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Constso natal

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Contos de Natal

6.º C

Conto de Natal Era uma vez uma menina que vivia no seio duma família muito pobre. Ela morava com os seus pais e o seu irmãozinho de um ano. A sua mãe trabalhava numa pequena pastelaria, onde ganhava muito pouco e o seu pai estava desempregado. Logo, por causa das suas condições financeiras, Lara, que era o nome da menina, não recebia prendas, porém, mesmo assim ela continuava a escrever cartas para o Pai Natal, na esperança de receber alguma coisa. Como ela só tinha sete anos, pensava que não recebia prendas, porque o Pai Natal se esquecia dela ou algo do género. Até que um dia, Lara deixou de acreditar no Pai Natal, depois de três anos seguidos sem receber nada, mas como ainda restava alguma esperança dentro dela, ela resolveu escrever uma carta para o Pai Natal. Na véspera de Natal, como um milagre, o pai de Lara achou um emprego, então, seus pais resolveram comprar um presente para Lara. Foram ver o que ela pediu na carta e, emocionados, descobriram que ela pediu para o Pai Natal arrumar um emprego para o seu pai. Depois disso, foram contar para ela que seu pai havia conseguido um emprego. Feliz, ela pensou que o Pai Natal tivesse lido a sua carta, e assim Lara passou a acreditar novamente no Pai Natal. Carolina Sequeiros, n.10. Turma 6 C

Claus e a Magia do Natal Há muito tempo, no Pólo Norte, numa pequena vila onde vivia o Claus, um menino com apenas 12 anos avistou, quando estava tudo calmo, um enorme «enxame» de helicópteros que pousou mesmo em cima de toda a vila. Destruíram muitas casas e iglus de gelo. Desses helicópteros saíram imensos homens com fardas e armas, a dizer aos habitantes que tinham de sair dali, senão eram mortos. Toda a gente começou a correr cheia de medo! Não sabiam para onde ir, mas não queriam morrer. Claus fugiu também, com todas as pessoas. Mas correu tanto, tanto que acabou por se perder. Ficou sozinho. Procurou por um local quente e por mais civilização, até que viu uma pequena gruta. Foi a correr para ela. Era comprida e era um bom abrigo. Decidiu ficar lá, porque se sentia em segurança. Reparou que já alguém tinha estado lá, pois havia lenha e um isqueiro. Aproveitou e utilizou-os para fazer uma fogueira. Estava triste, só e não tinha comida. Passaram-se dias e o rapaz teve de aprender a caçar para arranjar o seu alimento. Apesar de não haver muitos animais, finalmente arranjou algo para comer. Passaram-se mais dias e Claus já estava habituado ao seu novo modo de viver. Aprendeu a fazer fogo com pedras, pois o gás do isqueiro tinha acabado, a fazer armas para se proteger e caçar e aprendeu ainda a esculpir para fazer os seus pequenos brinquedos. Gastava todo o seu tempo a aperfeiçoar a sua técnica de construção. “Quando finalmente arranjar forma de sair daqui vou distribuir brinquedos por todas as crianças” - pensava, mesmo sabendo que só um milagre o tiraria dali. Passaram-se alguns anos e o Claus crescia dia após dia. Já tinha quase 16 anos e, no seu dia de aniversário, algo aconteceu: um milagre! Estava a cozinhar o seu almoço favorito, pinguim grelhado com ovas de orca, quando ouviu um pequeno murmúrio, que se repetia: «Claus», «Claus», «Claus»!... Decidiu seguir a voz. Parecia que vinha do fundo da gruta. Foi sempre em frente até que chegou a uma bifurcação. Aí percebeu logo qual era o sentido que tinha de seguir, pois havia uma enorme luz azul que parecia indicar-lhe o caminho. Seguiu sempre a luz até que chegou a um pequeno compartimento da gruta, onde havia um bastão de madeira em suspensão no ar e a emitir aquela luz azul. De repente, ouviu-se uma voz grave e solene, que derrubou o rapaz assustado: - Claus, tu és o escolhido! Dar-te-ei este bastão e com ele poderás fazer magia. Dar-te-ei também um livro de feitiços para aprenderes a usá-lo. Sei que não o usarás mal. Mas se o fizeres, tirar-te-ei tudo! E a luz desapareceu! Claus ficou confuso. Será que estava a sonhar? Levantou- -se, pegou no bastão e no livro de feitiços e examinou-os. Depois de folhear demoradamente o livro, agarrou o bastão com toda a força e disse: -Acluci Focrtus - e uma pedra começou a flutuar. Percebeu que era real, a magia existe! Sabia exatamente o que ia fazer! Pegou no bastão e no livro e foi a correr, regressando até ao local da gruta onde tinha as suas coisas. Com toda aquela correria tropeçou num enorme monte de bonecos esculpidos em madeira, “e se eu fizesse com que estes bonecos se transformassem em brinquedos?” - pensou, “poderia fazer aquilo que sempre desejei: distribuir brinquedos por todas as crianças e, numa só noite, todas ficariam felizes”. E assim foi: fez brinquedos e brinquedos, construiu um trenó, arranjou renas e usou um feitiço para fazer com que as renas voassem. E na noite de 25 de dezembro distribuiu pendas por todas as crianças do mundo. Todos os anos, na mesma noite, todas os pequeninos recebiam um presente. Um presente de Natal.

Conto de Natal Era uma vez um carteiro. Esse carteiro tinha sido enviado para uma terra muito distante da onde ele vivia. Nessa vila, foi recebido por um homem muito gordo. Eu mostro-lhe onde estava a casa do carteiro da vila e levou-o até lá. O carteiro não queria estar naquela vila, queria estar com a família noutra cidade, mas para isso precisava de receber e enviar 1000 cartas, para lhe arranjarem emprego numa cidade maior. No dia seguinte depois de arrumar as suas coisas foi ter com o homem que lhe mostrou onde era a casa no dia anterior para lhe agradecer e viu-o a construir casas para pássaros. Foi ter com ele e agradeceu-lhe. Andou um bocado e viu uma garagem aberta. Lá dentro estavam imensos brinquedos. O homem disse-lhe que gostava muito de construir brinquedos. O carteiro deu-lhe a sugestão de que podia distribuir pela vila os brinquedos, já que não fazia nada com eles e que como a vila era muito pobre podia dar alegria a muitas crianças. O homem aceitou e na noite do dia 24 para o dia 25 de Dezembro distribuíram os brinquedos pela vila. Acharam uma ideia tão boa que criaram uma fábrica de brinquedos e todos os anos distribuíam-nos pela vila e o carteiro nunca mais saiu dali. Carlos Borges 6º C nº 8

O Milagre Era uma vez um grupo de amigas que eram conhecidas como as “insuportáveis”. Só um milagre de Natal é que podia acabar com isso! O grupo não era assim tão mau, só que tinha um defeito, as amigas eram insuportáveis! Os pais que desesperavam com o comportamento das filhas, escreveram cartas a pedir um Milagre de Natal. Caro Pai Natal, Escrevemos-lhe a pedir que faça um milagre de Natal. Que a nossa filha, Andreia nunca mais seja insuportável. Sabemos que é muito difícil, mas, é o que nós queremos no Natal. Não gostamos de dizer isto, mas a nossa paciência está a esgotar-se… Feliz Natal e espero que o nosso desejo se realize, Pais da Andreia Linda carta, não é? Pelo menos estes pais conseguem dormir, enquanto outros não… Caro Pai Natal, Espero que esteja tudo bem consigo e com a sua família. Nós estamos a ficar completamente doidos, não sabemos o que fazer à nossa filha Maria. Como deve ter conhecimento, temos uma filha bebé, a Francisca que nos está a pôr o cabelo em pé. Só chora, chora e chora. Preferimos que seja assim e que quando crescer não seja igual à irmã, insuportável… Desde que ela nasceu (caso não se lembre foi há 2 meses), não conseguimos dormir duas horas seguidas. Sabemos que deve ter muitos pedidos iguais a este, mas, por favor, faça com que a nossa filha Maria deixe de ser insuportável e com que a Francisca não siga o mesmo caminho da irmã. Atenciosamente, Pais da Maria e da Francisca. Pois é, podia estar aqui a colocar todas as cartas, mas, sabem, elas são muitas… Agora, queridíssimos leitores, devem estar a perguntar-se: - Então, como é que foi o milagre? - Eu não sei, ninguém sabe, nem sequer o próprio Pai Natal. É um Milagre! Feliz Natal!!!! Realizado por: Mariana Martín Nº24 6ºC

Conto de Natal Há muito tempo existia uma família de quatro pessoas, muito pobre. Eram duas crianças, uma menina e um menino, a mãe e a avó. O pai deles tinha morrido com cancro. A menina, a Rita, era loira e tinha olhos azuis, era inteligente, astuta, corajosa e ambiciosa. Enquanto o menino, o Diogo, era moreno e tinha olhos verdes, era inteligente, aventureiro e corajoso. Na época das férias de Natal, os meninos ficaram entusiasmados, como era habitual, mas tristes por não poderem partilhar este Natal, pela primeira vez, com uma das pessoas que mais amavam. No dia 23 de dezembro, eles estavam a fazer a comida e os preparativos para o Natal, mas havia muita dificuldade em comprar prendas, pois a mãe perdeu o emprego dois meses após ficar viúva. Ainda assim foi com esperança que os meninos puseram o sapatinho à beira da lareira. Quando acordaram, no dia seguinte, foram dar um passeio pela vila. Foram à feira e viram a sua vizinha Marta que era muito simpática e brincava muito com eles. Também foram às casas dos amigos onde estiveram a falar e a brincar. Quando voltaram a casa, encontraram nos sapatinhos uma prenda, o Diogo tinha um carro telecomandado e a Rita um estojo de pintura. Repararam que em cima da mesa tinha um saquinho com a inscrição «para as Adelaides», o nome da mãe e da avó. Quando elas foram abrir encontraram várias moedas de ouro. Ficaram todos muito felizes e os meninos só encontravam uma explicação: tinha sido o seu pai a preparar esta surpresa tão grande! Mas a verdade é que trocavam tudo isto por um beijinho dele... No dia seguinte, a vizinha Marta, que tanto deles gostava, foi visitá-los e ofereceu um emprego à mãe, que ficou felicíssima perante a bondade dela e tudo, agora, podia voltar a dar aos filhos! Mas mais surpreendida ficou, quando a Marta, ao despedir-se, piscando o olho, lhe perguntou o que tinham achado os filhos dos presentes. Leonor Machado nº17 6ºC

A viagem no tempo do Natal Era uma vez quatro meninos que queriam viajar no tempo, na altura do Natal dos muitos anos passados. Passados alguns meses, chegou o Natal, mas eles pensavam “como é que vamos viajar no tempo?”. Os adultos ouviram a conversa toda e tiveram uma ideia. Eles iam comprar uma máquina de viajar no tempo na Transilvânia, um país assustador, onde há objetos e brinquedos muito estranhos. As crianças andavam a perguntar umas às outras como iam arranjar a máquina e os pais já a tinham descoberto. Quando começou a festa encantadora do Natal, as crianças estavam ainda preocupadas, mas, ao mesmo tempo, sentiam-se felizes por saberem quais os presentes que iam receber, e se iam ficar com as prendas que iam receber no passado, se conseguissem ir lá na máquina do tempo. Divertiram-se a jogar jogos com a sua família divertida e sempre com alguma surpresa escondida para alguém. A surpresa deste ano era dar às crianças a máquina de viajar no tempo com que iriam delirar absolutamente. Quando chegou a altura de abrir os presentes, as quatro crianças desataram a correr e puseram-se à volta da árvore a cantar a sua canção de família antes de abrirem os presentes. Viram uma prenda enorme quase do tamanho deles e perguntaram uns aos outros a sussurrar: -Para quem será aquela prenda gigante? - perguntou a Joana e de que material é? -Parece ser de ferro -respondeu o Pedro. -Mas quem é que quer ferro de presente de Natal? -questionou a Matilde. -Não sei, mas essa pessoa deve ser estranha. - respondeu o Luís. Abriram todos os presentes que havia para abrir, menos a prenda de ferro que ficou para último. Então as crianças perguntaram aos adultos: -Para quem é esta prenda? -Esta prenda é para vocês! - responderam muito felizes. As crianças começaram a abrir o presente, a rasgar o papel de embrulho e depois ficaram todos de boca aberta por verem que a surpresa deste ano era a máquina de viajar no tempo. Então, todos em família foram viajar para um Natal nos tempos passados. Chegaram lá e viram alguns presentes debaixo da árvore e começaram a abri-los, mas a mãe da Joana disse-lhes: -Meninos, não podem abrir essas prendas agora, estamos no passado. Só podem abrir amanhã de manhã. Foram para a cama um bocado tristes por não poderem abrir prendas, naquela altura, mas o certo é que iam abrir presentes na manhã seguinte. De manhã cedo, os pais acordaram e foram para a sala à espera das crianças, mas, de repente, ouviram uns passinhos pequeninos… (quem era?) eram as crianças a descerem as escadas para abrirem os presentes. Os adultos esconderam-se todos e gritaram para as crianças: -Feliz Natal! Agora sim, já podem abrir os presentes! Então, as crianças abriram as suas prendas e brincaram um bocado com elas para o caso de não conseguirem ficar com elas, no presente. Era hora de ir para casa e as crianças despediram-se do espaço maravilhoso onde estavam e foram embora. Todas as crianças adoraram aquele dia de Natal, passado sempre junto da Família. Mariana de Castro Dantas Lopes nº25 6º C

Todos os dias se fazem descobertas Não se podia dizer que estava frio. Até estava bastante agradável para ser inverno. Mas, na verdade, se estivesse frio, muito frio ou um calor abrasador, ninguém se ralava. Estava na altura do Natal. E toda a gente gosta do Natal! O Natal é a altura de abrir os presentes, de cear com a família, de comer aquelas sobremesas que quem faz melhor é sempre a avó. Toda a gente tem um Natal maravilhoso...ou era isso que eu pensava… Era o último dia de aulas, antes das férias de Natal, quando descobri o contrário. Tudo começou com um colega meu, o Leonardo. Tinha chegado à escola uns segundos antes do toque, e como sempre desatei a correr desvairadamente para chegar a tempo. Quando entrei na sala, vi os meus colegas mas nem sinais da professora. Íamos ter matemática ao primeiro tempo e a professora nunca se atrasava. Dirigi-me para o meu lugar ao lado do Rui, um rapazinho baixo que estava sempre na lua. À minha frente, tinha a Rute. Ela era uma rapariga de personalidade forte que não se deixava ir abaixo, ao contrário da pequena Clara que era frágil como uma flor. A turma era grande, tinha 30 alunos mas só vou falar de mais dois: o Gustavo e a personagem principal desta história, o Leonardo. Bem, o Gustavo era o meu melhor amigo, era alto, e um pouco, não muito, gordo, era generoso mas conseguia ser um pouco irritante nas aulas. Ele era o “inteligente” da turma e o preferido de quase todos os professores, eu pelo contrário não me interessava pelas aulas e estava sempre a tentar meter conversa com o Gustavo que antes estava ao meu lado ( os professores acharam que eu estava a incomodá-lo e puseram-me à beira do Rui). Quanto ao Leonardo, não sei por onde começar... Ele é um rapaz moreno, tem um cabelo preto e uns olhos verdes brilhantes. É bonito, sim senhor! Ele era (ou parecia) um rapaz super confiante, sem medos e usava roupa um pouco tosca mas todos pensavam era apenas o seu estilo. Nunca falava da sua família, e vinha sozinho de casa e ia sozinho para casa. Bem, voltando à história… depois de me sentar esperei cerca de 15 minutos enquanto olhava para os meus colegas a conversarem, rirem, fazendo palhaçadas, e como não poderia deixar de ser, o Gustavo a reler a lição passada. No meio dessa barafunda, uma funcionária entrou, e sem se preocupar em subir o tom de voz, disse que a s’tora estava doente e não viria. A funcionária tinha falado tão baixo que percebemos tudo mal, pensamos ter ouvido que todas as professoras desse dia iam faltar. Era bom demais para ser verdade, pensei eu, mas não questionei e saí da sala para ir festejar. Todos escolheram quem preferiam e foram com eles para sua casa, pois ninguém lhe apetecia ir para sua casa depois de um acontecimento tão bom. Foram passando os minutos e já não se via ninguém da minha turma na escola, só eu, o Gustavo (ainda preocupado pois achava que nunca mais apanhariam a matéria perdida nesse dia), e para meu espanto, o Leonardo. O Leonardo tinha tantos amigos, porque não fora para casa dum amigo? Cheio de coragem fui-lhe perguntar isso mesmo. A sua resposta foi curta e seca: “Não me apetece”. Depois perguntei-lhe porque não ia para casa. Desta vez, porém, a sua reação surpreendeu-me: abriu muito os olhos e ficou pálido, murmurou uma coisa incompreensível e afastou-se em passo rápido. Como acontece em tudo, com o tempo, esquecemo-nos de coisas que aconteceram e que antigamente até nos podiam dar a volta à cabeça. Foi isso que aconteceu, o tempo passou e eu já não dava importância ao estranho comportamento do Leonardo. Era o dia vinte e quatro de dezembro e eu estava a preparar a casa para os convidados dessa noite, até que decidi ir dar uma volta para descansar. Pensei muito para onde ir, pensei na casa do Gustavo, e também na da Rute, e estupidamente, na do Rui. Acabei por decidir ir à casa do Leonardo. Ele nunca tinha falado da casa dele, mas eu já tinha reparado que, de manhã, quando ele vinha de casa para a escola, vinha de uma rua estreita e um pouco sinistra. Segui por lá pensando que ia encontrar uma grande casa no fundo da rua. Qual não foi o meu espanto quando vi uma casa pobre que devia ser apenas do tamanho da minha cozinha? Pensei que me tinha enganado, e queria correr de volta para o conforto da minha casa, mas as pernas não me obedeciam. De repente vi o Leonardo a passear no jardim da casa. Quando me viu, corou até à raiz dos cabelos e balbuciou “não é muito boa”. Pouco a pouco fui me desfazendo da minha surpresa, até conseguir dizer um simples “olá”. O Leonardo convidou-me a entrar em sua casa e explicou-me tudo sobre a sua família, que era pobre, que tinham uma casa muito fraca e como o Natal era igual aos outros dias. Quando voltei a casa senti-me diferente, mais sortudo. E foi a partir daí que percebi que nem todos têm um Natal bom. 6º C António nº 6

Todos os dias se fazem descobertas Não se podia dizer que estava frio. Até estava bastante agradável para ser inverno. Mas, na verdade, se estivesse frio, muito frio ou um calor abrasador, ninguém se ralava. Estava na altura do Natal. E toda a gente gosta do Natal! O Natal é a altura de abrir os presentes, de cear com a família, de comer aquelas sobremesas que quem faz melhor é sempre a avó. Toda a gente tem um Natal maravilhoso...ou era isso que eu pensava… Era o último dia de aulas, antes das férias de Natal, quando descobri o contrário. Tudo começou com um colega meu, o Leonardo. Tinha chegado à escola uns segundos antes do toque, e como sempre desatei a correr desvairadamente para chegar a tempo. Quando entrei na sala, vi os meus colegas mas nem sinais da professora. Íamos ter matemática ao primeiro tempo e a professora nunca se atrasava. Dirigi-me para o meu lugar ao lado do Rui, um rapazinho baixo que estava sempre na lua. À minha frente, tinha a Rute. Ela era uma rapariga de personalidade forte que não se deixava ir abaixo, ao contrário da pequena Clara que era frágil como uma flor. A turma era grande, tinha 30 alunos mas só vou falar de mais dois: o Gustavo e a personagem principal desta história, o Leonardo. Bem, o Gustavo era o meu melhor amigo, era alto, e um pouco, não muito, gordo, era generoso mas conseguia ser um pouco irritante nas aulas. Ele era o “inteligente” da turma e o preferido de quase todos os professores, eu pelo contrário não me interessava pelas aulas e estava sempre a tentar meter conversa com o Gustavo que antes estava ao meu lado ( os professores acharam que eu estava a incomodá-lo e puseram-me à beira do Rui). Quanto ao Leonardo, não sei por onde começar... Ele é um rapaz moreno, tem um cabelo preto e uns olhos verdes brilhantes. É bonito, sim senhor! Ele era (ou parecia) um rapaz super confiante, sem medos e usava roupa um pouco tosca mas todos pensavam era apenas o seu estilo. Nunca falava da sua família, e vinha sozinho de casa e ia sozinho para casa. Bem, voltando à história… depois de me sentar esperei cerca de 15 minutos enquanto olhava para os meus colegas a conversarem, rirem, fazendo palhaçadas, e como não poderia deixar de ser, o Gustavo a reler a lição passada. No meio dessa barafunda, uma funcionária entrou, e sem se preocupar em subir o tom de voz, disse que a s’tora estava doente e não viria. A funcionária tinha falado tão baixo que percebemos tudo mal, pensamos ter ouvido que todas as professoras desse dia iam faltar. Era bom demais para ser verdade, pensei eu, mas não questionei e saí da sala para ir festejar. Todos escolheram quem preferiam e foram com eles para sua casa, pois ninguém lhe apetecia ir para sua casa depois de um acontecimento tão bom. Foram passando os minutos e já não se via ninguém da minha turma na escola, só eu, o Gustavo (ainda preocupado pois achava que nunca mais apanhariam a matéria perdida nesse dia), e para meu espanto, o Leonardo. O Leonardo tinha tantos amigos, porque não fora para casa dum amigo? Cheio de coragem fui-lhe perguntar isso mesmo. A sua resposta foi curta e seca: “Não me apetece”. Depois perguntei-lhe porque não ia para casa. Desta vez, porém, a sua reação surpreendeu-me: abriu muito os olhos e ficou pálido, murmurou uma coisa incompreensível e afastou-se em passo rápido. Como acontece em tudo, com o tempo, esquecemo-nos de coisas que aconteceram e que antigamente até nos podiam dar a volta à cabeça. Foi isso que aconteceu, o tempo passou e eu já não dava importância ao estranho comportamento do Leonardo. Era o dia vinte e quatro de dezembro e eu estava a preparar a casa para os convidados dessa noite, até que decidi ir dar uma volta para descansar. Pensei muito para onde ir, pensei na casa do Gustavo, e também na da Rute, e estupidamente, na do Rui. Acabei por decidir ir à casa do Leonardo. Ele nunca tinha falado da casa dele, mas eu já tinha reparado que, de manhã, quando ele vinha de casa para a escola, vinha de uma rua estreita e um pouco sinistra. Segui por lá pensando que ia encontrar uma grande casa no fundo da rua. Qual não foi o meu espanto quando vi uma casa pobre que devia ser apenas do tamanho da minha cozinha? Pensei que me tinha enganado, e queria correr de volta para o conforto da minha casa, mas as pernas não me obedeciam. De repente vi o Leonardo a passear no jardim da casa. Quando me viu, corou até à raiz dos cabelos e balbuciou “não é muito boa”. Pouco a pouco fui me desfazendo da minha surpresa, até conseguir dizer um simples “olá”. O Leonardo convidou-me a entrar em sua casa e explicou-me tudo sobre a sua família, que era pobre, que tinham uma casa muito fraca e como o Natal era igual aos outros dias. Quando voltei a casa senti-me diferente, mais sortudo. E foi a partir daí que percebi que nem todos têm um Natal bom. 6º C, nº 21 Maria Eduarda

O natal não é só no dia de natal Era uma vez uma menina chamada Beatriz que era muito pobre, ela não sabia o que era o natal, ela apenas sabia que no dia 18 de dezembro tinha férias e que no dia 24 os amigos dela andavam muito ansiosos e diziam que a noite de 24 de dezembro para o dia 25 de dezembro era a mais feliz do ano, porque recebiam muitos presentes, mas ela não sabia porquê! Um dia os pais dela decidiram contar-lhe o que era o Natal, já quando ela tinha 9 anos, no dia 6 de março. Ela, quando descobriu, disse aos pais que queria os presentes dos anos anteriores e os pais como eram muito pobres disseram que não conseguiam dar os presentes e a Beatriz disse que compreendia só que ficou muito triste, mas não disse aos pais porque depois os pais também iam ficar tristes. Portanto, o pai Natal que vê tudo pensou que ela se calhar tinha razão e que foi muito atenciosa com os pais. E um dia, à noite, o pai Natal foi à casa da menina e muito silencioso pegou na carta que a menina tinha feito para dar aos pais para eles saberem quais os presentes que ela queria. Então, o pai Natal depois de pegar nas cartas foi embora outra vez e subiu para o trenó para ir para a casa dele. Depois, o pai natal decidiu surpreender a menina e, na noite de 10 de março, ele foi a casa deles e deixou lá durante a noite todos os presentes que ela tinha pedido na carta e deixou também uma carta a dizer que ele tinha muita pena da menina e dos seus pais, pois eles queriam muito que fosse feliz, só que não tinham possibilidade para isso e, por isso, o pai natal decidiu lhes fazer uma surpresa. Quando de manhã a menina acordou e foi à lareira tinha lá os presentes, ela gritou aos pais e os pais quando viram aquilo começaram a chorar de felicidade, porque a filha tinha o natal que não tinha tido e não tinha oportunidade de ter. Depois de a menina ter lido a carta do pai Natal, a menina passou todas as semanas a mandar uma carta para o Pólo Norte a agradecer. Mais uma vez, como diz o título “O Natal não é só no natal”, é quando nós queremos que seja e não é preciso presentes nem o típico bacalhau, apenas precisamos da família, de felicidade e de amor, pois o natal pode ser todos os dias se o quisermos e, hoje em dia, já nem se liga ao significado do Natal apenas à comida, aos presentes e não é preciso isso para ser natal. Fim Ana Jorge Almeida e Silva N 2º - 6º C

A magia do Natal O Natal é uma época muito alegre em que estamos com a família. No Natal, costumam-se trocar os presentes com os nossos amigos e familiares, porém, naquele ano, ia haver um Natal diferente. Com a pandemia do Covid-19, os cidadãos não iam estar com muitas pessoas, só podiam conviver com a família mais próxima. Ia ser um Natal estranho! A Margarida, uma menina de oito anos, sempre adorou o Natal. Gostava de estar com a família e adorava as suas tradições: na véspera de Natal ia consoar aos seus avós e comia sempre bacalhau e polvo com batatas e couves. Para sobremesa comia diversas coisas, pois ia petiscando toda a noite, na sua mesa havia sempre leite-creme, aletria, rabanadas, mexidos, pão de ló... Ela adorava ver a mesa cheia! Ela abria as prendas à meia noite e era uma diversão! Gostava de ver a felicidade de toda a gente. No dia 25, ela ia outra vez almoçar à casa da avó e comia roupa velha, uma comida em que se faz o aproveitamento das sobras do Natal. Ela passava lá o dia. Para Margarida, o Natal era a sua época preferida do ano. Ela sabia que, naquele ano, ia ser um Natal estranho e esquisito, pois não se poderia juntar com todos os familiares. Ia ser também um Natal difícil para muitas famílias, pois perderam o emprego, perderam o dinheiro. Ela própria, tinha uma amiga que teve de deixar de frequentar o colégio, pois os pais não o poderiam pagar. Essa amiga disse que, no Natal, não ia receber nenhuma prenda, nem mesmo do Pai Natal. Margarida achou muito injusto. Achava que o Pai Natal devia poder ir a todas as casas. Se ele existia para uns, porque é que não existia para outros? Então, como era uma menina muito justa e revolucionária, decidiu escrever-lhe uma carta que dizia: “Querido Pai Natal, Este ano não te venho pedir presentes. Acho muito injusto não ires a todas as casas no Natal. Todas as crianças merecem um presente, nem que seja pequenino. Assim deixo-te uma missão. Peço-te que vás à casa de todas as crianças e que lhe deixes um miminho. Não precisa de ser muito grande, o que conta é a intenção. O objetivo é fazê-las sentir especiais e sortudas. Espero que aceites e atendas o meu pedido. Beijinhos natalícios, Margarida “ Era véspera de Natal e Margarida estava ansiosa para ver se o Pai Natal tinha cumprido a sua missão. Este ano ela ia passar o Natal em sua casa, com os seus pais. Estava-se a aproximar a meia noite até que os seus pais lhe disseram: - Margarida, filha, o Pai Natal falou connosco e disse o que tu lhe pediste. Estamos muito orgulhosos de ti. Estás a ser uma menina muito gentil e humilde. Ele disse que não poderia ir a todas as crianças sozinho, então, pediu-nos ajuda. Nós vamos ajudar a distribuir os presentes às crianças. O que achas? Queres vir connosco? Ele pediu para tu também participares! - Claro que sim! Vamos fazer crianças felizes! – disse a Margarida. Assim foi. Eles percorreram a cidade e deram alegrias a muitas famílias e crianças. As crianças sentiam-se especiais, mesmo só por receberem um miminho pequenino, porque naquela altura, o que contava era a intenção. Margarida ficou muito feliz por espalhar a alegria por várias famílias. Aquele ano para ela foi diferente, mas foi um Natal simples, onde se destacou a paz e a união. Em 2020 houve um Natal diferente mas puro. Celebramos o nascimento de Cristo, a saúde e a paz. As coisas mais importantes. O Natal não são as prendas, mas sim a família, a paz, a união e o nascimento de Cristo. Devemos procurar fazer o bem e esquecer os bens materiais! Maria Oliveira e Silva nº23 6ºC

Conto de Natal Era uma vez, no Pólo Norte, uma família de ursos polares. Como faltavam oito dias para o Natal, eles decidiram ir ao encontro do Pai Natal para lhe fazer um pedido especial - que todo o gelo derretido por causa das alterações climáticas voltasse a transformar-se em gelo. Só que tinham um problema, o Pai Natal vivia longe da casa dos ursos, por isso, até à fábrica do Pai Natal tinham um longo caminho pela frente. E lá partiram os ursos. Ao fim de um dia de viagem, os ursos encontraram uns alces. Os ursos polares contaram o seu pedido especial e como os alces tinham o mesmo desejo, juntaram-se aos ursos, naquela demanda. Já tinham passado mais três dias duros de viagem e certas vezes era difícil caminhar em alguns sítios, pois o gelo derretia facilmente. Entretanto, as duas famílias de animais encontraram uns pinguins em perigo circundados por orcas. Os ursos polares e os alces ajudaram os pinguins, mas quando eles estavam a fugir das orcas, o urso mais novo parou e começou a falar com elas. - E que tal se vocês e os pinguins pusessem as vossas divergências de lado e viessem connosco para pedir ao Pai Natal para o gelo parar de derreter - disse ele. As orcas e os pinguins concordaram e foram com eles. Já só faltavam dois dias para o dia de Natal e eles continuavam a caminhar. Certas vezes, os ursos, os alces e os pinguins andavam em partes onde não havia água perto, por isso as orcas só os encontravam mais para a frente. Entretanto, uma raposa-do-ártico juntou-se a eles, porque queria companhia e também queria fazer o tal pedido especial. Já era noite de Natal e os animais continuavam a caminhar, até que viram uma luz forte. Todos eles correram para a luz que cada vez ficava maior. Correram, correram, correram até que encontraram uma grande fábrica com paredes de gengibre, doces a decorar e guardas elfos que se encontravam na entrada. Eles chegaram à entrada e perguntaram aos elfos se podiam entrar e eles acederam. Lá dentro havia muitos brinquedos e elfos que trabalhavam neles. As paredes estavam revestidas com doces e desenhos de cor vermelha, verde e castanha. Lá dentro encontraram o Pai Natal que os recebeu calorosamente. Os animais contaram o desejo ao Pai Natal e este concretizou-o. Os animais ficaram felizes e puderam viver normalmente sem que as alterações climáticas os incomodassem de novo. Afinal, todo aquele esforço tinha valido e pena, porque trabalharam em equipa. Mariana Melo Cunha Santos Silva n.º 26 6ªC

A aventura no Natal Era uma vez uma menina chamada Carolina. Ela estava ansiosa por abrir as prendas que nem conseguia dormir. Quando já era de manhã, no dia 24 de dezembro, ela foi à cozinha e perguntou à mãe: - Mãe! Quando é que chega a noite? Estou ansiosa por ver as primas, brincar com elas e abrir os presentes. Com estes presentes todos, não sei se vão caber os das primas. - Tens que ter calma, ainda falta muito tempo para ser de noite! E que tal limpares a casa? Ainda estou muito atrasada e fazias-me um grande favor. – respondeu a mãe- Vai lá buscar a vassoura e a pá. E não te esqueças do pano do pó! - Ok, mas eu prefiro aspirar! – disse resmungando a Carolina. - Então vai buscar o aspirador. – disse a mãe. Então ela lá foi buscar o aspirador e o pano do pó. Quando já era hora de almoçar a Carolina já tinha acabado de limpar a casa. - Mãe, depois de almoçar posso ajudar-te? – questionou a Carolina. - Sabes uma coisa? – disse a mãe- Eu prefiro fazer tudo sozinha, mas enquanto, tu podes ir embrulhar os presentes para as primas e depois vais tomar um banhinho para ficares bem limpinha. Depois quando for para pôr a mesa, eu chamo-te e tu vens ajudar-me. - Ok, vamos lá ao trabalho! – exclamou a Carolina. Já eram dezanove horas e a Carolina, lá de cima, ouviu bater à porta, desatou a correr e quando foi abrir a porta ficou muito contente porque eram as suas primas, a Mafalda e a Maria. As três primas, na véspera de Natal, costumavam fazer uma dança de Natal e a Mafalda perguntou: - Vamos ensaiar a dança para hoje à noite? - Sim, mas deixem-me acabar de me preparar. – respondeu a Carolina. - Mãe, podes tu pôr a mesa? Vou brincar com as primas! – gritou a Carolina lá de cima para a cozinha. - Sim! Eu ponho a mesa! –respondeu a mãe. Quando a Carolina acabou de se preparar, elas foram lá ensaiar. Depois os pais das três primas cumprimentaram-se, de seguida, o pai da Mafalda, da Maria e o pai da Carolina foram ver televisão e as suas mães foram pôr a mesa. Quando as meninas acabaram de ensaiar a Carolina perguntou: - Querem jogar às escondidinhas? - Sim, vamos lá! – respondeu a Maria. Entretanto chegaram mais pessoas. Às vinte horas e meia foram todos jantar. Primeiro comeram as entradas e depois foram para o prato principal, que era batatas com bacalhau, e para quem não gostava de batatas com bacalhau havia polvo. Já eram vinte e três horas, os adultos e as crianças já tinham acabado de comer as sobremesas. As horas passavam e passavam, mas, as meninas já estavam cansadas de esperar pela meia noite, então foram jogar um jogo para passar o tempo. Dentro de casa, havia um relógio, na Véspera de Natal e de Ano Novo, o relógio despertava à meia noite. Quando o relógio tocou, as meninas desataram a correr para a beira da árvore de Natal. Este ano quem distribuía as prendas era a mãe da Carolina. A mãe da Carolina começou a distribuir os presentes. A carolina recebeu um computador, um jogo, muita roupa e umas sapatilhas. A Mafalda e a Maria receberam tudo igual, mas em vez de um computador receberam uma tablet cada uma e em vez de umas sapatilhas receberam umas botas. Elas receberam um jogo as duas, mas não era igual ao da Carolina. - Adorei as minhas prendas! – exclamou a Carolina. - Nós também adoramos! – exclamaram as duas irmãs. Depois disso elas as três fizeram a dança que tinham ensaiado e os pais adoraram. A família adorou a noite de Véspera de Natal, mas quem mais adorou foi a Carolina e as suas duas primas. Margarida de Castro Dantas Lopes Nº20 6ºC

Perdido da floresta Há muitos anos, na véspera de Natal, os ajudantes do Pai Natal, os elfos, andavam por todo o mundo a distribuir os presentes. Mas, um elfo teve um acidente e caiu numa floresta escura, com muitas árvores e gelo. O pequeno elfo ficou preso no ramo de uma árvore e estava muito assustado, cheio de medo e frio. Passadas, talvez, duas horas, ali perto, um menino, que andava a apanhar lenha para o seu avô acender a lareira, ouviu alguém a gritar: - Ajudem-me! Tenho medo! Tenho muito frio e fome! Ajudem-me, por favor! O menino foi logo a correr à procura daquela voz. Quando chegou ao local, ficou tão confuso e espantado, que disse: - Tu! Tu! T-Tu és um elfo!? E o elfo respondeu: - Sim, sou um elfo! Podes ajudar-me? - Uau! Nem acredito, vocês existem! Mas, claro que te ajudo. – disse o menino. E o rapaz lá ajudou o elfo a soltar-se do ramo. Depois, disse-lhe: - Vou levar-te para a minha casa, onde poderás tomar um banho quente e comer alguma coisa. O elfo apoiou-se no rapaz e lá foram para casa do avô. Quando entraram em casa, o avô perguntou: - Quem está contigo, meu netinho? - É um amigo, avô. E adivinha… É um elfo! Tu tinhas razão avô, os elfos existem mesmo. – disse o menino. O avô, muito surpreendido, respondeu: - Eu disse-te, meu neto. - Avô, o elfo vai tomar um banho quente, não te importas de lhe preparar uma caneca de chocolate bem quentinho e aquelas bolachas deliciosas? – pediu o menino. O elfo foi tomar banho e depois de beber da caneca com chocolate, muito quentinho e comer as bolachas, junto à lareira, disse: - Eu não sei como se chamam. - Eu chamo-me Zack. – disse o menino. - Eu sou o avô Alberto. E tu, como te chamas? – perguntou o avô. - Chamo-me Elfo 2000. E sou o elfo mais novo do Pai Natal. - Elfo, o que significa 2000? – perguntou o Zack. - 2000 é o meu nome, mas é também o meu número de elfo. O que significa que o Pai Natal tem 2000 elfos. Eu sou o elfo mais novo. – respondeu. Zack, muito espantado e ao mesmo tempo preocupado, pergunta ao elfo: - Como é que vais conseguir voltar para a casa do Pai Natal? O avô, com um ar preocupado, abana a cabeça, também ele querendo saber a resposta. - Bem! Na vossa árvore há uma estrela, certo? – perguntou o elfo. - Claro que sim! – respondeu o avô. - Só tenho que ir para junto da árvore e vocês ligam as suas luzes. E assim, volto para casa. – respondeu o elfo. E assim foi, o elfo foi para junto da árvore e o avô Alberto foi ligar as luzes. Mas as luzes não ligaram, tinham-se fundido. O avô Alberto decidiu ir logo comprar novas luzes, pois era noite e as lojas estavam quase a fechar e sem luzes o elfo não poderia regressar a casa e continuar a ajudar o Pai Natal a distribuir os presentes. O avô saiu de casa rapidamente e entrou numa loja de enfeites de Natal, pegou nas luzes e foi para a caixa de pagamento, mas estavam três pessoas na fila com muitas compras. Como o avô Alberto tinha de ser muito rápido, pediu às pessoas que o deixassem passar à frente e explicou-lhes que o seu neto tinha encontrado um elfo, na floresta, e tinham de o ajudar a regressar a casa, para ele ir ajudar o Pai Natal a distribuir os presentes. As pessoas acharam que o avô do Zack era um velho tonto, que não queria estar na fila à espera da sua vez e apenas queria ir para casa, sentar-se à lareira e, por isso, deixaram-no passar à frente. Quando chegou a casa, o avô Alberto colocou as luzes sobre a árvore, chamou o elfo e enquanto ligava as luzes, os três fizeram as despedidas. - Adeus, Zack. Adeus, avô Alberto. Foi um prazer conhecer-vos. Obrigado! Feliz Natal! – disse o elfo. - Adeus, adeus! Feliz Natal! – gritaram o Zack e o avô, enquanto que como por magia, o elfo ia desaparecendo. E assim aconteceu a magia do Natal. E tudo voltou à normalidade. Leonor Queirós Gonçalves

O “Piqueno” Messias Uma noite, Maria deparou-se com o anjo Gabriel que lhe disse: - Maria, tu vai ser mãe e o pai do bebé vai ser Deus. Maria: Como é possível anjo Gabriel? Anjo Gabriel: É a vontade de Deus. E se Deus quer, Deus tem. Maria: Bom, mas porquê? Anjo Gabriel: Porque Deus diz que tu tens uma alma pura e bondosa. Maria: Como é que eu vou contar ao meu marido José, anjo Gabriel? Anjo Gabriel: Eu só vim trazer a mensagem, com o tempo tu vais perceber como contar-lhe. Maria: Ele não vai acreditar em mim! Anjo Gabriel: Isso é um problema que tens de ser tu a resolver, pois entre marido e mulher ninguém mete a colher. De repente, o anjo Gabriel desapareceu no ar com um feixe de luz e deixa a Maria num autêntico estado de nervos. No dia seguinte, Maria aproveitou uma ocasião em que estavam sozinhos para contar a José a novidade. A reação de José não foi a melhor, pois pensava que Maria o estava a trair. Mas nessa noite, enquanto José dormia, nos seus sonhos cor-de-rosa, subitamente apareceu o anjo Gabriel a dizer que Maria tinha dito a verdade e que o filho era de Deus, fazendo assim com que José acreditasse na sua esposa. José pediu a Maria que o perdoasse pela sua reação, na noite anterior. Maria: José, eu perdoo-te, compreendo a tua reação repentina por saberes que o filho é de outro, mas o melhor agora, é começarmos a pensar no nome do bebé. José: E que tal, Jesus de Nazaré, o “piqueno” Messias. Maria: É um nome bonito, querido. José: Também acho, querida. Oito meses depois, Maria e José partiram, de burro e a pé, para Belém para realizarem a sua lua de mel. Fizeram as malas, carregaram o burro Amendoim e fizeram-se ao caminho. Já em Belém, procuraram um merecido hotel de luxo. José: Gostas deste Maria? É quentinho, é limpinho e o check out é ao meio dia. E Maria acena com a cabeça afirmativamente e com um grande sorriso rasgado. De repente, Maria começou a ter fortes dores na barriga, o que previa a chegada de Jesus. Encaminharam Maria para a suíte presidencial onde a parteira já a esperava, e assim nasceu o “PIQUENO” MESSIAS. Vicente, 6º C, nº 28

O sonho de Natal Era uma vez um menino chamado Charlie, vivia numa casa com a sua família que não tinha muitas condições. Mas sempre foi muito feliz e sonhador. Um dia, entrou um aluno novo na sua turma, que se sentou na mesma secretária que ele. Eles começaram a falar e viram que tinham muito em comum! Passado algum tempo, tornaram-se inseparáveis e as suas famílias conviviam muito e passavam o tempo a ir para casa de um e de outro! James nunca se importou com as poucas condições da casa do Charlie, a única coisa que lhe interessava era passar tempo com o amigo! Um dia, antes da Véspera de Natal, James e Charlie foram cada um dormir na sua casa e adormeceram, acordaram numa cidade fascinante, olharam em volta e viram duendes todos apressados para conseguirem acabar os presentes a tempo antes da noite de Natal para todas as pessoas e em especial as crianças! Andaram muito, até encontrarem uma casa muito bonita de cor castanha que parecia ser de bolacha! Entraram e viram uma sala encantadora com uma lareira acesa. Andaram mais um bocadinho e viram uma porta, decidiram espreitar pela ranhura e viram o Pai Natal a ler as cartas que as crianças lhe mandavam! - Olá, meus meninos curiosos! – Disse o Pai Natal, quando se apercebeu que eles estavam ali. – Vá, venham, não tenham medo! - Olá, Pai Natal! - Disseram os dois ao mesmo tempo. - Olá, James e Charlie. – Disse o pai Natal sorrindo. - Como é que sabe os nossos nomes? – Perguntou o Charlie muito curioso. - Eu sou o Pai Natal, sei o nome de todos os meninos e meninas bem-comportados! – Afirmou piscando o olho. – Querem conhecer o Pólo Norte e a minha fábrica dos brinquedos? -Sim! -Disseram os dois ao mesmo tempo. - Então, vamos lá! – Disse o Pai Natal apontando para o trenó. Eles sentaram-se no trenó e levantaram voo! Passaram pelas casas dos duendes, pela fábrica dos brinquedos, pelos carrosséis, ... Até viram duendes a fazer esqui. Visitaram tudo o que era lado e, quando estava a escurecer, voltaram para casa do Pai Natal e a Mãe Natal estava a preparar o jantar. - Meninos, venham ajudar-me a pôr a mesa! – Disse a Mãe Natal. Quando acabaram de jantar, a Mãe Natal levou-os para o quarto de hóspedes e disse: - Boa noite, docinhos! – E apagou as luzes. Eles adormeceram, acordaram, nos seus quartos, na manhã de véspera de Natal. O James foi ajudar os seus familiares a fazer os doces de Natal, entre eles os sonhos, as rabanadas, os formigos e a aletria. E às cinco da tarde receberam os convidados, entre eles a família do Charlie. Divertiram-se a tarde toda até chegar a noite, jantaram todos juntos uma saborosa ceia de Natal! James e Charlie foram a correr lá para fora à meia noite e viram o Pai natal a levantar voo. Realizado por: Anita Cruz 6º C