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contos de natal

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Contos de Natal

5.º C

A viagem de Relâmpago Era uma vez no Polo Norte uma rena bebé do Pai Natal. A rena era branca, muito fofa e também muito pequena. O Pai Natal e a Mãe Natal deram-lhe o nome de Relâmpago. Relâmpago estava a crescer. Ele já tinha treze anos e quando as renas tivessem quinze anos, já podiam ir para o trenó. Ele não queria que esse dia chegasse, porque tinha medo de estragar tudo. Num dia ele foi dizer ao Pai Natal que tinha medo de fazer asneira e o Pai Natal disse-lhe: - Não tens de te preocupar com isso, nós iremos treinar-te Relâmpago. - Nós quem? - perguntou Relâmpago ao Pai Natal. - Eu e a Mãe Natal, claro! - respondeu o Pai Natal. Os anos foram passando, faltavam seis dias para o Natal e os duendes já tinham feito todos os presentes para entregar ao Pai Natal, mas havia um problema. O Relâmpago continuava com medo. Então, o Pai Natal, que já tinha reparado, disse-lhe: - Relâmpago não precisas de ter medo, eu estarei no trenó a apoiar-te. Finalmente chegou o dia de Natal e Relâmpago confiante, arrancou e tudo correu sem problemas. Conseguiu levantar voo e aterrar em conjunto com as outras renas e todos os presentes foram entregues, na hora prevista. E assim foi a primeira viagem de Relâmpago. Afonso

O Natal da Angela Era uma vez na época mais fria do ano... Não, esperem, acho que tenho uma história melhor! Corria o ano de 1924, precisamente no dia 25 de dezembro. Numa aldeia, onde se vivia bem, em que o único ponto menos bons era o frio gelado do inverno. De resto, era uma aldeia pacífica e alegre onde os aldeões se consideravam todos família. Numa rua nada movimentada, uma menina chamada Angela, nasceu nesse mesmo dia. Mas não podemos dizer que ela é uma sortuda por ter nascido no dia de Natal, porque o pai dela foi preso por roubar lenha para se aquecerem. Naquela altura de inverno havia menos dinheiro. Isso aconteceu e ela passou a odiar o dia do seu aniversário. Mas quando tinha quatro anos e meio, numa ida á igreja com a sua mãe, encontrou-se com o padre, conversou com ele e ele explicou-lhe que lhe tinha acontecido a mesma coisa e ele e superou. A menina pensou e sussurrou: -O padre tem razão! E se ele conseguiu superar, eu também consigo! Depois já com cinco anos, e já depois de ter superado o ódio daquele dia, ela só desejava uma boneca como presente de Natal. E adivinhem quem lha de,: não foi a mãe porque ela não tinha dinheiro. Foi o Pai Natal. E assim teve a sua primeira bonequinha! Ela ficou muito feliz e o dia 25 tornou-se o dia favorito dela, não por causa das prendas nem do aniversário, mas sim porque sabe que merece ser feliz e que o pai dela nunca a abandonou. Ela cresceu e tornou-se a menina mais feliz da sua aldeia! Alexandra

Conto de Natal Era véspera de Natal e no Pólo Norte estava a nevar e o ar estava gelado! Quase escondida, sob um enorme manto de neve e grandes pinheiros, estava a aldeia do Pai Natal onde os duendes estavam atarefados a pôr os presentes num grande saco. Todos os presentes estavam embrulhados em papel vermelho e brilhante, com uma grande fita dourada e uma etiqueta a dizer “Do Pai Natal”, com letras mais pequeninas “E dos Duendes e Companhia”. Quase à meia-noite, o Pai Natal apareceu com a sua longa barba branca e uma grande barriga. Como habitualmente naquela época, tinha substituído a sua camisola de flanela aos quadrados azuis, pelo casaco vermelho e branco, as calças vermelhas seguradas por um cinto castanho e umas botas pretas. Já pronto para partir, pediu aos duendes para porem o saco no trenó, porque ele já estava velhote e a viagem ainda ia ser longa! As renas ao perceberem que já estava quase na hora da partida, começaram a galopar. Em poucos segundos já estavam a voar pelo céu. Já perto da Austrália e com as renas já cansadas, o trenó começou a descer a pique e quase caiu no meio dos cangurus. Fazia parte da viagem. Os altos e baixos do trenó pelos céus, em que o Pai Natal aproveitava para ir olhando as paisagens e as casas diferentes e iluminadas pelo mundo todo. Via luzes em prédios altos, montanhas desertas com pequenas cabanas nos sopés, montanhas geladas ou casas pequeninas em ilhas remotas. O Pai Natal via naquela noite, o mundo todo e de que forma ele mudava de um ano para o outro! Enquanto isso, no Pólo Norte, os Duendes faziam a verificação da lista de presentes para terem a certeza que nenhum menino era esquecido. O duende Adolfo viu uma falha e, sobressaltado, perguntou aos outros: — Hei, hei hei! Aqui, aqui! - disse ele levantando os olhos da lista! - Não estão a ver?! Todos estes presentes são para o mesmo nome, para o mesmo menino!? — Eu também já tinha notado algo errado! - confessou Frederico. - mas achava que era só impressão minha! Se calhar foi um menino que se portou mesmo muito bem este ano! — Temos de avisar o Pai Natal! Isto é um erro de certeza! - exclamou o Raimundo - Quem é que está a trabalhar no telefone? — Eu! - ouviu-se uma voz vinda da cabine telefónica. — Liga agora mesmo para o Pai Natal! - gritou Raimundo, autoritário. Minutos depois o duende volta da cabine com um ar preocupado. — Não atende!!! — Vamos ter de ver pelo mapa do Google da viagem do Pai Natal.- disse Raimundo.- Traz-me o telemóvel, duende da cabine. — Para saberes, o meu nome é Paco - disse ele com a cara toda vermelha. — Despacha-te lá e fica calado! Quando já tinham o telemóvel descobriram que o Pai Natal já estava a voltar para o Pólo Norte. Dez minutos depois ouvem, vindo da garagem, o som de cascos a bater. O duende Humberto, o guardador da garagem, vai abrir a porta. Do exterior entrou um lindo trenó coberto de neve, com o Pai Natal e o seu duende ajudante, o Reinaldo. Muito nervosos os duendes decidem não dizer nada ao Pai Natal porque ele está muito cansado após distribuir presentes pelo Mundo. Eles próprios tentaram resolver a situação. O Pai Natal foi dormir e saíram todos à socapa, montados no trenó, para tentarem dividir os presentes que foram todos entregues àquele menino, mas pertenceriam aos outros meninos daquela rua que não receberam nada! Apesar de cansadas, lá convenceram as renas com comida e partiram. Quando chegaram era tarde demais. O Manuel, o menino que tinha recebido todos os presentes, já estava a olhar para a montanha de presentes à sua frente entusiasmado. Com o dia a nascer, os duendes desconsolados voltaram para o Pólo Norte. Enquanto isso, o Manuel continuava pensativo a olhar para os presentes. “ Que sorte que tive, recebi tantos presentes!” - pensou para si mesmo. “Vou perguntar à mãe se já posso abrir algum.” Quando chega à cozinha, vê a mãe a preparar o pequeno-almoço. Cheirava a panquecas acabadas de fazer. De seguida, pergunta-lhe se já é hora de abrirem os presentes: — Não Manuel! Espera até ao final do pequeno-almoço. Espera mais um bocadinho porque eu quero tirar uma foto contigo junto à árvore. O Manuel lá obedece e vai comer. No final da refeição, vai para a sala onde fica à espera da mãe. Enquanto aguardava, olhou pela janela e viu o Alfredo, um menino que vivia numa casa mais pequena à beira da sua, a chorar. Como o Manuel era um menino muito simpático, decidiu ir consolá-lo. — O que se passa, Alfredo? - perguntou, logo que chegou lá fora. — Eu não recebi nenhum presente de Natal. -disse-lhe o menino. Por um momento, o Manuel ficou a pensar até que disse: — Espera aqui! E saiu disparado do jardim até dentro de casa. Quando voltou, trazia um presente que deu ao Alfredo. O Alfredo muito mais animado decidiu ir contar aos seus amigos que também estavam tristes. Depois contou à sua irmã que contou às suas amigas. No final, o Manuel estava a dar os seus presentes a todas as crianças daquela rua que ficam muito agradecidas e felizes. No final, só já sobrava um presente. Quando estava quase a abri-lo passou mesmo à frente dele o Jorge que era uma criança muito pobre e que tinha perdido um dos pais num acidente. O Manuel decidiu dar-lhe o último presente e o Jorge ficou muito feliz. No fina,l o Manuel percebeu que sabia melhor dar do que receber. Dentro de casa, a mãe olhava com espanto para a árvore de Natal, com a câmara de fotos na mão... Ana

Uma troca de presentes de Natal Na véspera do Natal, o Pai Natal estava muito atarefado, ainda mais do que o normal. Ele usava o Google tradutor para ler as cartas que recebeu das crianças de todo o mundo, mas o tradutor ficou com uma falha e tinha trocado dois presentes. Um era para um rapaz australiano chamado Michael, que tinha pedido um fato de mergulho e uma bola de praia, para poder jogar na praia com o seu canguru. O outro era para o Peter, um rapaz canadiano que jogava hóquei, e ele tinha pedido um fato de hóquei com taco e disco. Durante a viagem em que o Pai Natal entregava os presentes, o elfo que fazia sempre a inspeção. Durante a viagem do Pai Natal, encontrou a falha que o Pai Natal não notou e percebeu a troca. Ligou de imediato ao Pai Natal, que estava no seu jato particular, e contou-lhe tudo. O Pai Natal, ao ouvir o que o elfo disse, fez um retorno e foi para a Austrália. Quando avistou a costa australiana, apeteceu-lhe dar um mergulho, pois estava muito calor. Despiu o seu fato de Pai Natal e vestiu o seu fato de mergulho. Ao mergulhar, "fez bomba" e refrescou-se. Depois, deitou-se numa cama insuflável e adormeceu no "barco" que navegou descontroladamente afastando-se uns quilómetros da costa. Quando o Pai Natal acordou e viu a distância a que estava da praia, saltou da cama insuflável e nadou até à costa numa corrida com golfinhos. O "senhor das prendas" ganhou a corrida. Depois, ele vestiu o seu fato de Natal com pressa, esquecendo-se de tirar o fato de mergulho e deixando-o em baixo do fato natalício. Depois, dirigiu-se ao Canadá e, ao ver aquela neve toda, não resistiu a fazer um anjo de neve. Ficou enterrado sem querer na neve pois tinha comido demasiados bonecos de gengibre, dois frangos assados com batatas fritas e arroz com molho bechamel o que o tornava muito pesado. Com muito esforço, conseguiu sair da neve e continuou a viagem. Ao voar por cima daquele país, avistou um lago congelado e, como não tinha percebido que estava muito pesado, depois do problema com a neve, patinou sobre o gelo. Mas ao fazer uma pirueta, partiu o gelo e ficou com frio ao mergulhar na água gelada. Saiu rapidamente da água, continuou a viagem e fez a troca certa dos presentes. Depois foi à Austrália sem distrações e pôs o presente do Michael em baixo da árvore. Regressou à sua casa/oficina ao amanhecer muito cansado. O elfo que avisou o Pai Natal recebeu o prémio de melhor elfo do ano. Cláudio

Conto de Natal Era uma vez na Lapónia. O Pai Natal estava muito doente e todos os preparativos para a noite de 24 de dezembro estavam atrasados. Na fábrica dos brinquedos ainda havia muito a fazer e não havia mãos a medir. Se não fosse a centopeia as coisas tinham corrido muito mal! Felizmente este inseto queria provar que as suas mãos não eram nojentas, mas sim muito úteis. E trabalhou noite e dia até todos os presentes estarem prontos. Agora era preciso arranjar alguém para entregar todas as prendas a todas as crianças do mundo. Mas a tarefa era muito difícil e arriscada e todos tinham medo de falhar, até porque o Pai Natal ficaria muito triste se alguma criança não tivesse o seu presente. Nenhum homem nem nenhum animal se queria oferecer. Felizmente o hipopótamo aceitou. Ele tinha acabado de ter filhos e sentia-se mal se os seus filhos não tivessem presentes. O Pai Natal confio-lhe a missão, mas ninguém achou bem. Diziam que ele era feio, desastrado, lento, mau e demasiado gordo para viajar no trenó das renas e para caber nas chaminés. Ignorando as críticas, o hipopótamo seguiu a sua missão. O trenó estava muito pesado e ficou preso na neve. O hipopótamo estava muito stressado porque todos os segundos contavam. A águia ajudou a levantar voo porque queria mostrar que os animais ferozes, feios e assustadores também podem fazer boas ações. O primeiro continente em que o hipopótamo entregou presentes foi na Africa pois é o seu continente. Depois foi para a América, mas quando chegou à Ásia ele teve de pedir ajuda pois o continente era muito grande e ele estava a ficar sem tempo. Então ele pediu ajuda e os únicos animais que se disponibilizaram foram os lobos, que eram muito rápidos e conheciam os atalhos pelas montanhas. Os lobos queriam mostrar que os caçadores não os deveriam matar pois eles não eram maus se os deixassem sossegados no seu habitat. Na Europa as chaminés eram mais estreitas e o hipopótamo teve de pedir ajuda outra vez. Os únicos animais que vieram foram as baratas que estavam fartas de ser esmagadas e queriam mostrar que também podiam ajudar. Alem disso, elas estavam muito habituadas a descer pelas chaminés e sabiam que nos presentes estavam chocolates e pensaram que iam ter montes de migalhas para comer. O hipopótamo conseguiu entregar todos os presentes a tempo. O Pai Natal ficou muito contente e os animais pediram desculpa. Todas as crianças do mundo e os filhotes dos animais receberam presentes e ficaram muito felizes. João Viegas

Um Natal Inesquecível Num belo dia de dezembro, a neve caía muito cintilante. Eu e o Pai Natal estávamos na fábrica de brinquedos a fazer embrulhos, pois só faltavam sete dias para esta data tão especial, o Natal. O Pai Natal já estava muito cansado, pois nestes dias tinha trabalhado duro e eu dizia-lhe que fosse dormir um pouco que eu tratava das prendas. Ele mostrava-se forte e ignorava-me. Nessa noite, o João Pestana insistia em não vir e eu permanecia com os olhos esbugalhados no teto. Muito preocupada com o meu fiel amigo Pai Natal, estava disposta a ajudá-lo a ultrapassar o cansaço. Pensei, pensei… e lembrei-me de todos os problemas do Pai Natal. Queria encontrar soluções. Primeiro vi que ele estava preocupado pois achava que não ia conseguir embrulhar todos os presentes a tempo. Então decidi chamar os elfos do reino vizinho. Lembrei-me que ele estava com dores de costas e não poderia saltar de chaminé em chaminé. Aí tive uma ideia brilhante. Como o Pai Natal tinha dores, poderia organizar uma festa com todas as crianças do mundo e entregar-lhes as suas prendas. Logo a seguir de ter este pensamento adormeci. Na manhã seguinte, acordei muito bem-disposta. Vesti a minha roupa natalícia e fui ter com o Pai Natal. Falei com ele e adorou a ideia. Logo a seguir, fez-me a vontade e foi dormir uma sesta enquanto eu enviava convites a todas crianças do mundo. Quando acabei de os fazer já era hora do almoço. Comi bacalhau e de sobremesa algumas rabanadas e bolo-rei. Depois desta refeição tão saborosa, tratei de contratar um mágico pois, pelas cartas que a Sara me escrevera, ela adorava magia. Depois comprei um carrossel, chamei alguns acrobatas e os cantores favoritos dos adolescentes, o Justin Bieber e o Shawn Mendes. Também não podiam faltar cá os nossos chefes de cozinha, o Jamie Oliver e o Alex Atala, para fazer os seus famosos biscoitos de gengibre. Agora tudo estava pronto. Quando chegou o dia tão esperado, tudo correu bem. As crianças divertiram-se a valer. Adoraram a nova música do Justin Bieber e do Shawn Mendes, “ Monster “. Ajudaram os chefes a cozinhar as suas bolachas de gengibre. Fartaram-se de andar nos carrosséis, deliraram com o espetáculo dos acrobatas e com o mágico que fazia desaparecer coisas. Toda a gente ficou fascinada! O Pai Natal entregou os presentes às crianças que ficaram muito felizes. Maria Leonor

O Pai Natal Era uma vez um rapaz cujo nome era Nicolau. Ele vivia no Pólo Norte e no Inverno ele ficava muito aborrecido. Para se animar ele construía prendas para oferecer aos vizinhos. Ele fazia as prendas, embrulhava-as, batia à porta dos vizinhos deixava lá os presentes e escondia-se à espera da reação deles, e assim o Inverno tornou-se a sua estação preferida do ano. Passados alguns anos, ele já era adulto, mas a barba era branca e os cabelos também. Comia muitas bolachas e por isso ele estava gordo. Certo dia, os pais dele, disseram: - Tens de arranjar trabalho! - Mas onde vou arranjar trabalho? -perguntou o Nicolau. - Tu é que sabes, já és adulto. -disseram-lhe os pais. Assim, no dia 24 de Dezembro o Nicolau andou pelo Pólo Norte o dia todo à procura de trabalho. Quando anoiteceu, luzes de várias cores brilhavam, e avistava-se um fato vermelho, um mapa do mundo, um trenó, um grande saco vermelho cheio de presente e uma carta que dizia: «Olá Pai Natal! Ouvi dizer que precisavas de trabalho. Veste o fato vermelho e viaja pelo mundo alegrando as famílias dando-lhe presentes, com as minhas renas e os meus duendes, depois vai ter a uma casa desabitada no Pólo Norte, onde estarei eu.» Anónimo O Nicolau seguiu as ordens da carta. Quando chegou á casa desabitada, viu uma rena mágica com o nariz vermelho e conseguia escrever. Era a rena preferida do Pai Natal e tinha o nome de Rodolfo. E foi assim que o famoso Pai Natal, o seu trenó e a sua rena ficaram conhecidos. Madalena

O Miguel conheceu o Pai Natal O Miguel era um menino do 1ºano que tinha sempre o mesmo sonho: conhecer o Pai Natal. Um dia quando acordou reparou que não estava na sua casa, nem na casa dos avós. E sim na fábrica do Pai Natal. O Pai Natal estava muito preocupado, porque tinham-lhe pedido muitas coisas e precisava de ajuda. É claro que o Miguel aceitou. O Miguel esteve a ajudar os duendes a fazer os brinquedos, enquanto o Pai Natal controlava tudo e explicava ao Miguel como fazê-los. No dia seguinte, o Pai Natal deu a honra ao Miguel de ir entregar os presentes com ele. Lá foram os dois e no fim o Pai Natal deixou o Miguel adormecido na sua casa. A partir desse dia o Miguel só sonhava em voltar a ter um Natal como aquele. Maria

Acredita, Artur! Faltava apenas uma semana para o Natal e os centros comerciais já estavam a rebentar pelas costuras. Toda a gente estava à procura de um presente perfeito para a pessoa perfeita. Lá no Pólo Norte também os elfos estavam muito atarefados a embrulhar todos os presentes, pois queriam que todas as crianças tivessem uma prenda. – Artur! Vamos lá acordar. – Mas, ó mãe, deixa-me ficar só mais cinco minutinhos... – disse o Artur, enroscando-se de novo nos lençóis. – Disseste isso há dez minutos! Vá lá, Artur! – Está bem! Claro que me iria levantar, os teus gritos acordam toda a gente da rua! Artur era um menino muito simpático e inteligente, mas tinha uma preguiça imensa. Na escola, por vezes, na altura do Natal todos gozavam com ele, pois era o único menino que acreditava no Pai Natal. – Olhem o Artur! Será que é este ano que ele percebe que o Pai Natal não existe?! – Aposto que os pais se vestem de Pai Natal para o agradar! Hahahahaha! – disse o seu maior inimigo, o Luís. Todos se calaram quando viram que a Diretora de Turma tinha assistido a toda aquela confusão. – Posso saber porque julgam o Artur por ele acreditar no Pai Natal? Qual é o problema? Ninguém respondeu. – Bom, espero que no intervalo lhe peçam desculpa! Agora, se fazem favor, abram os livros de Ciências na página 49. Todos os dias era a mesma história, a mãe, o Luís... Era quase uma rotina. – Porque será que me julgam, mãe? – perguntou Artur na véspera de Natal, enquanto a mãe o aconchegava. – Sabes, filho, quando tinha mais ou menos a tua idade também eu acreditava no Pai Natal e também toda a gente me gozava, mas eu sempre acreditei. E houve uma noite que... – Que, o quê? – perguntou o Artur, já muito impaciente. – Ai, filho! Tens que ter mais calma! Retomando: uma noite vi-o lá fora no seu trenó a sair do nosso telhado e quando fui espreitar a árvore estava repleta de presentes! Lembro-me como se fosse ontem! – Que espetáculo, mãe! Quem me dera que isso acontecesse comigo! – Talvez um dia! – disse a mãe, apagando a luz do candeeiro e beijando-lhe a testa – Tem uma boa noite! Artur já nem dava sinais de vida, já tinha adormecido. Foi então que ouviu um barulho muito estranho que o fez acordar... – Mas que raio?. Artur pensou que poderiam ser ladrões. “E agora, o que faço?”. Desceu as escadas o mais silenciosamente que podia e espreitou para a sala. Aquele ladrão parecia um pouco diferente dos que via na televisão. Na verdade, muito diferente. – Quem és tu? – Eu? Eu sou o elfo número 59 687, muito prazer! E tu? – Espera... O ajudante do Pai Natal? – perguntou o Artur, incrédulo. – Shhhhh... Faz pouco barulho. – Mas o que estás aqui a fazer? – Artur pensava que se calhar tinha comido rabanadas a mais. – Infelizmente caí do trenó e vim parar aqui... Mas, espera, tu consegues ver-me e ouvir-me? – Sim... Porque não haveria de ver? – Tu acreditas no Pai Natal? – perguntou o elfo, um pouco confuso. – Claro que sim! Tem barbas brancas e sete renas! A minha preferida é o Rodolfo, mas gosto bastante do penteado do Faísca! – Olhe... Precisamos de ir o mais rápido possível à praça central, menino! – Artur, eu chamo-me Artur! Mas porque precisamos de ir à praça central? – Quando chegarmos lá poderá ver o que vamos fazer! – São quatro da manhã! Pelo amor de Deus! Vamos ao menos esperar que nasça o sol! Artur nem teve tempo de reclamar mais: já se tinham transportado para a praça graças à magia que os elfos tinham. De seguida, o pequeno elfo procurou uma espécie de árvore à qual chamou “Sabeguiar”. – Mas essa palavra nem existe! Eu tenho muitos dicionários e nunca vi ou ouvi essa palavra na minha vida! – resmungou Artur. – Acredite!... Feche os olhos. Artur fechou os olhos, mas, ainda assim, conseguia ver tudo à sua volta. “Estou mesmo a alucinar!”- pensou. Via uma árvore enfeitada com bolas de Natal e uma espécie de portinha muito pequena, pequenina, pequeníssima... Nesse momento a portinha abriu-se e de lá de dentro saíram muitos elfos com os olhos arregalados. Começaram todos a sussurrar muitas coisas. – Mas quem é este? – Que alto... – O que será que faz com o elfo 59 687? – Menino Artur, está na hora de eu ir. Foi um prazer conhecê-lo! – disse o pequeno elfo. Todos se calaram. Como é que o rapaz os conseguia ver e ouvir? Pela primeira vez em muitos anos tinham descoberto alguém que ainda acreditasse no Pai Natal. – Mas o Pai Natal existe mesmo? – Claro que sim! Apenas tem de acreditar, menino Artur! Feliz Natal! Os pequenos elfos desapareceram quase imediatamente, deixando Artur na praça a observar a árvore incrédulo. Afinal, valia a pena acreditar: quando acreditamos, coisas boas acontecem. Tal como já tinham acontecido à mãe do Artur, há muitos, muitos anos. Morgana

Conto de Natal Era uma vez uma floresta com muitas árvores muito variadas e bonitas, cerca de duzentas. Elas eram todas amigas umas das outras e viviam em harmonia. Certo dia, as árvores da floresta começaram a desaparecer misteriosamente. De duzentas árvores passaram a cento e noventa, dias depois desapareceram mais dez e ficaram cento e oitenta. Uns dias depois mais dez árvores desapareceram ficando cento e setenta e assim sucessivamente, até que só restaram duas árvores: o Simpático (que era um pinheiro-bravo) e o Espertinho (que era um carvalho). Como eles estavam com medo e sozinhos decidiram sair dali e construir uma casa para se abrigarem do frio e principalmente dos lenhadores. Foram embora à procura de materiais para a casa até que encontraram uma gruta onde decidiram viver lá. Quando o Natal já se aproximava, e eles ainda não tinham preparado a gruta, adormeceram a fazer um plano para como ia ficar a gruta. No dia seguinte, quando o Espertinho acordou não viu o Simpático. Então, procurou-o por toda a parte mas não o encontrou. Ele ficou muito triste e preocupado. Pensou e pensou e achou que o Simpático tinha sido levado pelos lenhadores para a empresa onde vendiam árvores de Natal. Quando o Espertinho estava triste com saudades do seu amigo, o Simpático apareceu com sementes de pinheiro-bravo na mão para reflorestar (ou seja plantar a floresta de novo). O Simpático explicou ao Espertinho a sua ideia e decidiram os dois por mãos à obra. Quando acabaram de plantar tudo, ficaram muito felizes porque iam ter muitos mais amigos! Eles combinaram nunca mais se separar e ajudarem-se sempre. Quando já era dia 24 de dezembro, acenderam a lareira, cantaram músicas de Natal e depois nunca mais se separaram! Simão

A Rapariga que conheceu o Pai Natal Era uma vez uma rapariga chamada Joana que sonhava em poder conhecer o Pai Natal. Todas as noites, desde janeiro a dezembro, ela sonhava ajudar o Pai Natal a entregar os presentes por todo o mundo! Então, na véspera de Natal, a Joana ficou acordada toda a noite a olhar pela janela do seu quarto à espera do Pai Natal. Mas já estava muito cansada e quando fechou um bocadinho os olhos viu alguma coisa cintilante lá no céu. Abriu logo os olhos… era o PAI NATAL! Do seu quarto, a Joana tinha a vista para a sala, principalmente para a lareira. Ela viu o Pai Natal a descer a lareira e secretamente saiu do seu quarto, fechou a porta lentamente para não fazer barulho e dirigiu-se à sala. O Pai Natal ainda estava a pôr os presentes debaixo da árvore quando a Joana tropeçou num brinquedo e caiu em cima do dele: - O que estás aqui a fazer, Joana? Não podes estar aqui! – disse o Pai Natal. - Sabes o meu nome? – perguntou a Joana. - Eu sou o Pai Natal. Sou mágico e tenho muita boa memória, por isso, eu sei todos os nomes de todas as crianças do mundo. - A sério? – perguntou a Joana. - Sim! Mas o que estás aqui a fazer? Era suposto estares na cama– disse o Pai Natal. - Eu sempre quis conhecer-te! – exclamou a Joana. - Isso é tão querido! Sabes, a maior parte das crianças não me querem conhecer, só querem os presentes! - A sério? - Sim! Sabes que mais? Por seres tão querida vais ajudar-me a entregar presentes por todo o mundo! - “YEY”! – exclamou entusiasmada a Joana. Ela subiu para o trenó do Pai Natal e pegou numa das mantas que estavam ali ao lado porque como estavam tão altos no céu. Fazia muito frio. Eles passaram por França, Estados Unidos, Alemanha, Cabo Verde, Inglaterra… A Joana tinha muitos amigos estrangeiros e eles estavam sempre a dizer que tinha de ir visitá-los. Naquela noite, ela pôde visitar não só os países onde os seus amigos viviam, mas também todos os que existem! Quando chegaram à casa da Joana, ela ficou muito triste pois não queria que a aventura terminasse. - Obrigada por me dares esta oportunidade! Significou muito para mim! – disse a Joana. - De nada! Foi um prazer! Até para o ano! - respondeu o Pai Natal. Sofia Faria

Conto de Natal Na noite da véspera de Natal uma rena chamada Rodolfo, caminhava no meio de uma floresta com neve muito branca. Depois de caminhar, olhou para o céu escuro cheio de estrelas pequeninas a brilhar e viu um vulto que parecia renas a puxarem uma espécie de um trenó voador. O Rodolfo fechou e abriu os olhos para ver se não passava de uma ilusão, porque os amigos dele dizem que ele é um bocadinho tonto. Mas ele estava mesmo a ver um trenó a ser puxado por renas voadoras. -Mas as renas não voam, nem os trenós! – disse para si mesmo. Foi então que o trenó aterrou à sua frente. O Rodolfo lembrou-se que um dos seus amigos disse que na véspera de Natal um homem chamado Pai Natal com uma barba longa, vestido de vermelho e muito gordo voava pelos ares com as suas renas. O Pai Natal saiu do seu trenó e perguntou: - Como é que te chamas ? - Chamo-me Rodolfo- respondeu a rena. - Ah! Que lindo nome! Olha Rodolfo, eu preciso da tua ajuda. - Em o quê?- perguntou o Rodolfo. - Em distribuir todos os presentes a todas as crianças do mundo, porque só tenho três renas e também já são nove horas da noite e os presentes têm de estar distribuídos à meia noite. - Mas eu não sei voar ! - É só correres rapidamente. - Mas eu já corri muito rapidamente e não voei! - Só tens de comer este líquen mágico – disse o Pai Natal. - Ok. O Rodolfo saboreou o líquen por algum tempo, mas depois o Pai Natal disse para ele só o engolir porque estavam a perder tempo. Primeiro foram para a Ásia, depois Europa, a seguir África, depois América do Norte e do Sul, e finalmente Oceânia. Quando acabaram só faltavam alguns minutos. O Rodolfo ia embora quando o Pai Natal disse: - Rodolfo, onde vais ? - Vou embora. - Não podes ir embora sem nenhum presente. - A sério? - Claro! Está aqui um no saco de prendas que guardei especialmente para ti. - Obrigado! - De nada! - Feliz Natal! – disse o Rodolfo. - Feliz Natal para ti também, Rodolfo. Solomon

A oficina do Pai Natal Era uma vez uma menina chamada Mina (ela tinha uns cabelos curtos e castanhos e uns bonitos olhos verdes) que estava a jogar xadrez com o pai em cima de uma nuvem. Num inesperado momento, o tabuleiro partiu-se em dois e ela e o pai foram cada um para seu lado do céu. Passados alguns minutos, ela bateu com as costas numa parede (mas não existem paredes no céu!). Ela também achou estranho e então para ter a certeza de que era uma parede, bateu nela com toda a força e a parede partiu-se! Ela nem podia acreditar de tão contente que estava então começou a gritar de felicidade! Ela encontrou a oficina do Pai Natal! Todos os duendes ficaram boquiabertos porque nunca ninguém tinha encontrado a sua oficina. Todos ficaram em pânico. As luzes começaram a piscar vermelhas, alguns duendes tentaram empurrar a menina para fora mas ela insistiu e conseguiu entrar e começou a explorar tudo! Os duendes estavam malucos atrás dela. Até que ela entrou na sala do Pai Natal. Ela nem sabia o que dizer. Então o Pai Natal perguntou: - O que é que uma menina faz na nossa oficina, ninguém pode entrar! - Posso explicar…Nós não temos culpa, ela é que entrou aqui sem mais nem menos! A menina continuava boquiaberta sem saber o que dizer. Até que se lembrou de dizer uma coisa: - Olá Pai Natal, eu sou a Mina é um prazer conhece-lo! - Olá Mina! Prazer em conhecê-la -respondeu o Pai Natal. - Posso ficar aqui a ajudá-lo com as prendas… Eu posso ler todas as cartas! - disse a Mina. - Óh!, Isso não, já tenho um duende para isso, mas vou pensar num para ti. Ela, como não tinha para onde ir, ficou lá a viver! Passado alguns dias, o Pai Natal decidiu, com a ajuda dos duendes que a Mina podia trabalhar lá. - Olá Pai Natal, bom dia! Em que posso ajudar? - Olá Mina, eu e os meus amigos duendes já decidimos onde podes trabalhar! Tu vais colorir as prendas! És boa a pintar, não és? - Sim, sim, claro que sou. Obrigada! Então a Mina dia e noite, noite e dia, a divertir-se a pintar prendas para os meninos com ela. Dez anos depois… A Mina já tinha 20 anos e nunca recebera uma prenda, enquanto naquela oficina trabalhava! O Pai Natal reparou que ela andava um pouco triste. Então ele e os seus duendes puseram mãos à obra e prepararam uma prenda para ela. Eles usaram: fitas purpurinas, laços, cola e muito mais! Dias depois, quando a Mina estava a sair do quarto onde ela dormia, as luzes estavam acesas, mas não estava lá ninguém só um embrulho, curiosa, ela abriu e saiu de lá uma grande recompensa por todo o trabalho que ela fez e quando estava a abraçar o Pai Natal e os duendes as luzes apagaram-se e a Mina acordou. Afinal isto era tudo só um sonho! Ana Santos

Afinal é Natal! Para o Natal precisamos de espera que passem determinadas alturas do ano, que são as estações. Em cada estação há sempre uma coisa que a caracteriza: na primavera: nasce a ‘’ Natureza ‘’ e deixa-a mais colorida; no verão o sol brilha até escaldar o que é muito frequente nesta época; no outono as folhas das árvores caem e as ruas ficam cobertas de folhas e no inverno a neve aparece e as pessoas põe-se em suas casas em frente à lareira. Quando alguém vai à janela até sente o frio como se estivesse lá fora. Então, quando chega a noite vão para a cama todos quentinhos. Muitas são as crianças que vão para a cama a pensar no Pai Natal. Essas crianças querem todas apanhar o Pai Natal mas ele é muito rápido. Mas como a neve é imensa e podemos afogarmo-nos não na água mas sim na neve. Eles não querem saber das dificuldades mas sim de ver o Pai Natal. Como é de noite há muitas estrelas e a lua a brilhar. E já vos disse porque é que a Rita foi procurar. Porque tinha medo de ser esquecida. Quando viu uma estrela cadente pensou logo que era o Pai Natal então pegou no cachecol e agitou- o mas nada aconteceu. O tempo passava e não havia nada para comer. Reparou que já estava a ficar de dia então voltou para casa. Estava a chegar a casa quendo viu umas pegadas enormes e gritou: -- São do Pai Natal! Abriu a pota e tinha seis presentes à sua espera e disse: - Afinal não se esqueceu. Abriu as prendas com os pais e tinha mesmo o que queria peluches, como estava cansada dormiu algumas horas enquanto os pais preparavam a ceia para o Natal! Rafaela

Natal de Rodrigo O Rodrigo era um jovem muito estudioso. Era a véspera de Natal e ele tinha os pais separados e queria que na manhã de Natal os seus pais estivessem juntos. O Rodrigo teve uma ideia. Ele estava na casa da mãe e disse se podia telefonar ao pai para vir passar o Natal com ele e com a mãe. A mãe disse que ia ver mas primeiro tinha que conversar algumas coisas com o pai. No dia seguinte, dia de Natal, ele esperou pelo pai mas não apareceu. O Rodrigo ficou triste mas um segundo depois apareceu o pai e o Rodrigo assustou-se muito mas ao mesmo tempo estava entusiasmado e começou a dar pulos de alegria. A mãe ficou muito feliz. Tomás

Conto de Natal Era véspera de Natal. O Pai Natal estava a começar a entregar presentes, quando de repente o trenó teve uma falha e o saco das prendas caiu. Os presentes caíram no Japão, Austrália, Egipto, Inglaterra, Brasil, México e E.U.A. O Pai Natal falou para a central do Pólo Norte e perguntou em que cidades caíram. Informaram-no que foi em Tóquio, Sidney, Cairo, Londres, São Paulo, Cidade do México e Nova Iorque. Ele começou em Sidney e reparou que algumas prendas estavam na Casa de Ópera de Sidney. Desceu, apanhou as prendas e entregou-as. Quando chegou ao Japão as prendas estavam no monte Fuji. Ele subiu o monte e continuou. No Cairo, as prendas estavam nas dunas do deserto do Saara. Em Londres as prendas estavam no quarto da rainha Isabel II. No Brasil estavam na praia e no México estavam num taco gigante. Mas a mais difícil foi Nova Iorque. As prendas espalharam-se pela cidade inteira e estavam no Central Park, estátua da Liberdade, Empire State Building e Times Sqaure. O Pai Natal teve de agir a alta velocidade. Apanhou as prendas e distribui- as em todo o Mundo. E o pai Natal salvou o Natal mais uma vez. Vicente

Uma prenda inesperada A Maria era uma menina com 7 anos que adorava o Natal. Os meses que antecediam o Natal eram já de bastante ansiedade, pois a expetativa relativamente aos presentes que iria receber era muita. A carta com os seus desejos para o Natal era cuidadosamente escrita com antecedência e enviada para a casa do Pai Natal na Lapónia. A Maria estava tranquila porque durante todo o ano tinha tido um bom comportamento, as suas notas eram boas e nunca tinha desrespeitado os seus professores, os seus amigos, nem ninguém da sua família. Chega finalmente o dia de Natal, a Maria levanta-se rapidamente e corre para procurar as suas prendas que estariam por baixo da árvore, mas quando chega lá fica muito espantada porque não há para ela nenhuma prenda. Fica triste e não compreende como é que foi esquecida pelo Pai Natal. É então que repara num bilhete dirigido a ela, pega nele e fica surpresa porque está assinado pelo Pai Natal que lhe apresenta uma proposta, que é a de ser sua ajudante. Maria fica radiante e nisto ouve um barulho no telhado. Sai de casa para ver o que é e constata espantada que está estacionado no telhado da sua casa um trenó puxado por renas. Lá dentro está o Pai Natal todo sorridente a acenar para ela, chamando-a. A Maria não hesita, entra no trenó e parte com o Pai Natal para ajudá-lo a entregar os presentes que ainda restavam. Foi uma viagem espetacular e foi a melhor prenda de Natal que podia ter recebido. Esse foi o seu melhor Natal de sempre. Guilherme

Conto de Natal Era uma vez uma menina chamada Teresa, filha de um duque muito rico que lhe dava tudo o que ela queria. Essa menina era muito mimada. No dia 20 de dezembro, Teresa escreveu a sua carta ao Pai Natal, que era assim: “Pai Natal, eu quero três póneis, um castelo, sete bonecas novas, um vestido de princesa, três DVDs novos, uma nuvem mágica, uma bola de crista, um colar de rubis e muitas joias”. Quando o Pai Natal recebeu a carta, ficou estupefacto. Nunca tinha lido uma carta assim. Então ele pensou: “Minha nossa senhora, eu acho que a Teresa precisa de uma lição”. Então mandou uma carta a Teresa para lhe dizer que se ela fizesse uma boa ação, ele talvez lhe desse alguns presentes. Quando Teresa viu este recado, ficou a pensar como se fazia uma boa ação. Então perguntou ao seu pai: - Pai, o que é uma boa ação? - Filha, uma boa ação é ajudar uma pessoa que precise. - respondeu: E Teresa perguntou: - E quem é que pode precisar da minha ajuda? - Vamos, querida, vou mostrar-te! – disse o pai. E foram para a cidade. Lá encontraram um menino chamado Charlie. Ele era um menino muito pobre. O pai disse a Teresa que era a sua oportunidade. No dia seguinte, Teresa foi à rua onde o menino vivia. O Charlie não tinha casa, vivia ali mesmo na rua e isso surpreendeu Teresa, mas não pensou muito nisso e disse-lhe: - Toma, é para ti! E deu-lhe um saco ouro. -Obrigado! – respondeu o Charlie – Mas, porque é que me estás a dar algo tão valioso? - Porque quero fazer uma boa ação. - Então, fico a dever-te uma! – concluiu o Charlie, dando-lhe um abraço. Teresa ficou toda corada e foi-se embora. Quando se afastava olhou para trás e viu o Charlie a distribuir o ouro pelos outros pobres. Então voltou para trás e quando encontrou o Charlie perguntou-lhe: - O que estás a fazer? - Estou a dar – respondeu o Charlie. - Mas porquê? – perguntou a Teresa. - Para fazer os outros felizes! - Então já não fiz uma boa ação? – perguntou a Teresa. - Claro que fizeste, fizeste muitas boas ações já que fizeste muitas pessoas felizes! Teresa ficou a pensar naquilo que o Charlie lhe tinha dito e perguntou-lhe: - Olha, se pudesses realizar um desejo, o que pedirias? - Saúde, carinho e amor! E que os meus pais estivessem aqui comigo! – respondeu o Charlie. - Onde estão os teus pais? – perguntou a Teresa. - Os meus pais estão no céu. Partiram quando eu tinha três anos. - Que triste! - a menina ficou tão emocionada que chorou. No dia de Natal, a Teresa recebeu tudo o que tinha pedido. Então pegou nas prendas e ofereceu-as ao Charlie e aos outros pobres. E foi assim que a Teresa aprendeu a alegria de dar. Lídia