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Transcript

Sífilis

Os números do surto da doença no Brasil entre 2010 e 2018

Adquirida

Sífilis

158.051 novos casos em 2018

-> Região Sudeste: 71.842 casos (81,9 casos/100 mil hab.)-> Região Sul: 36.808 casos (123,7 casos/100 mil hab.)-> Região Nordeste: 26.644 casos (46,9 casos/100 mil hab.)-> Região Centro-Oeste: 12.855 casos (79,9 casos/100 mil hab.)-> Região Norte: 9.890 casos (54,4 casos/100 mil hab.)

Taxa de detecção nacional: 75,8 casos/100 mil hab.

A sífilis adquirida é transmitida por meio das relações sexuais. Segundo Alex Meller, ela é uma das DSTs de mais fácil transmissão, o que explica, em parte, o surto causado pelo descuido com a prevenção.

Segundo os especialistas, o registro de novos diagnósticos de sífilis junto às autoridades não é compulsório, como no caso do HIV. Isso explica por que o Sul tem uma taxa de detecção tão alta, embora tenha apresentado metade dos casos que o Sudeste.

Outra questão a se ter em mente ao observar as discrepâncias por região, segundo os especialistas, é que a detecção e o diagnóstico da sífilis depende muito do alcance e da qualidade dos serviços e infraestrutura hospitalar dos lugares.

Congênita

Sífilis

26.219 novos casos em 2018

-> Região Sudeste: 11.134 casos (9,7 casos/100 mil hab.)-> Região Sul: 3.524 casos (8,9 casos/100 mil hab.)-> Região Nordeste: 7.877 casos (9,6 casos/100 mil hab.)-> Região Centro-Oeste: 1.469 casos (6 casos/100 mil hab.)-> Região Norte: 2.213 casos (7,1 casos/100 mil hab.)

Taxa de incidência nacional: 9 casos/100 mil hab.

A sífilis congênita é transmitida diretamente da gestante para o feto. Caso não seja tratada no início da gravidez, segundo Alexandre a doença pode levar a más formações e outros problemas irreversíveis para o bebê.

Em gestantes

Sífilis

62.599 novos casos em 2018

-> Região Sudeste: 28.103 casos (24,4 casos/100 mil hab.)-> Região Sul: 9.153 casos (23 casos/100 mil hab.)-> Região Nordeste: 14.705 casos (18 casos/100 mil hab.)-> Região Centro-Oeste: 4.953 casos (20,3 casos/100 mil hab.)-> Região Norte: 5.675 casos (18,1 casos/100 mil hab.)

Taxa de detecção nacional: 21,4 casos/100 mil hab.

O maior risco da sífilis nas gestantes é para o feto. Dito isso, é essencial fazer os exames pré-natais, com destaque para as sorologias. Segundo Alexandre, quanto antes o tratamento começar, menores serão os danos ao bebê.

Aqui se repete a tendência das taxas de detecção apontada no tópico sobre a sífilis adquirida. Repare que a taxa na região Sul, novamente, é mais alta que de outras regiões com mais casos, como a Nordeste.