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Maturidade

Meia Idade

Adolescência

Infância

Idade Escolar

Integridade vs DesesperoSabedoria

Produtividade vs EstagnaçãoCuidado

Confiança vs DesconfiançaEsperança

Identidade vs Confusão de PapeisFidelidade

Mestria vs Inferioridade Competência

Jovem Adulto

Intimidade vs IsolamentoAmor

Primeira Infância

Autonomia vs VergonhaDesejo/vontade

Pré-escola

Iniciativa vs CulpaPropósito

Fases de Desenvolvimento Psicossocial

Baseado no autor Erik Erikson Fonte: https://www.simplypsychology.org/Erik-Erikson.html

Estádio: Maturidade Idade: mais de 65 anos Crise Psicológica: Integridade vs Desespero Virtude: Sabedoria Maior Questão: "Vivi uma vida com sentido e de forma plena?" É durante esta última fase que contemplamos aquilo que alcançamos ao longo da nossa vida, as nossas realizações. Desenvolvemos integridade se considerarmos que fomos bem sucedidos na tarefa de viver. O arrependimento decorrente da reflexão sobre o nosso percurso pode gerar sentimentos de amargura e algum desespero. Erickson descreveu a integridade do ego como "a aceitação de um e único ciclo de vida como algo que tinha que ser", isto em 1950, completando mais tarde, 1982, com a ideia de que a integridade é "um senso de coerência e totalidade". O poder da sabedoria reside no fazer o idoso olhar para trás e ter a sensação de que fechou todos os capítulos como pode, a sensação de plenitude, o contrário de remorsos. Isso irá permitir também uma melhor aceitação da morte e diminuir o medo que sentimos dela. No entanto, é importante notar que os "velhinhos" ditos sábios não estão sempre num estado contínuo de integridade, também experienciam o desespero de tempos a tempos, há uma alternância que deve ser equilibrada. As consequências da pandemia na maturidade Quem vive a realidade dos lares ou dos idosos sabe o que estão a sentir e a passar. É um misto de ideia de "abandono" com "tentar ser forte", um misto de "teimosia" com "fragilidade" perante a possibilidade de morte. Ainda não há dados que permitam retirar as consequências exatas nas camadas mais velhas mas apontamos para o medo e impotência, afinal o destino não se controla. A Maturidade da Pandemia As vacinas chegaram e esperemos que em breve a expressão do vírus diminua para retomarmos a vida e as nossas rotinas. Daqui a uns anos esta fase será uma memória, uma história, um ensinamento que nos fará refletir e quem sabe dar um novo olhar e roupagem ao que aconteceu. Tal como uns idosos aceitam o percurso que fizeram e estão orgulhosos por terem vivido, vão haver pessoas contentes e satisfeitas com os cuidados que adotaram. Do outro lado vão haver também pessoas que se arrependem de não ter feito tudo o que estava ao seu alcance para se proteger, irá sentir provavelmente remorsos dos descuidos que teve e que comprometeram o seu futuro. As mazelas de quem perdeu familiares e amigos próximos ficarão, as lembranças de dor e sofrimento possivelmente também, mas cabe a cada um de nós balancear os sentimentos de superação com os de saudade dos entes queridos. Esperemos cá estar para ouvir as suas reflexões na nossa secção de histórias, vai contar-nos a sua?

Estádio: Meia Idade Idade: 40 a 65 anos Crise Psicológica: Produtividade vs Estagnação Virtude: Cuidado Maior Questão: "Como posso contribuir para o mundo?" Um estádio dedicado a dar à sociedade, um retorno que pode chegar através do crescimento e cuidar de um filho, de ser produtivo no trabalho, de praticar ações de voluntariado ou outras atividades que envolvam a comunidade e as organizações. Ao falharmos nesta questão de contribuir ficamos com um sentimento de estagnação e de que não estamos a ser produtivos, a sermos a nossa melhor versão. Por isso, é importante fazer algo que beneficie as futuras gerações, para sentirmos que estamos a cumprir o nosso dever e a desenvolvermo-nos enquanto pessoas. As consequências da pandemia na Meia Idade Todos sabemos o impacto da pandemia na economia e na vertente profissional das nossas vidas. Muitos perderam o seu negócio, outros colocaram um travão nos projetos de vida. O lado positivo nesta etapa é que aumentou a solidariedade e a vontade de contribuir para a sociedade, o dar de volta foi muito visível pelos artistas, pelas recolhas e doações alimentares, ações de câmara sobre o comércio local. A Meia Idade da Pandemia Enquanto a pandemia não vai embora, contamos que esta seja uma etapa para ficar, isto é se estivermos a retirar o lado positivo dela que é o cuidado. Falamos de um cuidado do outro, um outro mais frágil. Sabemos que a pandemia causou um rombo gigante nas economias das famílias que perderam parte ou totalmente os seus rendimentos, causam um rombo também nos negócios, e é importante que nos juntemos para apoiar quem está em necessidade. Na linha da frente neste apoio têm estado as Câmara Municipais e o Governo, seja com subsídios, empréstimos, adiamento de prazos, pequenos incentivos e apelos publicitários... Nas ligações abaixo pode comprovar-se essa vontade de contribuir para a sociedade, de dar de volta o que um dia nos foi dado a nós. Assistimos no natal ao apoio do comércio local, anteriormente tínhamos assistido ao voluntariado na área da saúde, na recolha e distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas e muitos mais. + Câmara do Porto vai apoiar comércio local com vales de consumo + Gaia substitui festas natalícias por vouchers no comércio local e apoio às IPSS + Sines entrega ao domicílio e alarga refeições escolares ao secundário

Estádio: Jovem Adulto Idade: 18 a 40 anos Crise Psicológica: Intimidade vs Isolamento Virtude: Amor Maior Questão: "Vou ser amado ou vou acabar sozinho?" Durante esta fase começamos a abrir-nos de forma mais intima com os outros. Ter sucesso nesta etapa significa conseguir relações felizes, desenvolver o sentido de comprometimento, cuidado e segurança inerente às boas relações. Por outro lado, evitar intimidade, temer o compromisso, pode levar ao isolamento e à solidão, por vezes até depressão. Erikson descreve a intimidade nas relações como sendo a proximidade, a honestidade e o carinho. São estas relações que vão gerar networks solidárias, que sustentam e que nos ajudam a manter a boa saúde física e mental. A intimidade requer, resumidamente, ser capaz de partilhar partes de si com os outros, assim como ter a capacidade de ouvir e de apoiar o outro quando este precisar. Pesquisas indicam que pessoas socialmente mais isoladas têm piores hábitos de alimentação, exercitam-se menos, sofrem de maior fadiga ao longo do dia e têm um sono menos tranquilo. Há também uma relação direta entre ter menos autoestima com a menor capacidade de comprometimento nas relações. Termos uma noção clara de quem somos e acreditarmos em nós é importante para desenvolver relações saudáveis. Como podes ultrapassar o isolamento? Primeiro, evita dizer mal de ti próprio, desenvolve skills (comunicações, interação...), define o que gostas (pessoas com interesses similares aos nossos tornam as conexões mais fáceis), faz um ponto da situação (quais são as tuas necessidades no imediato? Descobrir o que se procura num parceiro ou amigo ajuda a ser mais objetivo e determinado quando te cruzares com alguém que vá ao encontra das tuas intenções). As consequências da pandemia no Jovem Adulto As relações e os afetos físicos estão-nos de certa forma barrados por um vírus. Sabemos que namorar por zoom e alimentar as relações com mensagens não é a forma mais completa, satisfatória e saudável para as dinâmicas do casal, mas é o que tem sido possível, e como quem não tem cão caça com gato, a OPP dá sugestões de como reinventar a intimidade, confira aqui. É difícil concretizar os impactos concretos da pandemia na intimidade e nas relações, tudo depende se a relação é feliz ou infeliz, se é uma relação de paz ou violenta, se há dependência ou não. O confinamento tanto pode ter contribuído para uma maior privacidade do par e investimento nas conversas como atrasar o encontro de um parceiro caso esteja à procura. Não termos todos a mesma perceção do perigo também não ajuda na hora de ponderar contactos, as pessoas mais sérias e preocupadas irão isolar-se mais. O Jovem Adulta da Pandemia Talvez a maioria tenha estado nesta fase no Natal e viragem do ano. Mas em tempo de pandemia Covid-19 a melhor coisa é passar as festas sozinho sem deixar que ninguém se sinta sozinho! É uma altura propicia a pensar na família, nas relações, no outro; é uma altura que se fala de amor, que se fazem resoluções; é uma altura que convida ao calor, aos abraços (à distância), à escuta, sobretudo das boas histórias, à construção de doces memórias. Se tens dúvidas, pensa lá se não enviaste mensagem ou ligaste àquela pessoa que ao longo do ano não paras assim tanto para conversar. Tal como descrito acima é uma etapa para cuidar do outro, fortalecer laços, ouvir. Para alguns esta quadra pode ter significado isolamento, talvez não desejado, nomeadamente os doentes, os idosos em lares, os profissionais que estão a trabalhar e, por isso, não podem aproveitar com as famílias, e o quanto isso não nos deixa tristes só de imaginar? A festa pôde não ter sido a típica, mas é importante acreditar que serviu para recarregar baterias e encher um pouco o coração, porque os tempos continuam difíceis para aplicar a intimidade como a conhecíamos, há que continuarmos a reinventar a proximidade e as relações. + Os conselhos da DGS para um Natal em família

Estádio: Adolescência Idade: 12 aos 18 anos Crise Psicológica: Identidade vs Confusão de Papéis Virtude: Fidelidade Maior Questão: "Quem sou eu?" Durante esta etapa o adolescente procura o sentido de si, por uma identidade pessoal e passa por intensas explorações e questionamentos no que toca a valores, crenças e objetivos pessoais. O individuo quer a cima de tudo pertencer à sociedade, enquadrar-se nela. É a fase principal do desenvolvimento, é aqui que o jovem aprende o papel que virá a ocupar enquanto adulto. Fala-se também de lealdade/fidelidade, que significa ser capaz de se comprometer consigo próprio e com os outros, aceitar as diferenças, inclusive as de cariz ideológico. Falhar nesta tarefa de construir uma identidade e inserir-se na sociedade pode gerar confusões de papeis. Pressionar alguém a resolver-se rapidamente neste campo pode resultar em revoltas e na criação de uma identidade menos positiva. Os inseguros sobre as suas convicções e valores vão permanecer confusos sobre si e o futuro. Geralmente, o comportamento dos adolescentes é imprevisível e impulsivo, mas no final tudo faz parte do processo de descobrir quem está no nosso interior. As consequências da pandemia na Adolescência As festas e os convívios com o grupo desapareceram numa fase em que é importante viver ao máximo, experienciar ao máximo, inovar e encontrar uma identidade. A rebeldia e aventura viu-se suspendida para dar lugar a algum tédio e repetição de rotinas o que pode causar sensações de que o tempo não passa, que estão a perder a juventude. Podemos marcar a adolescência como o primeiro contacto dos jovens com os limites da vida e tomar consciência dessas mesmas limitações de forma severa como temos assistido, em que muitas vidas se perderam pelo caminho, causa invariável consequências negativas nesta faixa etária. A Adolescência da Pandemia Desaparecem das janelas o Vamos Todos Ficar Bem e surge a questão "Quem sou eu nesta pandemia?" Aqui podemos falar dos movimentos criados contra o uso de máscaras, podemos falar daqueles que apresar da "procissão" já ir longa continuam a não respeitar as ordens impostas. Tal como o jovem gosta de mostrar rebeldia, algumas pessoas gostam de mostrar que são donas de si mesmo que isso ir contra o direito dos outros de estarem seguros. É aqui que as teorias da conspiração têm terreno fértil para se espalharem, é aqui que começam a ser invocados valores de liberdade, que começam os questionamentos sobre a legitimidade das regras que estão a ser impostas. A Adolescência da Pandemia é marcada pela divergência. Seja pelo cansaço do confinamento ou outras razões a confusão e a dúvida começa a instalar-se. + Detidos por desobediência + Quem são os anti máscaras em Portugal + Protestos contra as medidas impostas pela pandemia invadem várias cidades europeias

Estádio: Idade Escolar Idade: 5 aos 12 anos Crise Psicológica: Mestria vs Inferioridade Virtude: Competência Maior Questão: "Como posso ser bom?" Nesta fase as crianças vão estar a aprender a ler, escrever e a fazer as primeiras contas. Os professores começam a assumir um papel importante no universo da criança, na medida em que ensinam competências especificas e valiosas para a evolução do jovem. Aqui, a criança sente necessidade de ganhar aprovação através da demonstração de conhecimento, algo bastante valorizado pela sociedade. Se a criança for encorajada e reforçarem o seu sentido de iniciativa ela vai sentir-se competente e confiante na sua capacidade para atingir objetivos. Por outro lado, se não a encorajarmos e ainda a reprimirmos enquanto pais e educadores, então começará a sentir-se inferior e a duvidar da sua mestria, podendo mesmo nunca vir a atingir o seu verdadeiro potencial. É nesta fase que o papel dos amigos e dos colegas de turma mostra-se essencial para o progresso da criança. Durante as interações sociais a criança descobre que as suas competências são melhores que as dos amigos, que os seus talentos são mais apreciados pelos de fora e isso leva à nutrição de sentimentos de confiança. Em outros casos, a criança pode perceber que não é capaz de fazer o mesmo que os outros pares e começa a sentir inadequação face ao grupo e espaço onde está. As consequências da pandemia em idade escolar Vai no seguimento do estádio anterior, a convivência com os amiguinhos sai afeta, assim como o inicio do processo de aprendizagem. O ensino à distância tem sido feito com muito esforço e dedicação de ambas as partes, professores, pais e alunos, mas nunca consegue substituir o presencial e dar o acompanhamento devido e individual que muitas vezes é necessário. O foco também pode diminuir com a digitalização do ensino bem como a motivação. Algumas pesquisas observaram que a irritabilidade, a distração e a dependência excessiva de familiares são alguns dos sinais de problemas emocionais e comportamentais. A perturbação de sono, falta de apetite e agitação podem ser outros fatores observados. A Idade Escolar da Pandemia A primeira referência que poderá ocorrer para esta etapa aplicando à pandemia é a atitude das empresas e dos estabelecimentos em aderirem massivamente às recomendações da DGS e demais entidades. A implementação do teletrabalho, o reforço dos serviços de entrega ao domicilio e a adoção de mecanismos de segurança, como colocação de separadores acrílicos nas farmácias, demonstra a mestria e a aplicação dos conceitos que nos foram sendo passados. Demonstra evolução, característica deste estádio. Significou também uma procura de aprovação. Para aqueles que são mais exigentes e mais ansiosos com as questões de saúde a adoção destas medidas pelas empresas, negócios e serviços ajudou-os a confiarem e a continuarem a frequentar, o que no fundo é um sinal de "eu aprovo a vossa boa conduta". + A revolta da restauração chegou a São Bento. "Vocês estão a matar quem quer trabalhar" + Fome e gritos de revolta no protesto da restauração junto ao Parlamento

Estádio: Pré-escolar Idade: 3 aos 5 anos Crise Psicológica: Iniciativa vs Culpa Virtude: Propósito Maior Questão: "Sou bom ou mau?" Segundo Bee (1992), esta é uma altura para ações e comportamentos que os pais podem ver como agressivos. Os filhos começam as planear atividades, inventar jogos, a desenvolver a sua iniciativa e a sentirem-se seguros das suas habilidades e capacidade de decisão. Muitas vezes a criança pode ultrapassar os limites e desafiar o perigo, o que pode desencadear uma certa atitude punitiva e restritiva por parte dos pais, Esta é também a altura das questões, do porquê, em que a criança está com vontade de crescer o seu conhecimento. Deve ser dada liberdade aos mais novos para começarem a tomar controlo sobre o que os rodeia e completarem pequenas tarefas e enfrentar desafios. Os pais até podem querer guiar a criança pelos melhores caminhos - amigos, atividades, escolhas - mas lembrem-se que isso pode resultar numa maior insistência por parte do vosso filho em mostrar que é ele quem tem as "rédeas". As crianças ficam a sentir culpa quando falham na capacidade de desenvolver o sentido de iniciativa. Com isto pode ainda surgir o medo de experimentar coisas novas. Por fim, realçar que crianças que experienciam culpa vão interpretar os erros e as falhas pelo caminho como um sinal de falha pessoal. As consequências da pandemia no pré escolar É difícil para um adulto comunicar com máscara, as expressividade diminui, há dificuldade em perceber o que está a ser dito, entre outros aspetos, por isso, para os meninos do pré escolar também é difícil e estranho ver a educadora toda equipada de máscara, a praticar o distanciamento numa idade que se precisa de estar presente. A ideia de grupo também fica limita e a experiência de novas atividades comprometida. O Pré-escolar da Pandemia O confinamento e o distanciamento social vai desafiar o meu bem estar e ativar o meu lado mau. Mas o distanciamento social não pode ser sinónimo de distanciamento emocional, por isso, cuidar de mim e dos outros potenciará o meu lado bom! Recorda-se dos concertos online? Da união que se criou em torno de todos os profissionais da cultura? Disponibilizaram-se livros, fez-se serão na companhia de humoristas, havia vontade de tomar uma ação face ao período excecional que se vivia. Todos mostramos que tínhamos habilidades para mostrar, que tínhamos capacidade para decidir o que era mais positivo para manter a calma (decidimos dedicar-nos ao desporto, à culinária, aos nossos hobbies). Rapidamente adaptou os momentos de lazer para serem feitos preferencialmente ao ar livre e não em shoppings ou outros espaços mais fechados. + Novos filmes para ver na Quarentena Cinéfila da Medeia + Escritores contam histórias infantis no Bairro dos Livros + U.Porto ajuda a fazer exercício físico à distância

Estádio: Primeira Infância Idade: 1 mês e meio aos 3 anos Crise Psicossocial: Autonomia vs Vergonha Virtude: Vontade Maior Questão: "Consigo fazer as coisas sozinho ou preciso da ajuda de outros?" As crianças nesta fase estão focadas em desenvolver um certo controlo pessoal, um sentido de independência. Se forem suportados e encorajados nesta tentativa de evoluir vão tornar-se seres mais confiantes e seguros no que toca à sua habilidade para sobreviver no mundo. Caso sejam criticadas, extremamente controladas ou não lhes for dada uma oportunidade para agir por elas mesmas, vão começar a sentir que estão dependentes de terceiros, que não são capazes, podem igualmente desenvolver problemas de autoestima e um certo sentimento de vergonha e dúvida constante do seu valor e das suas habilidades. O objetivo é que os cuidadores apoiem as crianças nas suas tentativas e que mesmo que falhem não recebam ações punitivas. As consequências da Pandemia na Primeira Infância A exploração e iniciativa ficou um pouco relegada para segundo plano com a questão da pandemia. Os cuidados têm de ser redobrados, sobretudo no que toca à higiene e a criança já não pode gatinhar por onde quer, mas sim por onde é mais seguro, ficando limitada ao espaço da casa. A Primeira Infância da Pandemia A ideia é dotar as pessoas de ferramentas e conhecimentos suficientes para que possam agir individualmente da melhor forma possível, portanto, usando máscara, desinfetando as mãos e superfícies, evitando convívios, deve dar-se espaço para a iniciativa. Cada um de nós terá que fazer o melhor para o bem de todos. E nas janelas aparecerem os arco-íris e mensagens onde as palavras Todos Juntos se associam! É mais saudável dar motivos válidos e liberdade para cada um fazer por si que impor medidas punitivas e fazer discursos que reprimem os esforços de uma parte, porque vai gerar a dúvida de "mas tenho feito a minha parte", "porquê que ninguém reconhece o meu esforço, abdiquei de tanto". É importante também não proteger demasiado porque uma vez dada liberdade alguns podem não saber o que fazer com ela, por exemplo, no desconfinamento. + Desrespeito pelas regras de confinamento vale multa até 350€ + Nova fase de desconfinamento

Estádio: Infância Idade: 0 anos a 1 mês e meio Crise Psicológica: Confiança vs Desconfiança Virtude: Esperança Maior Questão: "Posso confiar nas pessoas à minha volta?" Durante esta fase, a criança está confusa sobre o mundo onde vive e procura por alguém que cuide dela, que lhe dê estabilidade e consistência. De acordo com Erikson, este é o período mais importante para a vida da pessoa, porque vai moldar a visão que esta tem do mundo, assim como a sua personalidade. Uma das formas de construir confiança é ir respondendo quando bebé tenta comunicar, através de colo, cuidados de higiene, carinho quando chora, entre outros. Caso as suas necessidades não sejam satisfeitas de forma continua um sentimento de desconfiança, suspeição e ansiedade pode ser gerado. Por outro lado, se os cuidadores forem regulares e previsíveis nas suas atitudes o bebé irá desenvolver um sentimento de confiança e terá esperança quando surgir uma crise, vai acreditar que no mundo existem outras pessoas que o podem ajudar e suportar nas dificuldades. As consequências da Pandemia na Infância Assistimos a um período de insegurança e inquietação por parte dos pais de bebés mais pequenos, que de certa forma acaba por passar para os filhos. Sobretudo os pais de primeira viagem atravessam uma fase de grande ansiedade, por não terem apoio, e os pequenotes também vêm diminuídas as visitas e a diversidade de primeiros contactos familiares. A Infância da Pandemia Recorda-se que quando surgiram os primeiros alertas de Covid-19 houve uma certa nuvem no ar de "o que é isto", "como vamos lidar com a situação"? Parecia que tínhamos de beber o máximo de informação possível para conseguir perceber este novo mundo e sentirmo-nos seguros; grande parte até acompanhava os comunicados da DGS e os telejornais, ansiávamos também por algo que nos protege-se do "bicho". Se a comunicação do governo, das instituições e da própria comunicação social tiver, realmente, falhado nesta primeira fase, e considerarmos que não nos informaram o suficiente, corremos o risco de ter formado conceções erradas sobre o vírus e comprometer o sucesso das medidas de confinamento. Caso aquilo que nos foi transmitido não tenha sido esclarecedor o suficiente ou contraditório corremos o risco de desenvolvermos sentimentos de insegurança, desconfiança e uma continua ação de pôr em causa o que está a ser decidido pelas autoridades competentes. Esta "crise pandémica" exige consistência das entidades no que toca à atualização de dados, transparência, exige prontidão, rapidez, só assim as comunidades poderão confiar nas novas ordens e enfrentar de forma mais positiva e menos ansiosa estes tempos difíceis. + Novo Coronavírus: 20 perguntas sobre o que se sabe (e não sabe) + Senhoras e Senhores da OMS, dá para se entenderem? + Combater o Coronavírus é uma tarefa nacional ou europeia?