Processo de fossilização

Processo de fossilização

... ou a incrível arte de te transformares em pedra antes de os decompositores darem por ti.

Como não ser comido por um decompositor ou um necrófago

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Bom, primeiro, é preciso que o organismo morra, de preferência num local calmo onde os necrófagos não consumam o cadáver.

Com o tempo, o organismo é enterrado. É importante que este processo seja rápido, para que as bactérias decompositoras não façam desaparecer os restos do organismo.

Uma vez enterrado, as partes que sobrevivem à ação dos decompositores (normalmente as partes mais duras, como ossos, dentes e conchas) ficam sujeitos aos mesmos processos de diagénese que os estratos sedimentares que as cobrem e sofrem mineralização.

À medida que o tempo passa, mais e mais camadas de sedimentos se vão acumulando.

O fóssil só é descoberto quando os processos erosivos ou a atividade humana o deixam à mostra. Nessa altura, é recolhido e catalogado pelos paleontólogos.

Não é fácil formar-se um fóssil. Normalmente, após a morte, os restos dos organismos são consumidos por necrófagos ou então animais que contribuem para a sua decomposição, como pequenos detritívoros, bactérias e fungos. Para se formar um fóssil é necessário que se reúnam condições que permitam aos restos do organismo sobreviver à decomposição:

• ter partes duras(para "sobreviver à ação dos decompositores");
• ser enterrado rapidamente por sedimentos finos e impermeáveis(protege do contacto com o ar e com a água)
• temperaturas baixas("atrasa" a ação dos decompositores).

Estas condições são mais frequentes nos ambientes marinhos, - onde a sedimentação predomina sobre a erosão.