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Contos de Natal

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Contos de Natal - 6.º E

Natal de 2020 No ano de 2020, o Natal foi diferente, por causa do Coronavírus e por não podermos juntar-nos, não sendo permitido aglomerações com mais de 6 pessoas. Este Natal foi estranho, uma vez que não foi possível comemorá-lo com a família e com os amigos. Não se bebeu tanto vinho ou champanhe e a alegria não era a mesma, pois este vírus dá cabo da felicidade, parecendo que a nega a todos aqueles que a querem sentir... Neste Natal, parece que faltam coisas e não são presentes, mas sim a harmonia, o verdadeiro espírito natalício. No entanto, as tradições foram as mesmas: bacalhau, bolo-rei, presépio, aletria entre outras... Neste Natal, apesar de tudo continuou a comer-se o bacalhau e o peru. A minha família sempre foi de dar festas, com a família toda junta, várias decorações, comida e troca de muitos presentes. Na véspera de Natal, toucou a minha avó e o meu avô, eu fui a correr para lhes abrir a porta. Depois chegaram os meus tios com a minha prima. Já não via a minha priminha há tanto tempo, que nem sabia quanto ela tinha crescido e engordado! Jantámos leitão assado com arroz e batata a murro. De seguida, os meus avós e os meus tios foram para casa. Eu comi o resto da sobremesa (baba de camelo). No dia 25 de dezembro, pela manhã, abrimos os presentes, antes, até, de tomar o pequeno-almoço! Ficamos superfelizes! Entretanto, comemos o resto do bolo-rei, as panquecas, o bolo de pão de ló, etc. No almoço, comemos roupa velha e salmão grelhado, como entrada, a minha favorita: caviar com tostas!!!... A minha mãe chamou pela minha irmã e ela disse que estava ocupada a configurar o seu telemóvel novo. Começámos a comer e a minha prima não gostava nem de salmão, nem de roupa velha. Então, fizeram-lhe uma sopa de cenoura. No fim do almoço, fomos todos para o sofá e o meu avô disse à minha irmã: -Esse telemóvel é mesmo bonito! E ela agradeceu. Fez se silêncio e a minha tia disse: -Finalmente, a Gabriela adormeceu, estava a ver que nunca mais... Às 17:00, fomos comer, mais uma vez, mas, desta vez, foi diferente: comemos frutas e musse de chocolate. Eu não tinha fome, por isso bebi um batido de banana com morangos. Entretanto, chegou a noite e comemos polvo e, à sobremesa, rabanadas. Os meus tios e a minha prima Gabriela foram para casa descansar. E, assim, finalizou o dia. Vesti o pijama de seda, que a minha mãe me ofereceu, e, cansado, mas feliz, fui para cama dormir... Afonso Faria – Nº1 – 6ºE

Um Natal em Família A noite de natal tinha finalmente chegado! Maria estava muito feliz por ter toda a família reunida, mas, ao mesmo tempo, também estava bastante ansiosa, pois queria que chegasse bem rápido a meia noite para poder ver se tinha recebido todos os presentes que tinha pedido. O tempo parecia passar muito lentamente, o que estava a deixá-la, cada vez mais, impaciente e aborrecida. Quando finalmente ouviu as doze badaladas, encheu-se, de novo, de entusiasmo e foi logo a correr para junto da árvore de Natal, até que algo prendeu o seu olhar: na rua, abrigada debaixo de uma árvore, estava uma menina sozinha, cheia de frio e de fome. Os olhos de Maria não conseguiram ficar indiferentes àquela imagem e encheram-se de lágrimas. Então, para tentar dar um pouco de amor e de conforto àquela pobre criança, pediu à mãe para convidá-la para passar o resto da noite com eles. A mãe assim o fez. Vestiu o casaco e dirigindo-se à menina de uma forma calorosa, disse: - Olá, minha querida! Reparamos que usas esta árvore para te abrigares nesta noite fria. Temos uma sala e comida quentes para te dar conforto. Gostarias de entrar? A menina, emocionada, aceitou o convite, entrando timidamente na casa que, durante aquela noite, seria o seu lar. Depois de jantar, foi aquecer-se junto da lareira e ali ficou, enquanto apreciava tudo ao seu redor. Maria observava também a pobre menina e pensava sobre como deveria ser difícil a sua vida, sem família e sem um teto para dormir. Depois de a menina estar mais confortável, a mãe de Maria chamou todos para se juntarem novamente perto da árvore de Natal. Os olhos de Maria brilhavam perante todo aquele cenário! Procurava aquele que seria o seu presente, o maior de todos os que já tinha alguma vez pedido. Depois de tanto procurar, reparou que o seu grande e desejado presente não tinha o tamanho que imaginara. - Será que a minha mãe quer fazer-me uma surpresa? – pensou ela ao reparar que o presente que tinha pedido não estava ali. Dirigiu-se assim à mãe e perguntou: - Mãe, não encontro o presente de que estava à espera…. Sabes onde está? A mãe, triste, pois não tinha tido a possibilidade de comprar o que a filha tinha pedido, respondeu: - Maria, este ano não deu para te fazer essa surpresa. O teu presente está ao lado daquela caixa azul. Espero que gostes! Maria, desiludida, já só tinha vontade de chorar, mas olhou para a menina, que tinham acolhido naquela noite, e reparou que ela estava muito feliz, só pelo simples facto de estar ali com eles. Foi então que percebeu, que não ter recebido o que tinha pedido, não tinha assim tanta importância... O mais importante do Natal é, sem dúvida, estar com a família e com todos aqueles que mais amamos. Este foi o melhor presente que alguma vez podia ter recebido! Ana Matilde Oliveira - Nº 2 - 6º E

Lindos Dias de Natal Natal. E, só pelo facto de o ser, o mundo parece outro. Auroreal e mágico. O homem necessita cada vez mais destas datas sagradas. Para reencontrar a santidade da vida, é preciso deixar vir à tona impulsos religiosos profundos, comer e beber, ritualmente, dar e receber presentes, sentir que tem família e amigos e transfigurar-se nas ruas por onde, habitualmente, caminha rasteiro. São dias em que estamos em graça, contentes de corpo e lavados de alma, ricos de todos os dons que podem advir de uma comunhão íntima e simultânea com as forças benéficas da Terra e do céu. Dons capazes de fazer nascer num estábulo, miraculosamente, sem pai carnal, um Deus de amor e perdão, contra os mais pertinentes argumentos da razão. Natal é a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor. É comungar com as pessoas que amamos a fartura e o amor que nos foi dado pelo sacrifício de um homem que nasceu menino e subiu aos céus para sentar-se ao lado do criador. É o desejo mais sincero de que cada coração se encha com bênçãos ricas e eternas e que cada caminho nos leve à paz. Natal é época de presentear as pessoas com sinceridade, amor, carinho, com palavras de sabedoria que possam abrir os olhos daqueles que ainda não conseguem ver a beleza dessa data tão especial. Esse é momento de descobrir em nós os nossos sentimentos, perspetivas, possibilidades, limitações e potencialidades. É momento de romper as cadeias que nos separam do único e universal princípio da divindade. É momento de buscar a mão benfazeja que nos conduzirá à vereda luminosa, aquecida pelo fogo do Espírito do Cristo, que habita em nós. É momento de entrega, celebração, compaixão, perdão, e, sobretudo, amor! Trabalho realizado por: Beatriz Rodrigues Gonçalves 6ºE Nº3

A Diversidade do Natal O Natal é uma época de muita alegria, momentos com a família, férias e muitas outras coisas. Eu adoro esta data e o meu Natal é, geralmente, em casa, com meus parentes. As minhas partes preferidas são a ceia e a hora de abrir os presentes e é muito bom receber o que estávamos querendo. Recebo sempre mensagens de alguns amigos que moram noutros países e assim eles contam-me como é o Natal deles e eu digo como é o meu. Falo-lhes das diversas tradições de Portugal, como comer bacalhau cozido com batatas, comer o bolo rei, etc... O João mora na Espanha e lá, em vez do Pai Natal, as crianças esperam pelos presentes dos Reis Magos, no dia 6 de janeiro, ou seja, em Espanha, espera-se mais 12 dias para receber os presentes. Na Catalunha, existe uma tradição em que se coloca um tronco desenhado, em casa ou no jardim, e, depois, cobre-se com uma manta. A esta tradição chama-se “Caga Tió”. No dia de Natal, as crianças catalãs batem no tronco com paus e cantam uma canção, na qual pedem ao tronco que lhes dê doces. Lá, o dia das mentiras comemora-se no dia 28 de dezembro, O Dia de Los Santos Inocentes. Na noite da Véspera de Natal, existe a Misa del Gallo, à meia-noite. Nesta missa, os espanhóis reafirmam a sua fé e celebram o nascimento de Jesus Cristo. Neste país, diz -se “Feliz Navidad”, que significa Feliz Nata! O Samuel mora no Brasil. Aqui o famoso Pai Natal é conhecido como “Papai Noel”, o qual está em todo lugar, junto a muitas decorações, como a árvore de Natal e o Presépio. Normalmente, o Natal é uma época de convívio e de gratidão, porém o que também não falta são os presentes! Os brasileiros têm o costume de ir ao “Shopping”, ou a outro lugar, comprar o presente ideal para oferecerem às pessoas que lhes são mais queridas. Depois de compradas, são colocadas debaixo da árvore de Natal, à espera do dia 25. Lá, eles fazem uma ceia bem tradicional, onde não pode faltar o peru, o bacalhau, a farofa, o salpicão, a rabanada e o “panetone”, que é muito parecido com o bolo-rei e existem duas opções: com frutas cristalizadas ou com chocolate. A maioria dos brasileiros esperam o ano todo para conseguirem deliciar-se com estas iguarias. No Brasil, a ceia de Natal é muito especial. No dia 25, inicia-se a celebração do Natal. As pessoas, geralmente, ceiam, no dia 24, e, no dia 25, fazem um almoço para reunir os familiares e amigos. A ceia de Natal envolve muitos preparativos. Tudo para que a noite de Natal seja, simplesmente, perfeita! O primeiro passo é pensar na decoração especial para esse dia. Muitas famílias gostam de decorar a mesa com uma toalha bem alegre e colocar muitas frutas para combinar com o clima tropical que se faz sentir nesta altura do ano, no Brasil, já que lá é verão. A ceia brasileira é diferente de todos os outros países, pois esta é servida mesmo à meia noite. Tradicionalmente, após a ceia de Natal, familiares e amigos reúnem-se, na sala, onde é realizada a troca de presentes e a brincadeira do amigo secreto. Aqui, aproveitam para se divertir e conviver. O Filipe mora nos Estados Unidos onde existem excelentes tradições, como por exemplo, a tradição “Christmas Sweater”. Esta camisola é muito famosa nos Estados Unidos. São casacos de lã temáticos, com desenhos de rena, Pai Natal, bonecos e flocos de neve, árvores de natal, luzes, entre outros símbolos natalícios. Os “Candy Cane” são aqueles docinhos, em forma de bengala, normalmente listrados de vermelho e branco. O formato de rebuçado faz referência aos cajados dos pastores que visitaram o menino Jesus na manjedoura e, por isso, o doce está associado ao Natal. Estas guloseimas podem ser caseiras ou compradas em lojas e supermercados e também são usadas para enfeitar as casas. A véspera de Natal não é tão importante para os americanos como é para os brasileiros. Apesar de se reunirem com a família para uma ceia, acontece, muitas vezes, de irem para a cama antes mesmo da meia noite. Este trabalho fez com que eu aprendesse várias tradições estrangeiras, ficando a saber que o Natal não é igual em todos os países. Pelo contrário, cada país tem “o seu jeitinho” de o celebrar! Trabalho realizado por Guilherme Pena Nº4 |6E

O Conto de Natal Era uma vez uma menina que vivia com os pais numa aldeia escondida no meio das montanhas. A menina não tinha uma vida fácil, os seus pais trabalhavam imenso e discutiam porque o dinheiro não chegava para tudo. Em 2020, devido à Pandemia, a situação piorou. Ela adorava o Natal porque lhe trazia esperança para uma vida melhor. Ela adorava ouvir músicas de Natal, enquanto montava a árvore de Natal. Com a sua mãe e o seu pai, fazia as suas bolachas preferidas. Naquele momento, tudo parecia perfeito para ela, era como se todos os seus problemas ficassem apagados pelo espírito natalício que se vivia naquela família. Na véspera de Natal, a menina gostava de se deitar no chão a olhar para o céu, com esperança de ver a estrela de Belém e, quando a via, a menina pedia sempre um desejo. Todos os anos, o desejo dela era ter uma vida normal, uma vida onde não lhe faltasse nada e uma vida mais tranquila, em que os seus pais não discutissem. Até agora, o seu desejo nunca se tinha realizado, exceto nesse ano de 2020. Parece que, por algum motivo, o Pai Natal decidiu atender aos seus desejos, fazendo com que eles se concretizassem, aos poucos e poucos, dia após dia... No dia 26 de dezembro, o seu pai recebera a notícia de que tinha sido promovido, tendo-lhe sido atribuído um cargo superior, no seu trabalho. Mais tarde, no dia 30 de dezembro, a sua mãe foi despedida do emprego, mas, no mesmo dia, arranjou um melhor ainda. Em 2021, a menina voltou à escola e começou a tirar melhores resultados, o que fez com que os seus pais a presenteassem por isso. Tudo estava a correr bem, a sua vida começou a melhorar, gradualmente... E tudo graças à estrela que passou na véspera de Natal! Isabel Sousa | Nº6 - Turma:6E|

Natal Pequeno é o Natal, "conta-se contos" mais que uma vez... Natal, é Natal com amizade, com amor e com alegria. Pequenos contos são, mas o que importa é a intenção. Sou grande, grande como Deus, o que importa é que Deus é bom. Grande, grande é o meu coração, o qual está cheio de gratidão. Se fosse pequeno, não teria nada lá dentro. Come-se pão de ló, rabanadas, bolo-rei … Isto é uma das tradições do Natal. Ouço músicas de Natal e danço músicas de Natal! Quando o “pai natal” vem entregar os presentes, fico tão feliz, é o que eu mais gosto! O meu irmão e o meu primo, quando o “Pai Natal” vem, ficam ansiosos para abrir as prendas! No dia seguinte, dia 25, eu já tenho todos os presentes. Depois, é só mesmo para almoçar e jantar em família... Trabalho realizado por: Jéssica Cardoso| Nº7| 6ºE |

Família Pereira Era Natal, já se sentia o cheiro a bolos , a doces e até o cheiro a azevinho, mas nem para todas as famílias era assim... A família Pereira era uma família humilde, sempre a espalhar felicidade por onde passavam .Era gente boa , mas apesar de serem uma das melhores famílias do Bairro, dinheiro era o que lhes faltava, estavam mais habituados a dar do que a receber... Telmo, o filho mais velho, já andava na Universidade , e era o melhor da turma. Jacinta , a irmã do meio , andava na Escola Primária , era muito vaidosa e tinha vários amigos. Óscar , era o mais novo , frequentava a Creche , era curioso e trapalhão. Pois é ,a Dona Palmira tinha que cuidar, sozinha, de três crianças, porque o seu marido tinha partido para a guerra na Alemanha. Quando era Natal, tudo era perfeito, todas as famílias reunidas faziam a arvore de Natal , comiam "roupa velha", todos estavam felizes, menos a família Pereira , pois já há cinco anos que Dona Palmira não via o seu marido Frederico . Os dias foram passando, até que chegou a véspera de Natal. As outras pessoas da pequena cidade repararam que os Pereira andavam tristonhos ,não podiam vê-los naquele estado. Todas as famílias se reuniram e, com muito esforço, conseguiram contactar o Sr. Frederico. Logo no dia seguinte, quando o mesmo chegou da Alemanha, foi direto para casa encontrar-se com sua esposa. Foi uma alegria! Quando a família estava junta, novamente, aperceberam-se que o melhor do Natal não são as prendas, nem as férias, mas sim o tempo que passamos em família! Joana Gomes Nº8 | 6ºE

Conto de Natal Havia um menino alemão chamado John Jones. Ele e a sua família todos os anos faziam o maior presépio da Alemanha com pessoas e animais de verdade. O presépio atraía milhares de turistas, o que rendia muito. O pai do menino tinha um problema, que era pagar os impostos, pois estes eram muito elevados. Depois de tudo pago, o dinheiro que sobrava não era muito, mas era o suficiente para alimentar a família. Assim, conseguiam ter um Natal perfeito. Todos os anos, com um pouco do dinheiro que ganhavam, davam o que podiam às Instituições e a pessoas necessitadas. Em 2020, foi diferente, pois, com a Pandemia, tudo mudou! Os pais foram despedidos e a única salvação era o presépio. Como grande parte das empresas gigantes fecharam, com o presépio não foi diferente. Os pais não tinham dinheiro suficiente para pagar a casa e a alimentação e precisavam de qualquer ajuda (mesmo que fosse pouca). Eles não contaram nada aos filhos para não os preocupar. No dia 18 de dezembro, os filhos já estavam de férias e perguntaram aos pais: - Pai, Mãe, como vamos passar este Natal? O pai e a mãe tiveram de lhes contar tudo, o que desanimou muito o menino e o seu irmão mais novo, de 4 anos, que não compreendia o que se estava a passar. Os pais ficaram com medo de viver na rua e de perderem os seus filhos. O menino ia sair à rua para brincar na neve, mas, sempre desanimado, até que, um dia, chega o Sr. Neuer e pergunta-lhe: - O que se passa, já estás com essa cara há dias? O menino contou-lhe a situação financeira pela qual a família estava a passar e o que lhes podia acontecer. O Sr. Neuer ficou muito triste e preocupado e foi à sua vida a pensar no que o menino lhe disse. Depois da conversa, o menino teve uma ideia e foi ao mato pegar em erva para fazer uma coroa. Na volta, quase que não conseguia chegar a casa, pois já não comia há alguns dias. Viu alguns frutos, no meio das ervas, e pegou neles para os comer, levando o máximo que conseguia para casa. No dia vinte e quatro, o menino foi convidado pelo Sr. Neuer a sair de casa, pois este tinha um plano. Todas as pessoas e as Instituições, que aquela família ajudou, contribuíram para lhe dar uma quantia de 500 euros e uma empresa ia propor trabalho aos pais. O Sr. Neuer deixou o menino em casa dele, sem que ele se apercebesse da surpresa. Tinha chegado o dia vinte e cinco e a família estava desiludida, porque se calhar tinham de optar pelo pior, até que ouvem um toque na porta e foram todos ver o que se passava, tinha um placard, no meio da rua, onde se podia ler: «Bom Natal, Família Jones!» As pessoas que contribuíram estavam todas na rua para surpreender a família. Deram a quantia de dinheiro e a proposta de trabalho. Eles aceitaram o trabalho, sem pensarem duas vezes, e deixaram cair as mágoas. A família ficou muito feliz e, nos próximos anos, conseguiram ter uma vida melhor. A família entra em casa contente e deram aos filhos o Natal dos sonhos deles! José Diogo – Nº10 | 6ºE

Um Natal na Aldeia Neste ano, a Maria vai ter um Natal diferente, pois toda a família se vai reunir na aldeia, na casa dos avós. Ela tem 10 anos e vive em Lisboa. Está ansiosa que chegue o dia tão esperado, pois vai rever a família que vive no Norte de Portugal. No dia 24 de dezembro, de manhã bem cedo, a Maria e os pais iniciam a grande viagem. Quando chegaram a casa dos avós, vinha um cheirinho delicioso da cozinha e a Maria correu para lá, para abraçar a avó e ver as sobremesas que cheiravam tão bem! Havia rabanadas, bolo-rei, sonhos e filhoses. De Lisboa, trouxeram azevias e coscorões. A seguir, correu para o jardim ao encontro do Manuel, do Guilherme e da Joana, os seus primos. Foram todos enfeitar a sala com decorações de Natal, pois os avós deixavam essa tarefa para os mais pequenos. Assim que chegou a hora de jantar e todos se sentaram à mesa, havia bacalhau cozido com batatas e couves e, para quem não gostasse de bacalhau, havia perna de borrego assada no forno. Depois, comeram as sobremesas e ficaram todos a conversar e a contar novidades até ao momento de abrir as prendas. Entretanto, “a pequenada” começou a cantar canções de Natal e todos bateram palmas! Logo que chegou a meia noite, juntaram-se todos à volta da árvore de Natal para receberem os presentes. A Maria recebeu uma boneca que falava, a Joana recebeu uma roupa da Primark, o Guilherme recebeu uma PS5 e o Manuel jogos da PS4. Brincaram até os pais os mandarem para a cama, pois já estavam rabugentos e cansados. No dia seguinte, bem cedo, foram todos tomar o pequeno almoço e, quando olharam para a rua, estava tudo coberto de neve. Foram vestir os casacos e calçar as botas e correram para o jardim. Cada um construiu um boneco de neve e, depois, começaram a atirar bolas de neve uns aos outros. Foi um Natal inesquecível para a Maria e para toda a família e, por isso, já combinaram que, no próximo Natal, se vão, novamente, juntar na casa dos avós... Luís Matos |Nº12 | 6ºE

O meu Natal Olá, o meu nome é Mafalda! Vim contar-vos como é a minha tradição, no Natal, mais precisamente, nos dias 24 e 25 de dezembro. Tudo começa no dia 24, a minha mãe acorda bem cedo para fazer os doces, mas deixa tudo preparado no dia anterior, no dia 23 de dezembro. No dia 24, depois da minha mãe fazer os doces, ela começa a preparar o almoço, que nunca é igual. Umas vezes é carne, outras é peixe, depende... De tarde, em minha casa, é costume vermos filmes. Já, de noite, comemos sempre a mesma coisa, batatas cozidas com bacalhau. No dia seguinte, dia 25, eu acordo e vou para a sala ver um pouco de desenhos animados. Enquanto isso, a minha mãe já está a preparar o almoço, que é cabrito, mas eu vou ajudá-la, a pôr a mesa. De seguida, o almoço está pronto e comemos. Aqui, no Norte, é costume comermos cabrito, ao almoço, no dia 25 de dezembro. Mafalda Maria Faria Machado | Nº:14 | 6ºE

Um Natal Diferente Faltavam três dias para o Natal e o Zé, um emigrante português de oito anos, que vivia na Inglaterra, estava tão ansioso para o Natal como qualquer outra criança. Estava ansioso para ver se apanhava o Pai Natal, que nunca conseguira ver, pois, quando este aparecia, ele estava sempre a dormir... Estava tão ansioso para ver os presentes que iria ganhar! Estava tão ansioso para ver se iria nevar ou não e ainda mais ansioso para ver e sentir a alegria do Natal, de dar e de receber... Mas, o Zé havia se esquecido de que estamos a viver uma Pandemia, e, quando se lembrou disso, ficou com uma grande mágoa, por não poder sair, brincar com os amigos e nem dar aqueles abraços fortes de que tanto gostava de dar às pessoas que amava, para que elas também sentissem a alegria e o amor do Natal... O Zé costumava ir visitar o seu avô, no Natal, mas não tinha notícias dele. Ninguém falava do avô e quando ele perguntava sobre o avô, as pessoas ignoravam-no e afastavam-se com uma cara muito triste. Até que, um dia, o Zé decidiu ter uma conversa com a sua mãe e ela disse-lhe que avô estava internado no Hospital e que não estava nada bem, pois estava com sentindo-se tristíssimo por não poder ver a sua família... O Zé passou a rezar todos os dias para que o avô melhorasse, mas, ainda sem nenhuma notícia dele, achou que tudo aquilo que fez, não havia servido para nada. Dois dias antes do Natal, o único pedido do Zé era que o seu avô melhorasse. Na véspera de Natal, o Zé já tinha a certeza de que o avô não viria. Já tinham arrumado tudo e iam começar a comer o Christmas Pudding, típico da Inglaterra, os Christmas Crackers, colocar as coroas de papel e, quando estavam a começar a ouvir o discurso de Natal da Rainha, a campainha tocou. A mãe foi até o hall de entrada e todos os outros familiares ficaram a ouvir bem atentos e a única coisa que ouviam era a mãe a chorar, mas dessa vez, parecia ser de alegria. Logo atrás da mãe, estava o avô que o Zé tanto queria ver... Era um milagre de Natal! O Zé foi logo abraçá-lo, e, ao terminar de o abraçar com toda a força que tinha, viu que o avô trazia um presente esférico. Era uma bola! O maior sonho do Zé era ser jogador, só que, após a mudança para a Inglaterra, havia perdido a sua única bola. Depois, todos puderam aproveitar o Natal para se divertirem em conjunto. Perto da meia noite, o avô chamou o Zé para ir até à sala com ele se esconder atrás do sofá para ver se apanhavam o Pai Natal. E olha que não correu tudo muito bem?! Conseguiram tirar uma foto com uma máquina velha do avô e vê-lo a comer as bolachas e o leite e a pôr os presentes. Até hoje, são os únicos que conseguiram ver o Pai Natal!!!... E esta foto é a única lembrança que o Zé tem do avô, desde que cresceu e o avô faleceu... Mateus Sarmento de Andrade Concellos - Nº15 - 6ºE

Estrela sem brilhar Olá, eu sou Augusto, e vou-vos contar uma história emocionante, em que, imaginem lá, eu entro!!! Então, eu vivia perto de um monjolo, com o meu avô, em Nazaré. O engenho era mau, não nos deixava descansar. Um dia, cansado de trabalhar, pensando que era destinado a ser da realeza, decidi fugir às escondidas de todos. O meu avô também não concordava com aquilo, dizia que era um desperdício de tempo. Consegui fugir, mas não fui dar a lado nenhum, lá fora era tudo igual, pobreza , lixo, etc.…; Fiquei a dormir na rua, tentava chamar a atenção das pessoas. Um dia acordei com muita gente a correr, as pessoas fugiam, desesperadas, dizendo: - “Fujam, o Messias chegou!” “Protejam as vossas crianças, ele está aqui!” Um pássaro pairava por lá e, então, perguntei-lhe o que se passava, e respondeu com um “ar apressado”: - “Então, não sabes, está para nascer um menino, será o novo rei! Irá roubar o trono ao Messias! Por isso, ele decidiu matar todas as grávidas e as crianças! Fiquei espantado e perguntei se sabia quem era e, para meu espanto, disse que sabia.... Disse que queria protegê-lo, ajudá-lo e o pássaro levou-me até à casa onde estava o suposto novo rei. Fomos até lá e encontrámos um homem, que se chamava José, e uma mulher grávida, Maria. Perguntei ao pássaro, sendo o único ali que entendia a minha língua, por que motivo aquela mulher não tinha sido morta, mas o pássaro também, sem saber o que responder, supôs que talvez ainda não tivessem passado por aqueles lados... Tinha que fazer alguma coisa. Então, entrei, naquela casa, pus Maria às costas e comecei a andar, confesso que me custou e que estava com medo de ser apanhado e de ser também morto, mas tinha de proteger o pobre rapaz. José veio logo atrás... Chegámos até um deserto, estávamos todos exaustos, José ia mais atrasado, parei e Maria desceu, deu-me água e fez-me umas festas. José, passado alguns segundos, chegou e, com um gesto brusco, parecendo que me estava a mandar ir embora, foram os dois a caminhar, eu e o pássaro ficamos lá a olhar para o “nada”. De repente, passam uns homens a cavalgar, o pássaro, que entendia o que eles diziam, disse muito apressado: - “Rápido, burro, temos que ajudar Maria! Messias contratou um vidente que lhe disse que o novo Deus ainda estaria vivo e que se dirigia para Belém!” Não pensei duas vezes e comecei a correr. Cheguei a Belém, agora faltava encontrar Maria. Enquanto procurávamos, encontrámos uns pastores e eu comuniquei às ovelhas para ver se a tinham visto. Nesse exato momento, aparece um anjo que comunica aos pastores que nascerá um rei e que necessitava de ajuda. Também passam uns homens, em cima de camelos, e param numa taberna para se hidratarem. Entretanto, perguntámos aos camelos o que faziam lá e eles rapidamente responderam: - “Os magos seguem uma estrela, dizem que os vai levar a um rei e levam-lhe oferendas”. Olhei para o céu e vi uma grande estrela que ficava em cima de um barraco que pertencia aos pastores e perguntei às ovelhas se havia alguém lá, mas nenhuma respondeu, até que surge uma, lá no meio, que diz que apenas estava uma vaca e uns senhores a quem os pastores haviam deixado ficar lá a repousarem, pois tinham feito uma longa viagem e, porque a mulher estava grávida, o burro soube logo que era Maria e José a quem os pastores haviam emprestado o barraco. Ao chegar perto do barraco, vejo os guardas de Messias a aproximarem-se, e, com um grande berro, chamei as ovelhas que vieram a correr e derrubaram os guardas, afastando os cavalos, obrigando-os a correr atrás dos cavalos. Entrei lá dentro e vi um menino nas palhas deitado. A senhora, em voz alta e com um sorriso na cara, refere: - “Jesus!” Sofia Faria | Nº19 | 6ºE