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Elaborado (em janeiro de 2021) no âmbito das atividades da Biblioteca Escolar para assinalar o Dia em Memória das Vítimas do Holocausto, 27 de janeiro.

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1993

1997

2002

2004

2008

2009

A lista de Schindler

31 de dezembro de 1993 / 3h 15min / Histórico, GuerraRelançamento 1 de maio de 2019Direção: Steven SpielbergElenco: Liam Neeson, Ben Kingsley, Ralph FiennesNacionalidade EUA

12 filmes sobre o Holocausto

a vida é bela

A Vida é Bela5 de fevereiro de 1999 /Direção: Roberto BenigniElenco: Roberto Benigni, Horst Buchholz, Marisa Paredes https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/PNC/noticias_pnc_maio-junho_2019.pdf

O pianista

O Pianista7 de março de 2003 /Direção: Roman PolanskiElenco: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Emilia Fox

olga

Olga20 de agosto de 2004 /Direção: Jayme MonjardimElenco: Camila Morgado, Caco Ciocler, José Dumont

o rapaz do pijama às riscas

Data de lançamento: 12 de setembro de 2008 (Reino Unido) Diretor: Mark Herman Autor: John Boyne Roteiro: Mark Herman Prémios: British Independent Film Award: Melhor Atriz

anne frank

A Lista de Schindler é um filme a preto e branco, realizada por Steven Spielberg que conta a atuação do industrial Oskar Schindler durante o Holocausto.

Bruno é o filho de oito anos de um oficial de alta patente do exército alemão durante a vigência do regime nazi.

No campo de concentração para onde foram levados, o único objetivo de Guido é não permitir que o filho perca a inocência perante o evidente cenário - é preciso mascarar a realidade diante dos seus olhos.

https://www.dn.pt/artes/a-vida-e-bela-uma-fabula-de-amor-e-sobrevivencia-5105694.html ″A Vida é Bela″: uma fábula de amor e sobrevivência"A Vida é Bela": uma fábula de amor e sobrevivência "Buongiorno Principessa!" Raras vezes uma expressão tirada de um filme italiano ficou tão conhecida nos quatro cantos do mundo. E se pronunciada de braços abertos por uma criança, a saltar de um armário com a carga de alegria que se vê no filho de Guido e Dora... é de derreter completamente. O filme a que roubámos a memória desta cena, todos sabem, chama-se A Vida é Bela (1997), e colocou o ator, realizador e argumentista Roberto Benigni debaixo dos holofotes internacionais. Amanhã, no âmbito do programa Amarcord, a Festa do Cinema Italiano propõe um regresso a esta obra que é considerada um marco histórico no reconhecimento mundial da cinematografia italiana. As atenções despertadas para A Vida é Bela não se terão justificado apenas pelos vários prémios que conquistou na Europa e, sobretudo, em Hollywood, mas também, e noutro sentido, pelo debate que reacendeu (depois de A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, em 1993) sobre as possibilidades e limites da representação do Holocausto. A principal razão de alguma polémica era justamente aquilo que caracteriza o trabalho do autor em causa: a comédia. Ora, o Holocausto não poderia ser olhado com ligeireza. E a isso Benigni reagiu sem amargura, como se lê na resposta que deu numa entrevista ao The Guardian, em 1999: "Nós precisamos, enquanto palhaços, de ser maltratados. Isso mantém-nos vivos, reais. Só um génio como Fellini o sabia. Ele considerava os palhaços como benfeitores, santos, como o expoente da tragédia." Uma história de amor Esta mesma personalidade que relativizou as más críticas é a personalidade de Guido, o protagonista de A Vida é Bela, interpretado por Benigni, que entra pelo filme com um entusiasmo contagiante. Sabemos que nem tudo serão rosas, porque a frase do início serve de advertência - "Esta é uma história simples, mas não daquelas fáceis de contar. Como numa fábula, há tristeza, há deslumbramento e felicidade." -, mas custa-nos a acreditar, tamanha é a luminosidade da primeira metade de A Vida é Bela, em traços de burlesco mudo. Está-se no ano de 1938, em Itália, e Guido, vindo da província para uma pequena cidade da Toscana, com o intuito de montar uma livraria, vê o seu desejo vedado pela burocracia fascista. A solução que tem é então trabalhar como empregado de mesa num hotel, onde se cruza diariamente com uma professora que lhe vem tomar de assalto o coração... É ela a "principessa!", Dora (Nicoletta Braschi, a própria mulher de Benigni), que no dia do seu casamento com um fascista, pede a Guido para a raptar. Afinal, é a ele que tem amor, e é desse amor que nasce Joshua, o menino por quem o pai é capaz de sustentar a maior das ilusões, para o proteger dos horrores do Holocausto. Ao surgirem os tempos da Guerra, sendo Guido judeu, a partida para um campo de concentração torna-se inevitável, e o seu único objetivo é não permitir que o filho perca a inocência perante o evidente cenário - é preciso mascarar a realidade diante dos seus olhos. Esta segunda parte do filme assinala assim a verdadeira demonstração de amor, que já não tem como base o romance mas a tragédia. Benigni é aqui o palhaço da tragédia, como afirmou. E sublinhou também, na altura, que este "não é um filme cómico sobre um campo de concentração, é um cómico a fazer um filme num campo de concentração". Aliás, a condição, em si, de um comediante num campo daqueles é um paradoxo, e Benigni realça-o ao homenagear Charlie Chaplin, com um número reconhecível de O Grande Ditador (1940). Os motivos que levaram Roberto Benigni a realizar este filme não foram políticos ou históricos, embora ele e o coargumentista, Vincenzo Cerami, tenham tomado a precaução de contratar consultores do Centro de Documentação Judaica de Milão e feito visionamentos para grupos de judeus italianos, antes do lançamento. A sua vontade de contar uma história de amor e humanidade num contexto extremo, só precisou dessa confirmação, por assim dizer, científica, para se lançar na exibição internacional. E o sucesso confirmou-se em Cannes, Varsóvia, Estados Unidos e mesmo Jerusalém, onde o filme mais tarde ganhou o prémio de "Melhor Experiência Judaica", no Festival de Jerusalém. A grande inspiração humana por detrás de A Vida é Bela chama-se Rubino Romeo Salmonì (1920--2011). Foi a história deste judeu italiano apanhado pelos nazis em 1943, que chamou a atenção de Benigni, através do livro Ho sconfitto Hitler (em tradução literal, Derrotei Hitler), onde relata como sobreviveu a Auschwitz. Antes de a passar para a escrita, Rubino partilhou com crianças e adolescentes a sua experiência, mas fê-lo da forma mais otimista possível, como o livro transparece, moldando-se a um tom de certa ironia. E terá sido o espírito forte, confiante - e não esquecido do riso -, deste homem que sugeriu a possibilidade de se falar de amor na mais catastrófica das situações. Não é por acaso que o título do filme, aparentemente trivial, tem também uma origem muito contextualizada, tendo sido extraído da frase com que Leon Trotsky terminou o seu testamento, escrito no México: "A vida é bela. Que as gerações futuras a libertem de todo o mal, da opressão e da violência, e a apreciem em toda a sua glória." Pode haver maior otimismo? De resto, a inventividade em prol do humanismo, muito mais do que o rigor histórico, foi o símbolo maior da campanha de difusão do filme pelo mundo, e sobretudo nos Estados Unidos, onde o termo "fábula italiana" circulava com a absoluta aprovação do realizador - acrescentava apenas que "era inventada a partir da verdade". Quando chegou aos Óscares, em 1999, A Vida é Bela já era o filme estrangeiro mais rentável de sempre no mercado norte-americano: 21 milhões de dólares, ultrapassando O Carteiro de Pablo Neruda (1994), de Michael Radford. Uma catadupa de Óscares Roberto Benigni conquistou Holly-wood numa noite tomada de surpresas. Nem todas agradáveis, como será de mencionar o Óscar honorário entregue ao realizador Elia Kazan, que deixou transparecer algum desconforto na sala, pelo seu passado obscuro, em que denunciou colegas comunistas (ele próprio ex-membro do Partido Comunista) durante o macartismo... Foi um ano muito marcado por filmes com temáticas do período da Segunda Guerra Mundial - basta lembrar que O Resgate do Soldado Ryan, de Spielberg, competia na categoria de melhor filme, ao lado de A Barreira Invisível, de Malick, e mesmo com A Vida é Bela, que acumulava outra categoria principal, a de melhor filme estrangeiro. E foi aqui, precisamente pela voz de Sophia Loren, que se ouviu um fulgurante: "Roberto!" O que se seguiu é um episódio bastante conhecido, Benigni passou por cima das cadeiras e subiu o palco aos saltos, mal se equilibrando no seu inglês de trapézio. A este Óscar somou-se o de melhor ator, e nesse momento já não sobravam palavras. O terceiro prémio da Academia que consagrou A Vida é Bela foi para Nicola Piovani, melhor banda sonora original. Desta cerimónia alucinante, e do torrencial discurso do comediante italiano, vale a pena isolar uma palavra: pobreza. Benigni agradeceu aos pais por lhe terem dado a pobreza. Acrescentamos que terá sido esse um contributo enorme para a sua criatividade, como disso é espelho o próprio filme, ou seja, alguém que inventa uma grande ilusão para salvar uma vida... Benigni era tão pobre que nem os bilhetes de cinema podia comprar, e sentava-se atrás da tela a assistir aos filmes. Quem diria que o seu destino era conhecer o outro lado.

Filme realizado por Roman Polanski, em 2002, relata o percurso de Wladyslaw Szpilman, um pianista polaco que vive em Varsóvia com os seus pais e irmãos.

Grávida de 7 meses, Olga é deportada pelo goveo Vargas para a Alemanha nazi, onde dá à luz a sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do Campo de Concentração de Barnimstraße.

Filme brasileiro realizado por Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais, da alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes, que é perseguida pela polícia e foge para Moscovo, onde faz treino militar. É, então, encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazi, onde dá à luz a sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do Campo de Concentração de Barnimstraße. Afastada da filha, Olga é então enviada para o Campo de Concentração de Ravensbrück, onde é morta na Câmara de Gás.

A história real de Anne Frank, uma garota judia de 13 anos que ficou escondida com a família durante a ocupação nazista da Holanda.

Estreia Mundial: 5 de Janeiro de 2009 Dirigido por: Jon Jones Elenco Ellie Kendrick - Anne Frank Iain Glen - Otto Frank Tamsin Greig - Edith Felicity Jones - Margot Frank Kate - Miep

A Lista de Schindler é um filme a preto e branco, realizada por Steven Spielberg que conta a atuação do industrial Oskar Schindler durante o Holocausto. Foca a evolução da personagem principal que, surgindo, no início como um oportunista, sofre uma transformação ao assistir a um ataque nazi ao gueto judeu de Varsóvia e acaba retratado como um herói que salvou a vida de mais de mil judeus ao empregá-los em sua fábrica.

"A Vida é Bela": uma fábula de amor e sobrevivência "Buongiorno Principessa!" Raras vezes uma expressão tirada de um filme italiano ficou tão conhecida nos quatro cantos do mundo. E se pronunciada de braços abertos por uma criança, a saltar de um armário com a carga de alegria que se vê no filho de Guido e Dora... é de derreter completamente. O filme a que roubámos a memória desta cena, todos sabem, chama-se A Vida é Bela (1997), e colocou o ator, realizador e argumentista Roberto Benigni debaixo dos holofotes internacionais. Amanhã, no âmbito do programa Amarcord, a Festa do Cinema Italiano propõe um regresso a esta obra que é considerada um marco histórico no reconhecimento mundial da cinematografia italiana. As atenções despertadas para A Vida é Bela não se terão justificado apenas pelos vários prémios que conquistou na Europa e, sobretudo, em Hollywood, mas também, e noutro sentido, pelo debate que reacendeu (depois de A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, em 1993) sobre as possibilidades e limites da representação do Holocausto. A principal razão de alguma polémica era justamente aquilo que caracteriza o trabalho do autor em causa: a comédia. Ora, o Holocausto não poderia ser olhado com ligeireza. E a isso Benigni reagiu sem amargura, como se lê na resposta que deu numa entrevista ao The Guardian, em 1999: "Nós precisamos, enquanto palhaços, de ser maltratados. Isso mantém-nos vivos, reais. Só um génio como Fellini o sabia. Ele considerava os palhaços como benfeitores, santos, como o expoente da tragédia." Uma história de amor Esta mesma personalidade que relativizou as más críticas é a personalidade de Guido, o protagonista de A Vida é Bela, interpretado por Benigni, que entra pelo filme com um entusiasmo contagiante. Sabemos que nem tudo serão rosas, porque a frase do início serve de advertência - "Esta é uma história simples, mas não daquelas fáceis de contar. Como numa fábula, há tristeza, há deslumbramento e felicidade." -, mas custa-nos a acreditar, tamanha é a luminosidade da primeira metade de A Vida é Bela, em traços de burlesco mudo. Está-se no ano de 1938, em Itália, e Guido, vindo da província para uma pequena cidade da Toscana, com o intuito de montar uma livraria, vê o seu desejo vedado pela burocracia fascista. A solução que tem é então trabalhar como empregado de mesa num hotel, onde se cruza diariamente com uma professora que lhe vem tomar de assalto o coração... É ela a "principessa!", Dora (Nicoletta Braschi, a própria mulher de Benigni), que no dia do seu casamento com um fascista, pede a Guido para a raptar. Afinal, é a ele que tem amor, e é desse amor que nasce Joshua, o menino por quem o pai é capaz de sustentar a maior das ilusões, para o proteger dos horrores do Holocausto. Ao surgirem os tempos da Guerra, sendo Guido judeu, a partida para um campo de concentração torna-se inevitável, e o seu único objetivo é não permitir que o filho perca a inocência perante o evidente cenário - é preciso mascarar a realidade diante dos seus olhos. Esta segunda parte do filme assinala assim a verdadeira demonstração de amor, que já não tem como base o romance mas a tragédia. Benigni é aqui o palhaço da tragédia, como afirmou. E sublinhou também, na altura, que este "não é um filme cómico sobre um campo de concentração, é um cómico a fazer um filme num campo de concentração". Aliás, a condição, em si, de um comediante num campo daqueles é um paradoxo, e Benigni realça-o ao homenagear Charlie Chaplin, com um número reconhecível de O Grande Ditador (1940). Os motivos que levaram Roberto Benigni a realizar este filme não foram políticos ou históricos, embora ele e o coargumentista, Vincenzo Cerami, tenham tomado a precaução de contratar consultores do Centro de Documentação Judaica de Milão e feito visionamentos para grupos de judeus italianos, antes do lançamento. A sua vontade de contar uma história de amor e humanidade num contexto extremo, só precisou dessa confirmação, por assim dizer, científica, para se lançar na exibição internacional. E o sucesso confirmou-se em Cannes, Varsóvia, Estados Unidos e mesmo Jerusalém, onde o filme mais tarde ganhou o prémio de "Melhor Experiência Judaica", no Festival de Jerusalém. A grande inspiração humana por detrás de A Vida é Bela chama-se Rubino Romeo Salmonì (1920--2011). Foi a história deste judeu italiano apanhado pelos nazis em 1943, que chamou a atenção de Benigni, através do livro Ho sconfitto Hitler (em tradução literal, Derrotei Hitler), onde relata como sobreviveu a Auschwitz. Antes de a passar para a escrita, Rubino partilhou com crianças e adolescentes a sua experiência, mas fê-lo da forma mais otimista possível, como o livro transparece, moldando-se a um tom de certa ironia. E terá sido o espírito forte, confiante - e não esquecido do riso -, deste homem que sugeriu a possibilidade de se falar de amor na mais catastrófica das situações. Não é por acaso que o título do filme, aparentemente trivial, tem também uma origem muito contextualizada, tendo sido extraído da frase com que Leon Trotsky terminou o seu testamento, escrito no México: "A vida é bela. Que as gerações futuras a libertem de todo o mal, da opressão e da violência, e a apreciem em toda a sua glória." Pode haver maior otimismo? De resto, a inventividade em prol do humanismo, muito mais do que o rigor histórico, foi o símbolo maior da campanha de difusão do filme pelo mundo, e sobretudo nos Estados Unidos, onde o termo "fábula italiana" circulava com a absoluta aprovação do realizador - acrescentava apenas que "era inventada a partir da verdade". Quando chegou aos Óscares, em 1999, A Vida é Bela já era o filme estrangeiro mais rentável de sempre no mercado norte-americano: 21 milhões de dólares, ultrapassando O Carteiro de Pablo Neruda (1994), de Michael Radford. Uma catadupa de Óscares Roberto Benigni conquistou Holly-wood numa noite tomada de surpresas. Nem todas agradáveis, como será de mencionar o Óscar honorário entregue ao realizador Elia Kazan, que deixou transparecer algum desconforto na sala, pelo seu passado obscuro, em que denunciou colegas comunistas (ele próprio ex-membro do Partido Comunista) durante o macartismo... Foi um ano muito marcado por filmes com temáticas do período da Segunda Guerra Mundial - basta lembrar que O Resgate do Soldado Ryan, de Spielberg, competia na categoria de melhor filme, ao lado de A Barreira Invisível, de Malick, e mesmo com A Vida é Bela, que acumulava outra categoria principal, a de melhor filme estrangeiro. E foi aqui, precisamente pela voz de Sophia Loren, que se ouviu um fulgurante: "Roberto!" O que se seguiu é um episódio bastante conhecido, Benigni passou por cima das cadeiras e subiu o palco aos saltos, mal se equilibrando no seu inglês de trapézio. A este Óscar somou-se o de melhor ator, e nesse momento já não sobravam palavras. O terceiro prémio da Academia que consagrou A Vida é Bela foi para Nicola Piovani, melhor banda sonora original. Desta cerimónia alucinante, e do torrencial discurso do comediante italiano, vale a pena isolar uma palavra: pobreza. Benigni agradeceu aos pais por lhe terem dado a pobreza. Acrescentamos que terá sido esse um contributo enorme para a sua criatividade, como disso é espelho o próprio filme, ou seja, alguém que inventa uma grande ilusão para salvar uma vida... Benigni era tão pobre que nem os bilhetes de cinema podia comprar, e sentava-se atrás da tela a assistir aos filmes. Quem diria que o seu destino era conhecer o outro lado. FONTE: https://www.dn.pt/artes/a-vida-e-bela-uma-fabula-de-amor-e-sobrevivencia-5105694.html

No dia em que Varsóvia é invadida pelo exército nazi, Szpilman está a atuar num programa radiofónico e assiste aos bombardeamentos. Como a sua família é judia, meses mais tarde, são enviados juntamente com outros milhares de pessoas para o gueto de Varsóvia, onde passam necessidades e são obrigados a viver em condições exíguas. Devido ao seu talento, é salvo pela Polícia de ir para um campo de concentração, mas não consegue evitar a deportação da sua família. Durante os anos seguintes, o pianista é obrigado a esconder-se sendo ajudado por diversos elementos da Resistência que o escondem num apartamento. Quando é descoberto, Szpilman vê-se na contingência de viver nos escombros de Varsóvia, fugindo do exército nazi e escondendo-se em hospitais abandonados e mansões semidestruídas. Numa destas, conhece um oficial alemão melómano que se emociona com o seu talento e o protege até ao momento em que os nazis se veem obrigados a abandonar Varsóvia devido ao avanço soviético.

Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.

Em 1940, quando os nazistas invadiram os Países Baixos, a população judaica foi perseguida e proibida de frequentar diversos locais. Dois anos depois, a família decidiu esconder-se num compartimento secreto de um edifício comercial; dividindo-o com mais quatro pessoas. Próximo do fim da guerra, o grupo foi traído misteriosamente e transportado para campos de concentração. Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas até o de Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de tifo epidémico, num dia desconhecido de fevereiro de 1945. Com o fim da guerra, o único sobrevivente foi o pai de Anne, Otto Frank, que regressou a Amsterdão e descobriu que o diário da filha havia sido salvo por Miep Gies, a mesma que o ajudou a esconder a família. Após muito esforço conseguiu publicar o diário e, desde então, é um dos livros mais traduzidos do mundo.

2008

2009

2012

2013

2015

2017

Sacanas sem lei

Data de lançamento: 27 de agosto de 2009 (Portugal)Diretor: Quentin TarantinoNarração: Samuel L. JacksonCanção original: Cat People (Putting Out Fire)Prémios: Prémio de interpretação masculina

12 filmes sobre o holocausto

o cônsul de bordéus

a rapariga que roubava livros

Data de lançamento: 23 de janeiro de 2014 (Portugal)Diretor: Brian PercivalAutor: Markus ZusakNarração: Roger AllamPrémios: Satellite Award de Ator/Atriz Revelação

o filho de saul

Data de lançamento: 11 de junho de 2015 (Hungria)Diretor: László NemesPrémios: Grand Prix, MAISIdiomas: Alemão, Francês, Língua russa, Grego, Hebraico, Polaco, Húngaro, Tcheco, Língua iídiche, Língua eslovacaIndicações: César de Melhor Filme Estrangeiro, Caméra d'Or

o jardim da esperança

Título original:The Zookeeper's WifeDe:Niki CaroCom:Jessica Chastain, Johan Heldenbergh, Daniel BrühlGénero:Drama, BiografiaClassificação:M/14Outros dados:EUA/República Checa/GB, 2017, Cores, 124 min.

A França está ocupada pelos nazistas e o tenente Aldo Raine ( é encarregado de reunir um pelotão de soldados de origem judaica, com o objetivo de realizar uma missão suicida contra os alemães.

Durante a II Guerra Mundial, na Alemanha, Liesel uma rapariga adotada que vive nos arredores de Munique, cria um sentido para a sua vida roubando algo a que não consegue resistir - livros.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um judeu é obrigado a trabalhar no campo de concentração de Auschwitz e tenta salvar o corpo de um jovem para que ele tenha um sepultamento justo feito por um rabino.

Antonina e Jan salvaram centenas de judeus do gueto da cidade após a invasão nazi da Polónia.

o leitor

Data de lançamento: 12 de fevereiro de 2009 (Portugal)Diretor: Stephen DaldryAutor: Bernhard SchlinkPrémios: Oscar de Melhor Atriz, MAISIndicações: Oscar de Melhor Filme

de

"O Leitor" começa na Alemanha após a Segunda Grande Guerra Mundial quando o adolescente Michael Berg fica doente e é ajudado por Hanna, uma desconhecida com o dobro da sua idade.

A história do herói português que salvou mais de 30.000 vidas durante a Segunda Guerra Mundial e desvenda a consciência e coragem de um homem que ousou desafiar Salazar inscrevendo o seu nome na história da humanidade.

Data de lançamento: 8 de novembro de 2012 (Portugal)Diretores: João Correa, Francisco MansoMúsica composta por: Henri SerokaProdução: José MazedaRoteiro: João Correa, João Nunes, António Torrado

Michael recupera entretanto da escarlatina e vai à procura de Hanna para lhe agradecer. Ambos são rapidamente arrastados para um apaixonado mas secreto caso amoroso. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se. Hanna deixa-se cativar à medida que Michael lhe lê "A Odisseia", "Huck Finn" e "A Dama do Cachorrinho". Apesar da intensa relação entre eles, um dia Hanna desaparece misteriosamente e Michael fica confuso e de coração partido. Oito anos depois, Michael é um estudante de direito que observa julgamentos de alguns nazis e fica estupefacto ao ver Hanna sentada no banco dos réus. À medida que o passado de Hanna é revelado, Michael desvenda um grande segredo que irá ter impacto na vida de ambos.

No primeiro ano da ocupação alemã da França, Shosanna Dreyfus (Melanie Laurent) assiste à execução da sua família às mãos do Coronel Nazi Hans Landa (Christoph Waltz): Shosanna escapa à justa e foge para Paris, onde forja uma nova identidade como a dona e operadora de um cinema. Algures na Europa, o Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) organiza um grupo de soldados americanos judeus para realizarem atos rápidos e chocantes de retribuição. Conhecidos posteriormente pelos seus inimigos como os "basterds", o grupo de Raine junta-se à atriz alemã e agente infiltrada Bridget Hammersmark (Diane Kruger) numa missão para eliminar os líderes do Terceiro Reich. Os destinos convergem sob um toldo de cinema, onde Shosanna está a postos para executar o seu próprio plano de vingança... Usando em medidas iguais pulp e propaganda, INGLORIOUS BASTERDS de Quentin Tarantino entrelaça histórias infames, oprimidas, autênticas, maiores do que a própria vida, da Segunda Guerra Mundial.

Um filme em memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes Alexandra Schmidt, uma jornalista portuguesa vai até Viana do Castelo para entrevistar o maestro brasileiro Francisco de Almeida, que se vai reformar. Aí confronta-o com o seu verdadeiro nome, Aaron Apelman, que não consta das biografias oficiais.A curiosidade da jornalista leva o maestro a recordar uma série de eventos passados no longínquo mês de Junho de 1940, quando, aos 10 anos de idade, e ainda com esse nome, foi salvo da perseguição nazi pela acção do cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes.O cônsul, por esses dias, é um homem dividido: sabe que os refugiados hebreus, em número cada vez maior, precisam de vistos para alcançar Portugal e daí partir para o Novo Mundo; mas tem as mãos tolhidas pela famigerada Circular 14, de Salazar, que proíbe a emissão de vistos a judeus. A pressão do rabino Krueger e a força das convicções católicas do próprio Sousa Mendes acabam por levar a melhor. O cônsul decide desobedecer à Circular 14.O mês de Junho de 1940 converte-se numa longa corrida contra o tempo, em que Sousa Mendes acaba por passar 30.000 vistos, à medida que a ameaça nazi se vai tornando cada vez mais presente.No final da longa entrevista, Alexandra surpreende Francisco de Almeida revelando-lhe a verdadeira razão da sua viagem a Viana do Castelo: apresentá-lo à sua avó, Esther Appelman, a irmã que o maestro pensava ter perdido. O reencontro emotivo dos dois irmãos é feito sob o signo da memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus. Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu em Cabanas de Viriato, a 19 de Julho de 1885, no seio de uma família aristocrática rural, católica e conservadora. Ocupou diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora, entre elas Zanzibar, Brasil, Estados Unidos ou Guiana. Cônsul de Portugal em Bordéus em 1940, ano da invasão da França pela Alemanha nazi na sequência da Segunda Grande Guerra, Sousa Mendes desafiou as ordens expressas do primeiro-ministro, Salazar (que, durante esses anos, manteve a neutralidade de Portugal), e concedeu mais de 30 mil vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir de França. Revelando uma coragem e determinação invulgares - e consciente do risco para sua vida e a da sua família -, recusou-se a entregar milhares de pessoas a um destino certo nos campos de concentração nazis. Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus". Aristides de Sousa Mendes faleceu na miséria, a 3 de Abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa

Liesel Meminger é uma menina de nove anos que vive em Munique com a sua família adoptiva, durante os difíceis anos da Segunda Grande Guerra. Ensinada a ler por Hans, o seu novo pai, ela entrega-se aos livros que rouba e que vai partilhando com os seus amigos e vizinhos. E é assim que nasce uma amizade profunda com Max, um jovem judeu que vive escondido na cave de sua casa e que, tal como ela, se refugia na literatura para escapar à dura realidade. Mas, um dia, ele é obrigado a partir, deixando Liesel mergulhada em desespero.

Depois de A Lista de Schindler, o filme do realizador húngaro László Nemes é, sem dúvida, por um lado, o mais importante realizado sobre o Holocausto, e, por outro, uma das mais difíceis experiências cinematográficas a que um cinéfilo se pode sujeitar. Na sua primeira obra, Nemes criou uma corajosa e comovente película sobre o amor nas piores circunstâncias, dirigida com imaginação e eficácia e sinceridade, e considerável quinhão de poesia. Vencer o Globo de Ouro e o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro tem o seu significado, porém é o que menos importa nesta história do “sonderkommando” (um judeu obrigado a trabalhar para os alemães), Saul Ausländer (brilhantemente interpretado por Geza Rohrig, um poeta húngaro e actor ocasional), nos fornos crematórios do campo de concentração de Auschwitz/ Birkenau, o qual, desesperadamente, durante dois frenéticos dias, entre dificuldades muitas, oposições variadas e excepcional força de vontade (ou fé, se preferido), tenta salvar o corpo do filho de autópsia e cremação e ainda encontrar um rabino capaz de recitar as orações devidas e realizar um funeral de acordo com a sua religião.

A neozelandesa Niki Caro filma o livro homónimo da escritora e poetisa norte-americana Diane Ackerman, editado em 2007. Nele, e a partir dos diários não publicados de Antonina Zabinska, é contada a história verídica de uma mulher que, com o marido, o diretor do Jardim Zoológico de Varsóvia, no final dos anos 1930, salvou 300 judeus do gueto da cidade após a invasão nazi da Polónia. Com a norte-american Jessica Chastain (nomeada para dois Óscares) no papel principal, este drama conta também com o belga Johan Heldenbergh, o alemão Daniel Brühl, o irlandês Michael McElhatton, o israelita Iddo Goldberg e o sérvio-bósnio Goran Kostic. Antonina e Jan salvaram centenas de judeus do gueto da cidade após a invasão nazi da Polónia Polónia, 1939. Antonina Zabinska e o seu marido, Dr. Jan Zabinski, gerem o jardim zoológico de Varsóvia. Quando o país é invadido pelas forças alemãs, Jan e Antonina são obrigados a obedecer às ordens de um novo zoologista selecionado pelo Reich, Lutz Heck. No entanto, decididos a lutar contra o regime, Antonina e Jan começam a colaborar secretamente com a Resistência e põem em ação uma série de planos para resgatarem pessoas do recentemente criado Gueto de Varsóvia, colocando em risco as suas vidas e tudo o que construíram.