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Transcript

(1839-1871)

Júlio Diniz

Júlio Diniz, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nasceu no Porto em 14 de novembro de 1839.

Neto de ingleses foi educado sob os moldes da burguesia britânica, da qual assimilou os costumes e valores.

Júlio Diniz foi um escritor e médico português, um dos mais importantes ficcionistas românticos de Portugal. A sua obra representou uma verdadeira análise da sociedade burguesa da segunda metade do século XIX. Com quase trinta e dois anos apenas, faleceu aquele que foi o mais suave e terno romancista português, cronista de afetos puros, paixões simples, prosa limpa.

O romance As Pupilas do Senhor Reitor foi publicado em 1867, tendo sido, desde então, várias vezes representado, cinematizado e televisionado.Um ano antes, tinha sido dado a público Uma Família Inglesa e, em 1870, Serões da Província.No ano do seu falecimento, com apenas 31 anos de idade, publicou-se o romance Os Fidalgos da Casa Mourisca.

Foi o criador do romance campesino e as suas personagens, tiradas, na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real.É o caso da tia Doroteia, de A Morgadinha dos Canaviais, inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se refugiou em Ovar, por causa da tuberculose, doença que o vitimou tão novo.

Adaptado da Wikipédia

Conhece algumas obras literárias deste escritor!

Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do optimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança.Quanto à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo.

Casa Museu Júlio Dinis em Ovar

Este monumento ao médico e escritor Júlio Dinis fica situado no Largo do Prof. Abel Salazar, em frente ao hospital de Santo António. O Monumento é constituído por busto em bronze, da autoria de João da Silva, que assenta sobre plinto em granito. O conjunto é complementado com elegante figura feminina que presta homenagem através de deposição de grinalda de flores junto ao busto do poeta. Foi inaugurado em 1 de junho de 1926.

Alguns pensamentos de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Júlio Diniz)

Ninguém sabe porque ama ou porque não ama. É uma coisa que se sente, mas que não se explica.

Saber sacrificar tudo a um dever é a principal e mais difícil ciência que nós temos de aprender na vida

Mais se aprende na leitura meditada de um só livro, de que no folhear, levianamente, milhares de volumes.

Há aparências de dureza que ocultam tesouros de sensibilidade e de afeto.