Não estou a gostar tanto de ler este livro como gostei do outro, pois como é um livro que aborda muito a vertente política e tendo sido publicado três anos depois do meu nascimento, eu não tenho a consciência política nem o conhecimento daquela época, até porque determinados políticos aos quais o autor faz referência, eu sei, atualmente, que fizeram mudanças radicais nas suas vidas, deixando uns de serem políticos e passando a desempenhar outras funções; outros abandonaram os seus partidos, criando um novo partido ou acabando por abandonar em definitivo as suas carreiras partidárias. É um livro que sinto algumas dificuldades em ler, visto que aborda muito a temática da política daquela época em concreto. É de salientar a relevância do projeto “10 minutos a ler”, pois a leitura é muito importante e ajuda-nos a manter o nosso cérebro ativo, ao mesmo tempo que enriquece o nosso vocabulário, bem como expande o nosso conhecimento sobre aquilo que nos rodeia.

Idiotas úteis e inúteis, de Ricardo Araújo Pereira Leonel 12º B A obra que eu escolhi ler, no âmbito do projeto de leitura "10 minutos a ler", foi "Idiotas úteis e inúteis" do importante humorista, jornalista e comentador político português Ricardo Araújo Pereira. Esta obra, escrita com pertinência e sarcasmo, é a junção de pequenas crónicas, cuja leitura é bastante rápida, simples e divertida. Pelo facto de cada crónica apresentar em média duas páginas, estamos constantemente a ler um tópico novo, sendo, portanto, um livro que se lê descontraidamente. Todas as crónicas deste humorista estão dotadas de um carácter crítico e humorístico, muito comum no seu estilo literário, misturando temas do futebol à filosofia, da sátira política à literatura clássica, da já insuportável pandemia à religião, entre muitos outros. Este apresenta uma escrita em prosa narrativa, onde se destaca a linguagem corrente, utilizando por vezes expressões próprias do calão. Na minha opinião, este é um livro muito interessante para quem não tem muitos hábitos de leitura, pois, pelo facto de ser constituído por pequenas rubricas humoristas, permite que não nos cansemos ao lê-lo e que por vezes soltemos algumas gargalhadas. Por outro lado, os pontos negativos desta obra são o excesso de referências ao Brasil e ao atual ambiente de tensão política, o que torna em certos momentos a obra um pouco massuda.

As Gémeas de Auschwitz de Eva Mozes Kor com Lisa Rojany Buccieri Roger Monteiro, 8º F O livro fala sobre duas gémeas que viviam na Roménia e que sobreviveram a várias experiências complicadas num campo de concentração. Quando elas e a família tentavam fugir, foram apanhadas e conduzidas para o campo de concentração. Lá Eva e Miram foram separadas da família, pois os gémeos naquela altura eram vistos como estranhos, por isso separavam-nos da família para os poder estudar. Elas eram levadas para uma espécie de consultório, onde em apenas uma das gémeas era injetado um químico para ver se a outra também teria reação. Miriam e Eva andavam sempre juntas, pois no meio de tanta gente elas só se tinham uma a outra. Por mais que tivessem tentado procurar a família não a encontraram. Elas faziam de tudo para sobreviver. Desnutridas e muito fracas (a receberem pouca comida e a serem alvos de experiências) o que as mantinha fortes para continuarem vivas era saber que tinham a irmã do lado delas. Como já era de esperar, conseguiram sobreviver, mas passaram pelo inferno naquele campo de concentração. Se fores corajoso (a) e gostares de História, podes ler este livro que está muito bem escrito.

O Sonho, de Nicholas Sparks Maria Rodrigues, 12º B Esperei ansiosamente que este livro chegasse à Biblioteca, pois é de um dos meus autores preferidos. O Sonho de Nicholas Sparks, publicado em 2021, entendo que seja um livro em que te agarre de início ao fim, numa história comovente de descoberta, perda e redenção, fazendo-nos recordar que o tempo que dedicamos às pessoas que amamos é uma dádiva preciosa. Será que foi mesmo isto que o livro me mostrou? Os livros do Nicholas Sparks têm uma característica muito peculiar, pois não são sinónimos de finais felizes, apesar que podermos encontrar sempre uma bela história romântica. O Sonho conta a história de uma fotógrafa que viaja pelo mundo, Maggie Dawes, que aos olhos da maioria das pessoas tem uma carreira notável antes dos quarenta anos. Sempre teve destaque em muitas publicações importantes. Em conjunto com Fred Marshburn, mais conhecido como Trinity, abrem uma galeria juntos, em Manhattan. Neste livro, o autor usou uma linha do tempo dupla, ou seja, podemos ver Maggie no presente, quando tem o cancro, bem como um acontecimento que ocorreu quando Maggie tinha dezasseis anos. Algo que mudou a sua visão sobre a vida. Sparks fez com que este livro tivesse um maior impacto emocional no leitor, porque o momento atual da narrativa decorre durante a época natalícia, e isso faz com que a família nesta época do ano esteja mais unida e predisposta a troca de emoções, afetos, vivendo de sentimentos. Maggie tem cancro e luta para sobreviver a cada dia. Após contratar Mark, um jovem gentil, para trabalhar na galeria, a fotógrafa entrega-se ao carinho que tem por Mark e conta-lhe a história do seu primeiro amor com dezasseis anos, Bryce. Na atualidade, mesmo sabendo que este pode ser o seu último Natal, a jovem pretende aproveitar ao máximo o tempo que lhe resta. Com um estilo narrativo que alimenta o mistério e nos prende à leitura, as mensagens transmitidas são de esperança, aceitação, sacrifícios, inspiração. Pretendi, com estas palavras adensar a tua curiosidade sobre o seu desenvolvimento e final. Sei que estás curioso, por isso, convido-te a folhear o livro à medida que saboreias cada capítulo. E, no fim, só no fim, o dirás...Este livro é a metáfora de uma vida cheia de oportunidade, lutas e fins. Talvez te tenha criado ainda mais entusiasmo. Por isso, tira o livro da estante, toca nas suas folhas e viaja nesta história.

A Culpa é das Estrelas, de John Green Matilde Silva, 8º E “Se quiser ter o arco-íris, primeiro terá que enfrentar a chuva.” “A Culpa é das estrelas” é um livro de John Green que nos conta a história de Hazel Grace, uma adolescente de 16 anos que foi diagnosticada com cancro nos pulmões, uma doença sem cura. Esta frequenta um grupo de apoio a pessoas com cancro onde conhece Augustus Waters. Juntos, viajam para Amesterdão e descobrem que estão apaixonados um pelo outro. Com este livro, aprendi que devemos encontrar o lado bom em tudo, pois até mesmo nas coisas negativas existe um lado bom que podemos aproveitar. Devemos acreditar sempre e seguir os nossos sonhos mesmo que eles pareçam impossíveis de realizar. Eu recomendo a leitura deste livro a todos aqueles que gostem de romances. Senti-me dentro da história que, para mim, parecia real. A paixão deles era minha também. Este é um livro incrível que toda a gente deveria ler.

Os sete maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid Mariana Gonçalves, 10º B O livro que escolhi ler foi “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, registando aqui algumas impressões. O livro retrata os altos e baixos da vida de uma jovem e futura atriz de Hollywood, Evelyn Herrera, seu nome original antes da fama. Sucintamente, Evelyn prefere esconder a sua namorada através da presença de homens na sua vida, os quais usa para conseguir fama e subir na vida. O livro não começa com as perspetivas de Evelyn, mas sim com uma jornalista que a atriz procura com o intuito de escrever um livro sobre a sua vida. São várias as temáticas que o livro aborda, entre as quais a misoginia e machismo enraizado na sociedade. Contudo, sinto que devo dar ênfase à sexualização da mulher, por exemplo quando Evelyn foi inicialmente aceite no seu trabalho por ter um corpo atraente perante o estigma social. O livro aborda ainda, de forma indireta, a essencialidade da aparência para o ser humano, pois Evelyn vivia centrada na sua fisionomia e dava demasiada importância à opinião pública, o que é justificável tendo em consideração o seu ramo de trabalho, negligenciando o seu bem-estar. A meu ver, este é um livro tem uma escrita bastante fluída pelo que se tornou realmente cativante e fácil de ler, com momentos de “tirar o fôlego”. Este livro é bastante apelativo, quer pela capa que apresenta, quer pelo enredo que nos prende e nos “obriga” a não querer parar de o ler. Para concluir, recomendo vivamente este livro.

Arsène Lupin - Cavalheiro Ladrão, de Maurice Leblanc Fábio Pereira, 9º A Arsène Lupin é um ladrão que é conhecido pelo seu talento em usar disfarces e mudar de identidade para cometer crimes perfeitos e enganar a polícia. O livro de Arsène Lupin fala sobre alguns roubos que ele fez e sobre as fantasias que ele usava para fazer os assaltos. Os roubos e fugas de Lupin são bem espetaculares. Ninguém consegue apanhar o ladrão de casacas, apesar das tentativas do seu principal oponente, o Inspetor Gominard. Um dos pontos mais altos do livro é a oposição de Herlock Sholmes. A história envolve a alta sociedade francesa que se diverte a bordo do transatlântico Provence, quando chega a notícia: Arsène Lupin, o ladrão impossível de se capturar, viaja disfarçado entre os passageiros. Eis a chance de o inspetor Gominard prender o homem capaz de realizar crimes e fugas perfeitas. Neste livro, podemos conferir nove histórias desse protagonista, nove estratégias brilhantes com que Lupin conseguiu das uma grande reviravolta. A cada capítulo que há nessa história, há uma nova aventura. O homem é realmente um génio e a personalidade dele torna o livro ainda mais cativante. Com a dificuldade que Lupin apresenta, somente Herlock Sholmes, que é um detetive famoso pela sua inteligência, e somente esse detetive é capaz de capturá-lo. Já no final do livro, os dois encontram-se e acontece a primeira provocação do Lupin, então já se pode esperar um confronto para o próximo livro.

Os meninos que enganavam os Nazis, de Joseph Joffo Bruna Soares, 12º A Joseph Joffo, uma criança judia de apenas dez anos, que vivia nos arredores de Paris, é vítima de uma das maiores tragédias da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Juntamente com o seu irmão Maurice, deixam a capital, com o objetivo de alcançarem a zona livre e aí ficarem seguros da brutalidade e da crueldade que se começava a sentir em algumas zonas do país. Assim, rapidamente os rapazes, que jogavam ao berlinde no recreio, perdem totalmente a sua infância, sendo obrigados a crescer e a sobreviver sozinhos, por caminhos desconhecidos. É uma história verídica, vivida pelo o autor, que retrata o cenário da França ocupada pelos nazis, na qual se viu afetado por uma perseguição, por causa de algo que nem ele mesmo compreendia: o ser judeu. É uma história de determinação, coragem, perspicácia e esperança, numa época de ditadura, em que predominava o racismo e o medo. Neste livro, ao contrário do que eu esperava, não se narra a história de dois rapazes que foram capturados pelos nazis e que conseguiram escapar de um campo de concentração, mas antes de (sim,) duas crianças que se veem obrigadas a deixar a cidade onde nasceram, conseguido, por entre uma série de situações, evitar que os alemães os detivessem e os levassem para aquele que tinha sido o destino de muitos. É um livro subtil, muito distante da dura realidade dos campos de concentração, mas que não deixa de fazer pensar nas dificuldades que os judeus passaram e na tamanha injustiça que constituiu o antissemitismo nazi. Achei muito interessante o facto de se tratar de uma história verídica, autobiográfica, em que os acontecimentos dessa época são vistos e descritos pelos olhos inocentes e o coração puro de uma criança, durante a Segunda Guerra Mundial . É uma história que nos leva a perceber que o antissemitismo e a caça aos judeus causaram uma experiência avassaladora para as crianças judias, uma aventura que nenhuma criança deveria vivenciar. Deste modo, este livro permite-nos observar a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista dos judeus que viveram naquele período, sendo fundamental nos dias de hoje, em que o negacionismo histórico tem ganhado força, assim como é importante ouvir quem esteve lá para compreender os horrores e evitar repeti-los no futuro, pois é importante, mais do que nunca, após recentemente o mundo acordar com a notícia da invasão da Rússia à Ucrânia, multiplicando-se as notícias, as imagens, os vídeos e os testemunhos que mostram um cenário que nos deixa, no mínimo, perplexos. Termino, assim, com um extrato do livro que mais me marcou e que me deixou a pensar sobre o futuro do mundo, pois por vezes achamos que certas coisas nunca mais voltaram a acontecer, no entanto nunca poderemos ter a certeza, uma vez que, o futuro é incerto. “Ao olhar para os meus filhos a dormir, só poderei desejar uma coisa: que eles nunca passem por um tempo de sofrimento e de medo, como aquele que eu conheci naqueles anos. Mas que terei a temer? Estas coisas nunca mais acontecerão. Nunca mais. Os sacos estão no sótão e lá permanecerão para sempre. Talvez.”

Origem, de Dan Brown Lara Esperança, 9º A De: lara@gmail.com Para: pedro@gmail.com Olá! Estou a escrever-te para te recomendar a leitura do livro Origem de Dan Brown. Foi a minha mais recente leitura e foi o melhor livro que alguma vez li! Tenho a certeza de que vais adorar ler este livro. Deixo-te aqui alguns argumentos:

  • O vocabulário é acessível;
  • Quando acabares de ler o livro, vais ser uma pessoa muito mais culta, pois o livro ensina muitas coisas sobre várias religiões, monumentos, obras de arte, sítios lindíssimos e muitas outras coisas;
  • É impossível parar de ler;
  • Há um provérbio que diz “Quantidade não significa qualidade”, mas garanto-te que neste caso quantidade significa qualidade. O livro pode parecer grande em tamanho, mas, quando deres conta, já o acabaste de ler;
  • Todo o livro é incrível, mas o final vai deixar-te sem fôlego.
Resumo do livro (capa de trás): Robert Langdon vai ao Museu Guggenheim de Bilbau, que é palco de um grande evento cujo anfitrião é o seu ex-aluno e amigo Edmond Kirsch, um famoso futurologista que anunciou que naquela noite ia responder às duas perguntas mais misteriosas da Humanidade: de onde vimos? Para onde vamos? Essa noite já parecia que ia ficar na história da Humanidade e isso confirmou-se, mas foi pelo brutal assassínio do futurologista, no momento em que ia revelar a sua descoberta. Robert Langdon e Ambra Vidal, diretora do museu e noiva do futuro rei de Espanha, têm a arriscada missão de descobrirem a palavra-passe de Edmond Kirsch. Atrás deles têm o assassino de Edmond Kirsch que fará tudo para os deter. Será que vão conseguir?

PALAVRA LIDA PALAVRA ESCRITA

Capitão América, de Ed Brubaker (Argumento) e Steve Epting (Ilistração) Lino Mota, 8º E Steve Rogers era um rapaz destemido que queria alistar-se no Exército americano e lutar pelo seu país, mas por ser fraco não teve grande sucesso; já o seu amigo Bucky era o contrário e já ia para a guerra na Europa. Steve não foi aceite em nenhum exército. Mais tarde, um ramo secreto do Exército ofereceu-lhe uma oportunidade. Ele seria uma espécie de cobaia numa experiência científica. “És um tolo, rapaz. Esta guerra é para homens fortes. Não para tipos como tu. Não para tipos que nem sequer conseguem respirar em condições.” - Steve ouvia isto todos os dias e, mesmo assim, seguia com um sorriso no rosto e não desistia facilmente. Gostei muito deste livro e planeio ler a continuação.

Death Note, de Tsugumi Ohba Gabriel Brandão, 8º E Light Yagami é o personagem principal deste livro, escrito por Tsugumi Ohba. Light é o melhor estudante do Japão. Ele vive com o sonho de se tornar um detetive, até que, sem querer, um Shinigami (Deus da morte, na cultura japonesa) deixa cair um caderno (Death Note) em que toda a pessoa, com o nome escrito naquele, morre. Light apanha esse caderno e a partir desse dia ficou com o objetivo de tornar o mundo num sítio onde não existisse o mal. Começa a eliminar os maiores criminosos, uns atrás dos outros, com o caderno. Bastava-lhe registar lá o nome da pessoa que queria eliminar. Ele era o melhor estudante do Japão e seu pai o chefe da polícia japonesa, que começa a investigar o motivo da morte repentina e em cadeia dos maiores bandidos e criminosos do Japão sem motivo aparente. Light tem os olhos e cabelo castanhos, é magro e alto; tem um sentido de dedução muito apurado; é bondoso, educado, trabalhador e muito talentoso no que faz, mas o excesso de confiança transforma-se num problema que se vira contra ele, pois pensa que o que faz está sempre certo. Poderemos viver com essa convicção? Que final terá esta história tão estranha?

Assassination Classroom, de Yusei Matsui Vicente Costa, 8º E Num certo dia aconteceu um fenómeno nunca antes visto: a Lua foi destruída em 90% da sua massa, por uma espécie nunca antes vista, não era humana. O objetivo desse ‘’monstro’’ era destruir a Terra no prazo de um ano. A turma do 9ºE, mais conhecida como a turma dos ‘’excluídos’’ da Escola Secundária de Kunugigaoka, ficou encarregada de eliminar esse ‘’monstro’’, que se tornou professor deles. A turma do 9ºE transformou-se numa turma de assassinos, onde todos os alunos tentam matar o professor. A relação entre os alunos e o professor, os assassinos e o seu alvo, torna cada dia nesta escola num dia extraordinário.

Eusébio - Pantera negra, de Eugénio Silva Paulo Silva, 8º F Este livro é uma banda desenhada com uma história incrível. Eu recomendo-o a sua leitura, porque fala sobre a vida de um jogador de futebol, que se chama EUSÉBIO DA SILVA FERREIRA, que nasceu na capital de Moçambique, em Lourenço Marques. Quando ele era jovem, já se via nele um grande jogador de futebol. Houve um dia em que o tio o levou a ver um jogo de futebol que ele adorou. Com o seu talento, Eusébio entrou para o Sporting de Lourenço com quinze anos. Passado algum tempo, em nome do Benfica, foram ter com a família e disseram-lhe que lhe dava 250 contos para ir para lá jogar e a mãe concordou. Estava à espera do telefonema do Sport Lisboa e Benfica. Quando o recebeu, foi logo para Lisboa. Mal chegou à cidade, os novos amigos mostraram-lhe tudo. Eusébio, no dia a seguinte, fez logo três golos. Começaram a chamar-lhe “Pelé da Europa”, o que não lhe agradou. Afirmou que o Pelé é o Pelé e ele é ele. Ainda nesse mês, num jogo, lhe chamaram Pantera Negra. Este nome “colou”! Num jogo, ele cai de forma violenta e fica lesionado durante dois meses. Querem saber mais? O livro está disponível na Biblioteca da tua Escola! Vai lá requisitá-lo caso queiras conhecer outras curiosidades da vida deste jogador!

Cortei as tranças, de António Mota Celina Silva, 8º E Gostei muito deste livro; foi muito interessante desde a primeira página! Aprende-se uma lição de vida, mas ao mesmo tempo não a podemos levar com muita pressa, porque pode descambar num abrir e fechar de olhos. Este livro ensina que devemos cuidar bem da vida, aproveitando as oportunidades boas que nos surgem. O problema é que nem tudo que nos surpreende é fácil. A rapariga de 13 anos, que é a personagem principal desta história, teve de cortar as tranças de um momento para o outro, pois a vida pregou-lhe uma partida e o futuro que planeava para si sofreu uma grande e inesperada reviravolta. Estaremos preparados para sermos fortes quando for necessário?

Uma aventura... no Algarve, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada José Pedro Silva, 8º E Eram cinco amigos e dois cães: Pedro, Chico, Teresa, Luísa e João, Faial e Caracol. Chegaram as férias grandes e os amigos andavam sempre tristes por não irem a lado nenhum, porque os seus pais trabalhavam. O Chico tinha uma tia, dona de uma pensão – Mar azul -, no Algarve; ao saber disto a sua tia convidou-os para passarem lá as férias. Eles aceitaram logo. Encontraram na “Pensão” uma hóspede que era atriz. Mas divertido era o senhor Joaquim, o jardineiro. Ficaram logo amigos. Juntos descobriram um ninho de corujas, com crias muio pequenas. Visitaram também a casa dele que era tão pequena que parecia uma cabana. ficaram a saber que fazia xaropes com raízes e também pomadas; entretanto, receberam um convite da atriz que estava hospedada nessa “Pensão”. Como eles eram curiosos, foram a casa dela e entraram porque a porta estava encostada. Só que a porta fechou-se e eles ficaram fechados lá dentro, porque alguém os tinha trancado... No meio disto tudo, os amiguinhos fizeram muitas descobertas.

Uma aventura nos comboios mágicos, de Ian Ogilvy Daniel Silva, 8º F Olá amigos, apresento-vos este fantástico livro chamado “Uma aventura nos comboios mágicos” escrito por Ian Ogilvy. Bem, para começar, este livro fala-nos de Measel, um rapaz que perdeu os seus pais para um acidente de carro, ficando então com a sua guarda um amigo dos pais dele, Basil. Basil morava num bairro, cujas casas estavam abandonadas, exceto a dele, que ficava permanentemente com uma nuvem escura a sobrevoar a casa. Certo dia, Measle tem a curiosidade de saber por que Basil está sempre no sótão. E, então, ali ela surpreende-se. Este foi o livro mais interessante que li até hoje. Por isso se gostares de mistério, suspense e de um pouco de ficção científica, este é perfeito para ti. Depois de começares a lê-lo, difícil vai ser parar. Acredita em mim quando te digo que não te vais arrepender!

Palavra de Rato, escrito, de James Patterson José Henrique, 8º F Olá amigo! Sim! Tu, que estás aí! Olha. É assim: eu não sou muito fã de ler livros, mas, se eu te mostrar a história deste, vais querer lê-lo. Sabes porquê? Porque este livro é um dos melhores livros que eu já li na vida! “Palavra de Rato”, por assim dizer, é o melhor livro que já li na vida! Este livro não só tem uma história fabulosa como também dá lições que costumam ficar na nossa memória para sempre. A história é realmente muito interessante e engraçada. Até ta podia contar, mas ia estragar logo tudo! Tens de ser tu a ler a história. Vais ver que, se a leres, vais sentir uma sensação ESPETACULAR, acredita em mim! Se fores novo nisto de ler livros, vais agora ler este livro para ficares a sentir que ler é realmente incrível. Se te concentrares mesmo a sério nesta história vais sentir até que estás a viver, que estás dentro do próprio livro. Ah, podes encontrá-lo na Biblioteca da tua escola! Vou ficar por aqui e até um dia, amigo!

O segredo de Miss Simons-Frehley, de Modesty T. Streetlittle Joana Gonçalves, 8º F Há alguns dias que Miss Simons-Frehley, a professora de LakeTown, parece preocupada e ansiosa que o dia acabe. Intrigada e sobretudo muito ansiosa, Sarah decide investigar com a ajuda da sua amiga Stevie Nicks. A investigação vai levar as duas raparigas a descobrirem uma verdade que ninguém imaginava.... Sarah, começou a reparar no cansaço e na distração de Miss e começou a desconfiar; então, resolveu investigar a fundo essa história com a sua amiga, mas mal sabiam elas na alhada que se iriam meter... Sarah por conta da investigação, começou a ficar muito distraída nas aulas, a pensar na investigação e não fazia os trabalhos de casa. Cada vez mais curiosa, fazia de tudo para desvendar aquele maldito segredo.... Queres descobrir mais sobre a aventura de Sarah?

JoJo's Bizzarre Adventure: Stardust Crusaders 5, de Hirohiko Araki Lara Macedo, 8º F Por que razão deverias ler "JoJos Bizzarre Adventure: Stardust Crusaders 5"? JoJos Bizzarre Adventure é uma coleção enorme de mangá japonês feito por Hirohiko Araki que, atualmente, é constituída por oito partes. A história centra-se na família Joestar e nas suas bizarras aventuras pelo mundo. A parte três, intitulada de Stardust Crusaders, estreou-se na década de 90 e é constituída por mais de 10 volumes, sendo um deles o 5, o volume de que eu irei falar agora. A história centra-se na viagem da família Joestar e no seu grupo, constituído por Jotaro Kujo, Kakyoin Noriaki, Joseph Joestar, Mohammed Avdol e Jean Pierre Polnareff, e na sua viagem até ao Egito, para derrotarem Dio, um velho inimigo da família Joestar, e para assim salvarem Holly, a mãe de Jotaro, de uma doença mortal. Durante o quinto volume, a família Joestar e seu grupo depara-se com três diferentes inimigos, sendo eles: Mannish Boy e o seu stand Death 13, Cameo e seu stand Judgement e Midler com seu stand The High Priestess. O suspense das batalhas é incrível e excitante, ficando sempre curiosa para saber o que acontece de seguida. Eu recomendo imenso que leias este livro, principalmente ler todos os volumes da parte 3 para um mergulho mais profundo na história. Eu já o li mais de 10 vezes e nunca me cansei; a história está tão bem escrita que eu chorei imenso durante a leitura. Li também os outros volumes, mas quis falar sobre este por ser o único que tenho em suporte físico.

Dentro da Loja Mágica, de James R. Doty Bruna Carvalho, 12ºB O livro que será abordado tem como título “Dentro da Loja Mágica”, escrito por Dr. James R. Doty. É um livro agradável, inspirador, entusiasmante e grandioso, que aconselho para quem quer trabalhar o desenvolvimento pessoal. Além disso, lembra-nos da importância de dominarmos a nossa mente e ainda a importância do uso de ferramentas, como a visualização e as afirmações, mas acima de tudo lembra-nos o quão importante é ouvirmos o nosso coração para percebermos o nosso propósito. É uma história verídica de um neurocirurgião à descoberta dos caminhos secretos para a alma e retrata a história de um rapaz que nasceu numa família pobre e disfuncional, com um pai alcoólico e mãe com depressão crónica, mas teve a sorte de um dia entrar dentro de uma loja de magia e conhecer Ruth. Ruth era uma senhora muito paciente, muito sábia e que o ensinou a valorizar-se e a lutar pelos seus sonhos, a olhar para dentro e perceber a linguagem do coração e apresentou-lhe, pela primeira vez, os conceitos de bondade, compaixão e determinação. Foi com Ruth que James aprendeu que todos nós podemos realizar os nossos sonhos. Dentro desta loja de magia, esta senhora teve tempo, empatia e atenção para o ensinar a meditar, relaxar o corpo, respirar e a enfrentar o stress que o dominava, tudo isto numa época em que ainda não se falavam das capacidades do nosso cérebro, estando, portanto, muito à frente do seu tempo, o que levou o protagonista a subir na vida e chegar longe, tanto a nível pessoal como profissional. Décadas depois, James era já muito rico e um dos mais respeitados neurocirurgiões, tinha valor e era requisitado profissionalmente, mas sentia-se insatisfeito, só e vazio. Um dia, o mundo especulativo em que ele se tinha envolvido colapsou e o Dr. James perdeu tudo, tendo (assim) a sua vida de mudar radicalmente. Isto fê-lo perceber que o seu maior trunfo ainda era a medicina, a capacidade de curar, concluindo que só podemos ser felizes se partilharmos o que temos e o que sabemos com os outros e tentarmos fazê-los felizes. Então, esta é uma história que nos mostra que "nada é por acaso" e que "tudo é possível", sem fantasias ou naturezas paralelas. É a história de um homem que tudo teve e tudo perdeu, mas que soube reencontrar o caminho, recuperando a memória de infância e as lições inesquecíveis daquela mulher misteriosa, que nunca mais viria a encontrar. E ao recordar-nos a sua maravilhosa história de vida, o cirurgião oferece-nos, por sua vez, a lição mais importante que aprendeu: de nada vale um cérebro brilhante, se não soubermos sentir o coração.

A Rapariga das Laranjas, de Jostein Gaarder Francisca Macedo, 7º I Para mim não existe uma “parte favorita”, o livro em si é a minha “parte favorita”, porém, a que mais me cativou e emocionou foi, talvez, um momento “invisível”, insignificante e irrelevante para muitos. Após Georg descobrir, ao ler a carta, que a Rapariga das Laranjas era Veronika, a sua mãe, a mesma bate à porta chamando o seu filho para jantar e, em troca, recebe como resposta, umas meras palavras que a fazem desabar. Entre aquele esperançoso silêncio, cantou, cantou uma música especial, para ela e para o falecido pai do seu filho, com quem outrora partilhara o passado e planeava partilhar o futuro, a sua vida. O facto da mesma não conseguir continuar a canção, fê-la banhar-se em lágrimas, contudo, quando Georg a completou em sussurros, ela ficou incrédula, nunca poderia imaginar que Jan Olav referiria aquela antiga e infantil música na carta que deixara para o filho que não teria oportunidade de ver crescer. Este momento foi aquele que mais me comoveu. Não aconteceu nada de marcante ou especial, no entanto, eu sou uma romântica que defende incansavelmente o amor como um dos objetivos de vida da nossa espécie, apesar de não estar apta para o descrever. Aqui foi transparente o amor desmedido de Veronika por Jan Olav. Ainda que ele não esteja lá e ela queira aparentar que o ultrapassou e esqueceu, desmorona só de pensar no conto de fadas apaixonante que viveram, porque, mesmo ela não admitindo, ele foi a sua alma gémea, e por muito que ame outra pessoa, nunca esse amor poderá sequer ser comparado com um predestinado desde o “limiar da criação”. Eu, apesar de ser daquela geração que nasceu na época das novas mentalidades e das novas perspetivas de ver as coisas e o mundo em si, mesmo nascendo com esses ideais impressos e tatuados em mim, preservo conceitos morais antiquados para a nossa era. Eu creio cegamente no famoso princípio de que cada ser humano só tem um único amor verdadeiro, uma única alma gémea, um único ser ao qual está ligado desde a sua criação, até ao momento em que a morte os separe, e mesmo após isso, em outra vida, ou em seja lá o que nos espera depois de abandonar este mundo. Tendo fé nesta convicção como tenho, enternece-me esta parte tão carinhosa, pois, pelo menos para mim, a mãe do Georg sempre transmitiu que já havia superado a morte do seu falecido marido, e que amava, atualmente, com todo o seu coração o Jorge, e não digo que ela realmente não o ame honestamente, porém, aqui exibe que, por muito que o tempo passe, que as suas marés altas tentem levar quaisquer memórias ou sentimentos por aquele que cá já não está, ela recordá-lo-á e amá-lo-á até ao seu próximo reencontro, quem sabe, numa outra vida e na seguinte, até este ciclo interminável avistar o seu fim e os dois se tornarem um só. Talvez tudo isto seja somente um delírio meu, desconheço aquilo que está para além da morte e a forma como o alguém superior, que nos criou, organiza e comanda toda esta catastrófica confusão que é a vida. Portanto, tudo isto é baseado numas quantas suposições, que podem estar muito distantes ou muito perto da verdade sobre tudo isto do amor, o qual é ignorado por vários e por outros venerado, mas por ninguém interrogado, natureza, humana, o amor.

Em breve, de Morris Gleitzman Zelong Ma,11º C Vou querer ler Acredito, amigo, que já ouviste falar muitas vezes da importância da leitura. Então, vamos entrar neste assunto principal. A leitura é uma maneira de se obter conhecimentos novos ou transmitir algumas ideias que mudam a nossa maneira de ver o mundo. Por isso, os livros não são apenas folhas com palavras escritas, mas, sim, um mar de conhecimento desconhecido. Estamos a viver, em 2022, uma época de paz. Mas será que sempre foi assim? Que tal fazermos uma viagem no tempo? Prepara-te, porque vamos ter de nos movimentarmos à velocidade de luz: tique…taque…tique…taque… Chegamos! Estamos em 1945, na Polónia, e transformei-te num rapaz judeu de 13 anos para te integrares mais rapidamente neste novo espaço. Felizmente, a 2ª. Guerra Mundial, nesta altura, já terminou, senão tu já estarias morto por seres um rapaz judeu. Olhando à nossa volta, parece que as pessoas ainda não recuperaram: estradas cheias de buracos, as pessoas sem saírem de casa e as casas sem telhados... Muito estranho, não é? Pois é isso que uma guerra nos pode deixar. De repente, fostes raptado por um grupo de assassinos. Queriam que trabalhasses para eles, mas tu recusaste e, como eles também matavam judeus, sabias que podias ser morto. Então, começaste a fugir, conseguiste escapar, mas o que aparece logo é a fome, o sono, o medo e a desesperança. Não estavas à espera disto, em 2022, mas é isso que se conta no livro “Em breve”, escrito por Morris Gleitzman. É uma história que pode ter acontecido a um rapaz daquela época. Este livro transmite a ideia de que a atual paz não foi obtida com facilidade. Recomendo-te a leitura. Pode-te levar a conheceres um mundo diferente.

Em breve, de Morris Gleitzman Maria Silva ,12º A O livro “Em Breve” é a continuação de uma série de livros de Morris Gleitzman, sobre um menino judeu, que luta pela sobrevivência durante e após a segunda Guerra Mundial. Neste livro, continua a jornada de Felix, um menino otimista e esperançoso, de treze anos, que enfrenta o desafio emocional e físico de ter que suportar o devastador ambiente pós-guerra da Polónia, onde a comida é escassa, o roubo é abundante, as condições de vida são terríveis e pessoas inocentes são baleadas. Felix vive num esconderijo secreto entre as ruínas dos prédios da cidade, com Gabriek, um homem de 42 anos, habilidoso para consertar coisas que lhe pedem. Gabriek fornece proteção, comida, abrigo e, o mais importante, a sua amizade genuína a Felix. Embora a guerra tenha acabado, Felix continua a passar por momentos difíceis, tais como o conflito que teve com Gogol, um patriota guarda polaco, que queria Felix como médico, mas, como este não queria trabalhar para ele, fugiu, causando-lhe isto grandes problemas. Outro episódio complicado na vida de Felix foi quando confrontou o doutor Lipzyk, um médico que aparentava ser uma pessoa simpática e generosa, sobre a sua verdadeira identidade. Felix é fascinado pela medicina, e, deste modo, tenta ajudar quem pode, mas nem sempre a sua ajuda é bem-vinda, isto porque as pessoas são demasiado desconfiadas e quando alguém as tenta ajudar pensam que lhes vão pedir algo em troca ou que as vão roubar, tal como aconteceu com uma velhota que estava a gemer no meio da rua e que, após ele se ter disponibilizado para ajudar, olhou-o com ar de desconfiada, uma vez que esta tinha no seu casaco um pão escondido, porém acabou por aceitar ajuda. É neste episódio que conhece Anya, uma rapariga misteriosa, que vestia um casaco cor-de-rosa gasto e fazia parte de um gangue, de quem, mais tarde, se tornaria amigo. Apesar de todos estes conflitos, esta obra é também dominada pelo amor e amizade, pelo humanismo e solidariedade, e podemos verificar isso em muitos momentos, no entanto, na minha opinião, o que melhor demonstrou esses sentimentos foi quando Gabriek aceitou e construiu uma cama para Pavlo, um bebé ucraniano, abandonado nas mãos de Felix pela própria mãe que sabia que ia morrer. Para mim, o episódio mais marcante e emocionante desta história foi a morte de Pavlo. Foi um momento bastante triste, tanto para mim, como leitora, como para Felix, que depois disto começou a duvidar da si, e da sua capacidade de proteger os que o rodeiam. Por fim, recomendo vivamente a leitura deste livro. É um livro de fácil leitura e compreensão, visto que é um monólogo de pensamentos do personagem principal, permitindo-nos assim aproximar dos sentimentos de Felix, e viajar ao lado dele. Também é uma história de tempos escuros, de guerra, morte e luta pela liberdade, pela sobrevivência, como os que infelizmente vivemos, aqui na Europa, na Ucrânia invadida pela Rússia, tão perto de nós, e que julgávamos impossíveis nos nossos dias. É o horror na história do mundo.

Primavera interrompida, de Daniel Marques Ferreira Joana Barbosa, 12ºB Ao logo das últimas aulas, fui desafiada a ler um livro escolhido por mim, durantes 10 minutos, todos os dias, e assim o fiz. O livro que escolhi tem como título «Primavera interrompida» e é um livro escrito por Daniel Marques Ferreira. Depois de ler um título tão simples, confesso que fui muito iludida a pensar que iria abordar temas também eles simples. Este livro conta-nos a história Simão, um adolescente que tenta influenciar o amigo de turma, Joca, a sair do mundo das drogas, mas este livro trata muito mais do que drogas. Este livro apresenta-nos a irmã gémea de Simão, a rebelde Sara, com uma personalidade completamente oposta à do irmão e que com um grupo de outras raparigas aterrorizam a vidas dos mais fracos. Com o passar da história e dos acontecimentos, Simão ajuda Joca, que é um toxicodependente e que precisa de ajuda profissional, mas nada na vida de Joca é fácil, ele vive num bairro com a sua mãe, que também não é boa influência, e tudo na vida deste jovem aponta para o mesmo caminho, o caminho mais fácil da droga. Apesar desta dependência, Joca é um rapaz educado, muito querido e até apaixonado por uma rapariga do grupo de Sara. Na minha experiência de leitora, confesso que me apeguei bastante a essa personagem e à sua história. No momento em que Joca aceita ser ajudado por Simão e pelos seus pais para conquistar uma vida normal e até para ser merecedor do carinho da sua amada, Joca testa positivo para a SIDA, admitido que neste momento os meus olhos se descontrolaram em lágrimas e por uma dor empática pela personagem. Este livro é muito interessante, aborda problemáticas muito presentes no nosso dia a dia e na nossa sociedade, e dá-nos uma perspetiva diferente do que concebemos como verdade. Fico comovida ao saber que existem histórias assim, que sensibilizam e alertam jovens para o mundo das drogas. Agradeço a estes 10 minutos a ler, sem eles nunca iria dar oportunidade para a história de Joca tocar o meu coração.

A rapariga das laranjas, de Jostein Gaarder Maria Eduarda Ribeiro, 8º F Eu já tinha ouvido esse nome antes… “A rapariga das laranjas”. Foi, então, que tive que ler um livro para um concurso literário e, lá estava, era o livro “A rapariga das laranjas” - por Jostein Gaarder. Sinceramente, minha primeira impressão foi que o livro ia ser entediante, porém tinha gostado da capa e as laranjas bem laranjas chamavam minha atenção. Enrolei, enrolei, até que um dia falei para mim mesma tomar coragem e começar a ler. Comecei a ler o livro e, surpreendentemente, estava apaixonada. Não conseguia parar de ler! A história era cativante e emocionante. Logo na primeira linha já sabíamos de uma grande tragédia que acabou se transformando numa história muito interessante. Essa tragédia fez uma pessoa escrever uma carta que só foi achada anos depois, imagina a emoção! Nessa carta, ficamos por saber de uma longa história de um amor misterioso, mas não é um amor qualquer! Esse romance nos prende na história porque queremos saber como vai acabar e, será que os apaixonados terminam juntos? Quem são eles? E como eles estão relacionados à tragédia? Além de todas as emoções que senti a ler o romance, ainda passava uma linda lição de moral: “A vida é uma lotaria gigante em que apenas as cautelas vencedoras são visíveis”. O que será que essa frase quer dizer? Você terá que ler para saber; garanto que irá se surpreender, assim como aconteceu comigo!

O Recruta, de Robert Muchamore Carolina Gomes, 11ºC O livro “O Recruta”, da coleção CHERU, de Robert Muchamore, explora a história de um rapaz rebelde de doze anos, o James, que só se mete em sarilhos e que sofre bullying na escola. Este livro apresenta uma história de superação, principalmente, por parte do protagonista, sendo um livro inspirador, que chama à atenção e retrata certos assuntos e causas, como o bullying, embora tenha na mesma incluído algumas partes de humor que incentivam a leitura. Ao longo desta obra, é percetível a evolução das personagens, destacando-se James, que vai aprendendo e crescendo com os seus próprios erros, ganhando maturidade, sendo fácil simpatizar com todas as personagens, até mesmo com os pequenos “vilões”. É um bom livro para se distrair a memória, visto que o desenrolar da história prende muito o leitor, em consequência de estar sempre a acontecer algo, sendo uma narrativa bem dinâmica. A obra contém, ainda, descrições que permitem utilizar muito a mente de forma a imaginar o cenário envolvente, como se o próprio leitor estivesse na cena a visualizar os acontecimentos e as ações a decorrer, tratando-se, então, de uma leitura fácil, mas interessante. O livro contém epílogo: os mais curiosos e interessados, podem saber o que aconteceu com as personagens ao fim de o ler, sendo um aspeto bastante positivo, dado que, normalmente, se fica curioso com o que aconteceu ou acontecerá com as personagens, imaginando mil fins para cada uma. Esta obra coloca também o leitor a pensar se aguentaria passar pelo que James, com apenas doze anos, passou, sendo fascinante imaginar o que um “miúdo” pode fazer e ultrapassar com essa idade. Recomendo esta obra, principalmente para jovens, devido aos aspetos anteriormente referidos, que somando cada um, dá origem a um livro estimulante e inspirador como “O Recruta”.

A História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda Matilde Cunha, 8º F Este livro fala de uma “aventura” entre um gato e uma gaivota. É história de Zorbas um gato grande, preto e gordo. Certo dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as três promessas que nesse momento dramático foi obrigado a fazer: não comerá o ovo e não só criará a pequena gaivota, como a ensinará a voar com a ajuda dos seus amigos, dado que a tarefa não será fácil. Ele quis mostrar que nunca devemos perder a esperança e que devemos sempre ajudar os que mais precisam. O gato foi um animal incrível, com uma atitude exemplar por ter ajudado uma mãe a salvar o filho, que nem tinha nascido. Gostei bastante deste livro, porque nos transmite uma clássica mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético. Para mim, o livro só tem aspetos positivos: ensina-nos a ter coragem, esperança e a agirmos com honestidade. Escolhi este livro porque quando o vi achei interessante e como gosto de aventuras escolhi-o.

PALAVRA LIDA PALAVRA ESCRITA

Palavra Lida, Palavra Escrita é uma plataforma de partilha de leituras realizadas pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Amares. É um espaço aberto aos alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário que aqui poderão expressar as suas opiniões acerca dos livros lidos em diferentes contextos, mas também procurar sugestões e opiniões dos seus colegas, encontrando inspiração para novas leituras.Esta plataforma foi criada no âmbito da ação Escola a ler, integrada no Plano Escola + 21|23, nomeadamente nas atividades Vou levar-te comigo! e Livr’ à mão e resulta da colaboração entre o Grupo Disciplinar de Português e a Biblioteca Escolar, utilizando as ferramentas digitais para congregar os registos e opiniões dos alunos, disponibilizando-os online.Num Agrupamento aLeR+2027 queremos reforçar a centralidade da leitura nas nossas orientações pedagógicas e no nosso Projeto Educativo.

O que é Palavra Lida, Palavra Escrita?