Want to make creations as awesome as this one?

Notícias e entrevistas

Transcript

ViVer Cinema com a Escola

Cientistas por um dia

Entrevistas

O teatro já mexe

Dia da Alimentação

Alunos do 6.º ano

01

Biblioteca Escolar

Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado

Novembro, 2020

Na cantina. Como é?

A escola em tempos de pandemia

Notícais dos alunos

Um escola a Ler+Promoção da leitura perfomativa

Jornalista por um dia

02

Num ano letivo tão atípico como este de 2020-2021, com tantas diretivas impeditivas do desenvolvimento de tantas atividades e projetos, tal como estávamos habituados, os professores e a Biblioteca Escolar recusaram o conformismo. Num exercício de imaginação, reinventamos espaços de trabalho e de partilha.Este trabalho resulta do desenvolvimento da atividade "Jornalista por um dia" do referencial "Aprender com a Biblioteca Escolar" da RBE e adaptada aos alunos do 6.º ano em colaboração e articulação com os professores de Português.Conhecer os meios de comunicação social, entender a sua função, as mensagens que veiculam, analisar mensagens mediáticas e produzir conteúdos jornalísticos com a escola de hoje como pano de fundo, foi o caminho percorrido. O trabalho realizado suscitou muito interesse junto dos alunos. Face à motivação demostrada, é nosso propósito dar continuidade ao trabalho iniciado com os alunos do 6.º ano. Equipa da BE

Reinventamos espaços de trabalho e de partilha

03

Daniela e Mónica Maia, 6.º B

Os autocarros escolares das escola que servem o agrupamento Mosteiro e Cávado têm novos horários. Os autocarros que transportam os alunos do 2,º ciclo chegam às 8 horas e os do 3,º ciclo às nove horas, coincidindo com os horários escolares, para evitar que os autocarros fiquem sobrelotados.

No regresso à escola, neste ano letivo, os recreios passaram a ter nova organização.Para evitar ajuntamentos, o recreio foi dividado em duas partes, uma para o 2º ciclo e outra para o 3.º.O uso do ringue está limitado às aulas de Educação Física e o percurso "Daily Mile" está cortado a meio, devido à divisão do recreio.Para grande incómodo dos alunos, estes são obrigados ao uso da máscara até no espaço exterior e tudo para a segurança de todos,

Este ano letivo, os alunos evitam frequentar o bufete, que está menos tempo aberto para evitar ajuntamentos, Os alunos, preferencialmente, trazem lanche de casa.Com estas regras pretende-se evitar o contágio da Covid-19.

Este ano letivo, os alunos da escola Mosteiro e Cávado sentiram dificuldades em adaptar-se às novas regras causadas pela COVD 19.Os alunos sentiram mais dificuldades na utilização da máscara e constante desinfeção das mãos. Também sentem problemas em manter a distância e em cumprir novos horários. Para além destas dificuldades, os alunos também se queixam de não poderem ir à biblioteca nos intervalos. Os alunos têm esperança de que no próximo ano letivo a pandemia esteja acabada.

Autocarros têm novos horários

Espaços exteriores da escola têm nova organização

Alunos usam menos o bufete

Regras difíceis para os alunos no regresso às aulas

Daniel Coelho e Tiago Maia, 6.º A

Tomás e Inês Mota , 6.º A

Inês Costa e David Silva , 6.º A

04

Sara Fernandes; Maria Fernanda,6º.E .

O clube de teatro este ano está diferente e tem menos alunos.Este ano só estão a participar os alunos do segundo ciclo, porque não nos podemos juntar aos colegas do terceiro ciclo.Neste momento estão a treinar os poemas para o recital " aLer+ no Natal" e em janeiro vão começar a ensaiar uma peça de teatro.Os alunos estão a gostar das atividades de teatro.

O Teatro já mexe...

05

A Biblioteca Escolar adapta-se a nova realidade

Livros, prateleiras, computadores e outros equipamentos são devidamente higienizadas antes da utilização. Os livros requisitados, após devolução, ficam um período em quarentena, antes de nova requisição.Os professores da equipa da Biblioteca vão às salas de aula. "A Biblioteca vem ter connosco", dizem os alunos.E tudo isto para evitar contágios!Petra e Tiago Gomes, 6.º A

Ao fim de meses de confinamento, a Biblioteca Escolar Mosteiro e Cávado adapta-se a novas regras, no novo ano letivo.Para entrar na Biblioteca, o uso de máscara e desinfeção das mãos são obrigatórios, tal como o distanciamento social.As idas à Biblioteca são limnitadas e combinadas entre os professores e a equipa da Biblioteca, ou obedecem a marcação prévia pelos alunos interessados em desenvolver pesquisas ou trabalhos.

06

Tomás e Inês Mota, 6º A

Durante o confinamento sentiu saudades da Biblioteca?Senti muitas saudades. É o lugar da escola onde passo muitas horas. Fez-me falta o dinamismo e a boa energia criada pelos alunos que diariamente frequentam a Biblioteca. O Covid-19 causou muitas alterações no funcionamento da Biblioteca. Quais foram essas alterações? Realmente a Biblioteca teve de se adaptar a este período de pandemia. Elaborámos um plano de contingência, que obrigou a reduzir a lotação e também a presença dos alunos nos intervalos. O empréstimo domiciliário passou a ser feito pelo grupo/ turma e a devolução de documentos em espaços destinados para esse efeito. Fazemos a desinfeção do espaço sempre que uma turma ou um grupo de alunos utiliza a Biblioteca, enfim como costumo dizer "Se os alunos não podem vir à Biblioteca, vai a Biblioteca até eles.”

Pra além de ser bibliotecária, também é professora. Que função prefere?Gosto de ser professora bibliotecária e também gosto muito de ser professora. São funções que se completam e entrecruzam. Ser bibliotecária dá-me a possibilidade de conhecer todos os alunos da escola, porque todos passam pela Biblioteca, quer para desenvolver atividades, quer para requisitarem livros. Interessa-me, sobretudo, cativar os alunos para a leitura e para a utilização deste espaço tão carregadinho de livros . Como professora gosto de ver os meus alunos a progredir nas aprendizagens e também a ganharem o gosto pela leitura.

ENTREVISTA

Ernestina Pinheiro, professora bibliotecária, explica o papel da Biblioteca em tempo de pandemia

Há quantos anos trabalha como Bibliotecária?Exerço este cargo desde o ano letivo 2007/2008. Interompi um ano, portanto, 12 anos.Porque decidiu ser bibliotecária?Eu não decidi. Em 2007/2008 fui convidada pelo diretor da escola para exercer essa função. Fiquei muito feliz com o convite, porque era um trabalho que me aliciava.

Gosta de ler?Adoro ler. Em criança gostava de ouvir a minha avó a contar-me histórias que ainda guardo na memória. Desde jovem que leio com frequência e gosto de estar rodeada de livros, revistas, jornais. Sempre tive o hábito de comprar livros para ler e também para oferecer.Qual foi o último livro que leu?Foi "Viagem", de Olga Takzuck. Neste momento estou a ler "A vida mentirosa dos adultos", de Elena Ferrante.

07

Prof. Helena : As LEITURAS COM MÚSICA ocorrem com alunos do ensino articulado da música e integram o repertório dos mesmos nas suas leituras em voz alta. Assim, normalmente, as leituras são acompanhadas pelos instrumentos que os alunos tocam.

O que é que distingue os dois projetos e qual é que merece a sua preferência?

A Direção do Agrupamento, sempre preocupada com o desenvolvimento integral dos alunos, acolheu de bom grado a iniciativa. Esta proposta também foi recebida de braços abertos pela Biblioteca Escolar.

Entrevista à professora Helena Guimarães

Também acontece frequentemente de cantarem os textos, recorrendo às melodias que conhecem. No caso das LEITURAS CRIATIVAS, exploramos outras sonoridades para compensar a ausência dos instrumentos. Daí a designação de LEITURAS CRIATIVAS, porque se apela mais à criatividade dos leitores - intérpretes. Ambos os projetos são extremamente interessantes, devido à motivação e empenho dos alunos, pelo que merecem ambos a minha preferência. Entrevista conduzida pela Maria Taxa, 6.º B

Como surgiram estes projetos?Prof. Helena : Há mais de quinze anos que trabalho na área da promoção da leitura em voz alta, de caráter performativo, tendo igualmente uma vasta experiência como professora de teatro / expressão dramática. Daí ter proposto estes dois projetos, dirigidos, sobretudo, ao primeiro ciclo, por acreditar que a motivação para a leitura em voz alta deve ocorrer precocemente, desenvolvendo e treinando um conjunto de competências de comunicação úteis e valiosas, durante todo o percurso escolar e válidas para toda a vida.

08

Leituras criativas

Às quintas-feiras, a professora Helena Guimarães trabalha connosco a leitura em voz alta. Aprendemos a ler com mais fluência e com mais atenção. Com este treino, já conseguimos ler melhor as legendas das séries na televisão.Gostamos muito de gravar os textos com as nossas vozes, porque assim podemos mostrar aos nossos pais.

Ficamos com uma dicção muito bonita. Este projeto é muito bom e divertido! Texto coletivo da turma E2 (2.° ano da EB do Carrascal)

Habituamo-nos a treinar a leitura, lendo várias vezes em casa, para os pais. Antes de começarmos a ler em voz alta, fazemos o aquecimento da voz e do corpo e trabalhamos técnicas de respiração. Este projeto está a ser criativo e divertido! Texto coletivo da turma de 3.° ano da EB de Merelim São Pedro

Assim se lê nas escolas do 1.º ciclo

As Leituras Criativas acontecem semanalmente e são muito divertidas, porque nos ajudam a ler e a escrever melhor. Quanto mais lermos melhor escrevemos. Com este projeto, aprendemos novas palavras e a articularmos melhor o que lemos em voz alta.Um outro aspeto importante do projeto é desenvolver a atenção, principalmente quando gravamos textos.

09

Leituras com música

As aulas de LEITURAS COM MÚSICA são giras, porque tocamos os nossos instrumentos musicais e aprendemos novos textos. Também cantamos os textos, tornando-os mais divertidos. Lemos textos muito engraçados e bonitos, mas, quando gravamos, não podemos fazer barulhos que distraem e prejudicam a leitura. Temos de estar muito atentos ao nosso texto e ao texto dos nossos colegas.

Aquecemos a voz, treinamos a leitura, praticamos os instrumentos e cantamos os textos com as melodias que conhecemos. Ao acompanharmos os textos com música tocada por nós a atividade fica mais completa e mais rica. As aulas são, portanto, muito diferentes e por isso, mais criativas.

o resultado final. Nós gostamos muito da professora deste projeto e também das outras professoras. A professora Helena Guimarães explica muito bem e ajuda-nos a ler com mais expressividade e respeitando a pontuação, com as devidas pausas e com o ritmo adequado. No final do ano letivo, gostaríamos muito de fazer uma apresentação pública para os nossos pais e familiares. Texto coletivo da turma A4, da Escola Básica de Panóias

Assim se lê nas escolas do 1.º ciclo

Às segundas-feiras de manhã, temos LEITURAS COM MÚSICA na sala 4. Lemos em voz alta, tocamos os nossos instrumentos e fazemos gravações. É uma experiência diferente, engraçada e animada. As gravações são bastante exigentes, pois não podemos fazer ruídos, temos de repetir sempre que nos enganamos ou articulamos mal as palavras. Além disso, temos de estar muito atentos e concentrados. Por isso, não é nada fácil, mas gostamos muito de gravar os textos com música e ouvir

10

PROFESSORA CONCEIÇÃO ESTEVES LANÇA LIVRO INFANTO-JUVENIL

e, se assim continuarmos, tudo irá correr bem.O que faz para se proteger?Para me proteger, uso uma boa máscara, lavo as mãos frequentemente e desinfeto os objetos antes da utilização. Além disso, mantenho o possível distanciamento social e evito a sala de professores nos intervalos.

foi duro ficar privada do convívio, sem poder fazer coisas que gosto, como passear, ou ir ao cinema....O que fez durante esse período?Procurei manter algumas rotinas: o contacto com os familiares, os amigos e com os alunos. Preparei atividades escolares, corrigi trabalhos, li, escrevi, vi filmes e séries, pratiquei algum exercicio físico. Enfim, procurei manter-me ativa.Como está a ser o regresso às aulas?O regresso está a ser pacífico. Sinto que todos estão a cumprir as regras

As alunos Afonso e Hugo, do 6.ºA, foram conhecer melhor a professora

Já criou algum livro?Tenho um livro publicado "Os cães da minha rua", que podes encontrar na nossa biblioteca. Escrevo sempre com o nome literário Soni Esteves. Este ano venci o concurso "Prémio Literário Ilídio Sardoeira", e dele resultou um livro que vais ser lançado no próximo dia 3 de dezembro, chama-se "A casa da avó".O que achou a professora de ficar tanto tempo em casa no período de confinamento obrigatório?Por um lado foi bom porque me senti segura e contribuí para a segurança dos outros, por outro lado

O que gostava de fazer quando era pequena?Quando era pequena gostava de brincar com bonecas e às vezes eu fingia de professora e elas eram as minhas alunas. Também gostava de ler e de escrever.Qual é o seu livro preferido?Tenho muitos livros preferidos. Quando era da vossa idade, devorava os livros da coleção "Os Cinco". Continuo a gostar de livros de aventuras, mas também aprecio outros géneros e gosto muito de poesia.

11

Ilustrações parciais de Joana Antunes do conto " A casa da avó" de Soni Esteves

12

Entrevista conduzida pelas alunasMaria Inês, Valentina, Tania. Maria Fernanda. Sara- 6.º E

ViVer Cinema com a Escola

O que se pretende fazer nesta disciplina? Um dos principais objetivos é levar os alunos a verem e a gostarem de ver cinema, a saberem apreciar filmes, de diferentes géneros e formatos. Para isso, ao longo do ano, iremos desenvolver atividades com e sobre filmes, em sessões de cinema. Essas atividades permitirão conhecer e compreender o que está implicado na criação de um filme, quer seja uma curta-metragem de animação ou uma longa-metragem de ficção. Queremos desenvolver uma literacia fílmica que permita aos alunos entenderem o cinema como uma obra de arte.

"ViVer Cinema com a Escola” é o nome do projeto da disciplina de Complemento à Educação Artística que começou este ano nas turmas de 9.º ano. Para conhecermos melhor em que consiste, entrevistamos a Professora Luzia Bastos, responsável pelo projeto, que pode ser conhecido AQUI.

13

Como é que os seus alunos estão a reagir? Considero que estão a reagir bem. Inicialmente tinham a ideia de que iam ver filmes como quando vão ao cinema, ou seja, sobretudo como um passatempo. Mas têm vindo a aprender que o cinema, para além de um entretenimento, também pode ser uma fonte muito valiosa de conhecimento a diferentes níveis. Os questionários que tenho feito para recolher a opinião dos alunos mostram que estão a gostar desta nova forma de ver e viver o cinema. Então acha que está a ser uma experiência positiva? Sim, penso que está tudo a correr bem e espero que, daqui para a frente, os nossos alunos gostem cada vez mais de ver cinema e o façam com um olhar mais crítico.

Gostava de dar esta disciplina a outras turmas? O cinema é uma área muito rica e que pode ser abordada nos diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar até ao ensino secundário. Aliás, o Plano Nacional de Cinema (PNC), ao qual o nosso Agrupamento se associou este ano, propõe um leque variado de filmes para os públicos das diferentes faixas etárias. Este ano começamos com o 9.º ano e, quem sabe, no futuro, se possa alargar a outros níveis de ensino.

ViVer Cinema com a Escola

14

Entrevista conduzida por Carolina, Rodrigo, Lara e Beatriz,do 6.ºC

O nosso objetivo principal é consciencializar para que todos tenhamos uma alimentação saudável e se conseguirmos que pelo menos durante uma semana se fale um pouco sobre este assunto, então, quem sabe os alunos não começam a pensar melhor sobre o que devem ou não devem comer. Na sua opinião, os alunos do nosso agrupamento têm uma alimentação saudável?Sinceramente, acho que não. Por exemplo, quando vou dar apoio na cantina à hora do almoço muitos alunos não têm uma refeição equilibrada. A sopa e a fruta são complementos do prato que fazem muita falta para reforçar as energias que ainda vão ser gastas durante a tarde e isso não acontece. É muito raro vê-los a comer a sopa ou a peça de fruta. Já para não falar dos lanches: os tais “bolos com chocolate” e os sumos que consomem constantemente.

(alimentação, exercício físico, problemas de visão, diabetes, tensão arterial, acne, higiene, consumos nocivos, educação sexual,…) em toda a sua abrangência física, psíquica e emocional e nós estaremos aqui para os ajudar. É importante referir a garantia de confidencialidade de cada um.Acha que é importante comemorar a Semana da Alimentação? Se sim, porquê? Claro que sim, é muito importante.

ENTREVISTA

A professora Carla Coelho é a coordenadora da Equipa da Educação para a Saúde (EES) da nossa escola.

Considera que a criação da Equipa para a Saúde é importante para a comunidade educativa? Sim, claro. Esta equipa é constituída por quatro professores, uma psicóloga e uma enfermeira que estão preparados, essencialmente, para dar todo o apoio necessário aos alunos desta escola, através do Gabinete de Apoio ao Aluno orientando-os e apoiando-os onde eles mais necessitem. e cada um. Os alunos poderão colocar as suas dúvidas sobre assuntos relacionados com a educação para a saúde

Qual foi a razão para se juntar à equipa da Educação para a Saúde? Já estou neste cargo desde o ano anterior e foi-me atribuído pela Senhora Diretora do nosso Agrupamento. Na altura, era necessário mais um elemento para se juntar à equipa e eu fui a escolhida.

15

Estes alimentos são para ser doados ao Clube de Solidariedade Ativa, por isso, ao longo da semana toda a Comunidade Educativa pode deixar, ainda, o seu donativo alimentar. Na cantina houve uma exposição de frutos da época (estes foram distribuídos aos alunos no final da semana como sobremesa após a refeição) e alguns alunos construíram uma roda dos alimentos que ficará exposta no placard deste espaço. Esta semana serviu para sensibilizar para a promoção de uma alimentação saudável, bem como, para o espírito de solidariedade entre toda a comunidade educativa. Ariana Alves e Sara Oliveira, 6ºC

Durante esta semana, entre os dias doze e dezasseis de outubro, comemorou-se a Semana da Alimentação e a Equipa da Educação para a Saúde propôs várias atividades no Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado. Ao longo da semana, várias foram as atividades desenvolvidas. Numa delas, os alunos trouxeram produtos frescos da terra, como por exemplo, alface, limões, pimentos, para serem trocados por alimentos de longa duração.

Semana da Alimentação

16

À descoberta de microorganismos no pão na Semana da Alimentação

Para comemorar este dia, as professoras de Ciências Naturais e Português da turma D do 6.º ano dinamizaram uma atividade com a turma. Na aula de Ciências Naturais sob a orientação da professora Sónia Sousa, os alunos realizaram experiências com o objetivo de descobrir quais os fatores que favorecem o desenvolvimento dos microrganismos nos alimentos e a ação benéfica das leveduras do fermento de padeiro no crescimento da massa do pão. Esta atividade ocorreu na cantina da escola e tivemos que usar luvas como verdadeiros cientistas a trabalhar no laboratório. Cada grupo realizou a sua experiência e registou as observações, discutiu os resultados e tirou conclusões. Foi emocionante ver o desenvolvimento de outros seres vivos e perceber que há microrganismos patogénicos que podem causar doenças, mas que há outros microrganismos que são úteis para o ser humano.

17

À descoberta de microorganismos no pão ( cont.)

O trabalho continuou na disciplina de português com a professora Isabel Carvalho. Aqui, os alunos fizeram e apresentaram pesquisas sobre os microrganismos, trabalhando o texto enciclopédico, e em grupo, escreveram notícias sobre as experiências realizadas. Com este trabalho pudemos trabalhar a estrutura da notícia e o texto enciclopédico e ao mesmo tempo partilhar o que aprendemos em ciências. Atividades destas mostram que a escola é mais do que nós pensamos. Aprendemos sobre um tema em várias disciplinas e de formas muito diferentes. É divertido aprender a experimentar e a partilhar emoções.Alunos do 6.º D

18

Soraia e Leonor do 6.º D

Nos dias 16 e 29 de outubro, os alunos do 6º D realizaram duas experiências na aula de Ciências Naturais. Uma destas experiências consistiu em descobrir quais as condições favoráveis ao desenvolvimento de microrganismos (bolores). Com esta atividade, os alunos puderam concluir que os fatores: - Alimento, humidade, luz e temperatura proporcionam um ambiente adequado ao crescimento dos microrganismos (bolores). A outra experiência tinha como objetivo descobrir como ocorre a fermentação das leveduras. Depois desta experiência, os alunos puderam concluir que durante a fermentação as leveduras libertam CO2 (dióxido de carbono) e álcool. Todos os alunos ficaram mais enriquecidos com esta atividade e sentiram-se um bocadinho cientistas, ainda que por um dia!

Cientistas por um dia

19

Gosta de trabalhar na nossa escola como cozinheira? Trabalho já nesta escola há muito tempo. Sempre gostei de trabalhar na cozinha e, às vezes, até pensava «Até me apetecia dormir aqui». Embora as coisas tenham mudado, este ano estou mais ansiosa e não sei se é só da pandemia. Que cuidados tem no manuseamento dos alimentos?Todos os alimentos são cuidadosamente lavados e desinfetados com produtos adequados. Devemos, também, cumprir as regras de utilização dos alimentos adequadas à cozinha, principalmente nesta altura de pandemia.

Entrevista conduzida por Inês, Tomás, Lara e Beatriz, Gonçalo e Hugo, Afonso, André do 6.ºC

Com o aparecimento do Covid-19, quais as novas regras a cumprir na cantina? As novas regras a cumprir pelos alunos são bem simples de serem aplicadas: desinfeção das mãos, distanciamento social (1 aluno por mesa), a entrada é feita por turnos, etc. Mas nós, funcionárias, aqui na cantina, também temos deveres a cumprir: garantir o distanciamento feito pelos alunos, incluindo a indicação dos seus respetivos lugares, a desinfeção das mesas e cadeiras logo após a saída do aluno, e muito mais.

ENTREVISTA

A Dª Luísa é a cozinheira responsável pela Cantina Escolar. Hoje fomos entrevistá-la. Quisemos conhecê-la um pouco melhor e que ela falasse sobre o seu trabalho e os cuidados que tem no uso de alimentos.

Há quantos anos cozinha? E quem a ensinou?Cozinho há 18 anos, mas profissionalmente há 22 anos e fui aprendendo com a experiência.Acha que é importante comemorar a Semana da Alimentação? Se sim, porquê? Claro que sim, é muito importante.

Qual era a profissão que sonhava exercer quando era pequena? Na verdade, nunca pensei nisso. Os meus pais sempre quiseram que eu seguisse os meus estudos, fosse para a universidade e talvez me formasse, mas eu recusei. Deixei a escola e fui ajudar a minha mãe nas tarefas de casa diárias.

20

A professora Luísa Costa explica...

Fomos ter com a professora Luísa Costa para perguntar como funciona a cantina em tempos de Pandemia. A professora disse-nos que, à hora do almoço, um professor se encontra disponível para verificar se os alunos lavam cuidadosamente as mãos antes de entrar. Depois de os alunos terem colocado toda a refeição no tabuleiro, outro professor indica o lugar onde se devem sentar. Durante a refeição, outro professor garante que os alunos retiram a máscara apenas para comer, não partilham bebidas nem alimentos, não utilizam o telemóvel e permanecem no lugar até ao final da refeição. Ficamos a saber também que os alunos devem deixar a mesa limpa e a cadeira afastada para serem higienizadas. Disse também que os professores relembram aos alunos a importância da separação dos resíduos. Além disso, a professora Luísa certifica-se que os alunos entram e saem pelas portas indicadas. Também nos informou que neste momento está tudo controlado e a correr como previsto. Inês Mota, Tiago Gomes, Mariana Soares e Inês Costa, 6.º A

Na cantina. Como é?

Continuação da entrevista à Dona Luisa

Os alunos que comem na cantina respeitam as novas regras? Sim, os alunos estão a cumprir as regras, porque este ano um grupo de professores está presente na cantina na hora das refeições e têm ajudado muito que todos estão a cumprir as regras e, se assim continuar, tudo irá correr bem.o cumprimento dessas regras. Como tem o privilégio de trabalhar num local maioritariamente frequentado por crianças e jovens, como se relaciona com eles?Relaciono-me muito bem e não tenho nenhuma razão de queixa.

21

Gabriel e Mafalda, do 6.º A

E como está a ser o regresso, tendo em conta que ainda não estamos livres do vírus? Durante o confinamento a secção disciplinar de Educação Física teve de fazer vários reajustes, não só nos critérios de avaliação, mas também na forma como iria lecionar as aulas. Era importante para além da lecionação das matérias, manter os alunos ativos diariamente. Para tal foram implementados circuitos para o desenvolvimento da aptidão física, entre outros. Neste momento e com as aulas presenciais considero que a disciplina de Educação Física é uma das mais lesadas no que diz respeito às regras impostas pela DGS. A proibição de partilha de materiais, a imposição do distanciamento social, a proibição da realização de jogos formais, etc, vem contrariar muitos dos valores e atitudes desenvolvidas em todas as aulas de Educação Física.

Maria de Fátima Ferraz nasceu na Venezuela, mas tem nacionalidade portuguesa é professora de Educação Física há 23 anos e vai falar-nos das dificuldades que atravessa atualmente ma sua profissão, que exerce na nossa escola

E que atividades físicas costuma praticar fora da escola? Adoro dançar, pelo que tudo o que está relacionado com esta área é a minha zona de conforto. Contudo, também gosto muito de escalada e de caminhadas, por essa razão já fiz várias vezes os Caminhos de Santiago. Como foi para si dar aulas durante o confinamento? Antes de responder à questão gostaria de parabenizar os alunos, encarregados de educação e os professores pelo excelente trabalho realizado no decorrer do ensino à distância. Realço que foi um tempo extremamente difícil para todos, tivemos de nos adaptar à uma nova realidade muito rapidamente. Considero que os alunos não conseguiram assimilar da melhor forma os conteúdos lecionados, sendo a grande preocupação dos mesmos o cumprimento das tarefas solicitadas. Sou defensora do ensino presencial.

Entrevista à professora Fátima Ferraz

Por que razão escolheu ser professora de Educação Física? Escolhi ser professora de Educação Física porque desde muito cedo que adorava praticar desporto. No entanto, tive um professor de Educação Física que no 9.º ano incentivava os alunos a frequentarem o Desporto Escolar e fez vários saraus gímnicos com os mesmos. Todo o ambiente de alegria e camaradagem vivido nesse ano quer no desporto escolar, quer nos saraus despertou em mim uma curiosidade enorme nesta área. Os professores podem influenciar muitas vezes as nossas escolhas. Que atividade física prefere ensinar? Gosto de ensinar as atividades rítmicas e expressivas.

22

continuação da entrevista à professora Fátima Ferraz

A boa notícia é que a mortalidade diminui com o aumento do tempo de prática de atividade física diária. Por isso, não há tempo a perder!!

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% dos adolescentes a nível mundial não pratica exercício com a frequência e a intensidade adequadas. Em Portugal, mais de uma em cada dez pessoas morre por ser pouco ativa fisicamente. A boa notícia é que a mortalidade diminui com o aumento do tempo de prática de atividade física diária. Por isso, não há tempo a perder!!

Que espera deste ano letivo? Espero que as medidas ajudem a minimizar a propagação do vírus e que faça com que a humanidade reflita um pouco sobre as consequências desta situação. Há alguma mensagem que gostasse de transmitir aos seus alunos? Devido aos longos períodos diários de aulas e à ocupação do tempo de lazer com atividades sedentárias, as crianças e jovens, que deveriam ser a faixa etária mais ativa, não o são tanto quanto o desejável.