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Dia da Floresta Autóctone

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Conhece as nossas árvores

Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Valadares

Celebra-se hoje o Dia da Floresta Autóctone que foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta, 21 de Março, que foi criado inicialmente para os países do Norte da Europa. São necessárias medidas para preservar a nossa floresta autóctone.Para além dos Sobreiros e Azinheiras que estão protegidos pelo D.L. nº169/2001 de 25 de Maio e representam no seu conjunto cerca de 37% da área florestal portuguesa, os carvalhos autóctones (por exemplo Quercus faginea, Quercus robur e Quercus pyrenaica), que constituem apenas 4% da nossa floresta actual, não possuem qualquer protecção legal. Temos constatado algumas situações dispersas pelo território nacional onde algumas matas autóctones, nomeadamente maciços arbóreos dominados pelo carvalhal, são destruídas sem que exista autorização para tal. Estas áreas, muitas vezes de pequena dimensão, apresentam uma elevada importância ecológica pela diversidade de vegetação e de fauna silvestre que albergam.

Da floresta de Portugal para o mundo!Talvez ainda não tenhas conhecimento, mas as florestas são responsáveis por 10% das exportações portuguesas! Sabes o que é uma exportação? Nós vamos...Dá a Mão à Floresta

Algumas espécies autóctones portuguesas… Carvalho (Quercus robur) – O seu fruto é a bolota e a madeira é muito apreciada, sobretudo em mobiliário e cascos para o envelhecimento de vinhos, como o Vinho do Porto. Longevidade: 1500 anos. Sobreiro (Quercus suber) – O seu fruto é a bolota e o seu principal uso é a cortiça. Portugal é o maior exportador mundial de cortiça. Longevidade: 150 a 200 anos. Loureiro (Laurus nobilis) – Os seus frutos são as drupas e o seu uso mais conhecido é o das folhas e ramos na culinária. Longevidade: 100 anos. Amieiro (Alnus glutinosa) – O seu fruto são flores em amentilhos (pequenas espigas) e a madeira é muito resistente à água sendo usada no fabrico de construções subterrâneas e de “tamancos”. Da casca extrai-se uma tinta alaranjada. As folhas frescas são excelentes para a fadiga dos pés. Longevidade: 150 anos. Pinheiro Manso (Pinus pinea) – O seu fruto são as pinhas que apresentam sementes (pinhões). A madeira, muito resistente e flexível, é resistente à água. A resina, com leve odor a limão, é usada em perfumaria. O seu principal uso é para produção de pinhão, sendo cerca de 95% da produção nacional exportada para países como Espanha e Itália. Longevidade: 100 anos. Azevinho (Ilex aquifolium) – O seu fruto é a baga vermelha e a madeira é apreciada em marcenaria. A cocção de folhas trata reumatismo, gota, atonia intestinal, diarreia, febre e gripe. Longevidade: 300 anos. Medronheiro (Arbutus unedo) – O fruto é uma baga globosa, granulosa, amarela tornando-se escarlate durante o amadurecimento. As folhas e casca, ricas em taninos, são usadas na curtição de peles. Usado ainda para fermentar e obter bebidas alcoólicas e vinagre. Em medicina popular usado como adstringente, diurético e antisséptico das vias urinárias. Longevidade: 100 anos.