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Contos de Natal

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Contos de Natal

5.º I

O Natal perfeito Maria era uma menina que gostava muito do Natal. Ela gostava de comida como rabanadas, letria, sonhos, mas o mais especial de todos era o bolo de Natal com cobertura de chocolate. Também gostava muito dos presentes, mesmo sem saber o que eram. Mas o sonho de Maria era conhecer o Pai Natal que andava de trenó pelas ruas a entregar presentes a todas as famílias com as suas renas. Como era noite de Natal, Maria ouviu um barulho vindo do sótão e decidiu ir ver o que era. Ela não queria crer no que estava a ver, era o Pai Natal. Como o seu sonho era conhecer o Pai Natal, nesse ano, o sonho foi realizado. Desde esse dia, todos os anos o Pai Natal ia a casa de Maria para a ceia. Ana Isabel Macedo 5.º I N. º 1

Beatriz viaja com o Pai Natal Numa noite de Natal, cheia de neve na rua, a Beatriz ficou a olhar pela janela a ver se o Pai Natal aparecia, para o ver entrar nas chaminés das casas, e com as renas a ajudá-lo a distribuir os presentes. Mas ele não apareceu, e Beatriz ficou muito triste e desiludida. Entretanto, a Beatriz foi jantar e, depois de acabar de jantar, foi dormir. Quando ela foi dormir, sentiu-se como se alguém a estivesse a chamar. Então, abriu os olhos e viu o Pai Natal mesmo ao seu lado. Ficou muito feliz. De seguida, o Pai Natal abriu a janela do quarto da Beatriz e disse-lhe para ela ir para dentro do trenó. Foi lá que o Pai Natal lhe disse que iam juntos dar os presentes às crianças de todo o mundo. Logo que acabaram a distribuição dos presentes, o Pai Natal olhou para o Relógio, que tinha no trenó, e viu que ainda era cedo para a Beatriz ir para casa, então levou-a conhecer a sua. Quando o Pai Natal chegou a sua casa, os seus elfos ficaram muito surpreendidos, pois era a primeira vez que ele levava lá uma criança. Como estava frio, beberam um copo de leite quentinho e comeram uns biscoitos com pepitas de chocolate. O Pai Natal olhou para o relógio, que um dos seus elfos tinha, e viu que já era hora de entregar a Beatriz em casa. Preparou o trenó para a levar para casa. Quando a Beatriz já estava a entrar em casa, pela janela do seu quarto, o Pai Natal deu-lhe um presente especial, feito com as próprias mãos do Pai Natal. Ela abriu o embrulho e verificou que era uma foto de ambos a brincar com os elfos. Aquele também tinha uns pozinhos de fada para a Beatriz, quando deixasse de acreditar no Pai Natal, os olhar e relembrar aquele momento tão especial. Momentos antes de o Pai Natal partir para a sua casa, ela disse-lhe que estava muito agradecida por aquele tempo que passou com e ele e nunca mais o ia esquecer, porque foi o seu melhor Natal. Ana Leonor Peixoto Sousa 5ºI Nº2

O NATAL DO PEDRO Faltava pouco tempo para o Natal e não havia prendas debaixo do pinheiro do Pedro. O rapaz começava a ficar nervoso e, por isso, foi para a cama descansar. Quando acordou foi à caixa do correio ver se já tinha chegado a sua encomenda. Não estava lá nada, até que encontrou uma carta do Pai Natal a dizer: Meu amigo Pedro, Ainda não consegui passar na tua morada, Mas não te podes preocupar, Passa tempo com a tua família adorada, Porque eu não te vou falhar E o teu presente debaixo da árvore vou deixar. O Pedro ficou mais aliviado e foi mostrar a carta aos pais. Como ele já sabia que o Pai Natal ia passar em sua casa, começou a fazer biscoitos e a aquecer o leite para lhe dar. O dia passou e chegou a noite. O Pedro, antes de ir para a cama, preparou os biscoitos e o leite para oferecer ao Pai Natal. Quando acordou, foi a correr para ver se já tinha presentes, mas nada. Entretanto, o Pedro foi fazer o teste ao COVID19 para ver se estava infetado e qual não foi o seu espanto ao deparar-se lá com o Pai Natal. O Pedro aproveitou que o Pai Natal estava lá e perguntou-lhe se queria passar o Natal em sua casa. O Pai Natal aceitou o convite entusiasticamente. No dia de Natal, já havia prendas debaixo do pinheiro do Pedro e o Pai Natal tinha uma prenda surpresa para o rapaz. Comeram um bocado de peru, um bocado de roupa velha, um bocado de tudo e, no fim do jantar, o Pedro lembrou-se que tinha feito biscoitos. Foi, então, buscá-los e deu-os ao Pai Natal para ele levar para a sua casa. Chegou finalmente a hora de abrir as prendas e o Pedro recebeu muitas, porém, da que mais gostou foi da prenda surpresa que o Pai Natal lhe deu, uma pista de carros. E foi assim o Natal do Pedro. Gabriela Teixeira 5.º I N.º 9

O milagre de Natal Perto da véspera de Natal, havia uma menina chamada Maria que gostava de ajudar os moradores de rua que não tinham o que comer e beber. Um dia, Maria, de tanto ajudar os pobres, já estava a ficar sem dinheiro e, de repente, uma mulher pediu-lhe algum dinheiro para alimentar os seus filhos. Quando a Maria ouviu isso, ficou muito emocionada e queria dar à mulher algum dinheiro, mas aquela já não tinha nenhum trocado ou moedas. Chorou muito por não conseguir ajudar a pobre mulher. No entanto, de repente, uma luz envolveu a Maria e um anjo disse que ela seria a Santa dos pobres. Quando ouviu isso, os bolsos da Maria transbordaram de moedas e deu tudo o que ganhou para os moradores de rua. Assim, Maria tornou-se uma santa e a mulher mais feliz do mundo por poder ajudar os outros. Arthur Arruda 5.º I N.º 3

Conto de Natal No Natal, na casa da Camila, é uma animação. Dia 24 de dezembro a Camila e a sua família fazem a ceia de Natal. Esta é bem faustosa: comem um polvo de encantar, rabanadas deliciosas, uma aletria espetacular e um bolo-rei de gritar por mais. No final da refeição, vão ver um filme, brincam até mais não e, depois, chega a hora de dormir. A meio da noite, o Pai Natal entra pela chaminé e, pé ante pé, vai à árvore de Natal e deixa presentes para toda a família. De manhã, ao acordar, a primeira a descer é a Camila e, com um sorriso na cara, sussurrando: é Natal, é Natal. De seguida, vem toda a família, que alegria! É hora de abrir os presentes, todos adoraram os seus presentes, depois tomam o pequeno-almoço, que é uma delícia! É chegada a hora do almoço e como em todos os Natais, o almoço é roupa velha, a Camila adora roupa velha. Seguidamente, saem para verem um presépio, a Camila adora-o. Já de noite, e como já tinham jantado, a Camila, com sono, vai deitar-se. Os seus pais acompanham-na e, no seu quarto, ela diz-lhes que adorou aquele dia e do que mais gostou foi da sua companhia. E assim é o Natal da Camila. Benedita Raimundo 5ºI N.º4

Conto de Natal Era véspera de Natal e o Pai Natal já havia colocado os presentes de todas as crianças do mundo no seu trenó. Um dos elfos foi buscar a rena Rodolfo, mas este disse que eu não se sentia bem e o Pai Natal foi, a correr, ao veterinário, pois já tinha ficado em pânico. Quando o Pai Natal chegou ao veterinário, este disse-lhe que o Rodolfo não podia ir entregar os presentes, pois tinha partido a pata. O Pai Natal ficou preocupadíssimo e pensou e perguntou-se: “Como vou distribuir todos estes presentes pelas crianças do mundo?” O veterinário ficou com pena do Pai Natal e disse que lhe podia emprestar o seu carro. O Pai Natal animou-se e agradeceu ao veterinário dando-lhe um belo presente de Natal. Bernardo Silva 5.º I N.º 5

Conto de Natal O Natal chegava, quase sempre, numa noite muito fria e com muita neve. No dia anterior, véspera de Natal, a Mãe do Martim começava a fazer a ceia e algumas doçuras para o dia seguinte, mas o Martim queria fazer as bolachas para o Pai Natal. Enquanto o Martim e a sua mãe faziam a ceia de Natal e punham a mesa, o seu pai chegou com a árvore de Natal. Decoraram-na e depois foram para a cama. O Martim já tinha feito a carta ao Pai Natal e já lhe tinha pedido os seus presentes. No dia seguinte, já estava tudo pronto para a noite de Natal e para o dia de Natal. O dia foi passando, muito lentamente, e a chegada da noite trouxe algum nervosismo para o Martim, pois estava naquela incerteza se o Pai Natal viria e se lhe traria ou não os presentes pedidos. Mas o Pai Natal, nessa noite, não teve oportunidade de vir a casa do Martim, e este ficou muitíssimo desapontado. Dado que o Pai Natal sabe tudo o que passa com as crianças na noite de Natal, soube que o Martim estava tristíssimo. Como não pode entrar pela chaminé da sua casa, levou-lhe os presentes pela porta de casa, tocou a campainha e revelou-se ao Martim que ficou muito agradecido. Foi, assim, o Natal do Martim, o mais feliz de entre todos os que já havia tido. Matilde Ferreira 5.º I N.º 16

Conto de Natal Hoje é o dia de Natal, o dia em que as crianças recebem muitos presentes, mas, para os receberem, acredita-se que devem escrever uma carta ao Pai Natal com os seus pedidos, só assim as crianças recebem aquilo que mais desejam. Havia um menino chamado Rodrigo, uma criança adorável e meiga, que gostava muito do Natal, e decidiu escrever uma carta para o Pai Natal. Nessa carta, disse-lhe: “Querido Pai Natal, Queria pedir-lhe uma coisa, que eu gostava de ter, há já muito tempo, era um carro telecomandado! Pai Natal, podes dar-me isso, por favor? Era a única coisa que eu queria no Natal, se mo puderes dar, fico-te muito agradecido! Um abraço muito apertado, Rodrigo” O Rodrigo passou os dias ansioso, esperando que o Pai Natal lhe concedesse o seu desejo. Quando chegou, finalmente, o grande dia, o dia mais mágico do ano, os familiares do Rodrigo já começavam a colocar as prendas na árvore. Ele foi lá espreitar, mas não viu nenhum presente com o seu nome e, aí, perdeu a esperança de receber o presente tão desejado do Pai Natal. Embora triste, compreendeu que era impossível concretizar os pedidos de todas as crianças do mundo! Provavelmente, o Pai Natal não tinha tido tempo para conseguir o seu presente. Era assim que ele preferia pensar. Quando chegou a hora de abrir os presentes, o Rodrigo viu uma coisa estranha no céu, mas, apesar de estranha, deu para ele perceber que era um trenó, e falou a altos berros que, se era o trenó do Pai Natal, este vinha, certamente, trazer-lhe o seu presente. De súbito, aproximou-se do Rodrigo, deu-lhe a prenda, acenou com os braços e desapareceu, novamente, no céu iluminado com o seu trenó! O Rodrigo gritou-lhe entusiasticamente: – Pai Natal, muito obrigado por concretizar o meu desejo de ter um carro telecomandado!!! Ainda hoje, a família do Rodrigo não acredita neste encontro com o Pai Natal, mas que o menino recebeu o carro, isso foi verdade! Matilde Machado 5.º I N.º 15

Conto de Natal Um dia antes da véspera de Natal, os duendes e o Pai Natal estavam muito preocupados, porque as cartas das crianças de todo mundo ainda não tinham chegado à oficina do Pai Natal. De início, o Pai Natal pensou que era só um problema no correio do Polo Norte. Mas um dos duendes falou com o Pai Natal e disse-lhe que não tinham recebido nenhuma carta este Natal, o que era muito estranho e preocupante. O Pai Natal voltou para a oficina e contou tudo para os duendes que deram a ótima ideia de o Pai Natal ir a outro correio do Polo Norte, mas havia um problema, o outro correio era muito distante. Mas foram. Quando estavam a meio do caminho, as renas ficaram com fome. Então, o Pai Natal teve de parar numa cabana de um pequeno duende que, de boa vontade, deu comida às renas. Este pequeno duende ainda perguntou ao Pai Natal se ele queria alguma coisa, mas o Pai Natal disse que já estava um pouco gordinho, mas que agradecia. Depois das renas comerem, eles retomaram a sua viagem e, quando chegaram à tal estação, o Pai Natal abriu a porta do correio e caiu um monte de cartas em cima dele. Regressaram cheios de cartas e, ao chegar à oficina, os duendes começaram logo a fazer os presentes para o Pai Natal entregar no dia seguinte. E assim foi o Natal apressado. Sara Miranda 5.º I N.º 22

Conto de Natal Uma vez o Pedro convidou seis amigos, três rapazes e três raparigas, para passar o Natal com ele e com a sua família, porque ele gostava muito quer do Natal quer de estar com os amigos. Depois de jantar, como estavam todos cheios de comida, foram para o sofá ver televisão. De repente, ouviram um baralho estranho, era o barulho de um trenó que estava na rua. O Pai Natal tinha chegado e estava à porta. Tanto o Pedro como os amigos ficaram muito felizes, pois tinham a oportunidade de ver o Pai Natal. Este estava muito cansado e esfomeado. Como que adivinhando, uma das amigas do Pedro perguntou-lhe se ele queria tomar um chocolate quente e o Pai Natal respondeu prontamente que sim. Depois de se refazer do cansaço, o Pai Natal conversou com eles um pouco e deu-lhes alguns presentes. Não ficou muito tempo, pois ainda tinha de ir acabar de distribuir os presentes por algumas crianças que os aguardavam ansiosamente. Quando se despediu, o Pai Natal agradeceu o convite e também o chocolate quentinho. Os convidados do Pedro e a sua família ficaram muito contentes com a visita do Pai Natal, tendo esse Natal sido diferente dos restantes, pois não é sempre que se recebe a visita do Pai Natal. Simão Pedro Cunha 5.º I N. º23

Um Natal Radical No dia 24 de dezembro de 2019, em Nova Iorque, estava muito frio e a cidade já estava bem decorada de luzinhas de Natal. Dois meninos, o Jorge e o Zezinho, acharam o Natal muito aborrecido. Eles queriam um natal com mais ação, com elfos, Djs e com um Pai Natal musculoso. Então o Jorge e o Zezinho sonharam ter isso tudo. Eles foram na casa do seu amigo cientista e perguntaram se ele tinha uma máquina do tempo e o amigo cientista disse: −Sim, eu tenho, mas prometem-me que vocês a trazem de volta. O Jorge e o Zezinho foram rapidamente na máquina do tempo e voltaram para trás no tempo, para o ano 1999, para pedir ao Pai Natal um Natal mais radical para o ano 2019. Quando voltaram para 2019, a primeira coisa que eles viram foram as pessoas a dar presentes ao Pai Natal ao invés de ser o Pai Natal a dá-los às pessoas. O Jorge e o Zezinho acharam estranho e foram perguntar ao Pai Natal o que tinha acontecido, e o Pai Natal disse: −Ó meninos, foram vocês que criaram isto tudo. Em vez de Natal é Fantal! O “F” é de Fantástico mais natal fica Fantal. Os meninos pediram ao Pai Natal para fazer a parte dele que é oferecer em vez de receber presentes. O Pai Natal não queria nada disso, mas lembrou-se dos seus antepassados e aceitou. Gabriel Johnsen 5.º I N.º8

Conto de Natal Era uma vez um menino chamado Afonso Maria. Esse menino vivia numa aldeia muito distante. Era uma aldeia pobre, mas ele, que nunca tinha visto outra aldeia ou cidade, achava que era magnífica. Afonso Maria tinha um cabelo castanho, uns olhos castanhos como um tronco de uma árvore, uma pele tão suave como a de um bebé, uma cara redondinha, um nariz pequenino, uns braços compridos, umas mãos macias, uns dedos compridos e umas pernas grandinhas. Ele era inteligente, meigo e companheiro. Certo dia, a mãe de Afonso Maria adoeceu gravemente. Então, Afonso Maria ligou ao seu médico e contou-lhe que a sua mãe estava muito doente e que ele já tinha feito tudo aquilo que sabia, mas mesmo assim a sua mãe não melhorava. O médico analisou com muita dedicação e concentração a mãe de Afonso Maria e disse que a única forma de ajudar a sua mãe era encontrar uma flor raríssima, chamada Love, que se encontrava no monte Fuji, no Japão. O Afonso Maria fez as suas malas, mas só com o essencial: uma escova de dentes, uma pasta de dentes, uma escova de cabelo, uma muda de roupa, pijamas, entre outros. Comprou um bilhete de avião e apanhou o primeiro voo. Quando chegou ao monte Fuji, no Japão, o Afonso Maria ficou encantado com o que viu. A relva era verde verdinha, o céu mais azul do que nunca, as nuvens também mais brancas do que nunca e muitas, mas muitas montanhas. Afonso Maria subiu montanhas e mais montanhas até encontrar a planta Love. Arrancou-a pela raiz e meteu-a dentro de uma linda e pequena caixa. Quando chegou a casa, a sua mãe tinha piorado muito. Ela já nem conseguia abrir os seus olhos, nem abrir e fechar as suas queridas e suaves mãos, que agora estavam rugosas como uma pedra velhinha que está cansada de tanto bater nas outras suas amigas rochas. O médico apressou-se a fazer o curativo para a mãe de Afonso Maria recuperar. Depois de preparado o remédio, a mãe bebeu-o. O Afonso Maria, preocupado com a sua mãe, perguntou-lhe se ela se sentia bem ou se sentia alguma melhoria. E esta respondeu com um grande e firme “SIM”. Estavam a duas semanas do Natal e o Afonso Maria já conseguia ver a neve mais branca que alguma vez havia visto a cobrir os enormes pinheiros que rodeavam a sua casa, via também os seus vizinhos a cortar os pinheiros para fazerem deles lindas árvores de Natal. Uns dias depois, chegou o Natal e, como todos os anos, a mãe do Afonso Maria dava-lhe sempre uma prendinha, podia ser pequena, mas o Afonso Maria adorava-a sempre. Ela, então, perguntou-lhe o que ele gostaria de receber no Natal. O Afonso Maria já sabia aquilo que queria. Ele só queria que a sua mãe estivesse feliz. E assim, todos os anos, no dia de Natal, o Afonso Maria perguntava à sua mãe se era feliz! Gabriela Andrade 5.º I N.º 10

Conto de Natal Numa véspera de Natal, havia uma família que, na sua zona, era a única que festejava o Natal e, por isso, em todos os outros natais anteriores, o Pai Natal não os visitava. Naquele Natal, já tristes por nunca serem visitados pelo Pai Natal, pensaram que iria ser como os outros anos. Mas na noite escura de véspera de Natal, uma estrela piscou com uma forte luz amarela. No início, pensavam que não era nada, apenas uma estrela cadente, mas não se acomodaram e foram procurar em muitos livros para saber se havia explicação para o sucedido e encontraram o significado dessa estrela que brilhou intensamente. Num desses livros, verificaram que, sempre que a estrela brilhasse fortemente, o Pai Natal daria muitos presentes e visitaria, pelo menos, uma família. A família não acreditou, mas, na dúvida, pôs mais decorações de Natal para que o Pai Natal soubesse onde, efetivamente, se festejava o nascimento de Jesus. O dia de consoada chegou, e a família estava ansiosa pela ceia de Natal, queria saber se o Pai Natal finalmente a visitava. Toda família ceou e, antes de ir dormir, foram espreitar junto da árvore de Natal, mas não havia nenhum presente junto da árvore. No dia seguinte de manhã, a primeira coisa a ser feita foi dirigirem-se junto da árvore e qual não foi a admiração ao verificarem que o Pai Natal os havia visitado depois que foram dormir. A família ficou tão radiante com o sucedido e chorou. No momento que abriam os presentes, o Pai Natal passou por lá e desejou-lhes um santo e feliz Natal. A partir desse ano, o Pai Natal nunca mais se esqueceu de visitar essa família e de lhe deixar os respetivos presentes. Gonçalo Mesquita 5.º I N.º11

O Natal Especial Era uma vez um rapaz chamado Jorge que estava a dormir no seu quarto. Ele era rico, mas nunca teve um amigo. O pobre rapaz sentia falta de alguém com quem falar, então, nas cartas que escrevia ao Pai Natal, começou a pedir-lhe um amigo. No Polo Norte, o Pai Natal tinha pena do rapaz sempre que recebia a sua carta. Investigou no Google como se dava um amigo, mas não houve nenhum resultado para a sua pesquisa. O Pai Natal pensou muito no assunto, porque, no Natal, é suposto alegrar todas as crianças do mundo e, se não deixar uma criança feliz, não estará a cumprir o seu dever. Então, o Pai Natal pensou que, se não conseguia oferecer um amigo, podia tornar-se um. Nesse momento, agiu e, pela primeira vez, saiu do Polo Norte, antes do Natal, e foi ter com o Jorge. Ao chegar próximo da casa do Jorge, o Pai Natal apercebeu-se de que os seus pais estavam a dormir, mas o Jorge ouviu as renas e os sinos do trenó do Pai Natal. Ficou ansioso, mesmo não sendo ainda Natal, e questionou-se: “O que andará o Pai natal a fazer? Ainda não é dia de distribuir os presentes?” O Jorge veio ter com o Pai Natal, ambos conversaram e este disse ao Jorge que não tinha conseguido satisfazer o seu pedido, pois não se podia receber um amigo de prenda de Natal. O Jorge ficou desolado, mas o Pai Natal, para o animar, disse-lhe que o seu amigo, a partir daquele Natal, seria ele, o Pai Natal. O Jorge sentiu-se tão único que podia não ter outros amigos, mas só de pensar e de se lembrar que tinha o Pai Natal como amigo, apesar de o ver apenas uma vez por ano, já era mais que suficiente. Guilherme Filipe Malojo 5º I Nº 12

PIPOQUINHA Era uma vez uma avozinha de nome Rosa que tinha uma cadela chamada Laica. Passavam os dias a brincar ou a descansar no sofá da sala. Por vezes, davam grandes passeios num parque perto de casa. Um dia, Laica começou a comportar-se de forma estranha, não queria brincar e estava sempre a dormir, pois à medida que o tempo passava, Laica estava cada vez mais gorda e pesada. Habitualmente, a cadelinha da dona Rosa costumava acordá-la com lambidelas nos pés, mas uma manhã, dona Rosa acordou sem os seus miminhos. Levantou-se e foi à cozinha ver o que se passava e qual não foi o seu espanto quando descobriu quatro cachorrinhos ao lado da Laica, tinham nascido durante a noite e ainda tinham os olhos fechados. Como todos procuravam o calor da mãe, rolavam-se uns em cima dos outros. Dona Rosa estava muito feliz, mas os cachorrinhos cresciam depressa e isso atormentava-a, porque, em breve, não teria dinheiro nem espaço suficientes para cuidar deles, tentou, todavia, adiar ao máximo a sua doação. A dona Rosa gostava de os ver a comer e a brincar. Como já tinham três meses, estava na hora de se separar deles. Pôs, então, um anúncio numa casa de animais e logo telefonaram para adotar os seus “meninos” e todos encontraram um lar acolhedor rapidamente. Nem todos deixaram a casa ao mesmo tempo, tendo sido a cadelinha a última. Esta era a preferida da dona Rosa e foi uma prenda para o filho mais novo de uma família que reclamava um animal de estimação há vários meses. Não só a dona Rosa estava com o coração despedaçado como a cadelinha também sentia falta do calor da mãe e dos irmãos para brincar. Porém, apesar das saudades, estava a adaptar-se, rapidamente, às novas brincadeiras do Carlos que passava o dia à sua volta. As semanas foram passando, e a cadelinha notou que o menino já não brincava tanto com ela, e a dona da casa reclamava com ela, porque roía tudo, a cadela, contudo, não percebia porque resmungavam com ela. Um dia, levaram-na para dar um passeio muito esquisito, foram de carro, à noite, até à saída da cidade. Lá, a porta abriu-se e a cadelinha saiu ansiosa por passear. De repente, a porta voltou a fechar-se e o carro arrancou, desaparecendo na escuridão. A cadela ficou parada a ver o carro partir e, alguns segundos depois, começou a correr. Seguiu o rasto do carro até se cansar. Estava uma noite fria de inverno, a neve cobria a cidade. Como era época de Natal, as ruas estavam iluminadas e as pessoas passavam na rua carregadas com sacos de prendas. Só uma pessoa parecia estar triste, estava sentada à saída de um centro comercial. Estava com fome e o cheiro das pipocas e do algodão doce lembrava-lhe a sua infância, porém, era melhor não pensar nisso. Fechou os olhos para dormir e deixou cair uma lágrima. Do outro lado da cidade, a cadelinha continuava a vaguear pelas ruas e não percebia porque a tinham deixado sozinha. Sempre que tentava encontrar o caminho de regresso a casa, acabava por se sentir ainda mais perdida. Estava cansada e triste. De repente, deu por si às portas de um centro comercial. Lá havia muita gente que olhava para ela, mas nenhuma dessas pessoas era o Carlos. No meio da multidão, reparou num sem-abrigo que dormia no chão. Aproximou-se e começou a lamber-lhe o rosto. Este acordou surpreendido. Quando olhou para a cadelinha fofa e branquinha, decidiu chamar-lhe Pipoquinha. Nesse preciso momento, percebeu que nunca mais se separariam e que esta seria a sua melhor amiga. Pegou nela e começou a fazer-lhe festinhas. Era tão bonita, tinha uns olhos grandes e irresistíveis e muito ternurenta. Faltava um dia para a noite de Natal e a Pipoquinha era o seu presente. Resolveu procurar um abrigo para passar a noite, não foi tarefa fácil, mas conseguiu achar um sítio calmo. A noite foi serena. No dia seguinte, acordaram mais animados. Como não tinham nada para comer e estavam com fome, foram procurar comida. O sem-abrigo, como já era habitual, resolveu pedir restos à porta de um restaurante. Claro, levou a Pipoquinha com ele para lhe dar sorte. O chefe de cozinha foi generoso e ofereceu-lhe uma boa quantidade de comida. Era Noite de Natal e o homem tinha apenas a companhia da Pipoquinha. Quando estavam a olhar para o céu, o sem-abrigo viu uma estrela cadente e pediu um desejo: “Deus, por favor, tira-nos deste sofrimento, mostra-nos o teu amor!”. Como estava muito frio, adormeceram abraçados. Na manhã de Natal, uma limusina parou perto do sem-abrigo e um homem vestido de preto abriu a porta, saiu, fez festinhas à Pipoquinha, pousou uma mala ao lado do sem-abrigo e foi-se embora. O arrancar do carro acordou-o. Surpreendido, pegou na mala e abriu-a. O sem-abrigo não queria acreditar, a mala estava cheia de notas de quinhentos euros e junto estava um bilhete que dizia: “Nunca deixes de acreditar em Deus, porque ele nunca te abandona. Fica com o dinheiro e faz boas ações.” O Sem-abrigo assim fez. Comprou uma casa que transformou num lar para cachorrinhos abandonados e ele e a Pipoquinha viveram felizes para sempre. Rodrigo Miguel Caçador Batista 5.º I N.º24

Conto de natal Num reino muito distante, uma linda rainha ia dar à luz um bebé, Jesus, porém não tinha nenhum hospital aberto no dia. Então ela chamou uma médica particular para a assistir. Não foi tão simples, porque era fim de ano e todo o reino estava agitado, por isso não havia se quer um minuto de paz. Como a rainha era muito fiel a Deus, orou muito, pois o parto previa-se arriscado e a rainha corria sério risco de não sobreviver. O parto foi tão longo que houve reis e rainhas chegados de outros reinos e , com eles, trouxeram muitos presentes. Quando a rainha, finalmente, deu à luz, ouviram-se gritos de alegria “Nasceu, nasceu …” Estes gritos ecoaram e, de repente, apareceram anjos do céu. Estes seguraram o menino e disseram: Salve, que nasceu Jesus. Ana Luísa Pereira 5º I N.º 26