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Conts Natal

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Contos de Natal

5.º H

Natais passados sem... o Natal! Na cidade de Huville, uma semana antes do Natal, o Gwencas preparava a casa dele para o Natal. O Gwencas é uma criatura que vive como se fosse Natal todos os dias; tem pelos vermelhos, é alto, magrinho e ainda tem uma barriguinha visível. Ele mora no cimo de uma montanha e construiu muitas máquinas para que o cão dele, o Zumbiri (era uma espécie de Cão Falante), lhe fizesse o pequeno-almoço e várias coisas que o ajudassem com as tarefas de casa, até tinha um capacete com um tabuleiro para levar coisa que fosse de um sítio para o outro, mas o Gwencas trata-o como se fosse um pedaço do seu grande coração. Mais para baixo tínhamos a cidade de Huville que os cidadãos adultos tinham narizes muito empinados e redondos, e as crianças basicamente iam “crescer” até os narizes ficarem empinados. Ao contrário da casa do Gwencas o espírito de Natal estava morto, não havia luzes coloridas, pessoas a comprar presentes, nem uma feira pequenina, lá apenas tinha ruas cinzentas e... neve. O povo de Huville parou de acreditar no Natal por causa de um evento que aconteceu há 6 anos, e tinha a ver com o Gwencas... os pais dele tinham roubado tudo o que tem a ver com o Natal: bolachas, tendas de feiras, árvores de Natal..., destruíram tudo e ainda fizeram com que os outros acreditassem que o Pai Natal estava cansado de ver os outros felizes e cheios de energia, enquanto ele estava exuasto, cansado de entregar presentes pelo mundo fora e que ninguém gostava realmente dele, só gostavam dos presentes. Pouco depois os pais do Gwencas morreram e ele começou a ser gozado por toda a gente até pelos professores, mas mesmo assim é um adulto gentil, simpático e generoso. No dia seguinte, de manhã, o Gwencas estava ao lado da sua lareira a tomar um chocolate quente com marshmellows, e o Zumbiri de companhia, decidiu quebrar o silêncio: -Zumbiri, não achas que esta cidade já passou demasiados Natais sem, bem, sem o Natal? -Acho sim, Gwencas. Achas que devíamos unir forças com o Pai Natal para trazer o espírito natalício de volta a esta cidade? -Olha! Que excelente ideia ZumZum!-era a alcunha que o Zumbiri tinha.-Sabes, eu conheço uma menina que ainda acredita no Natal como nós e a mãe também. -E quem é? -É a Cindy Lu, por acaso ela é uma grande amiga! E muito exênctrica, sabes a menina da cidade que gosta de andar com uns penteados divertidos, uma trança agarrada para aqui, outra para ali e para terminar um coque com muitos feitios em cima!? -Sei sim! Aquela rapariga é demais! - desataram-se a rir. - e tens falado com ela? -Por acaso falei com ela ontem, combinamos de nos encontrar hoje no praça Loucura às 4. -Então devíamos ir já! - disse o Zumbiri. - são três menos vinte! E Sabes como é difícil de descer esta montanha! Assim que desceram a montanha viram que a Cindy já lá estava a tomar um chocolate quente que comprou com o dinheiro que a mãe lhe deu. -Então S. Gwencas! A neve estava profunda lá em cima ou o quê? -Não, não Cindy, não estava a par da hora... - disse ele quase sem fôlego. -Não tem mal, vejo que veio a correr, está quase a desmaiar! - disse isso a tentar ajudar o Gwencas a levantar-se do chão. Assim que se levantou, foi direto ao assunto e a Cindy concordou sem hesitar: “Mãos à obra!”. A Cindy foi a casa com o Gwencas perguntar à mãe se podia passar o resto do dia com ele: -E o que vão fazer até o fim do dia? - perguntou a Dona Lou. -Mãe, eu e o S. Gwencas vamos salvar o Natal! Vamos viajar até o Polo Norte falar com o Pai Natal devido ao aconteçimento com os pais do S. Gwencas. Não achas que esta cidade já passou vários Natais sem, bem, sem o Natal? -Foi exatamente isso que eu disse ao ZumZum, Cindy! -Acho sim, Cindy, e fazem muito bem, mas S. Gwencas promete-me que vai proteger a Cindy? - perguntou a dona Lou. -Prometo com tudo o que tenho! -Então deixem-me preparar-vos um lanche para a viagem... -TLINNGGG!!!! -Oh! As bolachas estão prontas! Esse vai ser o vosso lanche! Depois de algum tempo na cozinha, a Dona Lou traz um cesto com as bolachas acabadas de fazer, uma garrafa térmica gigante cheia de chocolate quente e cremoso com marshmellows e sanduiches apetitosos. -Uauu! Obrigada! - disse a Cindy e o Gwencas em uníssono. -De nada! - riu-se a dona Lou. - Eu sei que a viagem ao Polo Norte demora bastante! Deram-se um grande abraço e assim que deram conta, já estavam no Polo Norte, com meio cesto de comida comido. Bateram a porta da oficina do Pai Natal e adivinhem quem a abriu, o próprio Pai Natal! -Gwencas! – exclamou ele. - Como vai a vida, já não te via há muito tempo! E vi que trouxeste a pequena Cindy Lou! -Olá! Eu sou a Cin... Espera, sabe quem eu sou? -Ho, ho, ho, eu conheço toda a criança que me é posta à frente! E também sei que gostas muito de penteados exêntricos e do S. Gwencas! Que o consideras o teu melhor amigo! -Isso é pura verdade, Pai Natal! -Então como vai, Nicolau! Tudo bem comigo sim, é bom encontrar-te de novo! - Deram um grande abraço. -Vocês conhecem-se? - perguntou a Cindy.- -Eu conheço o Pai Natal desde os meus 7 anos, ele era o meu babysitter e no instante que o vi, tornámo-nos melhores amigos, e mesmo depois do incidente dos meus pais, ficámos mais amigos ainda! -Isso mesmo, pequeno G.! -Mas, Pai Natal -interrompeu a Cindy. - infelizmente não viemos aqui para matar as saudades... Eu e o S. Gwencas viemos reunir forças consigo para que a cidade de Huville acredite em si e no Natal. -Bem, não vamos perder mais tempo. Podem entrar e vamos investigar essa noite. -Pai Natal, eu lembro-me que naquela noite, estava a sobrevoar a cidade mas só soube do incidente no dia seguinte porque não viu nada, e pelo que eu ouvi sei que tem um super sistema de segurança no seu trenó. -Ah sim, pequena Cindy, também sei que nasceu com uma memória muito boa, que se lembra de tudo o que viu e ouviu desde o momento que nasceu. Vou já buscar o CD de segurança dessa noite. Ele pôs o CD no leitor e de repente o Gwencas gritou: -Para, aí mesmo! - e a Cindy parou. - Agora faz zoom...Estão a ver ali o Pai Natal está muito sorridente e até diz: “Eu adoro ver pessoas felizes e cheias de energia” e ainda diz: “espero que gostem dos presentes!” isto é prova suficiente para que toda a gente acredite no Natal de novo! -Isso é verdade, S. Gwencas vamos já para a cidade! Mas temos de convencer o presidente a usar o projetor municipal, o que fazemos? -Já sei! - disse o Pai Natal. - Podemos dizer-lhe que queremos homenagear os pais do Gwencas e em vez de mostrar a “homenagem” mostramos o CD! -Isso é uma ótima ideia, Nicolau vamos embora! O Gwencas e Pai Natal já estavam na porta quando a Cindy, ainda sentada no sofá, disse: -Esperem se o presidente já não acredita no Natal, também já não acredita em si Pai Natal, então, como é que vai entrar sequer pela porta da casa do presidente? -Boa pergunta Cindy... já sei, vou disfarçado. Ele deu um toque no nariz e parecia mesmo um Huviliano, nariz empinado e tudo. -Já está! Quando chegaram o plano deles resultou. Os Huvilianos acreditaram no vídeo e lamentaram pelo bullying que tinham feito ao Gwencas quando era pequeno. Desde então, Huville festeja o Natal todos os anos. Adallene Neves, nº 1, 5º H

Pedro e o Natal Mágico Era uma vez um menino chamado Pedro, ele adorava o Natal e o seu sonho era conhecer o Pai Natal, mas este sonho nunca se realizou, porque ninguém conhecia o Pai Natal, só os elfos. Então, 2 semanas antes do Natal, o Pedro pensou nisso e teve uma ideia: Ele iria até ao Polo Norte! Mas iria disfarçado de elfo para poder ter acesso ao Pai Natal. Dias se passaram e só faltava uma semana para o Natal. O rapaz já tinha o seu disfarce de elfo, mas faltava um plano bem elaborado. Como Pedro iria para o Polo Norte? E sem os seus pais saberem? Foi então que teve uma ideia. Os dias foram passando, assim chegou a véspera de Natal e iria começar o seu plano. Ele pegou no disfarce, trocou-se e disse aos pais: - Mãe! Pai! Agora eu vou dormir, ok? E os pais responderam: - Dormir agora? Só são 5 da tarde! E você nem gosta de dormir! - Eu sei, mas estou com sono e só vou um pouco para a cama. Então ele foi dormir. Passou um tempo e ele acordou; já eram 6 e meia da tarde e Pedro foi aproveitar a véspera de Natal com a sua família. Na hora de dormir, às 10 da noite, Pedro entrou no seu quarto e ficou sentado perto da janela, observando tudo lá fora. Depois de um tempo ele estava dormindo, mas acordou com um barulho; saiu do quarto e foi à sala. Lá estava um elfo colocando as prendas debaixo da árvore; como o rapaz já estava disfarçado de elfo, ele não viu que ele era um menino. Pedro chegou mais perto do elfo e disse: - Vamos indo, as prendas já estão aí, então vamos. E os dois foram para a rua onde estava o trenó do Pai Natal e as renas. Então entraram no trenó onde estavam vários elfos; o Pai Natal saiu de uma casa, entrou no trenó e as renas começaram a levá-los todos para o Polo Norte. Quando eles chegaram, desceram do trenó e foram até à fábrica das prendas; sem entender muita coisa o rapaz seguiu os elfos. Na entrada da fábrica tinha uma mesa muito grande e vários elfos sentados em volta da mesa fabricando e construindo prendas. Os elfos e o Pedro foram até um corredor com duas portas. Os elfos entraram numa porta onde estava escrito “Sala dos elfos”, mas quando o rapaz viu a outra porta que estava escrito “sala do Pai Natal” ele ficou muito feliz porque poderia finalmente realizar seu sonho. Então ele não pensou em mais nada e entrou na sala; quando ele entrou o Pai Natal estava sentado numa cadeira com uma mesa e dois elfos a ajudar. Quando o Pedro entrou, o Pai Natal olhou para ele e disse: - Olá elfo, como foram as entregas deste ano? Acho que foi bem! Conseguimos bem a tempo; agora só são três e meia da manhã. Pedro, sem saber o que falar, disse: - Foram boas as entregas. E o Pai Natal respondeu: - Que bom! E você tem alguma notícia sobre o Menino Pedro de Braga? Parece que este ano ele não mandou carta, porque não chegou nada ainda. - Bom, Pai Natal, eu tenho que te falar uma coisa. Na verdade, eu sou o Pedro! Meu sonho era conhecer-te, agora, finalmente, estou aqui. - Que surpresa! Você é o primeiro menino a ver-me. Os seus pais sabem que você está aqui? - Os meus pais, não, não sabem que eu estou aqui, eu nem sabia que agora já são três da manhã; também não sei como vou voltar para casa. - Não te preocupes! Eu levo-te para casa. - Sério mesmo, Pai Natal, que fixe! Então os dois subiram para o trenó e foram. Eles pousaram no quintal do Pedro e o Pai Natal disse: - Lembra-te de não contar a ninguém que me viste! E o Pedro respondeu: - Não vou contar a ninguém, e nós vamo-nos ver de novo? - Não se eu puder evitar. E assim Pedro voltou para casa antes da sua família acordar, e aproveitou muito o Natal, com o seu sonho finalmente realizado. António Alves, nº 5, 5º H

O armário mágico de Natal Era uma vez uma árvore que era triste. Ela estava dentro de um armário velho que tinha muito pó. A árvore estava no armário há 3 anos! Ela pelo menos tinha duas felicidades: - ela era uma árvore de Natal; - e tinha um amigo. Esse amigo era uma bolinha de Natal que se chamava Vermelhinha Brilhante Natalícia. A árvore e a Vermelhinha adorariam sair dali de dentro, então pensaram num plano. Elas procuraram no armário um papel e uma caneta para escrever um pedido para o Pai Natal. Até que…encontraram! No fim de escrever o pedido, a árvore perguntou: - E agora? Se ninguém nos tira daqui o Pai Natal não vai ver a carta! - Amiguinha árvore, não sabes que este armário é mágico? - Pois é Vermelhinha, já me ia esquecendo. Na noite de Natal o Pai Natal abriu o armário enquanto os belos amigos dormiam, pois o Pai Natal só vai à casa das pessoas quando escrevem uma carta, mas neste caso em vez de ser uma casa era um armário. Na manhã de Natal os amiguinhos viram a porta do armário aberta! Eles ficaram super felizes, então saíram daquele armário e viveram as suas vidas. Vitória, Vitória acabou a HISTÓRIA! Gabriela Fernandes, Nº13 Turma 5ºH

Um feliz natal Num belo dia de natal estavam a montar a árvore um ouriço, uma raposa e uma girafa. Tinham enfeitado a árvore e decorado a casa. No dia seguinte, 24 de dezembro, era véspera de natal e a família veio à noite para festejar. O ouriço ajudou nos preparativos para por na mesa e no final jogaram às cartas. No dia 25 de dezembro encheram a árvore com os presentes de natal, depois jogaram com o pai natal e comeram as comidas natalícias. À meia noite abriram os presentes. Feliz natal. Jorge Manuel Azevedo Santos, nº 14, 5H

A magia de natal Era uma vez no Natal uma menina que se chamava Maria. Ela era uma menina diferente porque tinha algo especial. À noite a Maria pensou numa coisa: “vou escrever uma carta ao Pai Natal.” - Gostava que, neste Natal, me oferecesse uma prenda diferente. – escreveu a Maria - O que eu devo fazer? – questionou-se o Pai Natal ao ler a carta. - Embrulhar bem as prendas e colocar na chaminé. O Pai Natal embrulhou as prendas. Esperou pelo dia 24 de dezembro para as colocar na chaminé. - Maria, eu já fiz o que pediste. Feliz Natal! – disse o Pai Natal. As famílias quanto abriram as prendas sentiram-se felizes, com saúde e bem estar. Mafalda Miranda, nº 15, 5ºH

O melhor natal da Ana Era uma vez uma menina chamada Ana. Ela não tinha medo de nada e queria tudo no Natal. Nem o Pai Natal não conseguiu realizar todos os desejos que ela tinha. Era Natal e o Pai Natal decidiu realizar metade dos desejos e, quanto à outra metade vai fazer uma surpresa enorme, que é ele ir entregar os presentes das crianças com a Ana. No dia 25 era Natal e a Ana foi ver que presentes tinha debaixo da árvore de natal. Tinha tudo o que queria e ainda tinha uma carta do Pai Natal a dizer “como te portaste bem e és corajosa veste-te e vai lá fora, vais ver-me, serás a única criança que me viu.” A Ana estava tão contente que foi o mais depressa para fora. E lá estava o Pai Natal à espera dela e foram os dois juntos entregar os presentes. No próximo ano a Ana prometeu comportar-se bem. O Pai Natal disse que a viagem tinha acabado. - Vou deixar-te na tua casa, Ana. Até ao próximo ano. OH OH OH OH FELIZ NATAL PARA TODOS Diana Zhytayeva, Nº 11, 5º H

A vida de Ed Numa noite de inverno na Europa, num vilarejo frio e pequeno vivia um velho de setenta e oito anos chamado Ed. O nome soa como se fosse honesto e alegre, mas pelo contrário, ele era desonesto e amargo. Ed tinha uma corcunda, o seu rosto era seco, o seu nariz era ponteagudo, era baixo e vestia-se de preto. Ed morava numa mansão, tinha uma esposa, mas separaram-se pois ele só pensava e ligava ao dinheiro. Na casa tinha trinta empregados, Ed detestava deixá-los comemorar o Natal com a família e dizia sempre: -Um dia a menos de trabalho é um dia a menos de salário! Vocês são imbecis de comemorar o Natal! O Ed nunca comemorava o Natal ao invés disto ele ia a um lugar que só tinha gente rica e gananciosa. Quando chegou lá o lugar estava vazio e perguntou ao zelador: -Porque este lugar está vazio? O zelador respondeu: -Os ricos se redimiram, estão comemorando o Natal com a família. Ed foi embora resmungando como estas pessoas podiam ser tão idiotas. Quando chegou a casa viu uma prenda em cima da mesa. Ele desembrulhou-a e estava escrito o seguinte: “Caro Ed, estou perdoando você há muitos anos, mas você nunca muda. Você terá mais dezesseis anos para mudar. Um feliz Natal.” Quando Ed acabou de ler disse: -Mudar o quê? Eu rezo todos os dias, tenho muito dinheiro? Depois desse dia Ed ficou cada vez mais rico, cada vez mais ganancioso, desonesto e desleal. As chances foram diminuindo a cada ano que passava e quando esta carta chegou o Ed era dono do vilarejo e construiu muitos clubes, resorts, hotéis e muito mais, transformando a pequena vila num lugar só para gente rica. A última carta chegou após um ano e estava escrito: “Seu prazo acabou, infelizmente terei que fazer isto.” Ed riu: -Ah, ah, ah! O que você irá fazer! Minutos depois o prédio foi invadido por polícias que o agarraram dizendo. -Ed, está preso por roubar os seus amigos, os seus sócios e a sua família! Ed foi condenado a vinte e cinco anos de cadeia. Quando foi para lá ficou triste. Cada dia que passava ele ficava mais triste e mais pensativo nas escolhas da sua vida. Seis anos se passaram e Ed finalmente entendeu o que a carta dizia, que era par mudar a vida dele, aproveitar cada momento e também comemorar o Natal como toda a gente. Passou mais um dia, Ed sentiu uma dor no coração e disse: -Se vou morrer agora só dá-me mais uma chance, por favor, por favor! Uma lágrima desceu do seu rosto e fechou os olhos. Quando Ed acordou estava num quarto branco, deitado numa cama macia. Intrigado falou: -Este é o paraíso? Estranhando tudo, viu uma prenda na cabeceira e rasgou-a e lá dentro havia uma carta que dizia: “Caro Ed, eu dei-lhe mais uma chance de mudar o que você fez, fiz você voltar ao dia onde tudo começou, 13 de dezembro de 1944.” Ed saiu de casa e lembrou-se do dia. Ele seguiu rumo ao lugar, quando chegou viu um homem encapuzado que falou: -Aqui está o seu dinheiro, mas você está interessado em ganhar mais? Ed lembrou-se da resposta que fora sim, mas em vez disso ele disse: -Não! E foi embora. Quando chegou a casa deparou-se com uma mulher linda que era a sua esposa. O Ed teve dois filhos e uma vida honesta. Na época de Natal ele comemorava muito, ficava com a família uma grande parte do dia e ria e sorria. A vida dele passou e, quando foi dormir, viu a carta, abriu-a e leu: “Caro Ed, a sua vida mudou totalmente, principalmente no Natal. Acho que já é hora de descansar.” Ed fechou os olhos e faleceu. Aproveite a vida, principalmente no Natal quando a família toda se reúne. Paulo Murta, nº 19, 5º H

Uma lição de Natal Era uma vez dois irmãos que adoravam o Natal, mas havia um problema. Na escola eles sempre tinham um mau comportamento na sala, nunca tiravam notas acima de 80% por não estudarem. Passavam o dia todo nos videojogos e telefone. Umas semanas antes do Natal, o João pediu, na sua carta, uns patins e uns fones de ouvido. O Pedro foi diferente, os seus pedidos ainda eram piores, ele pediu um novo telemóvel, mais um videojogo e um portátil. Os pais não acreditavam que os seus filhos eram abusados a ponto de pedir coisas caras ao Pai Natal. Depois de alguns dias chegou a véspera de Natal e os meninos ficaram entusiasmados por chegar o Natal. - Ei, Pedro! -disse o João. - O que foi? -disse o Pedro. O João com ar sorrateiro disse: - Queres ir para a mesa de jantar para comer as bolachinhas que a mãe fez? Mas antes do Pedro responder a mãe chegou e disse que as bolachinhas eram para o Pai Natal comer junto dos seus duendes. O Pedro não acreditava no Pai Natal, ele só pedia aquelas coisas porque sabia que os seus pais iam comprá-las. Já o João pensava de forma diferente, ele acreditava que existia um senhor de barbas brancas que andava no seu trenó com as suas renas, a entregar presentes por todo o mundo. Naquela mesma noite, depois do jantar, eles foram cada um para a sua cama. Durante a noite ouviam-se sons vindos da sala, parecia um chiar de botas com sinos de uma guizeira. Eles acordaram e dirigiram-se para a sala. -Que barulho é esse? -disse o Pedro assustado. -Será que devemos ir lá. O João, corajoso, foi em direção ao barulho. -Pedro, acho que não é o pai a assaltar o frigorífico nem a mãe a assistir às telenovelas. -disse o João igualmente medroso. - Acho que devemos espreitar. O Pedro concordou e, juntos, espreitaram, quando eles viram o que estava para lá da porta da sala ficaram chocados. O Pedro espantado disse: -É o Pai Natal! Eu não acredito. Mas coitado do Pai Natal, ele tinha apanhado um grande susto, pelos meninos terem aparecido do nada. Ele disse: -HoHoHo! Mas o que é que os meninos fazem aqui tão tarde? Os meninos animados perguntaram para quem eram aqueles doces nas meiinhas e os presentes no seu grande saco vermelho. Mas a sua resposta não foi o que esperavam. -Estes doces são para os vossos pais porque eles merecem um presentinho, os vossos estão aqui. -disse o Pai Natal Os meninos abriram os seus presentes e para sua surpresa não receberam o que pediram, em vez disso receberam uns livros para apreciarem bem. -Ó senhor Pai Natal, vejo que se confundiu nos presentes. -disse o Pedro confuso. O Pai Natal explicou que os seus presentes eram demasiado caros para serem felizes, pois o dinheiro não traz a felicidade. Os meninos não esperavam aquilo. O Pai Natal para os meninos ficarem mais alegres deu-lhes o prazer de poder dar uma volta de trenó. Eles deram voltas e voltas pela cidade. Ao voltarem a casa foram para a cama dormir mais alegres e descansados. Enquanto isso o Pai Natal continuou a distribuir os presentes depois de dar uma lição aos meninos. Moral da história: Não importa o que for o dinheiro nunca traz a felicidade. Ana Filomena Costa, Nº4, 5ºH