Informações sobre o novo coronavírus (Covid-19)

Informações sobre o novo coronavírus (Covid-19)

Origem e formas de transmissão do coronavírus O nome "corona" se deve à coroa de espinhos que o envolve. Esses espinhos estão envolvidos por uma camada de gordura, retirada das próprias células humanas, sem a qual o coronavírus morre. Esses tipos de vírus são transmitidos pelo ar e por mucosas. Desta forma, uma pessoa pode ser contaminada a partir de gotículas de espirro ou de tosse de alguém já infectado. Por isso a recomendação de evitar aglomerações. O vírus também pode estar presente em gotículas aerossóis. Elas são tão minúsculas e finas que ficam suspensas no ar, contaminando principalmente pessoas que estão em ambientes fechados com ar condicionado.

Os sintomas do novo coronavírus se assemelham ao de uma gripe comum. Com isso, algumas das pessoas infectadas apresentam os seguintes sintomas: - Febre - Tosse seca - Cansaço - Dificuldade para respirar em alguns casos - Pode haver dores no corpo - Congestão nasal - Coriza - Dor de garganta - Há casos de diarreia - Pode haver infecção do trato respiratório inferior, como nas pneumonias. Há também pessoas que, mesmo infectadas, não desenvolvem nenhum sintoma. Nesses casos, porém, aquele diagnosticado com a doença pode repassá-la para outros.

Recomendações para quem apresenta sintomas Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os governos estaduais, a recomendação é evitar sair de casa e procurar o isolamento social. O Ministério da Saúde orienta ficar em repouso e tomar bastante água. Ao espirrar, deve-se cobrir nariz e boca com o antebraço ou com lenço; utilizar lenço descartável para higiene nasal; não compartilhar talheres, copos, toalhas e demais objetos pessoais; e manter distância mínima de dois metros de qualquer pessoa. Caso apresente sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar, ligue para o posto de saúde mais próximo. A partir da ligação, os agentes de saúde indicarão o que você deve fazer: se deve ficar em casa, se encaminharão um profissional, ou se você pode ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No Ceará, a Secretaria da Saúde (Sesa) disponibiliza canal de comunicação via telefone para informar e tirar dúvidas sobre o coronavírus. Os números de contato são: (85) 3219-5973 (85) 3219-8582 (85) 98439-0422

Existe vacina contra a Covid-19? Por se tratar de um novo vírus, ainda não há vacina disponível. Ministério da Saúde, por outro lado, recomenda que se tome a vacina contra a gripe comum. O motivo: esta é uma maneira de resguardar os mais vulneráveis contra doenças respiratórias, que podem impactar o sistema imunológico e favorecer o aparecimento de outras infecções. Há remédio? Até o momento também não existe nenhum remédio específico para tratar a Covid-19. O que há é o estudo e testes sobre algumas medicações, como a hidroxcloroquina, que podem ajudar no tratamento, que a depender do paciente, poderá utilizar da ajuda de aparelhos respiratórios.

Quem deve adotar o isolamento? Não são somente as pessoas que estão no grupo de risco que devem manter o isolamento social. Isso acontece porque cada um tem seu papel na transmissão. Estudos mostram que cada pessoa infectada, mesmo sem aparente sintoma, pode transmitir a doença para até outras três pessoas. Desta forma, o isolamento se torna necessário para todos com o intuito de barrar os avanços da Covid-19.

Como se prevenir Existem muitas formas de se prevenir contra a Covid-19. Confira algumas delas: - Lavar as mãos frequentemente, principalmente antes de comer e após tossir ou espirrar, com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Nesse momento, deve-se incluir o espaço entre os dedos, unhas e punhos; - Usar mascará ao sair de casa, quando preciso; - Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas - Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir com a parte interna do cotovelo ou com lenço de papel descartável; - Manter os ambientes bem ventilados; - Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares; - Evitar aglomeração; - Grupos vulneráveis , como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou com imunodeficiência, devem ficar mais atentos às manifestações clínicas;