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1998

1918PNEUMÓNICA

1957Gripe asiática

Em fevereiro de1957, surgiu a Gripe Asiática, uma das maiores epidemias mundiais de gripe. Teve início no Norte da China, onde o vírus expandiu-se rapidamente, atingindo em cerca de dois meses, Singapura e Hong-Kong, onde se disseminou para outros pontos do globo, como o continente Australiano, Índia, Africa, a Europa, Estados Unidos, e em cerca de 10 meses alastrou por todos os países. Em Portugal, a gripe entrou no dia 7 de agosto, através do desembarque de passageiros provenientes de África, no navio Moçambique, onde a epidemia se fazia sentir de uma forma intensa. Esta Pandemia matou 1,1 milhões de pessoas em todo o mundo.A rápida passagem entre o continente africano e a Europa deveu-se à existência de um elevado fluxo de pessoas entre ambos os pontos, em consequência de, nessa altura, serem em grande número as colónias europeias em diversos países africanos. in https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

1968Gripe de Hong Kong

1981VIH/SIDA

Em 1981 surgiu o VIH/SIDA. A disseminação deste vírus explodiu nos EUA no início dos anos 80. A sua origem foi identificada em chimpanzés em África. Mais de 35 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas com a SIDA. Apesar de avanços na medicina que permitem aos pacientes gerir a doença, ainda não foi encontrada uma cura. in https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

2009Gripe A

Em 2009 surgiu a Pandemia de Gripe (inicialmente designada de gripe suína) que foi rotulada de Gripe A em abril desse ano. De início foi um surto de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México do mês de março de 2009 atingindo pouco tempo depois o continente europeu e a Oceânia. Esta pandemia de gripe causada pelo vírus H1N1, provocou a morte de 203 mil pessoas em todo o mundo devido a problemas respiratórios, tendo recaído principalmente sobre as pessoas mais novas (entre os 5 e os 24 anos) e sobre as populações de algumas regiões do continente americano. Estudos efetuados indicaram que o número de mortes foi quase 20 vezes maior em países como a Argentina, o Brasil e o México enquanto que os países menos atingidos foram a Nova Zelândia, a Austrália e grande parte da Europa. in https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

2020COVID-19

um século deepidemias e pandemias

Em 1968 surgiu a Gripe de Hong Kong. Em julho desse ano surgiu o primeiro caso de gripe naquela cidade. Causou grande impacto na Guerra do Vietname, quando foi levada para os Estados Unidos espalhando-se rapidamente por todo o mundo. Passados três meses o vírus tinha chegado à Europa, Índia, Austrália e às Filipinas. Em todo o mundo esta pandemia matou cerca de um milhão de pessoas, incluindo meio milhão de residentes de Hong Kong, o que constituía 15% da sua população. in https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

Em 2009 surgiu a Pandemia de Gripe (inicialmente designada de gripe suína) que foi rotulada de Gripe A em abril desse ano. De início foi um surto de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México do mês de março de 2009 atingindo pouco tempo depois o continente europeu e a Oceânia. Esta pandemia de gripe causada pelo vírus H1N1, provocou a morte de 203 mil pessoas em todo o mundo devido a problemas respiratórios, tendo recaído principalmente sobre as pessoas mais novas (entre os 5 e os 24 anos) e sobre as populações de algumas regiões do continente americano. Estudos efetuados indicaram que o número de mortes foi quase 20 vezes maior em países como a Argentina, o Brasil e o México enquanto que os países menos atingidos foram a Nova Zelândia, a Austrália e grande parte da Europa. https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

GLOSSÁRIO A Anticorpos - Proteínas específicas (imunoglobulinas) produzidas pelo organismo para combater infeções. A produção de anticorpos faz parte dos mecanismos de defesa do nosso sistema imunitário contra agressores (antigénios), por exemplo, vírus, bactérias, fungos, parasitas, entre outros. Automonitorização de sintomas – Verificação, pelo próprio, se tem sintomas de doença. No caso da covid-19 refere-se, mais frequentemente, a febre, tosse e dificuldade respiratória. C Comorbilidade – Ocorrência simultânea, ou coexistência, de mais do que uma doença na mesma pessoa. Normalmente o termo comorbilidade é aplicado a doenças crónicas. Cordão sanitário – Medida de impedimento de deslocações para fora ou para dentro de uma determinada área geográfica para conter a transmissão e disseminação de uma infeção. Coronavírus – designação comum dos vírus da família Coronaviridae. Diversos coronavírus são causa de doença, tanto no homem como nos animais. O coronavírus que causa a doença covid-19 tem o nome de SARS-CoV-2 e foi identificado no homem pela primeira vez em 2019, em Wuhan, na China. Covid-19 – Nome abreviado (do inglês coronavírus disease 2019) dado à doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2. O nome não abreviado em português é doença por coronavírus 2019. D Dever cívico de recolhimento domiciliário – O nosso dever como cidadãos de permanecermos em casa sempre que possível e assim contribuirmos para diminuir a probabilidade de contágio e limitar a disseminação da covid-19. Distanciamento social – Recomendação de manter propositadamente uma distância física de segurança (cerca de 2 metros) de outras pessoas com o objetivo de diminuir a probabilidade de contágio e limitar a disseminação da covid-19. E Endemia – Nível base de uma doença numa região ou país, significando que a doença existe sempre, sendo os casos geralmente em número baixo e relativamente constante. EPI – Equipamento de proteção individual. Os EPI dos profissionais de saúde são, por exemplo, luvas, aventais, batas, fatos, máscaras, óculos, protetores faciais, respiradores e protetores de sapatos, entre outros. Epidemia – Aumento súbito e pronunciado do número de casos de uma doença em várias regiões ou países, superior ao que seria de esperar num determinado período. Etiqueta respiratória – Estas medidas pretendem limitar a disseminação de gotículas que são expelidas com os espirros ou tosse e consistem em proteger o nariz e a boca com o antebraço ou com um lenço descartável (e deitá-lo no lixo sem o reutilizar) sempre que se espirra ou tosse. As medidas de etiqueta respiratória além de serem uma prática de higiene que deve ser usada em qualquer situação, assumem particular importância quando aquelas gotículas podem ser veículo de um microrganismo contagioso como o vírus da covid-19. F Fomite – qualquer objeto que possa ser veículo de transmissão de uma infeção, como, por exemplo, uma maçaneta de uma porta ou um botão de elevador. G Grupos de risco – Grupos de pessoas com maior risco de infeção e de gravidade da doença por determinadas características. Para a covid-19, são grupos de risco as pessoas com mais de 70 anos, as pessoas com doenças crónicas e pessoas com o sistema imunitário comprometido devido a tratamentos que têm esse efeito ou a doenças como a sida. H Higiene das mãos – Lavar bem as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos ou com uma solução alcoólica (com pelo menos 70% de álcool), várias vezes por dia. I Isolamento – Medida de afastamento e limitação de movimentos usada para pessoas com infeção confirmada, de modo e interromper o contágio e a disseminação da doença. P Pandemia – Disseminação mundial de uma epidemia. Período de incubação – Período entre a exposição a um microrganismo que causa uma doença e o aparecimento de sintomas da doença. Para a covid-19, o período de incubação é de 1 a 14 dias. Portador assintomático – Pessoa que está infetada, mas não manifesta sintomas da doença. Q Quarentena ou isolamento profilático – Medida de afastamento e restrição de movimentos aplicada a pessoas saudáveis que possam ter estado expostas a casos de doença e ter sido contagiadas, tendo como objetivo global interromper uma possível via de transmissão da doença. A duração da quarentena é equivalente ao período de incubação da doença pela qual a quarentena é realizada. No caso da covid-19, são 14 dias. Se a doença não se manifestar durante a quarentena, é provável que não tenha havido contágio. Se, pelo contrário, durante o período de quarentena a doença se manifestar, confirma-se que houve contágio e a quarentena permitiu quebrar a transmissão da infeção. Se uma pessoa ficar doente durante a quarentena, ficará depois em isolamento até estar curada. Quartos de pressão negativa – Espaços usados para isolamento em doenças infeciosas em que, por ventilação e organização dos acessos ao espaço, é mantida uma pressão inferior à pressão habitual (pressão atmosférica). Como o ar flui dos locais de maior pressão para os de menor pressão, criando uma pressão mais baixa num espaço que está contaminado, o ar flui para dentro desse espaço, mas não para fora, não contaminando assim outros locais. R R - Número médio de casos de infeção originados a partir de um caso numa população, quando toda esta é suscetível (R0) ou não implicando suscetibilidade de toda a população (Re). S SARS-CoV-2 – Nome abreviado do coronavírus que causa a doença covid-19 e que significa severe acute respiratory syndrome (síndrome respiratória aguda grave) – coronavírus – 2. O SARS-CoV-2 foi identificado no homem pela primeira vez em 2019, em Wuhan, na China. Síndrome – conjunto de sintomas que em conjunto podem estar relacionados ou caracterizar uma doença. Surto – O mesmo que epidemia, mas aplicado a uma área geográfica mais limitada. Por exemplo, a covid-19 começou com um surto em Wuhan na China. T Taxa de letalidade de uma doença – Calculada dividindo o número de mortes devidas a uma doença e o número de casos dessa doença diagnosticados na mesma população e período. Normalmente é apresentada em percentagem. Taxa de mortalidade específica por uma causa – Calculada dividindo o número de mortes atribuídas a uma causa específica numa população num determinado período pela população no mesmo período. Normalmente é apresentada por 100 000 habitantes. Teste PCR para covid-19 – Teste que pesquisa a presença de vírus SARS-CoV-2 numa amostra de biológica (habitualmente secreções nasais). Teste serológico para covid-19 – Teste que pesquisa a presença de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 numa amostra de sangue. Transmissão na comunidade – Transmissão de uma doença numa determinada região sem ser possível associar os casos novos a casos já conhecidos, ou seja, sem existir uma explicação concreta sobre a forma como as novas infeções acontecem. Transmissão direta – Transmissão pessoa a pessoa, de pessoas infetadas para pessoas não infetadas. As gotículas contendo vírus, libertadas pelas pessoas infetadas quando tossem ou espirram, atingem diretamente e contagiam pessoas não infetadas. Neste caso, para evitar a infeção, são mais relevantes as medidas de etiqueta respiratória e o distanciamento físico. Transmissão indireta – Transmissão por contacto com objetos e superfícies contaminadas. As gotículas das secreções respiratórias de pessoas infetadas contaminam superfícies e objetos. As pessoas não infetadas mexem nestas superfícies e objetos e depois mexem na cara contagiando-se, e contagiando depois pessoas não infetadas. Neste caso, para evitar a infeção, são mais relevantes as medidas de etiqueta respiratória, não contaminação de superfícies e objetos, e a lavagem frequente das mãos que levamos à cara, automaticamente, várias vezes durante o dia. V Vacina – Medicamento que induz o sistema imunitário a produzir imunidade (resistência) contra uma doença. As vacinas contêm o microrganismo que causa a doença numa forma e quantidade que não provoca a doença, mas que permite induzir a resposta do sistema imunitário. Ventilador – Equipamento que ajuda os doentes a respirar quando estes não conseguem fazê-lo por si. Há diversos tipos de ventiladores. Z Zaragatoa – Haste ou vareta com um material absorvente – por exemplo esponja, fios tipo pincel, algodão - numa das extremidades. Pode ser usada para obter amostras ou para aplicar medicamentos. No caso da covid-19 usa-se uma zaragatoa que é introduzida nas narinas para recolher secreções onde será pesquisada a presença do vírus que causa a doença. in https://www.hospitaldaluz.pt/pt/guia-de-saude/saude-e-bem-estar/140/glossario-para-covid-19

A Gripe pneumónica (ou gripe espanhola) é considerada como a maior pandemia mundial conhecida até hoje, tendo causado mais mortes que a Peste Negra, ao longo de vários séculos e quase três vezes mais que o número de mortos derrubados na Primeira Guerra Mundial. Com esta gripe foram contagiadas cerca de 500 milhões de pessoas e matou mais pessoas em 25 semanas do que a SIDA em 25 anos. O vírus da “Gripe Espanhola” foi 25 vezes mais mortal, quando comparado com outros vírus idênticos. Uma das suas caraterísticas foi a sua elevada mortalidade entre pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos. Os primeiros casos da Pneumónica em Portugal ocorreram em maio de 1918 e durante dois anos dizimou dezenas de milhares de pessoas. Algumas zonas do país perderam 10% da sua população. O combate à doença, liderado por Ricardo Jorge, então Diretor Geral de Saúde, passou pelo encerramento das escolas, a proibição de feiras e romarias. Dezenas de espaços públicos funcionaram como enfermarias para assistência aos doentes, no entanto o número de vítimas era tão grande que ao longo de várias semanas foram vividas situações de verdadeiro caos. Dois conselhos sugeridos na época à população de forma a evitar o contágio foram: lavar frequentemente as mãos e cobrir a boca e o nariz após espirrar.in https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/99/epidemias-e-pandemias-na-historia-da-humanidade

Vídeos sobre a Gripe pneumónica:

RTP-Ensinaautoria - Fernando Rosas

Biblioteca Nacional de Espanha

O que os médicos recomendavam para tratar a pneumónica «Cama, dieta, tisanas e médico», disse Ricardo Jorge

  • Caldo de galinha, água com açúcar, sumo de laranja (em Espanha, os médicos recomendavam infusões de limão e o fruto desapareceria dos mercados madrilenos)
  • O doente devia cumprir isolamento rigoroso no quarto (ou num espaço dividido por panos e lençóis, em áreas grandes), que devia ser arejado permanentemente. A roupa de cama devia ser substituída com regularidade
  • Banho, aspersão dos lençóis com água ou colocação de panos encharcados na cabeça para fazer baixar a febre
  • Uso de máscara, para os funcionários sanitários e voluntários
  • Lavagem frequente das mãos, com sabonete ou desinfetante químico
  • Desinfeção dos quartos dos doentes com creolina ou cal e, quando não podiam ser ventilados, fumigações de eucalipto
  • Para desinfetar as vias áreas superiores, gargarejos regulares com soluções salinas, mentoladas, de fabrico caseiro ou vendidas nas farmácias, ou ainda com pasta dentífrica diluída em água
  • Proteção das fossas nasais com óleos, vaselina, glicerina ou pasta dentífrica
  • Na tentativa de diminuir a febre, o emprego de procedimentos caseiros tais como a fricção do corpo, as cataplasmas de farinha de mostarda ou ainda os clisteres com água e sabão e a aplicação de ventosas, secas ou escarificadas, foram recomendados com frequência.
  • Aspirina (em comprimido ou em injeção, diluída em soro) ou quinino para baixar a febre (em Portugal usou-se mais o quinino)
  • Cataplasmas de farinha de mostarda e clisters com água e sabão eram remédios caseiros para tentar diminuir a temperatura
in Visão História, "Pestes e epidemias em Portugal", 58, abril 2020, p. 13

Medidas sanitáriasMÁSCARAS

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Para fazer face à pandemia, muitos países adotaram o uso de máscaras de gaze para proteger boca e nariz das pessoas e, assim, diminuir o perigo de contágio. Em São Francisco, a Cruz Vermelha distribuiu máscaras fabricadas pela marca de calças de ganga Levi Strauss & Co, que colocou a sua linha de produção ao serviço da luta contra a epidemia. Usadas por polícias e funcionários dos serviços, em tempos de doença e miséria eram também procuradas por assaltantes de bancos e outros criminosos que se faziam passar por médicos e farmacêuticos para burlar os incautos. O dia do armistício, 11 de novembro, foi celebrado nas ruas das principais cidades da Califórnia por multidões de rosto coberto por máscaras enquanto cantavam e dançavam de alegria. in Visão História, "Pestes e epidemias em Portugal", 58, abril 2020, p. 37

Imprensa

Seattle Times - 4 out. 1918

Daily Gazette, out. 1918

San Francisco Chronicle, 1919.

O que é a COVID-19?

O Novo CoronavírusVídeo da Organização Mundial de Saúde

Máscara para surdos

O que é a COVID-19?COVID-19 é o nome, atribuído pela Organização Mundial da Saúde, à doença provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, que pode causar infeção respiratória grave como a pneumonia. Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo sido confirmados casos em outros países. O que são os coronavírus?Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nas pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser parecidas a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia. Porque foi dado o nome de COVID-19?A Organização Mundial da Saúde atribuiu o nome, COVID-19, é o nome da doença que resulta das palavras “Corona”, “Vírus” e “Doença” com indicação do ano em que surgiu (2019). Qual a diferença entre COVID-19 e SARS-COV-2?SARS-CoV-2 é o nome do novo coronavírus que foi detetado na China, no final de 2019, e que significa “síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2”. A COVID-19 é a doença que é provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2. Quais são os sinais e sintomas?Os sintomas mais frequentes associados à infeção pelo COVID-19 são:

  • febre (temperatura ≥ 38.0ºC)
  • tosse
  • dificuldade respiratória (ex: falta de ar)
Também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço. Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte. Qual é o período de contágio?O período de contágio (tempo decorrido entre a exposição ao vírus e o aparecimento de sintomas) é atualmente considerado de 14 dias. A transmissão por pessoas assintomáticas (sem sintomas) ainda está a ser investigada. Já aconteceu algum surto com coronavírus em anos anteriores?Sim. Em anos anteriores foram identificados alguns coronavírus que provocaram surtos e infeções respiratórias graves em humanos. Exemplos disto foram:
  • entre 2002 e 2003 a síndrome respiratória aguda grave (infeção provocada pelo coronavírus SARS-CoV)
  • em 2012 a síndrome respiratória do Médio Oriente (infeção provocada pelo coronavírus MERS-CoV)

O que é a COVID-19?COVID-19 é o nome, atribuído pela Organização Mundial da Saúde, à doença provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, que pode causar infeção respiratória grave como a pneumonia. Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo sido confirmados casos em outros países. O que são os coronavírus?Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nas pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser parecidas a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia. Porque foi dado o nome de COVID-19?A Organização Mundial da Saúde atribuiu o nome, COVID-19, é o nome da doença que resulta das palavras “Corona”, “Vírus” e “Doença” com indicação do ano em que surgiu (2019). Qual a diferença entre COVID-19 e SARS-COV-2?SARS-CoV-2 é o nome do novo coronavírus que foi detetado na China, no final de 2019, e que significa “síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2”. A COVID-19 é a doença que é provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2. Quais são os sinais e sintomas?Os sintomas mais frequentes associados à infeção pelo COVID-19 são:

  • febre (temperatura ≥ 38.0ºC)
  • tosse
  • dificuldade respiratória (ex: falta de ar)
Também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço. Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte. Qual é o período de contágio?O período de contágio (tempo decorrido entre a exposição ao vírus e o aparecimento de sintomas) é atualmente considerado de 14 dias. A transmissão por pessoas assintomáticas (sem sintomas) ainda está a ser investigada. Já aconteceu algum surto com coronavírus em anos anteriores?Sim. Em anos anteriores foram identificados alguns coronavírus que provocaram surtos e infeções respiratórias graves em humanos. Exemplos disto foram:
  • entre 2002 e 2003 a síndrome respiratória aguda grave (infeção provocada pelo coronavírus SARS-CoV)
  • em 2012 a síndrome respiratória do Médio Oriente (infeção provocada pelo coronavírus MERS-CoV)