Want to make creations as awesome as this one?

More creations to inspire you

Transcript

Nyon, 2020-2021

Revista Digital dos Alunos de PLH

N.º 1 • março - 2021 • Semestral • Edição Especial

Adivinhas?

Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.

Nota editorial

O projeto que se apresenta surge da vontade de partilhar o trabalho que é realizado nas salas de aula dos Cursos de Língua e Cultura Portuguesas de Nyon, pela relevância que este poderá assumir na aprendizagem dos seus autores.
Considerando a sua influência como formadores de opinião, este espaço visa incentivar os alunos para a produção e divulgação de conteúdos que à Língua e Cultura de Herança digam respeito, à luz das novas metodologias ativas da aprendizagem.
Espera-se, assim, que os alunos não só adquiram diferentes competências no que concerne à elaboração de diferentes tipologias de texto oral e/ou escrito, mas também que desenvolvam, em paralelo, as suas múltiplas literacias (cultural, intercultural, literária, científica, digital...).
É importante referir que as publicações apresentadas no decorrer deste espaço de partilha são o resultado do trabalho não só dos alunos mas também dos pais que manifestaram, desde logo, interesse em participar nesta edição.

De realçar, também, que os textos apresentados foram trabalhados e revistos em estreita colaboração entre alunos e respetivas professoras, sendo todo o trabalho de edição da revista coordenado pelas mesmas.

Por fim, tencionámos dar início a este projeto de uma forma especial e, por isso, nesta primeira edição participaram, direta ou indiretamente, todos os alunos que frequentam os CLCP de Nyon, cerca de duzentos e trinta, o que se reflete na extensão da revista.
Contudo, nas próximas edições, a Entre Nós ir-se-á desdobrar em duas publicações com linhas editoriais independentes: a Entre Nós, que será elaborada pela professora Teresa Silva e pelos seus alunos, e a Entre Nós Júnior, coordenada pela professora Elisabete Moreira.

Sejam bem-vindos!


Elisabete Moreira e Teresa Silva

Caros/as leitores/as,

1.º, 2.º, 3.º, 4.º (A1/A2) e 6.º anos (B1): Prof. Elisabete Moreira

5.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos (B1, B2 e C1): Prof. Teresa Silva


Tributo à Prof. Cecília Froidevaux

COORDENADORA DA CEPE SUÍÇA

Doutora Lurdes Gonçalves

Querida Cecília,

Foram muitos anos jovens a ensinar
Deixando muitas saudades
Nos colegas e alunos em particular

Vamos lembrar-te com saudade
Pensando em ti com carinho
E agora que estás dispensada




Querida Cecília,

Apesar do nosso percurso profissional não se ter cruzado, não posso deixar de te agradecer pela amabilidade e generosidade que manifestaste, na hora de me passares o testemunho.
Através da alegria estampada no teu rosto, da afeição marcada nas tuas palavras e do brilho do teu olhar, percebi o quanto te dedicaste a este projeto, o quanto te envolveste e deste de ti a cada um dos teus alunos. Chegou a hora do merecido descanso e de usufruíres do tempo que em tempos te faltou, neste desafio diário de ser professora no EPE. Espero conseguir dar seguimento ao trabalho que desenvolveste, continuando a dignificar a nossa missão no ensino da Língua e Cultura de Herança, junto dos nossos alunos.
Obrigada e muitas felicidades!

Teresa Silva

Viva o novo caminho!

Elisabete Moreira


De sorriso elegante, sempre pronto e cativante, a Professora Cecília Froidevaux emana energia, determinação e inspira quem está à sua volta.
Dedicou 31 anos aos seus alunos e respetivos encarregados de educação, enquanto docente dos Cursos de Língua e Cultura Portuguesas de Nyon.

No seu percurso profissional, aliou ao saber docente palavras, ações e emoções que contribuíram para formar cidadãos íntegros e responsáveis. Todos lhe reconhecem as suas excelentes qualidades profissionais e humanas. Enquanto Coordenadora da CEPE-Suíça reconheço o seu excelente desempenho profissional e expresso o meu sincero e profundo agradecimento pela sua generosidade e entrega ao ensino da Língua e Cultura Portuguesas, missão que exerceu com rigor, dedicação e entusiasmo constantes.

LG, março 2021

Índice temático/

Participações

A árvore das Línguas

Dia Europeu das Línguas

3.º ano (A2)

2.º e 3.º anos (A1/A2)

1.º ao 4º anos (A1/A2)

11.º, 12.º anos (B2 e C1)

5º e 7º anos (B1)

O que significa ser bilingue?

Eu e as línguas...

Dia das Bruxas/Tradição Portuguesa Pão Por Deus

Dia das Bruxas / Tradição Portuguesa Pão Por Deus

Dia Europeu das Línguas

1.º ao 4º anos (A1/A2)

5º ao 9º anos (B1)

São Martinho interativo

Castanhas, porquê?

Lenda de
São Martinho

  • interatividades
  • simbologia
  • locais assustadores
  • poções maléficas

Provérbios de São Martinho

6.º ano (B1)

6.º ano (B1)

6.º ano (B1)

São Martinho no mundo: tradições

Mãe de aluna do 6.º ano (B1)

Ser bilingue - carta formal aos leitores

Cantar o São Martinho

1.º ao 4º anos (A1/A2)

São Martinho de Tours, quem foi?

O magusto na aldeia dos meus avós

Jogos de S. Martinho: "quiz" e frutos

4.º ano (A2)
1.º, 2.º e 3.º anos (A1/A2)


6.º ano (B1)

1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos
(A1/A2)

Natal solidário


Desejos coletivos
para 2021
Cantar o Natal

Tradições de Natal

Passagem de ano: tradições

1.º ao 6º anos (A1/A2)

5.º ano (B1)

A nossa passagem de ano

Celebrar os afetos

AMOR em acróstico

Canção "O João" - interpretação

2.º ano (A1)

O Amor na ternura das crianças

Uma tradição minhota: lenços dos namorados


Uma trágica história de Amor: Dom Pedro I e Dona Inês.

6.º ano (B1)


6.º (B1)


1.º e 2.º anos (A1)

3.º ano (A2)

Postal Amigo

3.º ano (A2)

Brincar ao Carnaval
(máscaras, danças...)

Brincar ao Carnaval

Jogo de Carnaval

Carnaval: tradição

Canção "O palhaço troca o passo"

2º ano (A1)

O terramoto de Lisboa de 1755

A descoberta das Galerias Romanas da Rua da Prata

Terramoto de Lisboa: trágico acontecimento

Datas com História

A Implantação da República - 05 de Outubro de 1910

A República: feriado e alguns símbolos nacionais

6.º ano (B1)

O atual Presidente da República

O Natal em família

Ó compadre! - Dizem que quer casar, casar, casar!

No meu tempo era assim...

Mãe de aluna do 6.º ano (B1)

Pai de aluno (A2)

Tradições de Carnaval antigas

Pais de aluno do 4.º ano (A2)

Pais de alunos do 4.º ano (A2)

Brincadeiras da minha infância

3.º ano (A2)

"O pião"

Família de aluna do 3.º ano (A2)

8.º ano (B1)

11.º 12.º anos (B2 e C1)



Ser jovem hoje e antigamente

5.º ano (B1)

8.º ano (B1)

Brincadeiras de outros tempos

Reportagem "Brincadeiras da minha infância"

8.º ano (B1)


7.º ano (B1)

5.º ano (B1)

7.º ano (B1)

7.º ano (B1)

11.º ano (B2)

3.º ano (A2)

8.º ano (B1)

No tempo do meu avô

8.º ano (B1)

9.º ano (B1)

Alunas, A2 e B1

O Carnaval de São Miguel - Açores

O Carnaval de Torres Vedras

O Carnaval da ilha da Madeira

Datas comemorativas

Efemérides

6.º ano (B1)

Teresa Silva

6.º ano (B1)

2.º ano (A1)

B1

Memória agridoce

Entrevista
"Saudades do nosso tempo..."

10.º (B2)

Um dia na escola da minha avó

5.º ano (B1)

Testemunho de uma avó de uma aluna do 6.º ano (B1)

A escola de antigamente

8.º ano (B1)

Música

Pensamentos e abstrações

Músicas portuguesas do nosso imaginário coletivo

De património a elemento inspirador

Poesias concretas
" A Música é..."

6.º ano (B1)

6.º ano (B1)

O Poder da música

6.º ano (B1)

"Uma casa portuguesa ao som da concertina"

O Fado

Carlos do Carmo

Amália Rodrigues

Música e sensações "A gaivota"

12.º ano ( C1)

12.º ano (C1)

O Museu do Fado

11.º ano (B2)

Violas portuguesa

s
Guitarra clássica

11.º ano (B2)
7.º ano (B1)

Artes Plásticas

O meu olhar sobre a tela: "O Fado" de José Malhoa

Guitarra Portuguesa

Pintor Cândido Costa Pinto

12.º ano (C1)

6.º ano (B1)

5.º ano (B1)

Artistas em Nyon
"A fadista"

Reproduções do fado

8.º ano (B1)

5.º, 7.º e 10.º anos (B1 e B2)

Malala é uma inspiração

Aprender é poder

O meu pulsar:
"Ai se eu pudesse..."

Aluna e pai do 6.º ano (B1)

3.º (A2)

Declamação do poema "Urgentemente"

"No mundo em que vivemos...

4.º ano (A2)


Pais - questionário

Cidadania

Preocupados com o plástico nos oceanos


Consumo/
consequências




Alunos do 6.º ano (B1)


5.º e 9.º anos (B1)

Desejos e anseios das crianças

2.º ano (A1)

Leitura

Pais catalizadores de histórias e de leituras

Escritores em linha:
Manuela Ribeiro

Gostei muito de ler...

6.º ano (B1)


5.º ano (B1)

Contadora de hist. Mariana Mendes

Literatura infantojuvenil

"Cataventos de histórias"

1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos

2.º e 4.º anos

Literatura

Alexandre O' Neill

10.º ano (B2)

David Mourão Ferreira

7.º ano (B1)

Pedro Homem de Melo

11.º ano (B2)

Ary dos Santos

12.º ano (C1)

Na ponta da língua

Adivinhas

Lengalengas
Trava-línguas
Provérbios

2.º, 3.º e 4.º anos (A1/A2)

Na ponta do lápis

Se eu fosse ...

1.º e 3.º anos (A1/A2)

Jogo "Pensar e escrever em Bom Português"

6.º ano (B1)


10.º ano (B2)

Escrita

Colaborativa

5.º ano (B1)

Criativa


Livre

5.º ano (B1)


8.º ano (B1)

Indo nós a caminho de...

Santarém conhecer a Torre das Cabaças

6.º ano (B1)

Aveiro

8.º ano (B1)

Lisboa

10.º ano (B2)

Guimarães

10.º ano (B2)

Provar ...

Francesinha



Sopa da Pedra

10.º ano (B2)

10.º e 11.º anos (B2)

Desporto

Eusébio
Vítor Oliveira
Cristiano Ronaldo
Ederson
João Félix
Pedro Lamy
Tiago Monteiro
Miguel Oliveira
Filipe Albuquerque

Autódromo do Estoril
Joaquim Agostinho

8.º ano (B1)
12.º ano (C1)
12.ºano (C1)
8.º ano (B1)
12.º ano (C1)
9.º ano (B1)
8.º ano (B1)
12.º ano (C1)
11.º ano (B2)

8.ºano (B1)
7.º ano (B1)

Madeira

8.º ano (B1)

Viseu

7.º ano (B1)

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS

O dia 26 de setembro foi o Dia Europeu das Línguas. O Conselho da Europa criou este dia, em 2006, para alertar as pessoas para a importância da aprendizagem das línguas.
Nós somos bilingues, a maioria, quer dizer: falamos português e francês. Na escola suíça estamos a aprender alemão. E podemos também aprender inglês, italiano, espanhol e até grego!
É importante falar várias línguas para podermos viajar, comunicar com outras pessoas e entendê-las. E tu, sabes cumprimentar em várias línguas?


Efemérides

3.º ano, A2

Jogo plurilingue, partilhado pela professora EM.

"Eu e as línguas..."

Biografias/repertórios linguístico-culturais

(1.º ao 4.º anos, níveis A1/A2)

Biografia linguística da SZ., 3.º ano (A2)

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

"A árvore das línguas"

Pelos alunos do 5.º e do 7.º anos (B1)

"Momento Karaoke"

Fonte: Musixmatch

Compositores: Carlo Karges / J. Uwe Fahrenkrog-peterson Letras de 99 Luftballons © Edition Hate, Edition Uwe's 99 Songs For The World

Fonte:

Compositores: Kerredine SOLTANI/Tristan SOLANILLA/Kerredine SOLTANI
© SONY ATV MUSIC PUBLISHING
FRANCE - 2010

nas duas línguas mais faladas na Suíça

Donnez-moi une suite au Ritz, je n'en veux pas!

Des bijoux de chez Chanel, je n'en veux pas!
Donnez-moi une limousine, j'en ferais quoi?

Offrez-moi du personnel, j'en ferais quoi?
Un manoir à Neuchâtel, ce n'est pas pour moi.
Offrez-moi la Tour Eiffel, j'en ferais quoi?

Je veux d'l'amour, d'la joie, de la bonne humeur,
C'n'est pas votre argent qui f'ra mon bonheur,
Moi j'veux crever la main sur le cœur.

Allons ensemble, découvrir ma liberté,
Oubliez donc tous vos clichés,
Bienvenue dans ma réalité.

Hast du etwas Zeit für mich?
Dann singe ich ein Lied für dich
Von 99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Denkst du vielleicht grad an mich?
Dann singe ich ein Lied für dich
Von 99 Luftballons
Und, dass sowas von sowas
kommt 99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Hielt man für
Ufos aus dem All
Darum schickte ein General
'Ne Fliegerstaffel hinterher
Alarm zu geben, wenn's so wär
Dabei war'n dort am Horizont
Nur 99 Luftballons (...)

IB., A2

SER BILINGUE

Caros leitores,
Para começar, o que é o bilinguismo? O bilinguismo é o facto de uma pessoa falar duas línguas e poder alternar simultaneamente de uma língua para a outra, sem qualquer dificuldade. Hoje em dia, o bilinguismo é um tema muito falado e estudado no mundo inteiro. Crescer numa casa onde o pai e a mãe falam diferentes línguas aos filhos, pode ser encarado de forma negativa por algumas pessoas que pensam que este cenário poderá causar dificuldades de aprendizagem ou levar à confusão das crianças. Ao longo deste texto, esperamos contrariar esta ideia e dar a conhecer as várias vantagens associadas ao bilinguismo, bem como a nossa própria experiência.

Primeiramente, um bilingue poderá ter muito mais oportunidades profissionais do que uma pessoa que só fala uma língua. Por exemplo, o facto de falar uma segunda língua destacará o seu currículo em relação a um monolingue. Vivemos num mundo cada vez mais global, por isso dominar várias línguas será uma mais-valia.

Em segundo lugar, todos temos medo de que, um dia, o nosso cérebro não funcione tão bem quanto funciona hoje. Isso sem mencionar a possibilidade de desenvolver a doença de Alzheimer ou outras doenças degenerativas.

Um estudo, publicado pela Universidade de Edimburgo, revelou que o cérebro das pessoas bilingues envelhece mais lentamente. E, portanto, elas tendem a viver por mais tempo e com melhor qualidade de vida.

Para nós, ser bilingue é algo indispensável por todos os benefícios que nos oferece, quer a nível pessoal, pois podemos comunicar corretamente em português e em francês, quer a nível profissional, porque poderemos ter mais oportunidades de trabalho. De acordo com a nossa experiência, quanto mais cedo se começar a desenvolver uma segunda língua, melhor, porque se aprenderá com menos esforço quanto menor for a idade.

Face ao exposto, concluímos, apelando para que ensinem ou proporcionem o ensino de várias línguas aos vossos filhos e, se possível, desde bebé!

Gratos pela atenção dispensada. Com os nossos melhores cumprimentos.

Carta formal aos leitores - As vantagens de ser bilingue

Nyon, 12 de janeiro de 2021

Fabiana Martins e Hélio De Freitas, 11.º e 12.ºanos

SER BILINGUE

Vou falar-vos sobre a minha a experiência bilingue. Na minha opinião, falar várias línguas é importante, por várias razões: podemos conversar com pessoas de outros países e quando viajamos é mais fácil comunicar; conhecer uma nova língua significa também contactar com a cultura do país, enriquecendo o nosso conhecimento a vários níveis; dominar várias línguas irá também abrir portas para o mercado de trabalho.

Na minha opinião, falar várias línguas é importante, porque facilita a comunicação e, profissionalmente, pode ser uma mais-valia, pois há trabalhos que exigem o conhecimento de várias línguas. Por outro lado, se quisermos estudar noutro país, é importante dominarmos a língua desse país.


Para mim, que falo português e francês, é importante dominar bem ambas as línguas, pois assim terei mais alternativas na hora de escolher o meu percurso. Tanto posso precisar do português, estando a viver aqui, pois a Suíça tem uma enorme comunidade portuguesa e há muitos trabalhos que exigem saber o português, como posso querer continuar os meus estudos em Portugal e até, quem sabe, ficando a trabalhar em Portugal precisar do francês para o meu trabalho.

Quando cheguei à Suíça, tinha apenas oito anos e não tive dificuldades nenhumas em aprender a língua francesa. E, não foi por ter aprendido o francês muito cedo ou porque hoje em dia falo maioritariamente francês, que o português ficou para trás. Sinto que falo e escrevo tão bem uma língua como a outra. Gosto mais de falar em francês e é em francês que penso, mas, é o português que é a minha língua dominante e aquela com que sinto mais ligação, pois foi a primeira que conheci e é a língua que utilizo para comunicar com a minha família.

Dois testemunhos

Cibelly, 9.º ano

Para nós, o que significa ser bilingue?

Tendo em conta a minha experiência, acredito que é mais fácil aprender línguas enquanto somos crianças. Eu falo português e francês e, na escola, estou a aprender inglês e alemão. A minha língua dominante é o português, é a que gosto mais de falar e escrever e a que uso para comunicar com a minha família. Com o francês não tenho a mesma ligação afetiva, talvez porque o tenha aprendido por obrigação. Vim para a Suíça com 7 anos e, para mim, não foi muito difícil aprender o francês, mas para os meus pais foi complicado.


Graças ao francês eu pude fazer novos amigos e conhecer melhor a cultura suíça.

Beatriz, 9.º ano

Efemérides

O Halloween ou o Dia das Bruxas é uma data muito conhecida mundialmente pela tradição dos países língua inglesa como o Reino Unido, Estados Unidos...

Em Portugal há uma tradição antiga, realizada nalgumas zonas do país: a tradição de pedir o Pão Por Deus. No dia 01 de dezembro realizavam-se peditórios em resultado do Terramoto de Lisboa de 1755 para obter alimentos. Também se faziam oferendas para homenagear quem tinha partido.

Segue as setas

e não te assustes!

Em Portugal, no dia 11 de novembro é tradição assar castanhas em casa e ao ar livre (magusto) e os adultos provarem o vinho novo. Este ano, com a Covid-19 esta tradição foi lembrada na nossa escola de um modo digital.

LC. e AM., 4.º ano - A2

6.º ano - B1

São Martinho para/pelo

pelo mundo

Tradição portuguesa

Pão Por Deus

Segue as setas!

Dia das Bruxas


Diz a minha mãe que, em tempos que já lá vão, os vizinhos juntavam-se no largo de uma aldeia de Viseu, e faziam uma enorme fogueira com caruma para assar castanhas. Depois, davam um pequeno golpe nas castanhas e metiam-nas a assar.
Durante a noite, toda a gente dançava, comia castanhas e bebia água-pé! Era uma alegria!

O MAGUSTO NA ALDEIA DOS MEUS AVÓS

Testemunho da EE Sandra Guerra.

Redação: filho SG, 6.º ano, B1

Tradições de São Martinho pelo mundo

Curiosidades

Adaptado de

http://digitalhub.fch.lisboa.ucp.pt/sao-martinho-pelo-mundo/

1

2

3

4

5

6

SG., JB., VP., LK, e LL e IL

6º ano de nível B1

Quadras de São Martinho

Castanhas, porquê?

"Descobrimos que comemos castanhas no Dia de São Martinho porque nesta altura é o tempo da colheita da castanha. E há quem diga que, antigamente no Dia de Todos os Santos, as pessoas decoravam as mesas com castanhas, no mês de novembro, para que os familiares, que já partiram, as pudessem comer".


Sou o Tiago e moro na Suíça

Para assar castanhas não tenho preguiça
O São Martinho em Portugal é tradição
Festejado em família é grande a animação!

Eu Tiago, família de Portugal e da Suíça

Vamos fazer o magusto em segurança
Cada um em sua casa,
Mantendo viva esta lembrança!


NATAL SOLIDÁRIO

1.º ao 6.º anos (A1 a B1)

TH. - 6.º ano - B1

GM. e BA., 6.º ano - B1


Na Inglaterra, o Natal é passado com a família.
Os ingleses levantam-se cedo, porque durante a noite, o Pai Natal, Father Christmas ou Santa Claus, passa pelas casas para deixar presentes para as crianças.
No fim da missa de Natal, eles põem os seus presentinhos numa meia grande, a christmas stoking, perto da lareira para deixar presentes para o Pai Natal.
A comida tradicional é o peru recheado.
No dia 26 de dezembro, boxing day, os ricos dão presentes aos serventes.

Inglaterra, Reino Unido

Austrália

Na Austrália, as casas são decoradas antes do Nata; são enviadas cartas e decoradas as árvores de Natal.

No dia 25 de dezembro, as famílias e os amigos reúnem-se para comer peru e trocar presentes.
Muitos australianos festejam o Natal ao ar livre, na praia, e têm ainda como tradição o canto ao ar livre, à luz das velas.
As crianças australianas gostam das histórias clássicas como « Christmas carols » ou o poema «the visit from ST Nicolas »

Portugal

Em Portugal, festejamos o Natal no dia 25 de dezembro e abrimos os presentes na noite do dia 24, à meia-noite, ou no dia 25 de manhã.

Na consoada, comemos bacalhau com batatas e couves cozidas e, de sobremesa, bolo-rei, aletria, pão de ló, bolo de amêndoa, pudim, rabanadas, filhós e diversos fritos tradicionais e muitas outras coisas.
Também há pessoas que vão à Missa do Galo, à meia-noite.

TRADIÇÕES DE NATAL: PORTUGAL, INGLATERRA E AUSTRÁLIA

Mafalda, Mariana e Marly, 5.ºA

Title 1

A passagem de ano

Móveis pela janela fora, usar roupa nova e de diferentes cores, comer lentilhas e passas, são algumas das muitas crenças associadas à passagem do ano velho para o ano novo. Vamos conhecer algumas?

Cyril - B1

A PASSAGEM DE ANO DO DIOGO E DA CAROLINA

A nossa passagem de ano foi especial, porque a Covid-19 não deixou que fôssemos para onde queríamos.

Mas, ainda assim, conseguimos passar com os nossos primos. Éramos seis no total. Comemos, brincámos e esperámos até à meia-noite, para brindarmos a chegada do novo ano com Coca-Cola!
Depois era tarde e então fomos todos dormir.
Na manhã seguinte, tomámos o pequeno-almoço todos juntos e foi uma grande animação!
Assim foi a nossa passagem de ano, sem grandes comemorações e com menos gente do que o habitual, mas com muito amor, onde, mesmo assim, não faltou a diversão e a união.

Carolina Pinho e Diogo Duarte, 5.ºA

A nossa passagem de ano

Na África do Sul, é tradição limpar e preparar a casa para a passagem de ano, ao ponto de se mandarem os móveis pela janela fora. Muitas vezes, o resultado desta crença são algumas dezenas de feridos.

Na Argentina a tradição diz que se deve vestir roupa nova e de várias cores, pois cada uma terá um significado diferente: o vermelho simboliza o amor, o amarelo o dinheiro e o azul a saúde.

Na Alemanha o porco é o símbolo de boa sorte, fartura e fertilidade e, por isso, o porco é o rei. Há banquetes de leitão e porco entra em todas as decorações.

À meia-noite, os austríacos derretem chumbo para uma taça com água e observam as figuras que se formam. Uma bola é sinal de boa sorte, uma âncora indica que a pessoa precisará de ajuda e, uma cruz a morte dessa pessoa no ano novo.

Os chilenos acreditam que para um ano novo repleto de coisas boas, basta comer uma colher cheia de lentilhas. Varrer a casa para a rua, ainda vai remover as energias más do ano velho.

No Brasil, em vez de roupa colorida é bom vestir roupa branca, pois ajudará a afastar os maus espíritos. Se estiver na praia, deve ainda saltar sobre sete ondas.

E se pensa que em Portugal é diferente, está enganado! Também temos crenças e não são poucas: comer 12 passas à meia-noite e pedir 12 desejos; estrear umas cuecas azuis; subir a um banco com o pé direito; ter dinheiro na mão, no bolso ou nos pés; fazer barulho com louça ou panelas; tomar o primeiro banho de mar do ano...

Title 1


CELEBRAR OS AFETOS

Lenços dos namorados

Ilustrações - lenços dos namorados:

1º e 2º anos, A1.

"O Amor" na ternura das crianças

(A1 - 1º/2º anos).

JB. e MM., 6.º ano - B1

O RS., a JP, a AF., o GM., o RG., a KL. e o DS. do 3º ano, A2, quiseram partilhar o seu acróstico.

Os lenços dos namorados são uma tradição minhota e que teve origem em Vila Verde no distrito de Braga. Era uma forma das raparigas, em idade para se casar, expressarem os sentimentos por alguém.

As jovens bordavam num lenço de linho ou de algodão corações, passarinhos... Escreviam poemas de amor para oferecer ao rapaz de quem gostavam. Se o rapaz colocasse o lencinho no bolso do casaco de domingo significava que a rapariga era correspondida.
Já os rapazes davam às raparigas umas cantarinhas de barro enfeitadas, para colocarem o dinheiro que poupassem para o casamento.

Turma do 6.º ano, B1 (texto coletivo)

Keith Haring

A LR e a EF do 2.º ano (A1) quiseram cantar o "João" da Luísa Sobral.

Clicar para abrir o livro e depois clicar no som "listen" para ouvir as crianças.

Title 1


Uma trágica história de Amor na HISTÓRIA DE PORTUGAL

Visita virtual ao
Mosteiro de Alcobaça

(Túmulos de D. Pedro I e de D. Inês)


"Até ao fim do mundo"

Mosteiro de Alcobaça
(Alcobaça, distrito de Leiria)

D. Inês de Castro foi uma nobre galega, tendo sido coroada Rainha de Portugal depois de morta.

D. Pedro I, filho do rei D. Afonso IV e da rainha D. Beatriz de Castela, foi Rei de Portugal desde 1357 até à sua morte, em 1367.

LK., VP., BA., GM. - alunos do 6.º ano - B1 (texto) Padlet:

Edição do puzzle: prof. EM

Title 1

Brincar ao Carnaval

2º ano - A1, "O palhaço troca o passo" de Alda Castanheira.

Cozido à portuguesa

JP e KL, 3.º ano, A2

O jogo que o AF., o RG., o DS., o RS e o GM do 3.º ano (A2) quiseram fazer sobre o Carnaval.

Aceita o desafio e entra no labirinto do Carnaval!

No dia 16 de fevereiro foi dia de Carnaval.
Ficámos a saber que Carnaval significa "Adeus carne" e que está associado ao período da Quaresma.
O Carnaval é sempre a uma terça-feira, a chamada terça-feira gorda, e a sua data ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Nas aulas de português também brincámos ao Carnaval: visionámos alguns desfiles de Carnaval, colorimos máscaras, cantámos e dançámos!

Na terça-feira gorda, é tradição ver à mesa de muitos portugueses o cozido à portuguesa e a feijoada com pedaços de orelha de porco, chouriço...

Neste dia as pessoas também se mascaram e fazem brincadeiras de Carnaval.
Antes da pandemia, fazíamos na nossa escola o desfile de Carnaval. Este ano a nossa professora da escola suíça disse-nos que podíamos ir para a escola mascarados.

O baile mais famoso é um bailde de gala e realiza-se num dos lugares mais emblemáticos da ilha de São Miguel, o Coliseu Micaelense. Os primeiros bailes do coliseu, em Ponta Delgada, foram realizados em 1921. Nesta grande festa, o smoking é obrigatório para os homens.

Em alguns locais também desfilam carros temáticos e pessoas nas ruas e há comida e bebida para todos.

A "Batalha das Limas" é uma tradição centenária

e o evento mais esperado nas ruas principais de Ponta Delgada. Inicialmente feita com flores, a "batalha", passou a ser feita com limas - uma espécie de bolas de parafina — e hoje usam-se sacos de plástico cheios de água que se atiram uns aos outros, quase como uma batalha real.

As malassadas são a principal iguaria tradicional, desta época, que se come em São Miguel.

No Carnaval dos Açores brinca-se ao entrudo, mas o ponto alto são também os bailes, marchas, danças e bailinhos. Todos os anos, na ilha de S. Miguel, centenas de pessoas participam nas marchas e nos bailinhos.

Esta tradição tem causado alguma discusão, devido à quantidade de plástico que fica espalhado pelas ruas, após a batalha.

Joana e Matilde, 7.ºB

O CARNAVAL DE SÃO MIGUEL - AÇORES

Title 1

A primeira referência a brincadeiras de Carnaval em Torres Vedras, remonta ao reinado de D. Sebastião, num documento datado de 1574. Depois do aparecimento da

imprensa local, em 1885, surgem as primeiras referências ao Carnaval de Torres que, durante anos, se limitou aos bailes e récitas (declamações e espetáculos à base do improviso) nas coletividades e em casas particulares. A animação de rua era praticamente inexistente, havia apenas um ou outro grupo de mascarados a desfilar em carruagens enfeitadas. O primeiro Carnaval de rua e de maior animação, surge pela mão dos republicanos, em 1912 e, em 1923, realizou-se o primeiro cortejo carnavalesco.

Ao longo dos anos, foram sendo introduzidas algumas alterações e novidades e 1985 é o ano que marca o Carnaval de Torres Vedras tal como o conhecemos hoje.

O Carnaval - hoje

O CARNAVAL DE TORRES VEDRAS

O Carnaval começou a ser celebrado com mais força em 1988, com o tema “Os Descobrimentos”. Desde 1988 que o Carnaval assume um tema, de forma a dar inspiração aos artistas plásticos: Os carros alegóricos são decorados com o tema do ano.

A história

Sabia que...

 Em média, a cada ano, Torres Vedras recebe 400 mil visitantes no Carnaval e gastam-se cerca de 680 mil euros.

 As matrafonas são um dos símbolos mais fortes do Carnaval de Torres. Esta tradição começou em 1926.
 Os cabeçudos são outro elemento que não pode faltar no cortejo.
 O Carnaval dura 5 dias.
 O Boneco do Entrudo, símbolo da quadra, é feito de palha e queimado anualmente na quarta-feira de cinzas, depois do julgamento e leitura do testamento. A queima ou enterro do Entrudo encerra as festividades do Carnaval.
 O tema de Carnaval para este ano foi: “Máscaras”. Em Torres Vedras fazem também o Carnaval de verão.

Rita e Sandro, 7.ºB

Title 1

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Antes do terramoto as ruas eram muito movimentadas, desorganizadas, estreitas e havia bairros formados à volta das igrejas.

Inf. úteis

O Terramoto de lisboa de 1755

O Terramoto de Lisboa ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, às 9 horas e 40 minutos da manhã e terá atingido uma magnitude de 9 na escala de Richter, provocando a morte de vários milhares de pessoas. Pensa-se que o abalo tenha sido originado por uma colisão entre a placa tectónica africana e a placa tectónica europeia. As consequências deste sismo foram diversas. Primeiramente, o terramoto provocou um maremoto, que provocou muitos mortos junto ao porto de Lisboa. Depois, seguiu-se um incêndio que demorou vários dias a extinguir-se e provocou vários estragos, fazendo desaparecer casas, edifícios e praças. Apesar de trágico, este acontecimento foi muito importante para a modernização lisboeta e para a era da colonização portuguesa.

O tremor de terra e todas as consequências que se engendraram foram assunto em muitos países europeus, porque nessa altura, a imagem de Deus era muito grandiosa e positiva. Mas, com este acontecimento, pessoas com influência no público, como Voltaire, criticaram os pensamentos dos religiosos quanto ao impacto de Deus sobre a terra. Voltaire chegou mesmo a dedicar um poema ao terrível terramoto que abalou Lisboa, dando a entender no seu discurso que o Homem se bastava a si mesmo.

1. Efemérides

O CARNAVAL DA ILHA DA MADEIRA

• Festa dos Compadres, onde acontece o "julgamento" dos compadres - um confronto entre dois bonecos, o "compadre" e o "comadre", que se acusam e revelam as falhas e pecados um do outro. A festa termina com a queima dos compadres como punição.
• Desfile Alegórico - é o mais popular e exibe os mais variados disfarces e críticas sociais.
• Cortejo Trapalhão - dá-se na terça-feira do Entrudo e é considerado o mais conhecido e autêntico. É o desfile que representa melhor a tradição do Carnaval madeirense.
Há ainda noites temáticas, por exemplo: a noite de “travestis”, em que os homens disfarçam-se de mulheres e vice-versa. A última noite chama-se «a noite Hippie» e é alusiva aos anos 60.

O Carnaval madeirense recebeu influências do Carnaval brasileiro e, em 1970, houve o primeiro desfile, na Rua da Carreira no Funchal. No século XX, no dia de Carnaval, era habitual as batalhas com ovos, farinha, confetes, água e serpentinas.

9. Na ponta da Língua e do Lápis

Mas hoje vive-se esta festa de uma forma um pouco diferente, comendo-se e bebendo-se de forma exagerada. Durante 12 dias, milhares de visitantes viajam até à Madeira para assistir ao Carnaval. A ilha está cheia de decorações e de alegria e há 3 momentos especiais:

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

Océane e Sara Máximo, 7.ºB

Datas com História


6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

Politicamente, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, sobe ao poder, com aprovação do rei, para gerir a situação. Com a sua célebre frase: “agora? Enterramos os mortos e ajudamos os vivos”, Marquês de Pombal quis evitar as epidemias e os roubos. Para convencer o povo a não cometer diferentes crimes, 34 pessoas foram executadas.

Ele criou ainda um sistema antissísmico, denominado por “Gaiola”, com o objetivo de preparar Lisboa para uma catástrofe semelhante. Com a reconstrução, a cidade passou a ter ruas largas, paralelas e perpendiculares. A capital portuguesa passou também a ter saneamento e passeios para os peões.

A reconstrução de Lisboa foi dispendiosa para o governo. Portugal viu-se obrigado a renunciar às conquistas e daí iniciou-se o fim da era colonial. Esta foi a maior catástrofe que já ocorreu em Portugal e marcou também a população europeia que começou a partir daí a interessar-se pela sismologia.

Cindy Antunes, Catarina Correia e Inácio Vieira, 12.º e 11.º anos

Sistema antissísmico - "Gaiola"

GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATA

A reconstrução de Lisboa permitiu a descoberta das Galerias Romanas, em Lisboa, monumento com cerca de 2000 anos.

As galerias romanas da rua da Prata têm cerca de 2000 anos e foram construídas debaixo de água, com o intuito de suportar o antigo Fórum da cidade de Olissipo (nome em romano da capital de Portugal). Localizam-se na Baixa Pombalina, em Lisboa, e foram descobertas por acaso, logo após o terramoto de 1755, quando o proprietário de um prédio dessa rua começou a fazer obras nas fundações do edifício.

Normalmente estão inundadas todo o ano, exceto nos meses de março e setembro, quando os bombeiros retiram a água para permitir as visitas às galerias. A água começa a ser retirada uma semana antes do início das visitas. Para efetuar uma visita, precisamos de reservar com antecedência. A visita tem um tempo limitado de 20 minutos. No século XIX, criou-se o mito de que estas águas faziam bem aos olhos.

Céline, Jade e Pedro – B1

Title 1


A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA


05 de Outubro de 1910

Portugal foi desde a independência do Condado Portucalense (1143) até 05 de outubro de 1910 governado por reis. A este modo de governar chama-se monarquia. Afonso Henriques ou Afonso I foi o primeiro rei de Portugal e Dom Manuel II o último.

Portugal teve até 05 de outubro de 1910, 34 reis.

Afonso I - o primeiro rei de Portugal

Dom Manuel II - o último rei de Portugal

Para além da pobreza, da crise económica que o reino atravessava à época, os portugueses estavam desiludidos com a monarquia, pois que tinha cedido à ameaça dos ingleses (1890) para desistirem da ocupação dos territórios situados entre Angola e Moçambique (Zimbabué, Malawi e Zâmbia). A verdade é que todos estes motivos de descontentamento foram tornando a monarquia cada vez mais fraca, fortalecendo os defensores da República como regime político. Os republicanos achavam que o melhor para o país seria escolher, pelo voto, um Presidente da República para governar.

Houve várias tentativas para derrubar a monarquia ao longo da História, sendo uma delas marcada pelo atentado, em 1908, ao rei Dom Carlos I e ao seu filho Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal. Foram ambos mortos: foi um acontecimento triste da nossa História de Portugal.

Com a morte do rei, Dom Manuel II subiu ao trono, com apenas 18 anos.
O rei tinha pouca preparação para governar, não conseguindo repor a ordem nem diminuir a fúria republicana contra a monarquia. Assim, no dia 05 de outubro de 1910, os militares revoltaram-se e com o apoio do povo derrubaram a monarquia e implantaram a República em Portugal.
O rei Dom Manuel II teve de ir embora para a Inglaterra, acabando por morrer também lá.

Em 1911 foram realizadas as primeiras eleições em Portugal, tendo sido eleito pelos portugueses para Presidente da República Manuel de Arriaga.

Com a Implantação da República foram adotados o hino nacional "A Portuguesa", a bandeira nacional tal como a conhecemos e a moeda - o escudo.
Já passaram mais de 100 anos: Portugal já elegeu 19 Presidentes da República. O Professor Marcelo Rebelo de Sousa é o atual Presidente, e é muito querido pelos portugueses.

Manuel de Arriaga, 1º Presidente da República eleito (voto)

Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República

IL e LL, 6º ano, B1

Algumas representações da bandeira nacional por alguns alunos do 1.º ao 4.º anos (A1/A2)

Title 1

o nosso Atual presidente DA REPÚBLICA

arcelo Nuno Duarte de Rebelo de Sousa nasceu no dia 12 de dezembro de 1948, em Lisboa. É filho de Baltasar Rebelo de Sousa e de Maria Fernandes

Duarte das Neves. O seu pai era médico e político do Estado Novo e a sua mãe era assistente social.

Marcelo, licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa com a classificação de

Por que é que Marcelo Rebelo de Sousa é um Presidente diferente dos outros ?

• Vai fazer as suas próprias compras sozinho.
• Tem mais proximidade com o povo e tira selfies com os populares.
• Conduz o seu próprio automóvel.

dezanove valores. Mais tarde, tornou-se Doutorado em Ciências Jurídico-Políticas, em 1984, com Distinção e Louvor por unanimidade. Foi ainda membro da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa.

Rebelo de Sousa, é católico e participou em vários movimentos da Igreja. Afirma-se como homem de fé e acredita que a política deve ser para servir os outros.
Mede 1,78 m e foi casado com Ana Cristina da Gama Caeiro da Mota Veiga, entre 1972 e 1980. Atualmente, mantém uma relação com Rita Maria Lagos do Amaral Cabral.
Na política, desempenhou outros papéis antes de se tornar Presidente da República. Destaca-se o facto de ter sido um dos fundadores do Partido Popular Democrático, depois Partido Social Democrata (PSD), tendo assumido a sua liderança de 1996 a 1999. Foi também Presidente da Assembleia Municipal de Cascais, vereador na Câmara Municipal de Lisboa e Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto.

Antes de ser Presidente, assumiu ainda diferentes funções fora da política. Foi professor catedrático de direito, jurista, jornalista, comentador político e exercia ainda a função de presidente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde também lecionava.
Acabou, finalmente, por ser eleito Presidente, no dia 9 de março de 2016. Recolheu 52% dos votos e fez história ao vencer em todos os distritos numa primeira eleição. É o vigésimo Presidente da República Portuguesa.

É conhecido como Presidente dos Afetos, pois senta-se no chão a falar com os sem-abrigo, abraça e conforta quem chora e está sempre muito próximo de todos os portugueses, independentemente do seu estatuto. Sabe-se ainda que dorme pouco, sabe tudo sobre medicamentos, prega partidas e brinca com crianças. Atualmente, concorreu nas eleições presidenciais para levar a cabo o seu segundo mandato como Presidente da República Portuguesa, tendo conseguido uma nova vitória, com maioria absoluta, com 60,67% dos votos.

Aos 72 anos, Marcelo Rebelo de Sousa continuará a ser o Presidente de todos os portugueses por mais 5 anos.

Xavier Vicente e Lara Alves , 11.ºB

Title 1

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

O Natal dos meus pais era passado, em família, numa casa cheia de gente: tios, primos e avós!
Era costume comermos bacalhau cozido com batatas e couves no dia de consoada e no dia de Natal roupa velha!
Passávamos a noite de Natal em família a fazer jogos - a jogar às cartas, a contar histórias ...
De presentes dávamos e recebíamos chocolates. Os meus pais dizem que o Natal era diferente dos dias de hoje: a união, a alegria e o estar em família fazia toda a diferença!

O NATAL EM FAMÍLIA

6. Cidadania

No meu tempo era assim...

7. Leitura

11. Desporto

Lembro-me, há 40/50 anos quando era o Entrudo, de ouvir, de noite, na aldeia de Sobradelo da Goma (Minho), umas vozes brincalhonas a anunciar casamentos! Por norma, “casavam” homens solteirões e mulheres solteironas da terra! Os brincalhões, ou melhor, os “compadres” pegavam num embude, funil, e lá iam, sem que ninguém se apercebesse, pela aldeia fora a anunciar “os noivos”, num diálogo mais ou menos como o que reproduzi aqui.

BRINCADEIRAS DE CARNAVAL DE OUTROS TEMPOS

5. Artes Plásticas

Representação, em áudio, deste costume antigo.

Mas, a desculpa “É Carnaval, ninguém leva a mal” nem sempre corria bem para os “compadres”, pois quando descobertos resultava, algumas vezes, em zaragata!

Havia também uma outra partida de Carnaval lá na terra: brincalhões punham à porta de casa das raparigas casadoiras uma espécie de boneco de palha (espantalho), vestido de roupas velhas...
A minha irmã chegou a receber um “pretendente” desses! Ficou furiosa como é claro! Mas eu divertia-me com tudo isto, pois "era Carnaval e ninguém levava a mal”!

MC., pai de BM e de EM (A2)

Testemunho da EE Sílvia Cruz Redação: educanda BA, 6.º ano, B1

"- Ó compadre! - Dizem que quer casar, casar, casar!"

Clicar para abrir o livro e depois clicar no som "listen" para ouvir as crianças.

Title 1

Rui M., pai do GM, 4.º A2

Em Tarouca, que fica no distrito de Viseu, era costume homens e mulheres irem à varanda ler uma lista de “casamentos arranjados”. As pessoas não levavam a mal. Aliás, entravam no espírito desta brincadeira de Carnaval!

No dia de Carnaval, esta senhora juntava muitas crianças (também me incluía nesse grupo) vestindo-nos com roupas velhas, panos de renda... Disfarçava-nos tão bem que até nos fazia passar por velhinhos!

Depois, colocava-nos umas latas e garrafões velhos (vazios, claro) para arrastarmos pelas ruas e fazer barulho!
Corríamos a vila nesse aparato todo e tocávamos às campainhas das casas das pessoas para lhes pedir rebuçados.

Marisa C.,

mãe do GM, 4.º ano, A2

Havia uma senhora da vila de Leomil, concelho de Moimenta da Beira, que gostava muito do Carnaval. A Dona Adelaide era, na verdade, uma senhora muito querida. Tinha cá uma imaginação e paciência!

À noite era costume fazer-se o Enterro do Entrudo. Para isso, as pessoas da vila faziam um boneco de palha... A figura, que representava o Entrudo, era colocada numa padiola, uma espécie de caixão fúnebre feita de madeira. Seguia-se todo o ritual: o padre dava o sermão e as pessoas participavam no “funeral”! Havia pessoas que até fingiam chorar a morte do "defunto"! No final do cortejo, “o boneco” era destruído na fogueira.
Anos mais tarde, talvez em 1997, também se faziam bailaricos e sorteios para premiar o mais bem disfarçado da vila!

Vencedores

do concurso!

Fotografia gentilmente cedia por Marisa C., após autorização destes senhores para a integrar na revista.

Fotografia gentilmente cedida por Marisa C., após autorização destes senhores para a integrar na revista.

Title 1

Recordar é viver!

BRINCADEIRAS DA MINHA INFÂNCIA

"Brincadeiras da minha infância":
uma iniciativa da KC.
(3.º ano, A2, 8 anos) e respetiva família.

"O pião"


Voz: KL.


Percussão (ritmo): AF, JP, DS, MF, GM, RG, RS, 3.º ano - A2

Joga a bola, menino!
Dá pontapés certeiros
Na empanturrada imagem
Deste mundo.
Traça no firmamento
Órbitas arbitrárias
Onde os astros fingidos
Percam a majestade.
Brinca, na eterna idade
Que eu já tive
E perdi,
Quando, por imprudência,
Saltei o risco branco da inocência
E cresci.

Miguel Torga, Parque Infantil,

in 𝘋𝘪á𝘳𝘪𝘰 𝘝𝘐𝘐, 1956
Imagem de Maria Magdalena
Oosthuizen, (1972)

Inquérito realizado aos pais dos alunos do 4º ano - nível A2

Perguntámos aos nossos pais (17 no total) a que brincavam quando eram crianças. Os pais disseram-nos que jogavam ao pião, ao berlinde, à macaca, à bola, às escondidas, à carica, ao lencinho... Também saltavam à corda e ao elástico.

Title 1

JOGOS DE ANTIGAMENTE

A Sara e a Vera quiseram descobrir como se brincava antigamente. Pesquisaram sobre diversos jogos antigos e realizaram esta apresentação.

Saiam à rua e aventurem-se, é só seguir as regras!

Sara e Vera, 9.º ano

Ser jovem, hoje em dia, é muito diferente de antigamente. Grande parte dos jovens de hoje em dia, não respeitam os pais e fazem o que querem e na hora que querem, contrastando com o que acontecia antigamente, em que os jovens respeitavam e obedeciam aos pais.
Na nossa opinião, a adolescência é muito mais difícil de gerir hoje em dia, porque há muito mais drogas, redes sociais e muito mais liberdade.

SER JOVEM HOJE E ANTIGAMENTE - AS DIFERENÇAS

Antigamente, os horários para sair e entrar em casa tinham que ser respeitados, havia menos liberdade e não havia tecnologia. Havia muito mais adolescentes grávidas porque as pessoas não estavam tão informadas sobre os métodos de contraceção e tinham que ter mais filhos para ajudar a fazer as tarefas de casa.

Por outro lado, os jovens casavam-se mais cedo do que nos dias de hoje. Se dantes o objetivo era casar e ter filhos cedo, hoje os jovens preferem aproveitar a vida e casar e ter filhos mais tarde.
O estilo de vestuário de antigamente também era muito diferente do de hoje. Usava-se muitas cores, roupas largas e muitas joias e os fatos de banho eram muito mais discretos. Os cabelos usavam-se compridos, muitas vezes encaracolados, pois faziam-se muitas permanentes e, as mulheres, usavam ainda franjas altas. Os homens também usavam cabelo comprido.
Atualmente, as raparigas gostam de usar roupas menos discretas e de mostrar o corpo para se sentirem livres. O estilo de agora é muito mais simples, sem tantas cores e sem muitas estampas. Usa-se menos joias, mas as suficientes para se sentirem bem.

ao prego

às escondidas

à apanhada

ao pião

à carica

ao mundo

ao berlinde

à macaca

brincadeiras de outros tempos

As brincadeiras de outros tempos eram muitas e as crianças não tinham consolas.

Brincavam...

Matilde Pereira e Matilde Paiva , 8.ºA

Alice - 5.ºB

brincadeiras de outros tempos

Antigamente não havia a tecnologia que temos hoje ao nosso dispor. O telemóvel, a internet, ou o computador eram ferramentas que não existiam. Então, o tempo era ocupado de maneira bem diferente. Apresento-vos dois jogos que se jogavam antigamente e que até parecem ser bem divertidos!

Barra do lenço

Descrição do jogo: Constituem-se duas equipas com o mesmo número de jogadores. Cada jogador tem um número (1, 2, 3, 4...), que deve ser secreto. As duas equipas estão à mesma distância do juiz (a barra - a pessoa que controla o jogo), por exemplo 10 metros. O juiz tem um lenço ou um pano na mão, chama um número, por exemplo o 5, e os números 5 de ambas as equipas vão a correr até junto ao juiz para apanhar o lenço.

A pessoa que apanha o lenço tem que correr para a sua equipa e ganhar um ponto. Ou, também pode correr com o lenço para o campo da equipa adversária, para ganhar dois pontos. Mas, se a pessoa que tem o lenço se deixar apanhar pelo jogador adversário, perde um ponto. No final, a equipa que conseguir mais pontos é a vencedora.

O “D” significa “dar”, ou seja, o jogador deverá dar um doce ao adversário. O “P” significa que o jogador terá que pôr um doce no meio da mesa. Se calhar o “T”, então o jogador pode roubar um doce do meio da mesa. Para jogar este jogo, são necessários dois ou mais jogadores. O jogo termina quando todos os jogadores assim o decidirem.

Rapa
Descrição do jogo: para jogar vão precisar de doces ou de prendas pequeninas e de um pião com 4 faces que deve ter escrito em cada uma delas uma das seguintes letras: R, D, P, T. O “R” significa “rapa”, que quer dizer roubar tudo o que está no meio da mesa.

David Moreira, 8.ºB

No tempo do meu avô

Quando o meu avô era mais novo, não havia internet, telemóveis, nem televisão, mas a diversão não faltava. Brincava-se na rua, a diversos jogos.

O preferido do meu avô era o jogo do aro!
Nesse tempo, jogava-se muito ao jogo do aro. O objetivo do jogo era percorrer um percurso estabelecido, com uma gancheta, procurando controlar o aro com a gancheta, conseguir equilibrá-lo e mantê-lo a circular o maior tempo possível.

O vencedor é o jogador que conseguir, em menos tempo, chegar mais longe.


Material: Aro e Gancheta

Regras: Se o jogador perder o controlo do aro, recomeça a prova no local da partida.

Mafalda Farinha, 8.ºB

Este senhor não é o meu avô, mas mostra-nos como se brincava ao jogo do aro e da gancheta.

As saudades do nosso tempo…

No Porto - Amarante e em Viseu - Cavernães…

ENTREVISTA

A Tânia e a Liliana, do 10.º ano, resolveram conversar com os pais sobre as memórias que guardam da sua infância e juventude.

T: E podem-nos descrever o que faziam em cada uma dessas tradições?
P: Nas vindimas, íamos apanhar os cachos que depois pisávamos dentro do lagar num ambiente festivo, ouvíamos música e cantávamos. E depois vinha a parte da prova do vinho doce. Na matança do porco a melhor recordação é a lavagem das tripas no rio e a parte em que fazíamos os enchidos (chouriças, morcelas, sarrabulho…). E, no magusto, assávamos as castanhas no chão em cima da palha, no meio da rua e na escola.

T: E tinham alguma tradição especial na época do Natal?
P: Sim. Cantar as janeiras e andar de casa em casa a desejar um feliz Natal e um bom ano novo. Em troca, os donos da casa ofereciam-nos de comer e de beber (Vinho do Porto, maçãs, rabanadas, castanhas…).

T: E no Carnaval, também havia alguma tradição?
P: No Carnaval ninguém levava a mal… : Havia o desfile de mascarados nas ruas. Todos os disfarces e adereços eram feitos à mão. Nesse dia era ainda tradição comer a orelha do porco cozida.

T: E aos fins de semana, como é que vocês se divertiam? Iam à discoteca?
P: Discotecas não havia, mas não faltava diversão. Aos domingos à tarde, grupos de amigos e outras pessoas da aldeia reuniam-se em diversos locais, como por exemplo, em garagens, onde ouvíamos música e dançávamos.

Tânia (T): Onde é que vocês passaram a vossa infância?

Pais da Tânia (P): Passámos a nossa infância no Porto - em Amarante e em Viseu - em Cavernães.

T: E na escola, quais eram as brincadeiras do recreio?
P: Na escola brincávamos à carica, à malha e brincávamos com carrinhos de esferas.
T: À carica? Que jogo é esse?
P: Joga-se com as tampas das garrafas de cerveja, por isso se chama carica. Cada jogador lançava a sua carica. Se algum jogador, ao lançar a carica tocasse na do adversário perdia-a. Ganhava o jogador que ficasse com mais caricas.



T: E jogavam futebol?

P: Jogava-se futebol, mas não com as condições que existem hoje em dia. Em vez de um campo de futebol era no campo das batatas, do milho, na rua e nas estradas que se jogava à bola. Para fazer a baliza utilizavam-se paus que se cortavam dos pinheiros. Ainda que já houvesse bolas de futebol, elas eram poucas, então improvisava-se. De tecidos, trapos ou meias velhas nascia uma bola.

Bola de trapos

T: Das vossas recordações de infância, do que é que sentem mais saudades?

P: Das vindimas, das matanças e dos magustos.

Joaquim Teixeira e Sílvia Faro - pais da Tânia Faro.

T: E os carrinhos de esferas?

P: Eram construídos por nós, à mão. Utilizávamos madeira para o assento e para o eixo de direção rolamentos para as rodas. O volante era feito com cordas.

T: E ouvi dizer que na noite de São João também se divertiam muito.

P: É verdade! Na noite de São João, era tradição saltar por cima da fogueira e comer sardinhas assadas nessa mesma fogueira, enquanto cantávamos cantigas e lengalengas.

T: E que canções é que vocês cantavam?
P: Olha, cantávamos o refrão da marcha São João Bonito.

T: Digamos que era um kart artesanal.

P: Isso mesmo, só que era bem mais divertido, porque a competição acontecia na estrada e fora dela, para ver quem criava o melhor carro.

Carrinho de esferas

As saudades do nosso tempo…

ENTREVISTA

Na Madeira, em Machico…

P: As nossas brincadeiras não eram com os telemóveis ou os computadores. Juntávamo-nos, sobretudo aos domingos, nas ruas e nas estradas com as crianças que quisessem brincar. Jogávamos à bola, ao pião, ao arco (que era feito com um pedaço de ferro ou um pneu), saltávamos à corda, construíamos carros de madeira para descer as ruas e as estradas mais rápido e também, para brincar, empurrávamo-nos uns aos outros. Como não havia possibilidades para comprar bicicletas, improvisávamos e criávamos os nossos próprios brinquedos.

Liliana (L): Onde é que vocês passaram a vossa infância?

Pais da Liliana (P): Passámos a nossa infância na Madeira, em Machico.

L: Ainda se lembram de como é que ocupavam os vossos tempos livres?

L: E faziam ou participavam em festas?

P: Sim. Festejávamos as festas dos Santos e tirávamos papéis da sorte (para saber com quem íamos ficar ou casar; para saber o nome dos futuros namorados, se iam ser pobres ou ricos, etc. Eram feitas de várias formas). Mas eram, sobretudo, as raparigas que se reuniam para fazer este tipo de brincadeiras.

L: Quais são as principais diferenças entre a vida nos nossos dias e a vida no tempo em que vocês eram crianças?
P: Na altura, não havia tantas possibilidades, mesmo ao nível dos recursos mais básicos. Por exemplo, não havia luz e água em casa como há hoje em dia. A liberdade também era outra, as pessoas confiavam mais umas nas outras, e vivia-se com mais segurança: não havia tanto medo de deixar as crianças brincarem na rua sozinhas.

Ana Spínola Olim e Lino dos Santos Olim

L: E como é que vocês iam para as festas?

P: Para quem tivesse dinheiro era fácil, ia de autocarro. Quem não tivesse possibilidades de pagar o bilhete de autocarro, ia a pé, nem que tivesse de andar horas para poder chegar ao destino e divertir-se um pouco. Mas isso acontecia sempre, e só depois de ajudarmos os nossos pais no que precisassem.

L: E que outras recordações vocês podem partilhar connosco, sobre a vossa infância?

Papéis da sorte

Tânia Faro e Liliana Olim, 10.º ano

P: Passávamos também muito tempo nas fazendas dos familiares e nas casas dos amigos, partilhando o que tinham cultivado. Quando era altura do trigo, fazíamos a colheita do vime para fazer as camas de palha, acender o lume para cozinhar ou para fazer cestos.

Colheita do vime

Title 1

UM DIA NA ESCOLA DA MINHA AVÓ

A minha avó levantava-se às 7 horas para estar na escola às 8 horas. Antes de ir para a escola ainda tinha tempo para ajudar a sua mãe.
Andava 10 minutos a pé para ir para a escola. Enquanto esperava que a professora chegasse, jogava à apanhada, às escondidas e limpava o jardim da escola com as outras crianças.
Quando entrava para a sala, rezava, com os seus colegas, o Pai Nosso e, de seguida, mostrava os deveres à professora.
Quando estava frio, acendia o lume para aquecer a sala de aula. Depois liam a lição, um de cada vez, e aprendiam as matérias. Faziam o ditado e depois, um de cada vez, ia mostrar à professora para ela o corrigir. A meio da manhã, era hora de ir ao recreio.

Marly Hughes, 5.ºA

MEMÓRIA AGRIDOCE

Testemunho da avó da GM, 6º ano - B1

Esta era a parte preferida da minha avó, pois tinham 30 minutos para brincar com os seus amigos. Jogavam à macaca, ao lobo, ao ringue, saltavam à corda, enquanto comiam o pão que traziam de casa. No final do recreio, a professora chamava-os para dentro da sala. Faziam-se mais ditados, e, quando alguém tinha muitos erros ortográficos, a professora batia-lhe com uma régua de madeira na palma da mão. Às vezes, a professora Amélia também batia com uma cana na cabeça. Terminada a manhã, era hora de ir para casa almoçar. Por volta da 1h da tarde, voltavam para a escola e faziam coisas variadas, sobretudo, matemática. Às 3 horas da tarde a escola acabava. No Carnaval, era habitual dar uma galinha à professora para lhe agradecer.

Memórias de há 60 anos, gentilmente cedidas por Fátima Brites, Lisboa.


A minha avó começou a ir para a escola aos 6 anos. Levantava-se muito cedo para chegar a horas às aulas. Na altura não havia cadernos nem mochilas. Os livros eram a preto e branco e nas aulas falava-se da pátria, da família, da lavoura...
Para as aulas levava uma caneta e uma lousa para escrever. Quando havia exames a professora dava-lhe uma folha, que depois tinha de devolver.
A minha avó diz que não tem doces memórias da escola. A sua professora era muito severa: batia-lhe sempre que desse uma resposta errada. Quando

Sentia também que a professora a deixava de parte, pois elogiava mais os filhos de pais abastados. O pai da minha avó preocupava-se para que esta aprendesse e não fosse prejudicada por causa da sua condição económica.

Aos 9 anos terminou a escola, tendo começado a trabalhar aos 10 anos, a servir em casa de uns senhores. Não recebia dinheiro na verdade, mas davam-lhe comida. Eram tempos difíceis aqueles!
A minha avó sente tristeza, porque queria ter aprendido mais coisas; queria ter tido a oportunidade de estudar. Felizmente sabe ler e escrever um pouco, mas podia ter conquistado o mundo, caso tivesse tido as oportunidades que estamos a ter!

chamava alguém ao quadro, a avó fazia de propósito para deixar cair a caneta ao chão para que a professora não a chamasse.

A ESCOLA DE ANTIGAMENTE

As mais pobres iam comer à cantina escolar, talvez a sua única refeição do dia. Davam-lhes sempre óleo de fígado de bacalhau. Muitas das alunas não acabavam a 4.ª classe, porque tinham de ir trabalhar, pois os pais não tinham dinheiro, embora algumas fossem muito inteligentes.
A entrada na escola era às 9h, havia um intervalo das 10h às 10h30, o almoço era das 12h às 13h30 e depois saíam às 15h30. Tinham sempre muitos trabalhos de casa e quem não os fizesse era castigado. As carteiras eram de madeira, com 2 tinteiros e as canetas eram de aparo.
No primeiro dia de escola, aprendiam logo o abecedário e o nome completo. Tinham sempre de estudar a tabuada, e, ao longo do ano, estudavam os rios, as serras, os distritos, os concelhos, Portugal Continental, os arquipélagos, a História de Portugal... Tudo isto ao longo dos 4 anos. Também faziam ditados enormes, cópias e composições.

Realizavam-se exames na 3.ª e na 4.ª classes, e havia muitas reprovações. Quando acabavam a 4.ª classe, para poderem continuar a estudar, ainda tinham de fazer o exame de admissão ao liceu, que era feito no liceu do distrito. Da turma da minha avó, infelizmente ela foi a única que continuou os estudos. Como ela sempre quis ser professora, continuou a estudar até aos 20 anos, idade com que acabou o curso. Na faculdade, também havia muitas regras, e só realmente passava quem soubesse a matéria.
Quando foi dar aulas pela primeira vez, teve de fazer um juramento com a mão em cima de um livro, jurando honrar a pátria e obedecer aos governantes. Chegou a dar aulas antes da Revolução de 25 de Abril e nunca usou régua, nem chegou tão-pouco a bater em alunos, pois tinha prometido, a si mesma, não o fazer, ainda quando era aluna.

Depois do 25 de Abril, as batas deixaram de existir, já não havia tanta miséria como antigamente, e os alunos só podiam sair da escola com o 2.º ano.
Mais tarde, a escola obrigatória passou a ser o 9.º ano. Atualmente, é até ao 12.º ano a escolaridade obrigatória. Alguns alunos, já não respeitam os professores e, por vezes, até lhes batem.
Agora, felizmente todas as crianças podem estudar. O Estado continua a ajudar as que têm menos posses mas, infelizmente, muitos alunos não aproveitam o que lhes é agora fornecido pelo Estado. Ainda assim, a maior parte tira um curso superior ou profissional.

Sara Viegas Cascão , 9.º ano

A minha avó iniciou a escola aos 6 anos de idade. Ela estava numa turma feminina e todos tinham de usar bata branca. O material era dado pela escola aos mais pobres, mas as malas eram feitas de pano pelas mães. No caso da minha avó, a mala foi comprada, porque os meus bisavós pertenciam a uma classe média alta.

Na sala, havia um crucifixo, uma imagem da Nossa Senhora de Fátima, o quadro do Primeiro-Ministro - Salazar, e do Presidente da República - Américo Tomás. Naquela época, os alunos tinham de rezar todos os dias e tinham de estudar muita matéria, o ensino era muito difícil. A quem não soubesse ou desse muitos erros, a professora dava muitas reguadas, chegava a dar 24. Os alunos choravam muito, mas a minha avó nunca levou uma reguada e tinha muita pena das colegas que apanhavam e que estavam muitas vezes cheias de fome e descalças, no inverno.

Maria Isabel Cascão - avó da Sara

Title 1

MÚSICA - DE PATRIMÓNIO A ELEMENTO INSPIRADOR

Se pensarmos na música como uma forma de expressão e de comunicação, através da qual compartilhamos pensamentos que provocam em nós as mais diversas emoções, entrevemos o seu poder e a sua magia. Confirmamos a sua força quando ela nos transporta para lugares ou situações longínquas e nos conforta na proximidade imaginária daquilo que nos faz falta e nos é distante. Nesta perspetiva, para nós, que fazemos parte da diáspora portuguesa, o contacto com a música do país ganha uma dimensão afetiva bastante relevante. Neste espaço, falaremos então sobre música. Música portuguesa, com certeza, porque ela faz parte da nossa cultura, da nossa identidade e conecta-nos, por momentos às nossas origens, com a nossa pátria.

A música portuguesa é muito diversificada e desenvolveu-se a par com a evolução da sociedade e em contextos distintos, refletindo as marcas históricas e culturais do país.

português a ser declarado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Apesar da palavra fado já existir há muito na língua portuguesa, cantada por Camões, um dos seus mais notáveis sonetos: “Com que voz chorarei meu triste fado, / Que em tão dura paixão me sepultou. / Que mor não seja a dor que me deixou o tempo, de meu bem enganado”, a verdade é que não há registos da sua associação à música antes do século XIX. Efetivamente, surgem várias teorias sobre a sua origem. Dos cânticos muçulmanos aos trovadores medievais, a mais plausível será a proposta pelo crítico e investigador de música brasileiro, José Ramos Tinhorão, que advoga a ideia de que este estilo musical nasce inspirado numa dança afro-brasileira, próxima do Lundum, que se chamava, justamente, fado.
A investigação mais recente, defende que o fado terá nascido nas primeiras décadas do século XIX, nos bairros típicos e mais pobres de Lisboa e à margem da sociedade, olhado com dedignação pelas elites.

Na verdade, podemos afirmar que da música tradicional são partes integrantes, o folclore e o fado. Em relação ao folclore, este nasce da tradição oral e tem origens remotas no quotidiano do povo, principalmente no meio rural, em diferentes atividades sociais, como as colheitas, as vindimas ou as romarias. Dentro deste género popular podemos encontrar: cantos transmontanos, as desgarradas, o fandango, cantares regionais minhotos – "O Vira", cantares regionais alentejanos e o cante alentejano, considerado pela Unesco, em 2014, Património Cultural Imaterial da Humanidade. De referir que o folclore foi e continua a ser uma fonte rica de inspiração para os compositores, originando novos estilos musicais, como a “música de intervenção”.

Já o fado, sinónimo de destino, fortuna, sorte e fatalidade, é uma canção popular urbana a que estão ligados os temas mais inquietantes do quotidiano da cidade e foi o primeiro elemento

A profissionalização do fado dá-se apenas nos anos 20 do passado século, com a abertura das casas de fado, mas os movimentos de renovação poética e musical coincidem com o início da carreira de Amália Rodrigues e Carlos do Carmo, cerca de 20 anos mais tarde.
Podemos, portanto, afirmar que Portugal tem um património musical bastante rico e interessante, que vale a pena estudar e aprofundar. Face ao exposto e considerando o poder da música enquanto elemento inspirador e motivador, faz todo o sentido abordar esta temática nas aulas de Língua e Cultura de Herança. No último semestre, partimos então à descoberta da música portuguesa. Explorámos os vários estilos musicais e as diferentes sonoridades que caracterizam cada uma das regiões de Portugal, com especial enfoque para o fado e para Amália, no ano em que se assinalou o centenário da fadista. Comprove algum do trabalho que foi realizado, na rubrica que se segue.

Teresa Silva

Música

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

Bono

A música é uma arma na gu

Pensamentos e abstrações

Poesia concreta


O Poder da Música

A música tem o poder de dar força e coragem, e de nos ajudar a enfrentar os problemas.

Alguns estudiosos dizem que, para além do bem-estar e do prazer que nos dá, ouvir música pode ter efeitos terapêuticos nas doenças como a depressão, Parkinson, Alzheimer, Acidentes Vasculares Cerebrais, etc. Ao utilizar diferentes estilos musicais pode-se aumentar o bem-estar e a qualidade de vida dos doentes, pois a música tem a capacidade de ativar quase todas as áreas do nosso cérebro.
Em Portugal, no Serviço Nacional de Saúde, há médicos, por exemplo no Hospital Garcia da Horta (HGO), que utilizam a música para ajudar os doentes que tiveram AVC ou que sofrem de Parkinson etc., a superar os efeitos da doença. A música parece conseguir ativar as "funções neuronais, mais relacionadas com os movimentos automáticos", diz Cristina Vidal, membro da equipa de fisioterapeutas do HGO.
Ouvir música não tem efeitos secundários, por isso use e abuse de a ouvir e sentir.

BA e LK., 6.º ano, B1, inspirado em "Quando a música tem poder curativo", Visão, 2018.

Alunos do 6.º ano, nível B1

Pedro Abrunhosa

Bono dos U2

Pensamentos: os nossos preferidos

Sem música, a vida é uma viagem através de um deserto.

A música une as pessoas apesar de haver distância.

A música pode mudar o mundo, porque pode mudar as pessoas.

A música é sinónimo de liberdade, é o alimento do amor.

Kurt D. Cobain.


Pat Conroy

Pedro Abrunhosa

Title 1

Bono

A música é uma arma na gu

Amália da Piedade Rebordão Rodrigues, nasceu no dia 23 de julho de 1920, na freguesia da Pena, em Lisboa, e morreu também em Lisboa, no dia 6 de outubro de 1999. Nasceu no seio de uma família pobre e numerosa. Ela tinha 8 irmãos, 4 irmãs e 4 irmãos. Devido à falta de trabalho, os seus pais e irmãos regressaram ao campo, no Fundão, e Amália ficou a morar com os seus avôs.

AMÁLIA RODRIGUES

Para além do fado e do teatro, também fez cinema. Ao longo da sua carreira, foi inovando na forma de cantar o fado e popularizou a grande poesia, cantando poemas de David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, Ary dos Santos, José Régio e até mesmo Camões.

A primeira vez que cantou em público foi em 1929, durante a festa da sua escola. Estreou-se, em julho de 1939, como fadista profissional, na casa de fados Retiro da Severa. Aqui, ganhava quinhentos escudos por mês e era já uma das fadistas mais bem pagas da época. Torna-se a fadista mais bem paga do país em 1940, quando começa a cantar no Café Luso e no Solar da Alegria, chegando a receber um conto de réis por espetáculo.

Amália também foi atriz e, em 1940, obteve o seu primeiro papel em "Ora Vai Tu..." no teatro Maria Vitória.

Aos 12 anos, acabou a escola e começou a trabalhar como bordadeira, mas mudou rapidamente para embaladora de bolos. Ainda criança, Amália tentou suicidar-se. Com 14 anos, decidiu ir morar com os pais que tinham regressado a Lisboa e, aos 15 começa a vender fruta com a sua irmã Celeste. Devido à má relação com a mãe, tentou novamente meter fim à vida, mas a sua irmã, Aninhas, impediu-a.

Amália com a sua irmã - Celeste

Apelidada de rainha do fado, Amália Rodrigues atuou pela primeira vez no estrangeiro em Madrid, a convite do Embaixador Pedro Teotónio Pereira, em 1942. A partir daí, nunca mais parou. Gravou mais de 170 discos tendo o primeiro sido editado no Brasil, em 1945.

Nos seus espetáculos, cantava em português, mas também chegou a cantar em espanhol, italiano, inglês e francês. Atuou nas principais salas de todo o mundo e levou a sua voz e a língua portuguesa aos cinco continentes e a mais de 100 países. Amália será para sempre o maior ícone da cultura portuguesa!

Amália Rodrigues
Maiores Sucessos - Melhores Músicas de Amália Rodrigues.

Adriana e Raquel , 7.ºB

Title 1

"Uma casa portuguesa" ao som da concertina, pois com certeza!

RM. , 3.º ano - A2

O fado nasceu no século XIX e é um estilo musical que ainda hoje nos provoca diferentes sentimentos: o amor, a tristeza, a felicidade, a nostalgia… provando que permanece vivo e cheio de histórias para contar.

Poema de Alexandre O’Neill e música de Alain Oulman, «A gaivota» é o meu fado favorito. O título original, as palavras fascinantes e a sua melodia poderosa encantam-me.
“A gaivota” é um poema cantado pela voz única da grande Amália, com muita intensidade e melancolia e aborda temas como, o amor, o céu e o mar. Ao ouvir este fado sinto-me a voar, livre, como uma gaivota.

Convido-vos a voar comigo...

MÚSICA E SENSAÇÕES: A GAIVOTA

Helena , 12.º ano

Eu gosto muito de tocar concertina. É um instrumento que se pode tocar sozinho ou em conjunto. Mas o que eu gosto mesmo é de tocar no palco e receber os aplausos das pessoas!

Tocar concertina alegra-me o coração. Quem sabe se não serei um dia um artista!

CARLOS DO CARMO

Carlos Manuel de Ascensão do Carmo de Almeida, adotou o nome artístico de Carlos do Carmo e foi uma figura maior do panorama fadista. Nasceu a 21 de dezembro de 1939 e faleceu recentemente, a 1 de janeiro de 2021, aos 81 anos, em Lisboa. Era filho de Alfredo de Almeida, um comerciante de livros e proprietário da célebre Casa de Fados "O Faia", e de Lucília do Carmo, importante fadista da sua época. Foi nomeadamente nesta casa que

Durante a sua vida, foi agraciado duas vezes com graus honoríficos, pelo Presidente da República: em 1997, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2016, Grande-Oficial da Ordem do Mérito.

Carlos do Carmo começou a sua carreira, atuando para amigos e clientes habituais.

O fadista emigrou para a Suíça com 15 anos de idade e ali estudou, em São Galo, tornando-se poliglota, aprendeu a falar fluentemente francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Depois de 3 anos passados neste cantão, mudou-se para Genebra onde obteve um diploma em Gestão Hoteleira. Em 1962, com a morte do pai, assume os seus negócios e torna-se proprietário da casa de fados, "O Faia". Dois anos depois, começa a sua carreira ao gravar uma versão de Loucura, fado de Júlio de Sousa, com Mário Simões. Nesse mesmo ano, casa-se com Maria Judite de Sousa Leal, com quem teve três filhos: Cila, Becas e Gil.
Em 1967, ganha o Prémio de Melhor Intérprete e, em 1970, o Prémio Pozal Domingues, de melhor disco do ano com o seu primeiro álbum O Fado de Carlos.
A partir daí foi ganhando prémios e cada vez mais notoriedade, tornando-se,

pouco a pouco, um ídolo nacional.

Em 1979, a sua fama atravessa as fronteiras portuguesas e torna-se mundialmente conhecido, atuando nas principais salas de espetáculos.

A nível internacional, alcançou ainda duas importantes distinções, em 2008, o prémio Goya, em conjunto com o poeta Fernando Pinto do Amaral, na categoria de Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade que faz parte da banda sonora do filme Fados. E, em 2014, o Grammy Latino, pela consistência da sua carreira. O músico não cantou apenas o fado, mas investiu sempre na sua promoção. Lutou para que o museu do fado abrisse portas, conseguindo este feito em 1998. Graças à sua dedicação, o fado foi elevado a Património Imaterial da Humanidade, em 2011. Foi ainda mestre de muitos dos que se iniciaram no fado e são hoje grandes referências, como Camané, Mariza, Ana Moura.

Em 2019, anunciou a sua reforma, despedindo-se dos palcos com três concertos extraordinários.

O nosso Top 5 das suas músicas :

Guilherme e Diana, 12.º ano

MARIZA

ariza dos Reis Nunes, nasceu há 47 anos, em Moçambique. É filha de um pai português e de mãe

Lucas Gabriel, 8.º ano

moçambicana. Com apenas 3 anos de idade a sua família instala-se em Portugal, mais propriamente na Mouraria, Alfama.

O seu interesse pela música começou muito cedo. Desde criança, começou a cantar vários estilos de música, tais como, gospel, soul ou jazz. Mas a sua verdadeira paixão era o fado.

Mariza deu-se a conhecer em 2001, com o lançamento do seu primeiro trabalho, Fado em mim. Com este álbum, Mariza recebeu imediatamente o reconhecimento do público quer por parte do povo português quer a nível internacional.
Em 2002, foi condecorada com o prémio de melhor desempenho no festival de verão do Quebec. Este seria o primeiro de muitos que foi recebendo, ao longo da sua carreira.
Atualmente, o talento de Mariza é reconhecido em todo o mundo. Já atuou nos palcos onde sonhou cantar. É cantora- residente do Carnegie Hall de Nova Iorque, já actuou na Ópera de Sydney, no Hollywood Ball, no Royal Albert Hall de Londres, na Ópera de Frankfurt e, mais recentemente, estreou-se no Hibiyca Public Hall, no Japão. Mariza foi considerada, por várias vezes, a melhor artista europeia (World Music).

Em 2004, foi nomeada pelo Presidente da Câmara de Lisboa, embaixadora da candidatura do fado que seria aprovada pela a UNESCO, em novembro de 2011.

Excluindo Amália Rodrigues, nenhum outro artista português construiu uma carreira internacional tão consistente e com tanto sucesso e distinções como Mariza. Após a sua entrada na música, lançou 9 álbuns, sempre no estilo de fado clássico e contemporâneo.
A cantora tem provado que é mais do que uma artista com um enorme talento. Tem um estilo único e uma forma de estar em palco cativante. Os

Ouça aqui alguns dos seus melhores temas:

seus concertos reúnem milhares de pessoas, de todas as idades, tanto no estrangeiro como em Portugal, onde o público lhe manifesta o seu amor e gratidão, pela enorme fadista que é.

Mariza é um nome que vai ficar marcado na História da Música e do fado para sempre.

GISELA JOÃO

Lara e Sofia, 9.º ano

Gisela João

Uma das fadistas mais arrebatadoras do panorama do fado.

Gisela João, é uma jovem cantora de 37 anos, inspirada pela moda e pela fotografia. A sua arte vocal impressiona a cada dia mais o seu público. As suas músicas têm-na conduzido ao sucesso e já ganhou vários prémios: Blitz, Times Out, Expresso e um Globo de Ouro. Canta com alma, entregando-se totalmente à canção na hora de a cantar. A sua serenidade e genuinidade em palco têm cativado, ao longo das suas encantadoras atuações quer o público

português, quer estrangeiro. Mas quem é afinal Gisela João?
Nasceu em Portugal, na cidade de Barcelos, no dia 6 de novembro de 1983. Filha de pai e mãe portugueses, despertou para a música muito cedo, quando um dia ouviu na rádio o fado. Foi daí que lhe nasceu o encanto por este estilo musical.

O seu percurso musical

Inicialmente, começou a cantar para a família, amigos e vizinhos. Mais tarde, em concursos de talentos infantis, estreou-se a cantar em público. Entretanto, mudou-se para o Porto para estudar design de moda. A partir dos seus 16-17 anos começou a cantar na «Adega Lusitana», em Barcelos. Mas foi quando se mudou para a Mouraria que alcançou maior sucesso, tendo sido a porta de entrada para dar a conhecer ao resto do mundo a sua voz rouca e poderosa.

Os seus álbuns e discos
Em 2008, gravou o seu primeiro álbum, a solo, intitulado «O meu fado» e, logo no ano seguinte, um álbum com os Atlântida (um grupo constituído por seis músicos e uma fadista). Também nesse mesmo ano foi convidada no disco de Fernando Alvim.

Os concertos
Gisela João, continua hoje o seu brilhante percurso como fadista, subindo tanto aos palcos portugueses através de concertos que vai dando um pouco por todo o mundo.
Na Suíça, as pessoas falam de fado pensando em Amália Rodrigues, embora Gisela João já tenha atuado no país. Para os suíços, o fado é, a maior parte das vezes, nostálgico mas também feliz: «é um tesouro nacional e faz parte da cultura nacional ».

O que dizem sobre si?

A seu respeito, o crítico, jornalista e escritor, Miguel Esteves Cardoso, afirmou: «Amália Rodrigues foi a grande fadista do século XX. (…) Sei e sinto com a mesma força, que Gisela João é a grande fadista do século XXI» Por outro lado, Camané, conceituado fadista português conhecido por cantar o fado castiço, refere-se a Gisela João como a grande aposta musical de 2013.

Title 1

O MUSEU DO FADO

Situado no Largo do Chafariz de Dentro, em Lisboa, o Museu do Fado está aberto ao público desde 1998, graças ao testemunho de centenas de celebridades ligadas a este género musical. O museu oferece-nos uma vasta coleção. Assim, podemos encontrar distintas coleções de periódicos, fotografias,

cartazes, partituras, instrumentos musicais, fonogramas, trajes e adereços de atuação, troféus, medalhística, documentação profissional, contratos, licenças, carteiras profissionais, entre inúmeros outros testemunhos que coexistiram com a origem do fado.

Para além desta coleção, há exposições temporárias e podem ser realizadas visitas guiadas, escolares, cantadas e oficinas pedagógicas. Também é possível assistir a concertos e teatros para crianças e jovens.
A missão do museu compreende um conjunto de atividades, tendo em vista difundir o conhecimento sobre esta expressão musical, promovendo a sua aprendizagem.
Disponibilizamos aqui todas as informações necessárias, para o poder visitar.

HORÁRIO
É possível visitar o museu de terça a sexta, das 11h às 17h e sábados e domingos das 10h ao meio-dia.

PREÇÁRIO
O bilhete normal custa 5€; para jovens dos 13-25, 2,50€; os séniores com mais de 65 anos pagam 4,30€. A entrada é gratuita para crianças até aos 12 anos.

EVENTOS
Os próximos eventos organizados pelo museu são:
- A atuação de Carminho, no dia 09 de abril, pelas 20H30. Este concerto realiza-se em sala, com público, às 19h. Será transmitido em streaming às 21h30.
- Mariza - Há Fado no Cais, no dia 05 de junho, pelas 20H30, no centro cultural de Belém (no grande auditório). Este concerto realiza-se em sala, com público, às 19h. Será transmitido em streaming às 21h30.

Gonçalo e Ricardo, 11.ºB

Como chegar:
Comboio: Estação Santa Apolónia
Metro: Estação Santa Apolónia
Autocarros: 728, 735, 759, 794
Estacionamento: Parque do Campo das Cebolas

LOCALIZAÇÃO: Largo do Chafariz de Dentro, N.º 1, 1100-139 Lisboa

info

Instrumentos Musicais

Entre os vários instrumentos musicais presentes nas sonoridades portuguesas, encontra-se a viola portuguesa. Formada por cordas em ordens duplas ou até triplas, a viola foi desenvolvida a partir da vihuela ibérica, antigo instrumento de música espanhola.

De facto, essa inspiração do povo lusitano foi possível graças às transferências económicas e culturais que se faziam entre os dois países desde há muitos anos.
Embora a caixa seja em forma de “8”, a viola não está relacionada com a guitarra. Este cordofone beliscado é um instrumento interessante, porque na verdade não existe um só tipo no país e nas ilhas, mas existem diferentes tipos de violas portuguesas, dependendo da região da sua origem. Ainda que as violas portuguesas sejam muito parecidas na aparência, cada uma tem as suas

As violas portuguesas

características próprias e que fazem a diferença. De facto, elas não são todas construídas pela mesma madeira. As principais madeiras utilizadas são: a madeira da Austrália, a cerejeira ou pau-preto. Além disso, cada viola tem a sua história e uso diferentes, tudo depende da região da qual ela provém e dos diversos hábitos da população. Mesmo assim, é importante relevar que as violas portuguesas são todas usadas no folclore português, dando assim a possibilidade de encontrar diferentes tonalidades do instrumento num mesmo tipo de música. Podemos encontrar vários tipos de violas, amarantina, beiroa, braguesa ou campaniça, são apenas algumas delas. Confira nos vídeos estas e outras violas portuguesas e as suas particularidades.

Shânia e Gabriel, 11.ºB

Guitarra clássica

A guitarra clássica é um instrumento frequentemente usado no fado e em vários outros estilos de música.

Esta guitarra descende de outras duas guitarras mais antigas: a espanhola «Vihuela» e a árabe «Alaúde».

Um outro antepassado da guitarra clássica e pouco conhecido é a tiorba:

Construção

A guitarra clássica é constituída por três partes principais: o corpo, que contém o cavalete, o rastilho, a boca e, principalmente, o início das cordas. O braço constituído pelas casas, que são utilizadas para escolher a nota que tocamos com as cordas; os trastes ou trastos e a pestana. A cabeça, onde encontramos as cravelhas ou tarraxas. As cravelhas facilitam a afinação da guitarra.

Tiorba

A viola, a guitarra clássica e a guitarra portuguesa são um trio de instrumentos que caracterizam o fado mais tradicional. Neste vídeo poderemos ouvir um guitarrista a tocar:« Tudo isto é fado » de Amália Rodrigues.

Alaúde.

Vihuela

História

Ricardo - 7.ºB

Title 1

Sara Rebelo e Sara Pimentel, 7.ºB

Instrumentos Musicais

Concertina Vs Acordeão

Muitas pessoas julgam que a concertina e o acordeão são iguais, mas não é verdade. Na realidade, são dois instrumentos muito diferentes e com timbres igualmente distintos.

O acordeão

O acordeão tem uma história muito antiga. Tem como antepassado um instrumento de origem chinesa, chamado sheng, que funcionava pelo mesmo princípio: forçar o ar através de um conjunto de palhetas. O primeiro acordeão, na sua forma básica com um fole e várias teclas, foi inventado na Alemanha, em Berlim, no ano de 1822.

Mas foi em 1829, que um arménio apresentou em Viena o primeiro instrumento que se chamava accordion.

A partir do século XX, torna-se um dos instrumentos mais importantes do folclore, não só de Portugal, mas de vários países. Na Argentina, este instrumento está também muito presente no tango. O argentino, Astor Piazzola, é um dos nomes de referência quando falamos de acordeonistas. Contudo, também Portugal tem acordeonistas de topo mundial, que têm ganho vários prémios internacionais.

A concertina

A concertina é um instrumento musical da família dos aerofones de palheta metálica livre e produz som através da vibração, isto é, à passagem do ar, de uma palheta metálica livre. Foi criada em 1829, por Sir Charles Weatstone, que inventou uma versão melhorada em 1844.

Este instrumento tem botões dispostos em ambas as extremidades do fole. Em Portugal, começou-se por se produzir os harmónios de duas carreiras, nome atribuído ao instrumento antes de ser conhecido por concertina, no início do século XX.

Na mão esquerda tem, normalmente, 8 a 14 botões.
É diatónica, ou seja, quando abrimos e fechamos o fole, o mesmo botão transmite duas notas diferentes – uma ao abrir e outra ao fechar.
Produz uma única nota.

Na mão esquerda tem, normalmente, entre 60 e 120 botões.
É um instrumento cromático, isto é, transmite o mesmo som ao abrir e fechar.
Produz acordes.
Pode ter teclas e botões, ou só botões. Como é um instrumento cromático, do lado direito temos todas as notas, e do lado esquerdo os baixos.

Acordeão

Concertina

Title 1

A Guitarra Portuguesa

A Guitarra Portuguesa, também conhecida por Guitarra do Fado, é um instrumento de cordas que associamos ao fado.
Este instrumento é feito à mão pelo guitarreiro, a partir de uma peça de madeira de nogueira.

Representação icónica da Guitarra Portuguesa por JB, 6.º ano, B1

A Guitarra Portuguesa parece ter surgido da evolução do cistre europeu, que data do Renascimento, quer ao nível da afinação quer ao nível da construção. O cistre era um instrumento muito presente na corte de toda a Europa, em particular na Itália, França e Inglaterra (século XVI ao século XVIII).

Texto da JB, 6.º ano, B1

Adaptado de

O meu olhar sobre a tela: O Fado de José Malhoa

Artes Plásticas

Representação icónica de um cistre europeu.

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis


Com a pesquisa descobrimos que José Malhoa foi um grande pintor português. Este quadro de nome "O Fado" foi criado em 1910 e encontra-se no Museu do Fado em Lisboa para ser visto e apreciado.
O pintor representa na tela Adelaide da Facada, conhecida por ter uma cicatriz na cara. O homem é Amâncio Augusto Esteves, fadista e tocador de guitarra. Este homem esteve preso por mau comportamento, acabando por ser libertado, a pedido do pintor, para que pudesse pintar o seu quadro, pois queria captar a verdadeira essência do fado com modelos reais.
Diz-se que esta pintura quis valorizar o fado, tão malvisto à época por muitos.

Neste quadro vemos um homem a tocar um instrumento, parece uma guitarra portuguesa. À primeira vista, a mulher parece nunca ter ouvido uma melodia tão bonita como aquela. Parece existir um sentimento entre os dois.
É uma pintura que até parece uma fotografia...

GM e BA, 6.º ano, B1

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

O meu olhar sobre a tela

O “Fado” é um quadro do pintor português José Malhoa, criado em 1910. Pode ser visto no Museu do Fado, em Alfama, Lisboa.

Num recanto de um quarto com fundo azul-escuro com quadros religiosos, dois artistas cantam o fado. Encostada à parede, está uma bela mesa de madeira coberta de uma toalha vermelha e um napperon branco.

Filipa Ferreira, 5.ºB

Sentado num banco, o guitarrista, que se pensa ser Amâncio Augusto Esteves, está a tocar guitarra portuguesa. Ele está vestido com calças pretas e uma camisa amarela. Por cima tem um colete, uma capa e uma gravata branca às riscas vermelhas. Ele está a cantar o fado para uma rapariga. A fadista está vestida com uma saia vermelha com rodapé e um top branco, a ouvir o fado com um ar deliciado.

Na minha opinião, o quadro é muito bonito e dá-nos uma visão detalhada das origens do fado. Gostei muito de descobrir este quadro e o seu pintor, José Malhoa.

O Fado - José Malhoa

ARTISTAS EM NYON

A fadista

RIcardo Vicente - 8.º ano

A Filipa apresenta-nos, através do seguinte texto descritivo, o seu olhar sobre a obra do pintor José Malhoa - O Fado

ARTISTAS EM NYON

Reproduções sobre o Fado

Mariana - 5.º B

Juliana - 5.º B

Ricardo - 5.º B

ARTISTAS EM NYON

Poesia concreta

A música faz bem a toda a gente. Ajuda-nos a refletir e a pensar e não deixa ninguém indiferente. De Portugal vem o fado e todos o sabemos apreciar, porque é belo, único e rimado, porque é nosso, simplesmente, e faz-nos lembrar o nosso Portugal.
Mickaël e Alexandre, 7.ºA

A música é som e palavras que definem os nossos sentimentos.

Liliana - 10.º ano

António Silva- 10.º ano

ARTISTAS EM NYON

ARTISTAS EM NYON

Poesia concreta

A música serve para controlar as emoções e para passar o tempo de uma forma mais engraçada. Sem a música a vida não tem sentido. Lara Botelho, 7.º A

Rafael Silva - 10.º ano

Música é uma forma de estar no meu mundo a qualquer hora, e em qualquer momento e lugar.

Alexandre Araújo - 10.º ano

A música é a Matemática que nos resolve os problemas. É um sentimento de amor nos nossos corações. É uma arte que completa as nossas almas...

Tânia Faro - 10.º ano

Eu gosto de ouvir música em qualquer momento e em qualquer lugar. A música é uma forma de libertação.

Alexandre Cardoso, 10.º ano

A música transmite mensagens!

Daniela Rocha - 10.º ano

cândido costa pinto

Cândido Costa Pinto nasceu a 20 de maio de 1911, na Figueira da Foz, no seio de uma família onde as artes estiveram sempre presentes. Começa a pintar e a desenhar desde pequeno, no ateliê do seu pai. Iniciou a sua carreira no mundo das artes aos 12 anos, ao publicar a sua primeira caricatura artística na imprensa. Em 1931, o pintor estudava no Liceu de Coimbra e, durante esse ano, fundou o grupo Divergentes, que reunia artistas plásticos da geração moderna.

Entre os anos de 1929 e 1939, o artista sofreu de tuberculose, doença que o afetou tanto psicologicamente como fisicamente. E é nessa altura que se interessa pelas obras do filósofo indiano Krishnamurti e também pelo Yoga, o que contribuiu para mudar a sua visão sobre a arte.

Em 1941, começa a sua produção surrealista, muito influenciada pela visão folclórica da vida e cultura portuguesas e dos seus símbolos. Pintava com uma grande meticulosidade e as suas pinturas caracterizam-se por um geometrismo que delimita a imaginação.
No seu trabalho é notória a influência do também pintor surrealista, Salvador Dali. Cândido Costa Pinto foi, aliás, um dos principais impulsionadores da formação do Grupo Surrealista de Lisboa em 1947.
Dedicou-se sempre às artes, mas em diferentes vertentes. A sua atividade incluiu a caricatura, a decoração, o cartaz, o cinema, as artes gráficas, os selos, a pintura mural e a ilustração.
Em 1962, Cândido Costa Pinto, desiludido com o mundo artístico, emigra para o Brasil, onde acaba por morrer, em 1977, aos 66 anos, deixando para trás um legado de trabalho artístico.

A sua obra surrealista mais conhecida é Aurora Hiante (1942).

Decadência Outonal / Fadista, 1943, óleo sobre tela, 49,5 x 45 cm.

Mulher da época, 1941.

Aurora Hiante (1942).

Sem título.

Gabriel Negroni, 12.º ano

Title 1

O jogo do MF, da JP. e da KL.
3º ano, nível A2.

O desafio da JP. e do GM.
3º ano, nível A2.

Malala é uma inspiração

Aprender é poder

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

Aprendi com a Malala que é importante não ter medo de lutar; e que devemos ser fortes e confiantes!
NK., 3.º ano, A2
Podemos ser Malala, todos os dias, naquilo que fazemos por nós e pelos outros! Aprender é poder! KL., 3.º ano, A2
Aprendi com a Malala que a escola é muito importante para termos oportunidades e um futuro. E que também ir à escola é um direito.
RG. e GM., 3.º ano, A2


12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

SZ., 3.º ano, nível A2

Cidadania

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Quando estar na escola é a esperança de sair da miséria

UNICEF e parceiros encontraram Yasmin e suas irmãs e levaram-nas para a escola. Agora, elas têm a sorte de romper o ciclo do analfabetismo e ter uma vida diferente da de sua mãe e sua avó.


https://www.unicef.org/brazil/historias/quando-estar-na-escola-e-esperanca-de-sair-da-miseria




Criança estuda na rua: Um menino que não tem eletricidade em casa, aproveita a da rua para estudar. Um exemplo de força quando não se tem quase nada.






Clicar para abrir o livro e depois clicar no som "listen" para ouvir as crianças.

Title 1


É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Poema do poeta português Eugénio de Andrade (1923-2005).

Urgentemente

O meu pulsar


com um toque de magia mudar alguma coisa no mundo ...
Inventava uma poção para distribuir Amor porque há cada vez mais pessoas que não respeitam os outros. Falo, por exemplo, das pessoas idosas ou que têm uma aparência diferente... Na realidade somos todos iguais, pois somos humanos! Podemos ser diferentes por fora mas não por dentro. Não importa se a cor do cabelo e da pele são diferentes; se é gordo ou magro; se é alto ou baixo... Devemos valorizar as pessoas tal como são e pelas atitudes em relação aos outros!

Há uma coisa que me custa muito ver: jovens a maltratar ou a ignorar os idosos. Como é que isto é possível?! Esquecem-se que, um dia, deixarão de ser jovens, e que serão o velho que viram, em tempos, andar muito devagarinho na rua e de quem se riram, fazendo caretas ou imitando o seu andar.

Ai se eu pudesse

GM, 6º ano, B1

PAZ, AMOR e SAÚDE são as 3 dimensões destacadas pelos 54 pais e alunos que responderam à questão: "No mundo em que vivemos precisamos ..."

É urgente...

LP., LD., AM., LC., 4º ano (A2)

Imagens fotografadas por Elisabete Moreira da obra "Racista, eu?" - CE

Title 1


Quando vejo alguém a maltratar as pessoas idosas, o meu coração desfaz-se em mil pedaços!
Lembro-me de um dia, quando ia a sair de casa, de carro, com o meu pai para a escola, de vermos um casal de velhinhos caído no chão. No início, não estávamos a perceber o que se estava a passar. Mas, depois, o meu pai apercebeu-se que não se conseguiam levantar. Nesse preciso instante, o meu

pai parou o carro e foi ajudá-los! Ainda recordo as palavras que o senhor disse ao meu pai:

-“Vous êtes très fort, monsieur!”
Quando o meu pai voltou , olhou para mim e disse-me:
-“Sabes filha, se eu não tivesse ido ajudá-los não pararia de pensar neles o dia inteiro e iria sentir-me culpado por isso. Mas agora, sinto-me bem! Se um dia vires alguém a precisar de ajuda quer seja jovem quer seja velho não o deves ignorar! No final de contas, e se tivermos a sorte de lá chegar, seremos os velhos do futuro e não queremos que nos tratem mal!”

GM., 6.º ano, B1

As representações (desejos e anseios)
das crianças em 2020/21!

2.º anos (A1/A2)

Um abraço solidário a Portugal vindo da Alemanha!

Title 1

Preocupados com o plástico no Oceano Pacífico Norte

70% do planeta Terra é coberto por oceanos. Mais de 40% dos oceanos são poluídos pelo plástico (RTP, 2018).
A preocupação com a saúde dos mares e dos oceanos tem vindo a aumentar, especialmente após a descoberta de uma sopa de plástico acumulado no Giro do Oceano Pacífico Norte. Milhares de animais marinhos confundem o plâncton e o fitoplâncton, alimento saudável, com os microplásticos. Muitos animais morrem doentes, engasgados ou sufocados com estes resíduos.
Nós, humanos, estamos a pôr a nossa saúde em causa também, pois os microplásticos passam para a nossa alimentação!


Fonte: Ararê

O que podemos fazer?

LK, 6.º ano, B1

CP, KM , SG e LK, 6.º ano, B1

Sustentabilidade

Mostrar imagens como estas às pessoas e falar com elas sobre alguns comportamentos.

Evitar comprar produtos embalados (plástico).
Se o fizermos estaremos a reduzir o consumo e dar um sinal à indústria para arranjarem alternativas amigas do ambiente.

Praticar Plogging - desporto contra a poluição.
Quando formos passear ao lago, à floresta ou à praia podemos recolher o lixo do chão e colocá-lo nos seus recipientes. Assim estaremos a evitar que esses resíduos tenham como destino os lagos, rios, mares e oceanos.

Title 1

O CONSUMO DO PLÁSTICO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MEIO AMBIENTE

O consumo do plástico no mundo está constantemente a aumentar. O plástico é cada vez mais utilizado na vida quotidiana, porque é um material barato e acessível. Na Suíça, o consumo anual do plástico é cerca de 1 000 000 de toneladas, ou seja, 125 kg por pessoa. Mas o plástico não é biodegradável, a sua duração de vida varia entre 100 a 1000 anos. Por exemplo, um saco de plástico leva 400 anos a degradar-se e uma garrafa de plástico, dependendo do seu tamanho e do tipo de plástico com que foi produzida, entre 100 a 1000 anos. O plástico pode ser reciclado, mas o custo da reciclagem é muito elevado por comparação com o custo da sua produção. É, então, mais vantajoso para as empresas produzir plástico para o consumo do que reutilizá-lo.

O que fazer com todo este desperdício?
Quais são as consequências do plástico no ambiente, para os animais e para nós?

Consequências do plástico no meio ambiente
Para o fabrico de plástico, é utilizado muito petróleo, um recurso não renovável. São necessários 2 kg de petróleo bruto para produzir um quilo de PET.
O oceano é o ambiente mais afetado pelos resíduos do plástico. Por causa do vento, mais de 8.000.000 toneladas do plástico acabam despejadas nos oceanos o que traz muitas consequências para a biodiversidade, isto é, das espécies que lá vivem.
Devido às correntes marítimas, os resíduos do plástico acumulam-se em alguns locais e criam grandes aglomerados destes sedimentos. Por exemplo, o "7.º continente", no Oceano Pacífico, é uma ilha com 1,6 milhões de km² de plástico, ou seja, faz 2 a 3 vezes o tamanho da França. Ele contém 269 milhões de toneladas de resíduos e afeta 267 espécies marinhas, o que é alarmante.

Mas atenção, este é apenas a ponta do icebergue, pois, a parte flutuante de plásticos representa apenas 1/3 do total dos resíduos, o resto está submerso ou são micro ou nano plásticos que são comidos por plâncton e peixes. Além disso, os plásticos poluem a água do mar por ação química e promovem o transporte de organismos invasivos.

Consequências do plástico para os animais

O plástico também provoca muitas consequências nos animais que o comem, pensando que é comida, e morrem. Grandes quantidades de plástico foram encontradas nos estômagos de muitos animais mortos. Outro problema é os animais marinhos ficarem presos no lixo plástico e acabarem por morrer à fome. Há mais de 100 000 mamíferos marinhos mortos por esta causa, todos os anos.

Consequências do plástico sobre a nossa saúde

Os cientistas encontraram vestígios de plástico no sal, peixe e água que comemos e bebemos. Esses pequenos fragmentos de plástico são capazes de contaminar o organismo humano. Os efeitos na saúde podem ser diversos: impacto no sistema imunitário e respiratório, perturbações endócrinas, redução da fertilidade, aumento do risco de cancro, etc.

Laura Keller, Luciana Cardoso - 9.º ano

Title 1

O CONSUMO DO PLÁSTICO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MEIO AMBIENTE

Aqui, apresentamos algumas soluções fáceis para reduzir o consumo do plástico:

1. Não usar palhas, pratos, copos e talheres de plástico.
2. Não comer pastilhas elásticas.
3. Não utilizar garrafas de plástico, mas de INOX.
4. Reutilizar sacos para as compras.
5. Comprar alimentos em VRAC.
6. Reutilizar frascos.
7. Evitar produtos congelados, embrulhados em plástico.

Para nos livrarmos do plástico, queimamo-lo, geralmente ao ar livre, o que polui e muito a atmosfera. Produz gases - efeito de estufa - e são prejudiciais para o ser humano, que respira este ar.

O consumo do plástico torna-se um real problema para a Terra. Nós devemos consumir menos plástico.

Laura Keller, Luciana Cardoso - 9.º ano

O plástico é um material que destrói o planeta, porque muitos animais estão a alimentar-se do plástico que os humanos depositam na natureza e, por isso, morrem.

Por ano, são produzidas 360 milhões de toneladas de plástico, o que é um número assustador! Por ano, 10 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos e os investigadores afirmam que em 30 anos teremos mais plástico do que peixes nos mares.
Este é um problema sério: deveríamos repensar a forma como utilizamos o plástico. Assim, propomos que: reduzam o consumo de plástico, tentando usar menos objetos feitos deste material; quando forem às compras, utilizem sacos reutilizáveis em vez de sacos de plástico; coloquem

Inês e Tatiana , 5.ºB

sempre o lixo nos locais próprios. Por outro lado, hoje em dia, com a Covid-19 precisamos de nos proteger com as máscaras. Acontece que muitas máscaras vão parar ao chão e depois, com a ação do vento, vão parar aos rios, lagos e mares. Todos temos que ter uma atitude mais responsável e colocar as máscaras no ecoponto indicado.

O plástico demora muitos

O PLÁSTICO, O NOVO CONTINENTE

O Plástico, o novo continente é uma série de reportagens, lançada pela TVI, premiada com o prémio "Rei de Espanha", que sensibiliza para o impacto do consumo de plástico no planeta Terra. A Inês e a Tatiana assistiram ao episódio 3 - Do rio ao mar e inspiraram-se para escrever o seguinte artigo.

anos a desaparecer da natureza e está a envenar o planeta.

Pela sua saúde e pela saúde de todos, evite-o e jamais o deite no chão!

Title 1

Nádia - 8.ºB

O PLÁSTICO, O NOVO CONTINENTE

O Plástico, o novo continente é uma série de reportagens, lançada pela TVI, premiada com o prémio "Rei de Espanha", que sensibiliza para o impacto do consumo de plástico no planeta Terra. A Nádia assistiu ao episódio 1: "A morte dos gigantes dos mares" e inspirou-se para escrever o seguinte artigo.

O consumo de plástico é um hábito que todos nós devemos repensar...

O planeta está a ficar lotado e, em especial os oceanos e a fauna marinha estão a ficar asfixiados com quantidade de plástico existente.
As aves marinhas são os animais mais afetados por esta situação, porque comem plástico a pensar que se trata de alimento, algas ou peixes. Ao contrário dos humanos, as aves não são capazes de distinguir o plástico do verdadeiro alimento.

O veneno que enviamos para o oceano está dependente de todos e, por isso, cabe a cada um de nós fazer a diferença, reduzindo o consumo de plástico, e impedindo que este circule livremente pela Natureza.

Este flagelo é um fenómeno recente. Há algumas décadas que não se observavam tantas aves mortas na costa. Para além destas, também as tartarugas estão a ser severamente afetadas. Um estudo recente, revela até que estes animais são atraídos pelo cheiro do plástico marinho camuflado por algas e micro-organismos.

O caso é tão grave que inúmeras espécies da fauna marinha estão a ficar comprometidas, e muitas correm mesmo o risco de desaparecer da Natureza, provocando desequilíbrios brutais nos ecossistemas alimentares.

Elas ingerem, sobretudo, plástico de uso corrente como: sacos de plástico, esferovites, balões e fios de pesca… As aves acabam por morrer porque o seu estômago fica cheio de plástico. Incapazes de o digerir, acabam por morrer desnutridas.

Title 1

CARTA FORMAL AOS LEITORES

Caros Leitores,


Vimos por este meio, alertar-vos e sensibilizar-vos para a situação no planeta Terra, provocada pelo plástico no meio ambiente.
Hoje em dia, verificamos que estamos rodeados de plástico por todo o lado. Se repararem bem, a maior parte dos objetos que utilizamos no nosso quotidiano são de plástico. Isto acontece, porque o plástico é um material barato, prático e durável. É tão durável que uma garrafa de água, por exemplo, demora 400 anos a decompor-se na natureza. Este consumo excessivo está a prejudicar o meio ambiente, comprometendo a vida do planeta Terra.
Sabiam que temos 5 ilhas de lixo nos oceanos que ameaçam acabar com grande parte das espécies marinhas? A maior situa-se no Pacífico Norte e foi descoberta em 1997. Para terem uma ideia desta terrível realidade, nesta ilha caberia a França, a Espanha e a Alemanha juntas.
Por outro lado, também nós somos indiretamente afetados ao comermos peixes que, por terem comido plástico, acabam por ter esses resíduos no seu organismo.

Posto isto, a poluição provocada pelo plástico é um problema grave, mas ainda não é tarde demais para o resolver. Para solucionar este problema, sugerimos que sejam mudados alguns dos nossos comportamentos, nomeadamente: é obrigatório uma mudança radical na forma como são fabricados os objetos e as embalagens; é urgente repensar a forma como utilizamos este material no nosso quotidiano e substituí-lo, sempre que possível, por outros materiais; é imperativa a separação e a reciclagem dos diferentes materiais; é obrigatório depositar todo o lixo nos espaços indicados.


Agradecemos-vos por terem despendido um pouco do vosso tempo para lerem esta carta. E, por favor, digam não ao plástico!

Com os nossos melhores cumprimentos,


Nyon, 05 de março de 2021

Lara Pereira dos Santos, 11.º ano

Fábio Moura Leite, 12.º ano

Title 1

Leitura

8. Literatura

4. Música

Escritores em linha: um projeto da CEPE Suíça

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

24 e 26 de janeiro de 2021

Oficinas literárias de divulgação de escritores portugueses e de promoção da leitura no Ensino do Português na Suíça.

Eu gostei de a ouvir.

"A Plantinha dos meus Pais" e "Caracolito Lito" são histórias que eu gostei de conhecer!

LE, 2.º ano, A1

Vi a escritora no dia 24 de fevereiro no YouTube.

É uma senhora simpática.
Ela tem o cabelo cor-de-rosa! Acho engraçado!
Gostei da história do Sr. Sisudo, que sabe tudo, tudo! Eu gostei de o ver sorrir.
GM, 4.º ano, A2

"Live" com a escritora Manuela Ribeiro

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

Como mãe e contadora de histórias, uma atividade que exerço voluntariamente há uns anos, gostaria de deixar uma pequena mensagem aos pais das meninas e meninos da comunidade portuguesa da Suíça de Nyon, local onde residi durante 12 anos.

Ler é muito importante! Incentivar os nossos filhos para o contacto com os livros e o gosto pela leitura é um dever de todos nós!
Bem sei que chegam a casa cansados do trabalho mas, principalmente com os mais pequeninos façam um esforço para terem com eles momentos de leitura antes da hora de dormir. Acreditem: ler com/para os nossos filhos proporciona momentos únicos de amor, partilha e cumplicidade que certamente eles nunca esquecerão! E depois, a leitura em voz alta é um estímulo para os sentidos e ajuda a desenvolver o cérebro, a linguagem e a imaginação.

Leituras da Mariana

outras histórias, contadas pela Mariana

A leitura permite-lhes viajar, conhecer o mundo, terem inúmeras aventuras sem saírem do lugar. Um livro é uma companhia! Leiam aos vossos filhos e incentivem-nos a ler!

Concluindo, é dando o exemplo e lendo com e para os nossos filhos que criamos momentos e pausas para a leitura! Os benefícios da leitura são inestimáveis: aumentam as capacidades de aprendizagem e comunicação; desenvolvem a criatividade e a imaginação; aumentam a capacidade de compreensão do mundo e o sentido crítico para questionar sobre si e as suas emoções, sobre os outros e o que os rodeia.
Lembrem-se: uma criança que lê será um ser livre e fará viagens sem fim! Será um adulto que pensa e age criticamente! Aventurem-se!
Mariana Mendes,
Lisboa, janeiro de 2021

Pais cATALIZADORES DE histórias e de lEITURAs

Clica no vídeo e conhece Nico, o unicórnio!

Title 1

Chico está farto de ser miúdo porque vai à escola e os adultos não; trabalha e não ganha dinheiro; tem de comer o que os pais lhe põem na mesa...

Decide, então, ir à farmácia pedir um medicamento para crescer. O farmacêutico dá-lhe umas vitaminas, mas ele não quer ficar mais alto nem musculado, quer ser adulto! Zangado, vai a uma bruxa pedir uma poção mágica para resolver o seu problema. A velha diz-lhe que não lha pode dar porque é segredo. O rapaz acha que a bruxa não tem poção nenhuma!
De regresso a casa vê um barracão. Entra e vê o Sr. Inventino muito atento a trabalhar no seu microscópio. Chico aproxima-se do armário e pega num frasquinho que tem uma poção para envelhecer. Toma-a e começa logo a crescer.
Quando chega a casa, a mãe manda-o tirar a peruca que tem na cabeça e também mudar de roupa. Já o pai não reconhece o Chico, ameaçando que vai chamar a polícia. Pensa que é um raptor louco!
Meus amigos, não percam tempo para ler esta história! É muito divertida e tem uma mensagem muito importante: é bom ser criança e viver cada coisa no seu tempo.

Título: Quero Crescer

Autor: Luísa Ducla Soares
Ilustrador: Rodrigo Folgueira
Editora: Porto Editora

Cataventos de histórias

Título: A bruxa e o caldeirão

Autor: José Léon Machado
lustrador: Alexandre Bandeira Rodrigues
Editora: Edições Vercial

Título: A Plantinha dos meus Pais

Autor: Manuela Ribeiro
Ilustrador: Nídia Nair
Editora: Textiverso

Reconto oral:

LC., AM., LP. , LD., MC.
4º ano - A2

Literatura infantojuvenil

1º e 2º anos - A1

3º e 4º anos - A2

Texto coletivo: turma do 4.º ano - A2

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Clicar para abrir o livro e depois clicar no som "listen" para ouvir as crianças.

Clicar para abrir o livro e depois clicar no som "listen" para ouvir as crianças.

Title 1

LK., 6.º ano - B1

Título: Diário de uma miúda como tu. Férias!

Autor: Maria Inês Almeida
Ilustrador: Catarina Bakker
Editora: Nuvem de Letras

Título: A Viúva e o Papagaio

Autor: Virgínia Woolf
Ilustrador: Anisabel Sá Fernandes.
Editora: Porto Editora

SOBRE OS LIVROS QUE LEIO...

Eu gostei muito de ler o livro “Diário de uma miúda como tu. Férias!”, porque é um livro muito divertido. O livro fala de uma miúda que se chama Francisca. Ela tem um irmão mais velho que diz que cheira mal. A Francisca tem um cão que se chama Loutube e tem um canal no Youtube de nome "Planeta Francisca", onde dá conselhos para ajudar o planeta.

Neste livro, o fim da escola está quase a chegar quando o professor diz que vão fazer um trabalho de grupo sobre as mulheres que mudaram o mundo. À Francisca calhou-lhe a Jane Goodall, uma grande mulher que salvou muitos chimpanzés, mas também lhe calhou ter de trabalhar com a inconveniente Madalena!

Marly, 5.ºA

Eu gostei muito da forma como a autora, Maria Inês Almeida, escreveu o livro, porque a história é engraçada e exprime a vida de todos os dias com muito sentido de humor!

A autora - Maria Inês Almeida

Gostei Muito de ler...

Nas férias de Natal levei este livro da nossa biblioteca de turma para casa e adorei lê-lo!

Digo-vos que é uma história muito interessante, que nos fala de uma viúva, a senhora Gage, e de um papagaio de nome James.

Tudo começou quando a senhora Gage descobre que tem um irmão que lhe deixa de herança uma casa, dinheiro e um papagaio! Ao chegar a casa do irmão, a senhora Gage descobre que herdou uma casa velha a cair aos pedaços, coisas inúteis e um papagaio que não se cala: “Não estou em casa!”. E do dinheiro? Nada!

Os problemas começam a complicar-se quando a velha vê a casa do irmão a arder com o papagaio lá dentro. A senhora Gage fica muito preocupada com o papagaio, pois não quer que ele morra! Ouve uns ruídos nos vidros do quarto e quem será? O papagaio James!
Cá entre nós, o papagaio sabe do esconderijo do dinheiro! Será que a senhora Gage vai ficar com o papagaio? Será que o papagaio vai confiar nela e mostrar-lhe onde onde está o dinheiro? Descubram o resto da história, pois é muito divertida!

Title 1

Literatura

Alexandre O'Neill

Biografia de Alexandre O'Neill

Nascimento: 19 de dezembro de 1924

Morte: 21 de agosto de 1986

Alexandre O'Neill era um poeta surrealista português do Século XX. Mais tarde, também criou publicidade, fez traduções e antologias, todas influenciadas pelo surrealismo.

O que é o surrealismo? É um movimento artístico que propõe a valorização da fantasia e da loucura. A maneira de praticar a arte surrealista, quer seja na pintura quer na escrita é fazer as coisas sem pensar, automaticamente. O surrealismo acabou por ser bastante malvisto em vários países, por causa da sua anormalidade e das atitudes dos artistas. Alguns dos maiores artistas surrealistas são: André Breton, Jean Arp e Max Ernst.

O'Neill descende da burguesia lisboeta, e é filho de José António Pereira de Eça O'Neill de Bulhões, que era banqueiro, e de Maria da Glória Vahia de Barros de Castro. Tinha uma irmã mais velha que nunca se casou e outros parentes de alta classe social, incluindo barões e viscondes. A sua família não estava muito virada para a sua carreira artística, e preferiam que O'Neill tivesse feito um curso superior. Foi em 1943, quando tinha 17 anos de idade, que publicou os seus primeiros versos no jornal "Flor do Tâmega" de Amarante, no distrito do Porto.

A partir de 1947, O'Neill começa a interessar-se pelo surrealismo, e no ano seguinte, juntamente com Mário Cesariny, José-Augusto França e António Domingues, entre outros, funda o Grupo surrealista de Lisboa. Nos anos 50, o poeta tem dois encontros com a PIDE. Ele ficou encarcerado durante 21 dias e foi-lhe negado o passaporte. Entretanto, não teve mais nenhum problema com eles, pois nunca se associou a qualquer partido político.

Foi na década de 60 que O'Neill foi verdadeiramente visto como poeta. Durante este tempo, não parou de publicar livros de poesia, antologias de outros poetas e traduções.
O poeta casou duas vezes: a 27 de dezembro de 1957, com Noémia Delgado, união da qual surgiu um filho, e a 15 de janeiro de 1971, com Teresa Patrício Gouveia, que lhe deu o seu segundo filho.

O seu trabalho mais célebre é a letra do fado Gaivota, cantado por Amália. Também fez publicidade e, muitos dos slogans que escreveu, são hoje ditos na linguagem popular: Há mar e mar, há ir e voltar/ diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...

Foi-lhe atribuído, em 1990, o título de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Santiago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.
Morreu de um Acidente Vascular Cerebral a 21 de agosto de 1986.

Tomás, 11.ºA

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

DAVID MOURÃO FERREIRA

Matilde e Rita, 7.ºB

nasceu no dia 24 de fevereiro de 1927, em Lisboa, e morreu em 1996, no dia 16 de junho, também em Lisboa. Teve 2 filhos, Adelaide Constança Mourão-Ferreira e David João Mourão-Ferreira, e teve 10 netos. Frequentou o Colégio Moderno e formou-se em Filologia Românica, mas foi na escrita que se destacou.

David Mourão Ferreira

Foi romancista, novelista, contista, dramaturgo, cronista, tradutor, ensaísta e crítico literário, mas foi como poeta que mais se notabilizou, chegando a ser considerado um dos maiores poetas contemporâneos portugueses. Escreveu poemas, essencialmente, sobre o amor.

Revelou-se ainda como um dos colaboradores da revista Seara Nova e também como um dos fundadores da revista literária Távola Redonda.

Ao longo da sua carreira, ganhou oito prémios: em 1954, o prémio de poesia Delfim Guimarães pelo seu livro Tempestade de Verão; em 1973, o Grau de Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres (França).

coautoria com António de Macedo, o argumento do documentário «Almada Negreiros Vivo, Hoje» (1969). Teve ainda uma participação no filme «Sofia e a educação sexual» (1974).

É na década de 50, através do seu amigo e cunhado, Rui Valentim de Carvalho, que conhece Amália Rodrigues. Primavera (1953), Libertação (1955), Neblina (1954) e Quando a Noite Vem (1954), foram alguns dos poemas da sua autoria que Amália cantou.

O autor tem sido homenageado de diversas formas. Tem, por exemplo, uma biblioteca no Parque das Nações com o seu nome; dá nome a uma rua de Lisboa. No Parque dos Poetas, em Oeiras, podemos admirar a sua estátua, uma obra do arquiteto Francisco Caldeira Cabral. Também no cinema, David Mourão Ferreira deixou o seu contributo. O filme «Sem Sombra de Pecado» (1983) foi inspirado numa obra sua e escreveu, em

Title 1

PEDRO HOMEM DE MELLO

Pedro Homem de Mello, nasceu no dia 6 de setembro de 1904, no Porto. Foi poeta, professor e jornalista. Casou-se com Maria Helena de Sá Passos Rangel Pamplona e, com ela, teve dois filhos. Homem de Mello, estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Tinha começado a sua carreira de advogado, mas redirecionou-se para o ensino, lecionando português na Escola Comercial

Mouzinho da Silveira, no Porto onde chegou também a ser diretor. Profissionalmente, foi ainda subdelegado do procurador da República.

O poeta escreveu cerca de 25 volumes de poesia e, em 1934, saiu o seu primeiro livro de versos que se chama «Caravela ao Mar». Ele gostava muito do folclore português, chegando mesmo a estudá-lo.

Também escreveu poemas para Amália Rodrigues cantar: «Fria Claridade», «Povo que lavas no Rio», «O Rapaz da Camisola Verde» ou ainda «Havemos de ir a Viana».

Pedro Homem de Mello ganhou vários prémios, tais como: Prémio Antero de Quental (1939), Prémio Ocidente (1964) e também o Prémio Nacional de Poesia (1972). Morreu aos 80 anos, no dia 5 de março de 1984, no Porto.

Inês Coelho e Diogo Oliveira - 11.ºA

José Carlos Pereira Ary dos Santos

José Carlos Pereira Ary dos Santos, nasceu em Lisboa, no dia 7 de dezembro de 1936. Filho do médico Carlos Ary dos Santos e de Maria Bárbara de Castro Pereira, estudou no Colégio Infante Sagres, mas foi expulso por mau comportamento. Depois, integrou o Instituto Nuno Álvares, um colégio interno em Santo Tirso. Por fim, voltou a estudar em Lisboa. Nunca finalizou nenhum curso, mas frequentou as faculdades de Direito e de Letras de Lisboa.

Ele era um homem avançado para a época, chegando mesmo a assumir a sua homossexualidade.

A sua mãe morreu durante a sua adolescência e o pai voltou a casar. Este episódio poderá explicar a rebeldia que o caracterizava e a dependência do álcool.

Foi um dos poetas mais talentosos da sua época e contribuiu também para a renovação da música ligeira portuguesa. Ary dos Santos começou a escrever poemas muito cedo. Aos 14 anos, em 1953, a sua família publica o seu primeiro livro, intitulado “Asas”, contra a sua vontade.

Title 1

Ao longo da sua carreira, foi sempre publicando livros. Também declamava poesia e fazia muitos discos. O seu primeiro disco “Ary por si mesmo” data de 1970.

Ary dos Santos, era um grande militante político. Iniciou-se na vida política em 1969 e era filiado no Partido Comunista Português.

Em 1969, concorre ao Festival da Canção com o poema “Desfolhada” e com música de Nuno Nazareth Fernandes e interpretação de Simone de Oliveira. Esta canção alcança o primeiro lugar. Ele voltou a ganhar nas edições de 1971, 1973 e 1977.

José Ary dos Santos é autor de mais de 600 poemas para canções e colaborou com vários compositores. Era também declamador e tinha uma voz muito teatral.

Ary dos Santos morreu no dia 18 de janeiro de 1984, em Lisboa, de cirrose por causa do álcool.

Melodie Silvestre e Rodrigo Pinto - 12.º ano

No ano de 1954, é reconhecida a qualidade dos seus escritos, com a seleção de alguns dos seus poemas para a Antologia do Prémio Almeida Garrett.

Escreveu para vários fadistas e colaborou com Amália Rodrigues e Carlos do Carmo, para quem escreveu o poema de um dos seus mais belos fados: “Estrela da Tarde”. Escreveu, em 1968, o poema “Meu amor, meu amor” para ser interpretado por Amália Rodrigues e seguiram-se muitos outros poemas.

Title 1

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

C OMO SE ESCREVE EM BOM PORTUGUÊS

Como se escreve?

1) ”Curso de Letras” ou ”curso de letras” ?
Resposta: As duas formas são corretas, os nomes de áreas do saber – cursos e disciplinas - podem ser escritos com letra inicial maiúscula ou com minúscula.
2) ”Primeiro Ministro” ou ”Primeiro- Ministro” ?
Resposta: a forma correta é com hífen, quando o significado é ministro principal ou chefe de governo, as palavras ”primeiro” e ”ministro” levam hífen.

3) ”pré-aviso” ou ”pré aviso” ?
Resposta: a forma correta é com hífen, quando a palavra começa pelo elemento ”pré” a seguir leva, obrigatoriamente, o hífen.

4) ”provem” ou ”provém” ?
Resposta: a forma correata é com acento, porque as palavras agudas com mais de uma sílaba e terminadas com o som nasal ”em”, levam todas acento agudo.

5) ”Tróia” ou ”Troia” ?
Resposta: A forma correta é sem acento, porque o ditongo tónico ”oi” das palavras graves, deixa de ser acentuado com o novo acordo ortográfico.

Rafael Silva, 10.º ano

ESCRITA COLABORATIVA

Alunos da turma do 5.º A

8. Literatura

4. Música

Alunos da turma do 5.º B

13. DigitalPaper

“Uma viagem ao mundo dos Reis Vermelhos”


Todos os fins de semana o padre viajava ao tempo dos Reis Vermelhos. Quando chegou ao tempo dos Reis Vermelhos, encontrou uma casa verde cheia de livros mágicos. Os livros voavam por toda a casa e em vez de páginas tinham dentes. Eram tão assustadores que o padre ficou aterrorizado!
- Terão sido estes os livros que devoraram o meu pai? – Questionou-se o padre, intrigado.
O padre estava tão assustado que pensou que o melhor seria seguir viagem e regressar ao presente.
- Pela morte do meu pai, juro que jamais voltarei a viajar no tempo. – Prometeu o padre.

"Uma aventura a caminho da praia"

A escola terminou na sexta-feira, finalmente! Mal podia esperar para ir à praia com a minha família no carro velho do meu avô José.
Eram 8 horas da manhã e começámos a preparar o lanche para levar para a praia. Cenouras, sanduíches, água, sumos, pêssegos e morangos e um bolo de laranja delicioso que a minha irmã preparou na véspera. De seguida, vesti o meu fato de banho preferido, branco e de flores azuis, enquanto os meus pais carregavam o carro do avô José com o guarda-sol, a geladeira, as cadeiras, as toalhas…Enfim tudo o que não podia faltar para um belo dia de praia.
A caminho da praia, a viagem foi difícil. O avô bem que acelerava, mas o carro engasgava-se. Numa subida íngreme, o avô parou, e saiu do carro. Enquanto verificava o motor, resmungava: - Então meu velho, sobes ou não sobes? O carro não dava sinal. Ainda o empurrámos, mas nada o fazia arrancar. Chamámos o reboque e lá se foi o nosso dia de praia. Nem o mar se viu!

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

ESCRITA CRIATIVA

Está o céu estrelado? Quem o estrelaria?

O homem que o estrelou, Grande estrelador seria.

O Noah e o Leandro foram desafiados a recriar novas lengalengas, a partir da lengalenga original - Está o céu estrelado? de Luísa Ducla Soares. Não só se divertiram como ainda foram bastante criativos e até inventaram novas palavras!

Gostou das lengalengas?

Então destrave a língua e experimente dizer estas lengalengas sem se enganar!

Está o céu nublado? Quem o nublaria?

O homem que o nublou, Grande nublador seria.

Está o céu claro?

Quem o clarearia?
O homem que o clareou,
Grande clareador seria

Está o céu cinzento?

Quem o cinzentaria?
O homem que o cinzentou, Grande acinzentador seria.

Está o céu escuro?

Quem o escureceria?
O homem que o escureceu, Grande escurecedor seria

Está o céu limpo ?

Quem o limparia?
O homem que o limpou, Grande limpador seria.

Noah e Leandro Domingues, 5.ºB

A minha rotina era entediante: acordar, comer, jogar, telefonar e trocar mensagens com os meus amigos, ver televisão e dormir. De vez em quando, duas a três vezes por semana, tinha videochamada, no Zoom, com a minha diretora de turma e os meus colegas para trabalhar e para não perder o ritmo escolar.
Ao fim de um mês de isolamento em casa, já só pensava em ir à escola, rever os meus colegas, e até os professores. Mas, ao mesmo tempo foi bom para descansar.
Afinal de contas aprendemos todos uma lição: sempre é melhor ir à escola do que ficar em casa sem de lá poder sair!

ESCRITA LIVRE

O mês de março de 2020 foi uma surpresa na minha vida. Deixei de ir à escola, deixei de jogar futebol e deixei de brincar com os meus amigos na rua. Tudo por causa de uma doença provocada por um vírus, o SARS-COV-2.

Jamais imaginei viver isto na minha vida e ficar preso em casa por causa de uma doença! Pensei que isto só acontecia nos filmes. A minha vida tornou-se um aborrecimento.

Sempre é melhor ir à escola

Rodrigo Braga, 8.ºB

Está o céu colorido?

Quem o coloraria?
O homem que o coloriu, Grande colorador seria.

Está o céu pintado? Quem o pintaria?

O homem que o pintou, Grande pintor seria.

Title 1

Desporto

EUSÉBIO

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

Pedro e Lucas, 8.ºA

Eusébio da Silva Ferreira, nasceu no dia 25 de janeiro de 1942, em Moçambique. Ele foi um dos melhores jogadores da história de Portugal. Começou a jogar no clube do Sporting Lourenço Marques, entre 1957 e 1960, com 16 anos. Em 1960, foi para Lisboa para o clube do Benfica e, a 1 de junho de 1961, vestiu pela primeira vez, num desafio oficial, a camisola do Benfica. Foi na segunda mão dos oitavos de final da Taça de Portugal: alinhou a titular e marcou contra a equipa do Vitória de Setúbal.

No primeiro jogo de Eusébio pelo Benfica no campeonato nacional, defrontou o Belenenses e marcou um dos quatro golos. Sagrou-se campeão na sua primeira época pelo Benfica. Seria o primeiro de 11 títulos que conquistou na Luz. Ainda em 1961, joga pela primeira vez pela seleção portuguesa num jogo contra o Luxemburgo. Eusébio marcou um golo, mas Portugal perdeu por 4-2.

Em 1962, ajuda o Benfica a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões, derrotando, na final em Amesterdão, o Real Madrid por 5-3. Marcou dois golos nesta partida e, no final, trocou de camisa com Alfredo di Stéfano. Seria na qualificação para o Mundial de 1966 que Eusébio começaria a deixar a sua marca na seleção ao apontar sete golos em seis jogos. Mas foi na fase final, em Inglaterra, que com nove golos se tornou o melhor marcador e uma estrela mundial.

Devido aos feitos que ia alcançando no futebol, ainda na década de 1960, Eusébio passa a ser chamado “Pantera Negra”, “Pérola Negra” e “King”. Ao serviço da seleção, completou 64 partidas e marcou 41 golos e conquistou vários prémios ao longo da sua carreira. Ainda hoje, com duas Botas de Ouro, Eusébio está no top 3 de futebolistas com mais troféus, ultrapassado, apenas, pelo também português Cristiano Ronaldo e pelo argentino Lionel Messi.

No dia 29 de março de 1975, Eusébio faz o seu último jogo com a camisola do Benfica, jogando no Estádio da Luz contra o Oriental. Foi o maior goleador da História do Benfica, marcou 638 golos em 614 jogos. Ganhou 11 campeonatos Nacionais.

Com a seleção portuguesa fez 64 jogos e marcou 41 golos. Foi no Benfica que Eusébio construiu os dias mais gloriosos da sua carreira, mas foi nos Estados Unidos da América, ao serviço do New Jersey Americans, que terminou a sua carreira.


Morreu aos 71 anos, a 5 de janeiro de 2014, em Lisboa.

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

VÍTOR OLIVEIRA

itor Oliveira nasceu a 17 de novembro de 1953, em Matosinhos. Foi um futebolista e treinador português. Antes de ser um grande treinador, fez 13 temporadas e representou grandes clubes portugueses, como o Braga.

Este foi o ponto mais alto do percurso como jogador e acabou a sua carreira no Portimonense.

É no final da sua carreira que se inicia na sua grande paixão: ser técnico. Na época de 1978-79 acumula, no FC Famalicão, as funções de técnico e jogador, mas é na época de 1985-86 que se dedica inteiramente ao papel de treinador. Iniciou-se no Portimonense, seguindo-se outras equipas, como o Maia, o P. Ferreira, o Gil Vicente, o

V. Guimarães, a Académica, a U. Leiria, o Sp. Braga, o Belenenses, o Rio Ave, entre outras. Mas, o mais incrível é que conseguiu fazer subir 11 dessas equipas para a divisão superior. Depois deste feito, ele passou a ser chamado de “rei das subidas”. Por onde passou, foi respeitado pelos jogadores e uma referência para vários treinadores nacionais.

Em entrevista ao Observador, confessou que o futebol nem era o seu desporto favorito.

“Jogava como base ou extremo. Também jogava voleibol e andebol, era o tempo da Mocidade Portuguesa. Havia os que jogavam basquetebol, voleibol, andebol e os que jogavam tudo. Cresci num ambiente muito eclético, devo dizer-lhe. Mas lá fomos ao treino de captação, aos juvenis do Leixões em futebol, às 17h. Saímos da praia e tal e lá fomos a pé, ainda não havia dinheiro para ir de autocarro. Ficaram todos menos eu. E até era o melhor do grupo. Pronto, tudo bem, fui-me embora. Passadas duas semanas, o Leixões volta a chamar-me. O treinador era o Óscar Marques, uma figura do futebol leixonense, que muito fez por nós e por todos os outros. Os meus amigos, os tais escolhidos nas captações, foram dizer-lhe que o melhor jogador era eu e que o tinham mandado embora. Pediu então uma nova avaliação e acabei por ficar”.

A 28 de novembro de 2020, quando se encontrava a fazer uma caminhada na zona de Matosinhos, sentiu-se mal e morreu instantaneamente, aos 67 anos. O seu nome nunca será esquecido e será sempre recordado como um homem simples, frontal e bem-humorado

Dani Azevedo e António, 12.º ano

Title 1

CRISTIANO RONALDO

ristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, nasceu no 5 de fevereiro de 1985, no Funchal, na ilha da Madeira. Ele era pobre e tinha problemas de saúde.

Começou a jogar futebol ainda em pequenino, quando jogava com os seus amigos nas ruas do Funchal. Aos 8 anos, foi jogar no clube do FC Andorinha, depois foi para o CD Nacional, e, aos 12 anos, acabou por ir para o Sporting CP, apesar do Benfica ser o seu club preferido.

Ele sempre foi melhor que os outros jovens da sua idade no futebol, mesmo no Sporting ele era um dos melhores. Mas não foi fácil para ele estar longe da sua família e estar sozinho em Lisboa.

Terminou a escola no 5.º ano, porque lançou uma cadeira em cima da sua professora, pelo facto dela gozar com o sotaque dele. Depois desse incidente, a mãe preferiu que Ronaldo parasse a escola e continuasse as suas

atividades no futebol, onde viria a tornar-se num excelente jogador e um dos melhores do mundo.

O jogo mais importante da sua carreira, foi quando o Sporting jogou contra o Manchester United. Foi nesse jogo que mostrou o seu verdadeiro talento. Uma semana depois desse jogo, foi comprado pelo


Entretanto, o seu pai morreu em 2005, devido a um tumor provocado pela dependência do álcool. Esta tragédia afetou-o muito.
Depois de ter passado 7 anos em Inglaterra, foi transferido para o Real Madrid

Em 2018, foi transferido para o clube onde ainda joga atualmente - a Juventus, por 100 milhões de euros. Com

pelo montante de 94 milhões de euros. Neste clube, onde permaneceu 9 anos, jogou 438 jogos e marcou 450 golos, sagrando-se o melhor jogador da História do Real Madrid. Ganhou 2 ligas espanholas, 4 ligas dos campeões, 4 Bolas de Ouro e muitos outros títulos.

a camisola deste clube já conquistou 2 ligas italianas. Cristiano Ronaldo é, inquestionavelmente, o melhor jogador da história do futebol. Ganhou quase todos os títulos possíveis para além de se distinguir, em campo, como um dos mais importantes da equipa.

Mas o troféu de que Ronaldo mais se orgulha é aquele que ganhou ao serviço da Seleção Portuguesa, no Euro de 2016. Para ele, este foi o dia mais feliz da sua vida, em contraste com o dia em que Portugal perdeu, no Euro 2004, na final contra a Grécia. Neste jogo Ronaldo ficou desolado por não ter sido capaz de oferecer a Portugal este troféu.

Com Ronaldo, Portugal ganhou o seu primeiro troféu internacional, em 2016 e também o Campeonato das Nações, em 2019. Ao serviço da seleção, jogou 170 jogos e marcou 102 golos.

No total, em toda a sua carreira, jogou 1036 jogos e marcou 759 golos. É atualmente o melhor marcador da história do futebol.

Manchester United, em 2003. Em Inglaterra acabou por ficar 7 anos e ganhar vários prémios, entre eles: a liga inglesa, a liga dos campeões e a Bola de Ouro.

Title 1

Se Ronaldo é o melhor jogador, é porque dedicou toda a sua vida a trabalhar arduamente para ser o melhor. Ele trabalha duas vezes mais do que qualquer outro jogador e, por isso, tem um físico de um atleta de 20 anos, apesar dos seus reais 35. Na sua vida pessoal, tem 4 filhos, mas 3 deles nasceram de barrigas de aluguer. Ninguém sabe quem é a mãe de Cristiano Júnior, Eva Maria e Mateo. Apenas sabemos que a mãe da Alena Martina é a sua atual namorada, Georgina Rodriguez, de 25 anos. Eles encontraram-se, pela primeira vez, numa loja da Prada no centro de Madrid. Vivem agora em Turim, em Itália, com os seus quatro filhos. Georgina ocupa-se de todos os filhos de Ronaldo como se fossem os dela.

O seu filho, Cristiano Júnior está atualmente no clube júnior da Juventus e é já o melhor jogador da sua equipa. Cristianinho quer seguir as pisadas do pai e ambiciona vir a ser tão bom jogador como ele.
O grande rival de Ronaldo é Lionel Messi, apesar de se respeitraem mutuamente.

A única conquista que falta a Cristiano Ronaldo é a Copa do Mundo e o seu último objetivo é conquistar este troféu com Portugal, na Copa do Mundo 2022.

Mikael Marques e Gabriel Alves, 12.º ano

EDERSON

Nome: Ederson Santana de Morales

Nascimento: 17 agosto 1993, Osasco (Brasil)
Altura: 1,88m Peso: 86Kg
Vida pessoal: Casado com Lais Moraes, tem três filhos, Laura de 9 anos, Yasmin de 3 e Henrique de 2.
Posição: Guarda redes
Equipas:
2008-2009 São Paulo FC (Brasil); 2009-2010 Benfica; 2011-2012 GD Ribeirão - Segunda Divisão; 2012-2015 Rio Ave FC - Primeira liga; 2015-2017 Benfica (equipa B); 2015-2017 Primeira Liga Pro (Portugal); 2017- Manchester City - 2017- até ao presente.

Troféus:
Clube: Benfica Campeonato de Portugal 2016, 2017
Taça da Liga Portuguesa - 2016
Taça de Portugal - 2017
Supertaça de Portugal 2017
Clube: Manchester City
Campeonato de Inglaterra 2018, 2019
Taça da Liga Inglesa 2018, 2019, 2020
Taça de Inglaterra 2019
Taça Community Shield 2018, 2019
Brasil: Copa América - 2019

Ficha do jogador

Diana e Daniela, 9.º ano

Title 1

JOÃO FÉLIX

João Félix Sequeira, nasceu no dia 10 de dezembro de 1999, em Viseu. O seu primeiro clube foi Os Pestinhas (2007-2008) mudando para o FC Porto e onde permaneceu até 2014.

Na época de 2014-2015 foi emprestado ao Padroense FC.

Apesar de jovem, conta já com alguns títulos:

Titulos coletivos :
- Liga NOS (campeonato português)
- Liga das Nações
Titulos individuais : - Golden Boy 2019
- Melhor jovem jogador da Liga NOS 2018-2019

As suas excelentes prestações e depois de ter marcado contra o SCP e o FCP fizeram com que passasse a ser bastante notado em campo e um jogador cobiçado por vários clubes europeus. A sua transferência, em 2019, para o Atlético de Madrid foi uma das mais caras (120 milhões de Euros) de sempre - a quarta maior da história do futebol.

É aos 16 anos que João Félix é convidado a ingressar no SL Benfica onde jogou na equipa principal dos júniores em 2015-2016 e depois nos séniores equipa B (2016-2018). Apenas na última época do Benfica conseguiu lugar na equipa principal.

Os jornais desportivos encheram páginas a este respeito. Estas foram algumas das manchetes que saíram nos jornais desportivos:

- « 120 milhões em caixa »
- « Campeão dos milhões »
- « 120 milhões a pronto ».

Como jogador, apresenta as seguintes características

- Habilidoso tecnicamente;
- Excelente visão de jogo;
- Toque de bola excelente;
- Boa qualidade de passe;
- Muito boa leitura de jogo (antecipação, pensa antes dos outros).

A sua passagem pela seleção

- A 15 de março de 2019, foi convocado pela primeira vez por Fernando Santos para a primeira equipa portuguesa das eliminatórias do Campeonato Europeu de Futebol de 2020.
- Em 5 de junho de 2019, estreou-se com uma vitória, no jogo em que Portugal defrontou a Suíça (3-1), nas semifinais da Liga das Nações, e venceu a competição quatro dias depois.
- A 5 de setembro de 2020, marcou o seu primeiro golo pela Seleção, na Liga das Nações, contra a Croácia (vitória por 4 a 1).

Golo no Dragão.

Golo em Alvalade.

Primeiro golo na seleção.

Primeiro golo com a camisola do Atlético de Madrid.

Lucas e Andreia, 12.º ano

Title 1

PEDRO LAMY

José Pedro Mourão Nunes Lamy Viçoso, nasceu a 20 de março de 1972, em Alenquer, na Aldeia Galega da Merceana, em Portugal. Passou pelas motas, pelos karts, pelas fórmulas e chegou à Fórmula 1 (F1) aos 21 anos. Aos 5 anos de idade sagrou-se campeão nacional de minimotociclismo. Depois disso, mudou-se para os karts até ao dia em que os familiares dele acharam perigoso ele continuar a competir.

Aos 13 anos, começou a fazer corridas de karts e foi campeão nacional, também se sagrou campeão na fórmula Ford.

Considerado como uma das maiores esperanças do automobilismo mundial, ele foi recrutado pela equipa Lotus para competir nas últimas rodadas do campeonato mundial de F1 de 1993.

Apesar das primeiras prestações um pouco confusas, o piloto português foi confirmado para a temporada seguinte, mas a época de 1994 terminou cedo demais, pois a F1 estava a passar pelo período mais sombrio da sua história. O percurso dele, não foi muito feliz, porque foi vítima de um acidente que lhe provocou uma fratura nas duas pernas.

Infelizmente, o piloto nunca mais voltou a correr na F1.

Luís e Renato, 9.º ano

TIAGO MONTEIRO

Tiago Vagaroso da Costa Monteiro é um piloto português de 44 anos. Nasceu no dia 24 de julho de 1976, em Valongo, no Porto. É filho de Edmar Vagaroso Monteiro e Isabel Marina da Costa. Casou-se com a modelo Diana Pereira no dia 16 de agosto de 2008, com quem teve 2 filhos: Mel e Noah.

Carreira:

Em 2003 disputou a CART pela Fittipaldi Dingman Racing. Na Fórmula 1, estreou-se na equipa Jordan, em 2005, no Grande Prémio da Austrália. Correu pela Midland, que depois foi vendida à Spyker, em 2006, onde correu pelo seu último Grande Prémio (GP) no Brasil. Correu, no total, 37 GPs e conseguiu 7 pontos. Em 2007, vai para o campeonato WTCC, campeonato mundial de Carros de Turismo, para a equipa Seat Sport. Ainda em 2007, conquistou as suas duas primeiras vitórias, nas segundas mangas de Puebla e do Estoril. Sofreu um acidente em Barcelona, no dia 6 de setembro de 2017, numa sessão de testes de Carros de Turismo. Só voltou depois de 415 dias, no Japão. Hoje em dia, está na equipa Münnich Motorsport.

Recordes de Fórmula 1: em 2005, alcançou a melhor classificação de um português na Fórmula 1; 3.º lugar no Grande Prémio dos EUA. Foi o primeiro estreante a concluir 16 provas consecutivas e teve o maior número de provas completadas numa temporada - 18 provas.

Instagram: https://instagram.com/tiagosworld18?igshid=1rejfmnuarqpm

Twitter: https://twitter.com/tiagosworld18?s=21
Facebook:https://m.facebook.com/tiagosworld18/?locale2=pt_PT Site:https://www.tiagomonteiro.com/

Mariana e Catarina, 8.ºA

Title 1

Miguel Ângelo Falcão de Oliveira é um piloto português que nasceu em Almada, no dia 4 de janeiro 1995. Foi o primeiro português a participar no Campeonato do Mundo de Motociclismo a tempo inteiro e é, atualmente, o atleta nacional do seu escalão etário com mais visibilidade mediática, quer em Portugal quer no estrangeiro.

Apesar de se destacar no motociclismo de alta competição, uma modalidade bastante exigente, ao nível do esforço e dedicação, ainda frequenta o mestrado integrado de medicina dentária, fazendo dele um exemplo de determinação e empenho para todos os jovens.

MIGUEL OLIVEIRA

Os seus primeiros sucessos desportivos chegaram em 2005, quando venceu o campeonato Português de mini GP e o World Festival Metrakit de Espanha. Revalidou o título português em 2006 e terminou em segundo lugar da copa Calypso.

Em 2007, subiu de categoria e ganhou o Campeonato Mediterrâneo Pre-GP125cc e, em 2008, participou em diversos campeonatos com

participações esporádicas, onde se destacou na Redbull Rookies, com duas vitórias consecutivas nas três participações.

Ao longo dos anos, evoluiu sempre no seu percurso, somando várias conquistas

e, no início de 2018, chegou a ser eleito o Desportista do Ano, na categoria de Atleta Masculino, pela Confederação do Desporto de Portugal, e nomeado Embaixador Global da Integridade e Transparência no Desporto, pela Sport Integrity Global Alliance (SIGA). Miguel Oliveira é o primeiro português a participar no escalão máximo do motociclismo mundial, o MotoGP. Em 2019 cumpre a sua primeira época como piloto do campeonato do mundo de MotoGP, com a equipa KTM ao integrar a equipa da Tech3, a nova estrutura satélite austríaca. Termina o ano com 33 pontos conquistados depois de uma lesão sofrida em Silverstone lhe condicionar as prestações nas últimas corridas do ano.

Em 2020, é o ano de Miguel Oliveira, com uma época exemplar. Foi crescendo sempre no seu desempenho com prestações seguras e consistentes, culminando num final alucinante, na ‘montanha-russa’ de Portimão. Um fecho brilhante de época onde registou

igualmente a Pole Position, recorde da pista, volta mais rápida (1m39,855s) e liderança do início ao fim. Terminou o ano com 125 pontos na despedida da sua primeira década no ‘paddock’.

Assista aqui a dois dos momentos mais importantes desta época, de Miguel Oliveira: a vitória no circuito de Portimão e última volta GP da Styria, na Áustria.

André Bernardino, 12.º ano

Title 1

FILIPE ALBUQUERQUE

ilipe Albuquerque, nasceu no dia 13 de junho de 1985, em Coimbra, e é um piloto de automóveis português. A sua paixão pelos carros começou muito cedo. Começou no karting, em 1993, e foi aí que descobriu que queria ser piloto. Apesar dos seus bons resultados no automobilismo, o dinheiro

foi o principal fator impeditivo de evoluir, enquanto piloto profissional, e de chegar à Fórmula 1, o seu sonho de criança.

Aos 17 anos, torna-se piloto oficial da CRG, uma das mais importantes e prestigiadas empresas do mundo do karting, e chega mesmo a ir viver para Itália, onde permanece até 2004. Até que, em 2005, assina com a Red Bull e começa a correr na Fórmula 3 e depois na Fórmula Renault, passando a ser o piloto mais competente do grupo Red Bull. Foi o pai dele que começou isto tudo, pois ele adorava automóveis. Acabou por sair da Red Bull em 2007, depois de muitas vitórias, porque não queria competir no campeonato da Fórmula Nippon no Japão.

Atualmente, compete no Campeonato Norte Americano de Resistência, com a Action Express Racing - Mustang Sampling Racing; no Campeonato da Europa de Resistência (European Le Mans Series) e no Campeonato do Mundo de Resistência (FIA World Endurance Championship), com a United AutoSports na categoria LMP2.

Em 2010, Filipe Albuquerque participou na Corrida dos Campeões, com destaque para Sebastian Vettel, Michael Schumacher e Sébastien Loeb. Na final, Albuquerque venceu Sébastien Loeb por dois sets a um. Ele tornou-se então o campeão dos campeões de 2010.

Em 2013, Filipe Albuquerque estreou-se nas 24 Horas de Daytona, ao volante de um Audi R8 Grand-Am da Alex Job Racing na classe GT. Desde 2014. Ele corre na European Le Mans Series na categoria LMP2 e também corre pela Audi, nas 24 Horas de Le Mans.
Depois de ter ganho, em setembro, a prova de 24 horas le mans, Filipe ao chegar a Portugal deu uma entrevista e dedicou o seu troféu ao pai que faleceu poucas semanas antes dele ter ganho esta competição.

Paulo Duarte e Alexandre Keller, 11.º B

Title 1

AUTÓDROMO DO ESTORIL

Simão, 8.ºA

Do circuito do Estoril ao automobilismo internacional, o campeonato do mundo de Fórmula 1 (F1). Esta foi aliás a época de ouro do Estoril. Foi precisamente neste circuito que Ayrton de Senna ganhou a primeira vitória da sua carreira, que foi em 1985, ao volante do seu Lotus JPS num dia de chuva forte.

Foi também aqui que Michael Schumacher ganhou a segunda vitória da sua carreira na F1.

Ao longo de 12 anos, o autódromo do Estoril foi fazendo algumas modificações para estar conforme as normas de segurança exigidas. O circuito do Estoril recebeu, em 1995, novas competições: O campeonato de super turismo de Espanha e da Europa. Uma nova mudança incluiu alterações na curva 1, novas estruturas hospitalares e um centro de imprensa de alta tecnologia. Depois de dois anos de construção, o autódromo do Estoril reabriu as portas ao público em 1999, com a final da Internacional Renault. No ano 2000, falaram do regresso em grande aos testes de F1.
No ano 2002, o Campeonato de Espanha de GT e da Fórmula 3, o Autódromo do Estoril recebeu ainda o Estoril Truck Racing e o Campeonato FIA de Sportscar. No ano 2003, o circuito continuou a ser o palco da MotoGP em Portugal.
Em 2005, o circuito do Estoril foi ainda o preferido das equipas e dos pilotos do mundo da MotoGP.

Joaquim Agostinho, natural de Torres Vedras, começou a sua carreira de ciclista tarde, aos 25 anos, mas isso não o impediu de fazer uma carreira de sucesso tanto em Portugal como no estrangeiro.

É uma das figuras incontornáveis da história do ciclismo português. Iniciou-se no Sporting CP e, ao longo dos 17 anos que durou a sua carreira de ciclista ganhou diversas provas e prémios.

JOAQUIM AGOSTINHO

Tiago Almeida, 7.ºB

A 30 de abril de 1984 , na décima volta ao Algarve, um cão atravessou-se e teve um acidente, provocando-lhe um traumatismo craniano. Dias depois, acabou por falecer no dia 10 de maio de 1984, aos 41 anos.

Dos seus feitos desportivos, destaque para: 6 vitórias nos Campeonatos Nacionais de Estrada (1968-1973), 3 vitórias na Volta a Portugal (1970-1972), um 2º lugar na Volta à Espanha (1972) e dois 3º lugares na Volta à França (1978-1979), onde venceria a mítica etapa de Alpe d' Huez.

Santarém para conhecer a lenda e a Torre das Cabaças

Brasão da cidade

Cidade / Distrito

Curiosidades

A Torre das Cabaças

A lenda

LUABLE ARNING ESULTS

Consulta o Padlet das nossas pesquisas!

Santarém é uma cidade ribatejana do distrito de Santarém.

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

Descobrimos uma lenda e algumas curiosidades sobre a Torre das Cabaças.
Este monumento localiza-se na freguesia de Marvila, em Santarém, e é considerado Património Monumental.

Ilustração - JB.

Conheces a lenda desta torre?
Sabias que este monumento esteve quase para ser destruído?

Ilustração - BA, 6º ano, B1

Ilustração de JB.

6º ano, B1

LUABLE ARNING ESULTS

LUABLE ARNING ESULTS

Ilustração - JB,6º ano, B1

Ilustração - IL, 6º ano, B1

Ilustração - LS, 6º ano, B1

Clica aqui!

Indo nós a caminho de...

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Torre das Cabaças

A lenda

Conta a lenda de que no reinado de D. Manuel I (1495-1521) não existia uma Torre de Relógio em Santarém. Assim, alguém pediu que se construísse uma torre de relógio!
Na verdade, o rei decidiu apoiar esta iniciativa, dando uma quantia necessária para que os responsáveis pelo seu planeamento e construção pudessem construir a torre. O rei nomeou oito pessoas para esta responsabilidade!
A obra foi construída dentro do tempo estabelecido, e quando ficou pronta enviaram um convite ao rei para que pudesse avaliar o trabalho que foi feito. O rei não gostou do resultado e como castigo mandou colocar oito cabaças no topo da torre. O povo identificou essas cabaças como sendo as cabeças "ocas" dos seus vereadores.

Ilustração

VP, 6º ano (B1)

Ilustração

LL, 6º ano (B1)

Ilustração

AP, 6º ano (B1)

Sabias que este monumento esteve quase para ser destruído?

Clica aqui!

Sabias que ...

A figura

VALUABLE LEARNING RESULTS


No século XIX por ordem da Câmara Municipal de Santarém, a torre enfrentou várias ameaças de destruição, e até houve quem fosse castigado por a defender e proteger!
O funcionário camarário Laurentino Veríssimo foi um dos heróis que lutou pela preservação da torre. Chegou a ser castigado publicamente com uma pena de suspensão de trinta dias e perda de salário! Mas para Laurentino Veríssimo isso pouco importava, pois o valor patrimonial que tinha salvo para a sua terra era bem mais precioso que qualquer outro.
A Torre das Cabaças é hoje um monumento nacional e o edifício mais reconhecido da capital ribatejana! E esta hein?

Laurentino Veríssimo nasceu em Santarém no ano de 1855.

AP, BA, CP, DA, DC, G A, JB, GM, LS, HF, IM, LM, KM, MM, SS, TH e VP (6º ano - B1).

a Torre das Cabaças esteve quase para ser destruída?

Title 1

ROTEIRO TURÍSTICO DA REGIÃO DE AVEIRO

Olá! Hoje vamos apresentar-vos algumas sugestões sobre o que fazer em Aveiro durante alguns dias e com muita diversão!

Localização
Aveiro pertence à Região da Beira Litoral.

A cidade fica situada a 60 km a nordeste de Coimbra, a 70 km a sul do Porto e a 85 km a oeste de Viseu.

Os moliceiros
A cidade é conhecida por “Veneza portuguesa”, pois é atravessada por uma rede de canais por onde passeiam barcos moliceiros. Esta embarcação que antigamente servia para recolher algas e sargaço, hoje é usada em passeios turísticos. Os barcos, que são decorados com pinturas de tradição popular, são uma das maiores atrações turísticas e uma das melhores formas de conhecer a cidade.
As porcelanas
Aveiro é reconhecida internacionalmente como a cidade

museu de arte nova em Portugal. É na região de Aveiro onde se encontra a famosa fábrica de porcelanas da Vista Alegre, um exemplo da longa tradição portuguesa na área da cerâmica, uma das atrações mais visitadas do distrito.

Os pratos típicos

Os ovos moles e as enguias são as principais atrações gastronómicas de Aveiro. A receita e o método de produção original dos ovos moles devem-se às freiras de vários conventos aqui existentes até ao século XIX: dominicanas, franciscanas e carmelitas nomeadamente do Mosteiro de Jesus de Aveiro. Outros doces inspirados nos ovos moles, como as castanhas de ovos, os fios de ovos ou a lampreia de ovos, são também típicos desta cidade. A enguia é um peixe abundante nas rias da cidade e, por isso, são vários os pratos elaborados com este ingrediente. Nesta região come-se muito peixe, porque Aveiro situa-se perto de rias e do mar.

O que pode fazer na região de Aveiro?

Comer ovos moles: Confeitaria Peixinho
Passeio nos barcos moliceiros
Visitar o Museu da Cerâmica
Visitar a Capela São Gonçalinho
Visitar a oficina de doces
Passear pelas várias pontes
Fazer uma visita ao Museu, Fábrica e Loja de Porcelanas da Vista Alegre, em Ílhavo
Passar pelas salinas
Poderá ainda aproveitar para conhecer a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, a cerca de 15 minutos da cidade, e visitar as praias quase selvagens que lá existem. Sugerimos ainda a Praia da Barra, onde se encontra o mais alto farol do país, ou a Costa Nova, conhecida pelos palheiros às riscas.

Inês e Leonor, 8.ºB

Title 1

ROTEIRO TURÍSTICO - LISBOA

Venha conhecer Lisboa, uma capital com arquitetura de todas as épocas da sua história. Uma cidade que apesar das suas destruições ainda tem muitas maravilhas por descobrir.

Aqui poderá encontrar várias ideias para orientar a sua viagem!

Espaços que vale a pena visitar

Comece por visitar a emblemática Torre de Belém. Uns passos à sua esquerda poderá observar o Padrão dos Descobrimentos. Continuando à beira-rio encontrará vários museus para todos os gostos.

Faça uma paragem na Praça do Comércio para fazer algumas compras. Não se esqueça de dar uma volta no Teleférico do Parque das Nações. No centro de Lisboa poderá ainda conhecer o Castelo de S. Jorge, a vista vale a pena. Por fim, acabe a sua visita no Oceanário de Lisboa, uma maravilha para os mais pequenos.

Lisboa é uma cidade viva e rica em tradições, festas e eventos culturais. Se a situação sanitária o permitir, sugerimos os seguintes eventos.

E, finalmente, se ainda tiver fome termine com um doce. Sugerimos pastéis de Belém, Ginjinha, Travesseiro ou Queijada de Sintra e, porque não, um Fofo de Belas.

Prove algumas das iguarias típicas da cidade: inicie com uma entrada - Caldo Verde, Peixinhos da Horta ou Amêijoas à Bulhão Pato. Continue com o prato principal: Bacalhau à Brás, Bifana no Pão ou Iscas com Elas.

As nossas sugestões

Restaurantes:
- Solar dos presuntos
- O Ramiro
- Time Out
- Alma
- Adega da Tia Matilde

Pastelarias :

- Careca
- Pastéis de Belém
- Santini (Gelataria)

Kelly Galeano e Tatiana Henriques, 10.º ano

• Millenium Estoril Open’21 (24/04-02/05)
• Festival da Máscara Ibérica ’21 (01/05-30/05)
• Indielisboa (maio)
• Arco Lisboa, art (13/05-16/05)
• Festas de Lisboa (01/06-30/06)
• Festivais de verão (06-09)

Title 1

Apresentação
Guimarães é uma cidade portuguesa, situada no distrito de Braga, no Norte de Portugal, a cerca de 60 quilómetros do Porto. É uma cidade relativamente grande e movimentada com os seus 160.000 habitantes. Guimarães é especializada na

ROTEIRO TURÍSTICO - GUIMARÃES

indústria têxtil e cuteleira. Também é uma cidade rica em cultura, desporto e história. É apelidada de cidade berço, pois foi nesta cidade que começou a formação de Portugal. O rei D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal, depois de ter ganho a batalha contra a sua mãe, Teresa de Leão, no campo de São Mamede. Graças a essa vitória obteve a independência de Portugal contra os espanhóis. A cidade é ainda Património Mundial da UNESCO desde 2001.

Se se interessa pelas artes, pode visitar a plataforma das artes também conhecida por Centro Internacional das Artes de José Guimarães. Para ficar a conhecer um pouco melhor a cultura e as tradições de Guimarães é obrigatório passar pelo Centro Cultural Vila Flor e assistir a uma atuação do rancho folclórico. Se preferir dar apenas um passeio pela cidade, aprecie algumas das principais ruas: o Largo do Toural, o Largo da República do Brasil, o Largo da Oliveira, a Rua de Santa Maria e a Praça de São Tiago. Pode ainda, se preferir, fazer uma visita panorâmica, apanhando o teleférico para subir ao Santuário da Penha que é o ponto mais alto de Guimarães.


A gastronomia é muito diversificada. Na doçaria as especialidades são: as Tortas de Guimarães,

Guimarães tem muitas atrações para visitar. Pode encontrar sítios históricos, artísticos e culturais. Para as visitas históricas, pode começar pelo Castelo de Guimarães, fazer uma pequena paragem para visitar o Paço dos Duques, e seguir para as muralhas, onde está escrito a famosa frase:

“Aqui nasceu Portugal”. Uma vez no centro da cidade, não deixe de apreciar a calçada da época romana.

o Toucinho-do-céu e os Mexidos. Se passar por Guimarães terá de provar Rojões, Caldo Verde, mas, sobretudo, o típico Bolo de Sardinhas ou carne. Este último prato é feito a partir de uma massa de pão, formato de piza, que vai ao forno a lenha e é servido com umas pequenas sardinhas fritas ou carne de toucinho salgado. Se for apreciador de Francesinha pode ir à Taberna Londrina. Para o Bolo de Sardinhas deverá ir à Adega do Ermitão, na Penha. Para comer comida local, poderá ir à Tasca da Carroça, à Adega dos Caquinhos, à Churrasqueira do Toural, ao restaurante

Paraxut, ao restaurante Mumadona e, finalmente, ao restaurante a Casa Amarela. Para uma refeição mais requintada, poderá ir ao restaurante A Cozinha.

Atividades

Alexandre Araújo, 10.º ano

Gastronomia

Desejo a todos uma boa visita a esta magnífica cidade!

Title 1

Se ainda tiver tempo, vá até à Igreja da Misericórdia e passe pela Fonte das Três Bicas. Não deixe de passar pela Porta do Soar, uma porta das muralhas medievais, e entre na Igreja de São Sebastião. Passeie-se pelos jardins da cidade, por exemplo, Jardim das Mães ou o Jardim Tomás Ribeiro e visite a Casa-Museu Almeida Moreira, uma das figuras mais eminentes de Viseu. Poderá ainda visitar o Museu de História da cidade, o Museu do Quartzo ou o Museu do Linho, na aldeia de Várzea de Calde, a cerca de 12 km de Viseu.

ROTEIRO TURÍSTICO - VISEU

Viseu situa-se no Norte da Região Centro de Portugal, na província da Beira Alta. Historicamente, é das cidades portuguesas mais antigas e é também conhecida por ser a cidade do lendário Viriato, o chefe dos Lusitanos. Em 2018, Viseu celebrou-se como a "Cidade Europeia do Folclore" através

do Festival Europeade e, em 2019, foi designada como Destino de Gastronomia. Com paisagens muito bonitas, lá pode encontrar igrejas magníficas, com vitrais lindos, e outros monumentos históricos. É também um bom local para viver. Foi, aliás, considerada, em 2012, a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida.

Está a pensar visitar Viseu? Então siga as nossas sugestões:

Por ser um distrito do Interior, em Viseu é mais tradicional a carne do que o peixe. A Chanfana, os Rojões, o Cabrito Assado, o Rancho à Moda de Viseu, a Sopa da Beira e as Migas à Lagareiro, são alguns dos pratos mais tradicionais. É ainda a terra do fumeiro. A farinheira, a morcela, a chouriça e a alheira são alguns dos enchidos mais tradicionais da região.






O distrito de Viseu é também conhecido pela variedade de pães que apresenta. Feitos de trigo, centeio e milho, a variedade é imensa. Nos doces, aconselhamos que experimente o Arroz Doce à Moda da Aldeia, o Pastel de Vouzela, o Viriato, Pudim de Requeijão, Papas de Milho, as Castanhas de Ovos de Viseu e as Cavacas.

Passeie pelo centro histórico de Viseu e vá até à Catedral de Santa Maria. É aqui que está guardado o tesouro do Museu de Arte Sacra e vale a pena a visita. Aproveite e passe pelo Museu Nacional Grão Vasco. Lá, vai encontrar uma belíssima coleção das obras do pintor quinhentista Vasco Fernandes, pintor expressivo e realista.

A gastronomia

Allysia, Lara, Letícia e Sofia, 7.ºA

Title 1

Os monumentos da Madeira são muito turísticos. As paisagens são extraordinárias e as atividades podem ser feitas por crianças ou pessoas de idade.

ROTEIRO TURÍSTICO - MADEIRA

A Madeira é uma região autónoma de Portugal e é uma linda ilha, situada no Oceano Atlântico. Encontra-se a 973 km de Lisboa e a sua capital é o Funchal, a maior cidade da Pérola do Atlântico. Tem uma área de 801 km² e

Gastronomia


Esta região autónoma apresenta, graças à variedade de alimentos regionais, uma gastronomia rica e muito diversificada.

Micaela e Mónica, 8.ºA

é é representada por Ireneu Cabral Barreto, desde 2011. Esta ilha também é conhecida pela sua magnífica passagem de ano.

A ilha da Madeira atrai muitos turistas por causa do seu clima tropical. As temperaturas, no inverno, variam entre os 17 e os 19 graus (no Funchal). É muito raro a temperatura descer abaixo dos 10 graus (no Funchal). No verão, as temperaturas variam entre os 22 e os 30 graus (no Funchal).

Vamos à Madeira?

Se gostar de flores, pode visitar o Jardim Botânico, no Monte, ou assistir à Festa da Flor, que se realiza em maio.

Se gosta de arquitetura, pode descobrir as famosas casas típicas de Santana.
No caso de apreciar sensações e aventura, pode subir pelo teleférico e descer do Monte nos cestos, dirigidos por homens vestidos de forma tradicional.

Se preferir as alturas, pode dançar no vidro do miradouro do Cabo Do Girão. Para quem gosta de caminhadas, pode dar uma volta ao Caniçal ou pelas Levadas. E, se for simpatizante ou fã de Cristiano Ronaldo, pode visitar o seu museu e ainda comer um gelado no seu hotel.

Title 1

GASTRONOMIA

Francesinha

A história

Independentemente da sua história, a verdade é que a Francesinha é um prato típico do Porto e que tem vindo a conquistar cada vez mais apreciadores. Atualmente, há já muitas variações da versão tradicional, para que todos tenham a possibilidade de usufruir deste petisco.

A Francesinha é um prato nascido na cidade do Porto. Este petisco foi criado pelo português, Daniel David Silva, que nos anos cinquenta trabalhava no restaurante “A Regaleira”, no Porto. Tendo sido emigrante na Bélgica, inspirou-se nas sanduíches mais típicas de França o “Croque Monsieur”, ajustando os ingredientes ao paladar e cultura gastronómica portuense.

Receita
Na verdade, não há nenhuma receita original. Toda a gente faz a coisa à sua maneira. Não há um papel que diga "Esta é que é a verdadeira receita”.

Na Francesinha, o molho é um dos ingredientes mais importantes do prato. A receita do molho é um segredo muito bem guardado pelos restaurantes e, cada um, tem a sua própria receita guardada a sete chaves.

Hoje em dia, há já também a possibilidade de experimentar fazer este petisco em casa, pois há à venda nos supermercados francesinhas e molho pré-preparados.

Porquê o nome Francesinha?

Na década de 50, as mulheres portuguesas eram mais conservadoras, enquanto que as francesas eram mais desinibidas. O nome, Francesinha (uma espécie de provocação às francesas), é por ser um prato original e com um molho picante.

Ingredientes

• 6 fatias de pão de forma • 8 fatias de queijo • 2 bifes de vaca pequenos • 2 salsichas frescas • 2 linguiças • 2 fatias de fiambre • sal e pimenta q.b.

Para o molho: • 1 cebola • 4 dl de cerveja • 3 colheres (sopa) de polpa de tomate • 0,5 dl de Brandy • 0,5 dl de Vinho do Porto • 1 colher (sopa) de margarina • 1 colher (sopa) de farinha maisena • 1 cubo de caldo de carne • 1 folha de louro • leite q.b. • sal e picante q.b.

PREPARAÇÃO 1. Prepare o molho: pique uma cebola grosseiramente, deite num tacho, junte a margarina e o louro, leve ao lume até ficar douradinha. Adicione a polpa de tomate, o caldo de carne e a cerveja e deixe ferver. Dissolva a farinha maisena num pouco de leite e junte ao tacho, em fio e mexendo sempre. Retifique o sal, tempere com picante, mexa, junte o Brandy e o Vinho do Porto e deixe ferver. Passe pelo passador de rede e leve de novo a lume brando para aquecer. 2. Corte as salsichas e as linguiças ao meio. Tempere os bifes com sal e pimenta. Grelhe os bifes, as salsichas e a linguiça a gosto. 3. Torre ligeiramente as fatias de pão e distribua duas fatias por dois pratos. Cubra com uma fatia de fiambre, junte depois o bife e coloque outra fatia de pão. Adicione então as salsichas e a linguiça; cubra com uma fatia de queijo e o restante pão. Junte três fatias de queijo por cima de cada conjunto; leve ao forno a 200°C até derreter. Retire e sirva-as quentes, regadas com o molho.

Bom apetite!

Daniela Rocha e António Silva, 10.º ano

Title 1

GASTRONOMIA

Sopa da Pedra

A origem

A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior. Assim se engrossou a sopa “da pedra”. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa. Comeram-na juntos e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela; lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal para a sopa seguinte.

A Sopa da Pedra é uma sopa típica de Portugal que provém da região do Ribatejo, mais precisamente da cidade de Almeirim. O nome da sopa apareceu simplesmente graças a uma lenda chamada «A Lenda do Frade».

Receita - Podem ver aqui a receita caso queiram experimentar fazer em casa

Uma manhã, um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa de pedra. Tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe a panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa.

Preparação:

Ponha o feijão a demolhar de um dia para o outro. Na véspera, escalde e raspe a orelha de porco de modo a ficar bem limpa. No próprio dia, leve o feijão a cozer em água, juntamente com a orelha, os enchidos, o toucinho, as cebolas, os dentes de alho e o louro. Tempere com sal e pimenta. Junte mais água, se for necessário. Quando as carnes e os enchidos estiverem cozidos, tire-os do lume e corte-os em bocados. Junte então à panela as batatas cortadas em cubos e os coentros bem picados. Deixe ferver lentamente até a batata estar cozida. Tire a panela do lume e introduza as carnes previamente cortadas. No fundo da terrina onde vai servir a sopa, coloque uma pedra bem lavada.

Maria, Rafaela e Hélder, 11.º e 12.º anos

A lenda

Ingredientes

- 2,5 l de água
- sal, louro e pimenta q.b
- 1 kg de feijão vermelho
- 1 orelha de porco
- 1 chouriço de carne
- 200 g de toucinho
- 2 cebolas
- 2 dentes de alho
- 700g de batatas
- 1 molho de coentros

Bom apetite!

Title 1

Digitalpaper

8. Literatura

4. Música

13. DigitalPaper

12. Indo nós a caminho de...

Inf. úteis

1. Efemérides

9. Na ponta da Língua e do Lápis

2. Datas c/ História

10. Escrita

3. No meu tempo era assim...

6. Cidadania

7. Leitura

11. Desporto

5. Artes Plásticas

Title 1

Vir à escola portuguesa pode ser muito chato, por vezes, porque é uma sobrecarga, são aulas a mais para além da escola suíça. Mas, apesar de tudo, pode ser útil por muitíssimas razões...

Uma delas, é a obtenção de um diploma que certifica o nível das nossas aprendizagens e que nos permitirá, entre outras possibilidades, trabalhar em qualquer país falante de língua portuguesa ou até mesmo responder a ofertas de trabalho no país onde vivemos e onde existe uma enorme comunidade portuguesa.
Em segundo lugar, também é extremamente útil para não “perdermos” a nossa língua de família, ou então para conhecer ainda melhor a língua estudada na escola, no nosso caso, o francês. A semelhança entre as duas línguas, permite-nos encontrar regularidades e diferenças e assim compreender melhor quer uma quer outra.
Por outro lado, é muito enriquecedor conhecer melhor a nossa História e Cultura, pois aproxima-nos das nossas origens. Este ano, por exemplo, ficámos a conhecer melhor a música portuguesa, descobrimos novos grupos, novas músicas, novos músicos e confirmámos que há boa música portuguesa e que esta é muito diversificada. Foi igualmente interessante descobrir que o Fado é um estilo de música bastante apreciado no estrangeiro. Também notámos que a vida de Amália Rodrigues foi muito intuitiva. A fadista, ainda hoje, é vista como uma figura máxima do Fado português, quer em Portugal quer no estrangeiro onde atuou em muitos países de todos os continentes.
Por fim, apesar da carga horária ser por vezes pesada, vir à escola portuguesa compensa pelo que aprendemos e pelo que poderemos vir a aplicar no futuro, mas também pelas amizades que fazemos em português, a nossa língua de herança.

A IMPORTÂNCIA DOS CURSOS DE LÍNGUA E CULTURA DE HERANÇA

Dois testemunhos

Luís Filipe e Ruben, 9.º ano

Eu comecei a frequentar a escola portuguesa aos meus 7 anos. Ou seja, há 7 anos que aprendo a língua e a cultura portuguesa, na Escola Ancien Collège, em Nyon.

Sempre gostei muito de ir às aulas de português. Apesar de, por vezes, não ter muita vontade de ir porque estou cansada de um dia de escola, a verdade é que saio sempre das aulas feliz e contente. São duas horas de aula em que aprendo de uma forma positiva e divertida, o que me agrada muito.
Tenho gostado de todas as matérias que temos estudado. Este ano, adorei descobrir um pouco mais sobre a História de Portugal, porque assim fiquei a conhecer, um pouco melhor, acontecimentos do passado que marcaram a nossa identidade. Também gostei muito de abordar o fado, porque não sabia muito sobre este género musical português. Também me motiva continuar a escola portuguesa o facto de querer fazer o mesmo percurso que a minha irmã. Ela é o meu ídolo.
E, por fim, há mais duas coisas, aprender português poderá valorizar o meu currículo e quero muito, um dia, ensinar português aos meus filhos.

Sofia Nascimento, 8.º ano

Title 1


Gostou de navegar pela nossa revista?
A sua opinião conta.

Inscrevam-se e divulguem os nossos cursos junto da vossa rede de contactos!

Links úteis

Inscrições

Informações gerais

Title 1

Revista Digital dos Alunos de PLH